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No orifício das tuas curvas

Existem as melhores rimas,

Encontro tantas maravilhas

Naquilo que fazes com a boca.

🍃✍🏿

Há desprezo que nos faz ganhar juízo e coragem...

Quem me dera saborear

O que só tu sabes cozinhar,

Quem me dera apreciar

Cada canto de tua beleza

E te chamar de alteza

Sem receio em qualquer lugar

Quero ser teu Alício

Venha, venha me aliciar

E seja meu único vício

E a qualquer momento te desejar...

Por favor seja a droga que droga

A vida da minha poesia

E o ar que dá vida na poesia

Que eu carrego todos dias

#Urbanolírico

14/02/022

#Improviso
VINGANÇA NO ACAMPAMENTO

Mero Panzito é um adolescente apaixonado por sua colega de turma, mas a sua colega
gostava dele apenas como um irmão, nunca teve a fim dele.

A sua colega é uma baixinha careca com os olhos de Deusa, Preta com uma voz de
criança inocente, ela chama-se “Ísis Ramalho”.

Ambos eram colegas da mesma turma há mais de um ano, o Mero nunca a viu como
uma colega ou Irmã, se apaixonou por ela desde o primeiro dia que se conheceram, ela
era mais velha dele de dois anos.

Mero era muito altruísta para com ela, tudo que ele levava pra escola compartilhava
com ela não importava a quantidade, ele fazia sempre o que for necessário para levar
um lanche a sua colega Preta Careca.

Várias vezes o Mero se declarava:

És o motivo que me faz não matar aulas,

A mais bela flor que me fará ser jardineiro

Em teus olhos africano enxergo as estrelas

Por ti se for preciso viro inimigo do dinheiro

De tanto eu pensar em navegar no teu corpo

Com o sabote por ti faço lindas homenagens

Em teu andar, em teu falar sempre me perco

Teus peitos duro me fazem criar alucinações

Sendo sincero, és minha mais velha admito

Mas eu tenho a capacidade de te fazer sorrir

Quero explorar teu motor em cada momento


Deixa o meu eu em tua alma mergulhar e fluir

Ela respondia:

Tu és como um irmão para mim, além disso sou tua mais velha e o meu Motor é pesado
para ti esqueça isso, meu querido nunca irei corresponder os seus desejos.

Mero sabia que ela era virgem e nunca teve namorado. Mas a Ísis era babada por um
colega de outra turma de nome Urbano Lírico, mas o Urano Lírico era um jovem muito
mulherengo nunca levava ninguém a sério, só gostava de navegar em distintos mares.

Não tardou o Deusa Preta e o Urbano Lírico começaram a namorar, Urbano Lírico
explorou aquele motor novo, mergulhou naquele mar que o Mero tanto desejava e
homenageava a cada novo dia.

O Mero quando se apercebeu que a Deusa Preta está a namorar com o Urano Lírico,
ficou doente a sua moral ficou baixa quase que caiu em depressão, faltava tanto na
escola pra tentar superar aquilo.

O tempo lá se foi, Urbano Lírico se aborreceu da Ísis e a deixou, ele já havia explorado
o suficiente aquele motor delicioso, Ísis ficou magoada e desesperada, estava toda
arrependida.

O Mero aos poucos superava tudo, e quase que não dava mais confiança na Ísis

O colégio onde eles estudavam, todos finais do ano lectivo realizava acampamentos em
algumas zonas rurais.

Chegou o fim do ano lectivo e o colégio realizou o acampamento, o Mero e a Ísis


calharam no mesmo grupo, cada grupo tinha o seu terreno para acampar e cada aluno
tinha a sua tenda

Lá se realizava o acampamento, todos felizes a apreciarem a mãe natureza, outros a


tomarem banho nas cachoeiras. À noite chegou todos a beira da fogueira, cantavam,
tocavam contavam histórias e piadas. A Ísis desde que chagaram ao acampamento quase
não falava nenhuma palavra parecia triste mas fingia não estar, e nem tira os olhos no
Mero, parece que queria falar com ele mas ele não estava nem aí para ela.
Chegou o momento em que cada um foi em sua tenda dormir, mas Ísis ficou sozinha
enfrente a fogueira, o Mero estava em sua tenda, após alguns instantes saiu para urinar,
depois de urinar foi até fogueira:

—Ísis não vais dormir?

— Estou sem sono, posso falar contigo?

— Já estamos a falar!

— Por favor, venha comigo

Se ausentaram alguns metros do terreno onde estavam as tendas.

Ísis abraçou o Mero e pôs-se a chorar

Mero ficou sem palavras a Ísis o disse:

Faça comigo o que sempre desejaste, a minha alma está a pedir o teu eu, por favor
possua-me

O Mero não pensou duas vezes e começou a capinar o terreno, lentamente deixou a
Deusa Preta sem às suas vestes, começou a explorar aquele motor que ele outrora
homenageava com com os 5 dedos.

Ele tocou em tudo, os peitos duro ficaram mais duro ainda, amaçou, insalivou e fez
aquele corpo uma melodia de delírios.

A Deusa só delirava e dizia:

Mero põe, Mero põe, Mero põe,

Merooooo, põeeee!

Ela estava no auge, o fruto proibido ardia de chamas, Mas o Mero sempre explorava.

Ela já não aguentava mais, o iPhone pedia carga,

quis ser carregado nelaquele instante

O Mero levantou, a Deusa pensou que ele estava pra carregar o iPhone, mas o Mero
pegou suas roupas vestiu e disse:

—Meu carregador só carrega iPhone novo o teu iPhone já não é novo.

Teu motor alguém já explorou.

Feliz noite,Ísis!

O Mero foi embora, a Ísis com a sua chama acesa, o seu iPhone pedia carga do Mero
Começou a chorar profundamente, passou a noite toda chorar.

O Mero nunca mais quis saber dela.

Poeta Urbano

✍🏿Mr.Lírico✍🏿

#Urbanolírico

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