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ESTADO DE SANTA CATARINA

SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE


DIRETORIA DE AUDITORIA

RELATÓRIO

1. LOCAL: Auditório Lacen


2. PERÍODO: 04/07/2022 08:00-16:20h e dia 05/07/22 08:30 -15:30h
3. ASSUNTO: Capacitação de fiscais e gestores de hospitais contratualizados SUS
4. DESENVOLVIMENTO: gerente Hanna Barcelos explana sobre processo desde a chamada
pública, ao ordenador de despesa designar fiscal, portaria/ cláusulas de contrato. Traz conceitos
diferenciando gestão de fiscalização. A contratualização é a formalização da relação entre o
gestor público de saúde e os prestadores integrantes do SUS, públicos e privados, com ou sem
fins lucrativos, sob sua gestão, estabelecendo compromissos entre as partes, promovendo a
qualificação da assistência, seguindo critérios de priorização,: I – hospitais públicos, sejam
federais, estaduais, distrital ou municipais; II – hospitais de direito privado sem fins lucrativos,
que prestam 100% (cem por cento) dos seus serviços ao SUS; III – hospitais de direito privado
sem fins lucrativos que prestam no mínimo 60 % (sessenta por cento) dos seus serviços ao SUS;
IV – demais hospitais privados sem fins lucrativos; e V- hospitais privados com fins lucrativos. É
entendida como o conjunto de regras negociadas que passam a reger o relacionamento entre
gestor e prestador de serviço abrangendo, necessariamente, metas quantitativas e qualitativas.
Plano operativo é um instrumento que integrará todos os ajustes entre o ente público e a
instituição, devendo conter elementos que demonstrem a utilização da capacidade instalada
necessária ao cumprimento do objeto do contrato, a caracterização da instituição, sua missão na
rede, a definição da oferta, fluxo de serviços e pactuação de metas. É um anexo do Contrato. O
contrato deve proporcionar especificação quantificada dos resultados esperados de um serviço
de saúde, segundo padrões de qualidade e financiamento pré-definidos, durante um
determinado período. Com a finalização dos processos de chamada públicas e celebração dos
contratos, inicia-se a fase de execução contratual e consequentemente a gestão e fiscalização
dos contratos. A Lei de Licitações determina que: “A execução do contrato deverá ser
acompanhada e fiscalizada por um representante da Administração especialmente designado
[...]”, cabendo ao ordenador da despesa a designação dos gestores e fiscais, podendo sub-
delegar essa atribuição, mas ainda assim ser responsabilizado pela inadequada execução dos
contratos. O acompanhamento e a fiscalização dos contratos é um PODER-DEVER da
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Administração Pública visto que objetiva assegurar-se de que o objeto contratado seja recebido
ou executado a contento e as obrigações decorrentes sejam realizadas no tempo e modo
devidos e que as cláusulas contratuais sejam rigorosamente observadas. É importante para o
administrador público desenvolver mecanismos que visem o acompanhamento dos contratos
porque assim, ele não apenas resguardará o interesse público, mas também, a si próprio. Além
de cautela com a regularidade do procedimento licitatório, mais adiante irá se deparar com
alguns pontos vulneráveis, como a gestão do contrato e a fiscalização do contrato. Não se deve
confundir gestão e fiscalização de contrato. A gestão é o serviço de gerenciamento de todos os
contratos; a fiscalização é pontual. É exercida necessariamente por um representante da
administração, especialmente designado, como exige a lei, que cuidará pontualmente de cada
contrato. Realizar uma gestão e uma fiscalização contratual não envolve apenas o aspecto da
legalidade, isto é, se as ações estão de acordo com a lei e os regulamentos pertinentes. Envolve
também as dimensões de eficiência, eficácia e efetividade, ou seja, implica verificar se estão
sendo produzidos os resultados esperados, a um custo razoável, se as metas e objetivos estão
sendo alcançados e se os usuários estão satisfeitos com os serviços que lhe são prestados. Em
caso de dúvida o Gestor/Fiscal deve buscar informações junto ao setor a que estiver
subordinado. Se for de cunho jurídico, deve buscar apoio junto à Assessoria Jurídica podendo,
também, ser ouvido o Controle Interno. Se a dúvida for de ordem técnica, inerente aos serviços
ou aos bens adquiridos, deve o Gestor/Fiscal socorrer-se do setor que elaborou o termo de
referência ou as especificações do objeto. Um Gestor poderá desempenhar também as funções
de fiscalização, mas um Fiscal não poderá assumir a responsabilidade de gerenciamento. O fiscal
do contrato é um funcionário da Administração, designado pelo ordenador de despesa, que
recebe uma tarefa especial, com responsabilidade específica. A sua designação,
preferencialmente, deve estar prevista no próprio instrumento contratual ou formalizada em
termo próprio. Conforme a “Orientação Técnica nº 007/2018/SEF/DIAG”, a designação do fiscal
do contrato pode se dar no próprio instrumento contratual ou por intermédio de portaria,
publicada no Diário Oficial do Estado. Enquanto não revogada a Portaria de designação,
permanece a responsabilidade pela adequada fiscalização do contrato. Se no decorrer da
execução do contrato houver a necessidade de substituição do fiscal, a designação de outro
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servidor obedecerá a mesma forma que fora designado o antecessor, realizando-se a alteração
contratual, devidamente documentada no processo.Fiscal OT 007/2018/SEF/DAG. Deixa claro
que gestor pode fiscalizar, porém fiscal não pode ser gestor. Destaca as atribuições do gestor:
Prorrogação, nova contratualização, pagamento de faturas e notas, acompanhamento de
empenhos, comunicar problemas, comunicar irregularidades, participar das negociações.
Atribuições do fiscal: conhecer o objeto, manter registro dos contratos, verificando e
controlando, acompanhar a manutenção pela contratada... Edital de chamada publica:
2376/2019, edital de todos os contratos dos hospitais, o que muda em cada é o pano operativo.
Fazer ata de todas as reuniões com data, nome, assuntos tratados, decisões, responsáveis pelas
providências a serem tomadas e prazos. Portaria SES 953/2019 comissão de acompanhamento
de contratos: 1 gestor municipal, 1 representante da comissão Intergestores, 2 representantes
da regional de saúde (sendo 1 da URA).1 representante da instituição contratada. Edital 2376
prevê até 25% de acréscimo, algumas exceções permitem além. Decréscimo se anuência do
prestador. Hospitais e TRs precisam de cremesc, comunidades precisam de coren. Atribuições
das comissões. Penalidades. Contratos são válidos a partir da data da assinatura do secretário de
saúde.
PHC Deliberação CIB 231/2021 e 277/2021, apresentada pela GEARS:
Objetivo Geral: Estabelecer a política hospitalar para o Estado de Santa Catarina visando ampliar
o acesso e a qualidade dos serviços ofertados. Objetivos Específicos: Estabelecer critérios para
repasse de recursos financeiros como incentivo estadual para
os serviços hospitalares. Elencar os serviços que compõe a política hospitalar catarinense.
Definir e ampliar os serviços hospitalares que compõem a rede de atenção psicossocial, materno
infantil e de urgência e emergência, cirurgias eletivas e saúde bucal para portadores de
necessidades especiais. Acompanhar o desempenho das unidades hospitalares por meio de uma
matriz de avaliação de desempenho. Publicizar os critérios para repasse do incentivo financeiro
da Política Hospitalar e o desempenho das unidades hospitalares.
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GMAPS apresenta plano e papéis de trabalho para os fiscais e realiza dinâmica co simulação do
preenchimento.

Maria Simone Braga de Oliveira 


Médica - Auditoria
Matrícula n°0970960-6-09

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