Você está na página 1de 1

BNCC e a didática do letramento

Embasada numa visão de continuidade do aprendizado, a BNCC busca trazer uma ligação
direta entre o ensino infantil e o fundamental – preenchendo uma lacuna que havia entre os
dois ciclos. Nesse sentido, o processo de alfabetização deve ocorrer até o fim do segundo
ano do ensino fundamental visando a continuidade nas experiências com a linguagem oral e
escrita. Com essa nova regra colocada pela BNCC, a alfabetização passa a ser o foco integral
dos professores o documento da BNCC orienta que os alunos sejam inseridos em práticas
modernas de expressão, com o intuito de mostrar que não há apenas uma forma de escrita ou
oralidade. Nessas práticas modernas de expressão inclui-se adaptar a metodologia de ensino
utilizando-se também do letramento digital, abrindo um leque de possibilidades de produção
de linguagem para os estudantes. Língua portuguesa nos dois primeiros anos do ensino
fundamental. As reflexões feitas ao longo deste texto mostram que a BNCC é um texto
híbrido, resultado de rearranjos e alinhavos das várias versões que marcaram o processo de
sua elaboração ao longo dos últimos anos e governos. Ao mesmo tempo em que o
documento utiliza a racionalidade, de cunho mais tecnicista e de lógica empresarial, traz
algumas visões humanistas.. Embora a mudança trazida pela BNCC sobre o processo de
letramento tenha causado certa preocupação aos pedagogos e gestores, a escola, e seu
corpo docente, pode aproveitar essa mudança para repensar o planejamento pedagógico,
buscando explorar novos campos e visões sobre a alfabetização. A Base Nacional Comum
Curricular a alfabetização torna-se um campo de novos testes em sala de aula, sendo uma
oportunidade para buscar novas experiências em classe e trazer para os estudantes práticas
que acrescentem positivamente na sua comunicação e processo de aprendizagem.

Referências: BRASIL. MEC. Parâmetros curriculares nacionais.


BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum
Curricular

Você também pode gostar