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REFORÇO ESCOLAR EM LÍNGUA PORTUGUESA PARA OS ANOS

FINAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL EM UMA ESCOLA PÚBLICA

Jaqueline Dias da Silva


Mestre em Ensino e suas Tecnologias
jaquelinedocente@gmail.com

RESUMO
Este trabalho apresenta uma experiência pedagógica para aulas de reforço escolar em Língua
Portuguesa com estudantes dos anos finais do Ensino Fundamental de um colégio municipal no
segundo semestre do ano de 2022. O reforço escolar foi ofertado no contraturno escolar como forma
de mitigar os efeitos da defasagem da aprendizagem fortemente afetada pelo afastamento presencial
da escola durante o período pandêmico. Para desenvolvimento do percurso didático foram adotadas
concepções de Alfabetização e Letramento como fundamentos para o trabalho com práticas de
linguagem a partir dos princípios de leitura, escrita e produção textual. Como resultado é apresentada
uma Sequência Didática (SD) intitulada Descobrindo a Gentileza composta por ações diversificadas
como possibilidade de inspiração, utilização e adaptação de atividades escolares para promover o
reforço de conteúdos/habilidades e impulsionar o ritmo de aprendizagem esperado na etapa de
ensino.
Palavras-chave: Reforço Escolar. Língua Portuguesa. Sequência Didática

ABSTRACT
This paper show a pedagogical experience for tutoring classes in Portuguese with students in the final
years of elementary school at a municipal college in the second half of 2022. The learning strongly
affected by face-to-face distance from school during the pandemic period. For the development of the
didactic route, concepts of Literacy and Literacy were adopted as foundations for working with
language practices based on the principles of reading, writing and textual production. As a result, a
Didactic Sequence (DS) entitled Discovering Kindness is show, consisting of diverse actions as a
possibility of inspiration, use and adaptation of school activities to promote the reinforcement of
contents/skills and boost the expected learning pace in the teaching stage.
Key-words: School Reinforcement. Portuguese Language. Following Teaching

INTRODUÇÃO

A defasagem escolar foi agravada com a pandemia da Covid-19 e dificultou aos


estudantes de todo país seguirem sua trajetória na progressão dos estudos.
A retomada das aulas presenciais após o período de isolamento social e
distanciamento escolar trouxe uma série de desafios para o ambiente escolar. Esse cenário
exigiu da escola maior observação dos alunos que apresentaram defasagem de aprendizagem
relacionadas com as habilidades de leitura e escrita bem como de resolução de problemas, o
que fomentou maior apoio pedagógico.
Informações divulgadas pelo Ministério da Educação (MEC) por meio de pesquisas
do (Saeb, 2017) apontam que ainda existe insuficiência de aprendizagem nas disciplinas de
Língua Portuguesa e Matemática. Os índices educacionais apontam que, na rede pública de
ensino, apenas 30% dos estudantes até o 9º ano aprendem o adequado nas competências de
leitura e interpretação de textos. Esse cenário se amplia na disciplina de Matemática, pois
somente 14% deles aprendem o adequado em resolução de problemas. De acordo com os
Parâmetros Curriculares Nacionais (BRASIL, 1997) em relação aos conhecimentos de
Matemática os alunos devem ter conhecimentos que contemplem números, operações,
espaços e formas, grandezas e medidas, gráficos e tabelas. Em Língua Portuguesa, o
documento aponta que os educandos devem ser capazes de escreverem de forma eficaz,
utilizando diferentes registros com valorização da leitura.
As demandas educacionais que emergiram no período da retomada das atividades
presenciais escolares exigiram da escola a readequação de objetivos e estratégias de
aprendizagem que atendessem estudantes da Educação Básica com dificuldades de
compreensão das disciplinas.
Os déficits educacionais impediram a retomada plena das plena das atividades
educativas e direcionou as escolas à implementação de ações de mitigação dos impactos
causados pelo distanciamento, com atitudes para reestruturação de rotinas e reinvenção das
relações afetivas.
O objetivo deste trabalho é apresentar uma SD desenvolvida e implementada em
aulas de reforço escolar em Língua Portuguesa para estudantes dos anos finais do ensino
fundamental de uma escola pública municipal do interior do estado do Rio de Janeiro. A
proposta teve como unidade temática o título “Descobrindo a Gentileza” e considerou
conteúdos de leitura, escrita e produção textual para impulsionar o ritmo de aprendizagem
esperado na etapa de ensino.
A SD foi planejada com base nas percepções do professor e no resultado da avaliação
diagnóstica1 realizada após primeiro encontro presencial com os alunos.
1
Avaliação Diagnóstica de Língua Portuguesa do 6º ano do Ensino Fundamental disponível na
Plataforma de Avaliações Diagnósticas e Formativas – CAEd UFJF – (Disponível em:
https://plataformadeavaliacaoemonitoramento.caeddigital.net).
Dessa forma foi necessário o desenvolvimento de estratégias metodológicas
diferenciadas ofertadas no contraturno escolar para aprofundamento e reposição de
habilidades em conteúdos que não foram alcançados. 

1. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

1.1. Defasagem da Aprendizagem

O afastamento presencial da escola associado a fatores socioeconômicos trouxe


variados desafios para escola. Os efeitos e prejuízos trazidos pela pandemia para a Educação
durante os anos de 2020 e 2021 não serão dissipados em curto prazo, mas é necessário buscar
alternativas para minimizar seus efeitos e ofertar aos estudantes oportunidades para suprirem
suas necessidades de aprendizagem.
A construção do conhecimento no contexto pandêmico foi diretamente afetada e a
esfera de seu contexto sociocultural foi reduzido face ao campo de confinamento familiar.
Dessa forma, a limitação de acesso ao contexto sociocultural dificultou o desenvolvimento de
variados aspectos do campo do saber. A perda de referência de organização da vida escolar
afetou a rotina de atividades e a organização dos processos educacionais. Isso impulsionou a
escola a reinventar processos de aprendizagem, de modo a garantir a expansão do
aprendizado dos conteúdos e o exercício pleno de seu papel de cidadão.
Muitas áreas do conhecimento demandam competências em Língua Portuguesa e
Matemática. Os PCN (2000) destacam que fazer argumentações ou tirar conclusões são ações
que ampliam as possibilidades da compreensão de conceitos e procedimentos matemáticos.
A oferta dessas oportunidades de aprendizagem justifica-se como ação estratégica
para minimizar os efeitos e impactos do afastamento físico da escola.
Dessa forma, foi realizado um teste diagnóstico no intuito de identificar quais alunos
apresentavam maior defasagem nas duas disciplinas, e quais eram os conteúdos que eles
apresentavam mais dificuldades. Em um segundo momento, aulas extras de Língua
Portuguesa e foram ofertadas no horário de contraturno escolar.

1.2. Projeto Reforço Escolar


Foi ofertado pela Secretaria Municipal de Educação e Cultura de São João da
Barra/RJ às escolas do município o Projeto Reforço Escolar em Língua Portuguesa e
Matemática. O objetivo do projeto é proporcionar aulas para suprimento de defasagens
relacionadas a conteúdos de leitura, escrita e operações matemáticas aos estudantes dos anos
finais do ensino fundamental prioritariamente para os do 6º ano do ensino fundamental,
auxiliando-os a superarem as suas dificuldades e impulsionando-os a alcançarem o ritmo de
aprendizagem esperado. As atividades foram ofertadas no período de contraturno escolar e as
vagas remanescentes foram preenchidas para estudantes de outros anos de escolaridade (7º, 8º
e 9º anos). O programa de desenvolvimento do conhecimento necessário para construção de
competências foi orientado pelos descritores de Língua Portuguesa das matrizes de referência
do SAEB (Sistema Nacional de Avaliação da Educação Brasileira) e a proposta de atividades
de reforço considerou o trabalho com práticas de linguagem a partir dos princípios de leitura,
escrita e produção textual. Também foram consideradas as habilidades previstas pela Base
Nacional Comum Curricular (BNCC) no direcionamento do planejamento das ações
pedagógicas que pudessem assegurar o desenvolvimento cognitivo, social e emocional dos
estudantes para a etapa de ensino definida.
Dessa forma, as orientações didáticas impulsionaram o desenvolvimento de atividades
pedagógicas personalizadas e mais assertivas, no intuito de favorecer a aprendizagem e
promoverem maior engajamento e participação estudantil.
Nesse sentido buscou-se realizar um trabalho pedagógico com foco na consolidação
das aprendizagens essenciais fundamentais para que os alunos possam avançar, não só em
conteúdos do componente curricular Língua Portuguesa, mas que os resultados satisfatórios
possam ser ampliados para outras disciplinas associadas a essa área do saber.

1.3. Leitura e escrita: Alfabetização e Letramento

Ensinar a ler e a escrever é tarefa básica da escola, mas, diante da situação da


defasagem de aprendizagem, essa tarefa ampliou ainda mais o desafio para os profissionais
da área, principalmente quando deparam com alunos do sexto ano do ensino fundamental
com inúmeras dificuldades de leitura e escrita. Essas dificuldades vão desde o processo de
decodificação até a compreensão e interpretação do texto.
Decifrar o código de uma língua e utilizar seus recursos na prática social relacionam-
se com Alfabetização e Letramento, pois, de acordo com Soares (2004, p.97), a
alfabetização e letramento são interdependentes e indissociáveis: a alfabetização só
tem sentido quando desenvolvida no contexto de práticas sociais de leitura e de
escrita e por meio dessas práticas, ou seja, em um contexto de letramento e por
meio de atividades de letramento; este, por sua vez, só pode desenvolver-se na
dependência da e por meio da aprendizagem do sistema de escrita.

O processo de aprender a ler e escrever está diretamente associado ao


desenvolvimento de habilidades do uso da leitura e escrita no contexto social e cultural que as
pessoas vivem. Ambos processos devem acontecer simultaneamente, com respeito às
especificidades particulares, no sentido de estabelecer práticas de ensino adequadas ao
desempenho dos estudantes que não apresentaram níveis de rendimento satisfatório de
Língua Portuguesa em sua jornada escolar.
A superação de dificuldades de aprendizagem pede reinvenção. Reinventar caminhos
que possam proporcionar aos educandos atividades que impulsionem a compreensão do
funcionamento da estrutura da língua e a forma de sua utilização no cotidiano. Também é
importante que sejam abordados temas do dia a dia do estudante para que o estímulo
impulsione o engajamento e envolvimento na realização das práticas propostas.
A aprendizagem da leitura e da escrita é um processo dinâmico e requer a utilização
da técnica associada ao seu uso social com relação próxima ao cotidiano dos alunos.
De acordo com a educadora Telma Weiz, “a leitura e a escrita são o conteúdo central
da escola e têm a função de incorporar à criança a cultura do grupo em que ela vive”. Sendo
assim faz-se necessário enfrentar esse momento de aprimoramento no desempenho escolar na
área de leitura e escrita com estímulos que tenham sentido para os estudantes e com a
presença de elementos que proporcionem adaptação e entendimento das carências individuais
implementando atividades de garantam a autonomia no seu aprendizado.
O trabalho com a construção de significados do texto é realizado por meio da leitura e
os conhecimentos prévios dos alunos estão diretamente relacionados com esse processo.
Assim, considerar os conhecimentos prévios dos educandos sobre a temática abordada no
momento da leitura permite a facilitação da leitura e contribui para a sua compreensão.
Sendo assim faz-se necessário ações pedagógicas que viabilizem e aprimorem a
comunicação humana associadas à disciplina de Língua Portuguesa a partir de textos
diversificados que contenham conteúdos complementares entre uma disciplina e outra. Nesse
contexto entende-se que “A função mais importante da língua não é a informacional e sim a
de inserir os indivíduos em contextos sócio-históricos e permitir que eles entendam”
(MARCUSHI, 2008, p. 67).
Nesse sentido,
A alfabetização é a base para uma educação construtiva, [...] ajuda as pessoas a
desenvolver a leitura, a escrita, a comunicação, as ideias e os pensamentos, o
letramento utiliza a escrita para resolver problemas do dia a dia, facilitando assim
suas práticas sociais podendo produzir gêneros textuais. (OLIVEIRA, SILVA,
2019, p. 1)

As atividades são permeadas pela questão interdisciplinar de diferentes áreas de


conhecimento com conteúdos de Língua Portuguesa. Dessa forma o desenvolvimento pauta-
se por trabalhar de forma conjunta questões complementares em que o texto seja a fonte para
a aprendizagem de conteúdo em uma disciplina base.

1.4. Gêneros Textuais e Sequências Didáticas

Para usar gêneros literários e não-literários em sala de aula, primeiro, é importante


que os professores o reconheçam, de acordo com sua função social, seu contexto de
produção, estrutura organizacional e marcação de linguagem e texto. A partir dessas
diretrizes, os profissionais estarão mais confiantes para intervir no que for necessário durante
os momentos de ensino e aprendizagem. 
Nesse sentido, o trabalhar gêneros textuais por meio de SD seria uma alternativa que
corrobora tanto para a prática docente do professor quanto para o conhecimento do aluno.
Segundo Mesquita, Leão e Souza (2016) as SD podem ser consideradas como uma atividade
pedagógica de concepções teóricas e metodológicas do ensino da língua, desenvolvida por
meio dos gêneros. 
Tal conceito foi baseado nos autores Dolz, Noverraz e Schneuwly (2004) que definem
a Sequência didática como um “[...] “conjunto de atividades escolares organizadas, de
maneira sistemática, em torno de um gênero textual oral ou escrito”, com objetivo de “dar
acesso aos alunos a práticas de linguagem novas ou dificilmente domináveis” (DOLZ;
NOVERRAZ; SCHNEUWLY, 2004, p. 97 - 98).
Os autores também afirmam, explicitamente, que as SD são desenvolvidas com o
intuito de “[...] ajudar o aluno a compreender melhor um gênero para que ele possa escrever
ou falar mais plenamente em uma determinada situação de comunicação" (DOLZ;
NOVERRAZ; SCHNEUWLY, 2004, p. 97). Desse modo, proporciona um ensino mediado
pelo gênero, internalizando a prática da linguística que resulta em sua compreensão.

As etapas modulares da SD organizam ações que apontam o desenvolvimento do


trabalho em níveis diferentes, como a elaboração de conteúdo, planejamento do texto,
representação da situação de comunicação com os falantes.

Quanto à variação das atividades e exercícios que devem compor a SD, estes podem
envolver, por exemplo: atividades de observação e de análise de textos diferenciados, as
tarefas simplificadas de elaboração e produção de linguagem comum, que na prática escolar
envolvem as abordagens dos grupos de estudantes sobre seus próprios textos e os textos dos
colegas.

Diante das informações apresentadas, considera-se que as SD são essenciais para se


trabalhar gêneros textuais no contexto escolar, visto que possuem etapas graduais e
progressivas que corroboram para o aprendizado de determinado gênero e também na sua
prática linguística.

A elaboração de SD possibilita a abordagem de temas e o ensino de conteúdos de


forma significativa e prazerosa. A adoção dessa prática ainda é um desafio para os
professores, pois requer mudanças e a quebra do paradigma da reprodução de conhecimentos
na escola.

De forma geral é possível afirmar que o trabalho com SD facilita a aprendizagem


da língua materna e dos diversos gêneros, que promovem a comunicação, desenvolvendo
no aluno capacidades de domínio da língua em situações cotidianas diversas. Os alunos, ao
longo da realização das atividades, apreendem a linguagem técnica e no momento da
produção final estabelecem objetivos, realizam autoavaliação e controle dos instrumentos
metodológicos utilizados na produção textual.

1.5. Unidade Temática: Descobrindo a Gentileza


As temáticas são essenciais para que sejam refletidas e trabalhadas na escola como
instrumentos de favorecimento ao desempenho escolar, busca de soluções e alternativas para
acolher o aluno.
O retorno das aulas presenciais, após 2 anos sem contato físico, foi permeado por
muitas dificuldades e manifestação de violência em variadas formas. Diversos veículos de
comunicação divulgaram informações sobre a aumento da agressividade na escola após a
retomada das aulas presenciais e as dificuldades de moderação comportamental relacionadas
as habilidades sociais. Surgindo assim, a necessidade de estimular uma convivência de
harmonia e respeito entre os integrantes da comunidade escolar.
Sendo assim, a temática Descobrindo a Gentileza fomentou a idealização de
propostas que além de contribuir para formação acadêmica do estudante também pudesse
correlacionar-se com o estabelecimento de vínculos afetivos, empatia, acolhimento.

2. POR EXEMPLO: CRESCIMENTO URBANO NA ÁREA METROPOLITANA


DA CIDADE TAL (TNR 12, ESPAÇO 1,5, JUSTIFICADO)

Apresenta o conflito específico que se quer tratar. Estabelece um recorte no tema,


por exemplo, a necessidade de oferta de casa populares para a população com vencimento
entre 0 e 3 salários diante da crise de habitação na Cidade, do aumento populacional e das
profundas desigualdades sociais resultantes.
A metodologia adotada deve ficar bem explicada nessa parte.
Exemplo de citação: (citações em TNR 11, espaço simples e recuo de 4cm)

Os trabalhos originais poderão ser remetidos em português,


espanhol ou inglês. Se os textos estiverem em português ou em
espanhol devem conter abstract em inglês. Se os textos forem
remetidos em inglês devem conter resumo em português (AUTOR,
ano da publicação, página).

Deve se evitar terminar qualquer passagem com citações. O texto é de seu autor. Logo,
quem deve encerrar as falas é ele.

2.1. Subtítulos (em caixa baixa, TNR 12, negrito)


O subtítulo indica uma subdivisão natural dentro do tópico. Se for outro assunto,
melhor atribuir nova numeração.

Figuras e tabelas

Todas as figuras e tabelas devem ser legendadas, segundo a recomendação da


Associação Brasileira de Normas Técnicas. As legendas devem ser escritas usando a fonte
Times New Roman, tamanho 10 (dez). As figuras e tabelas deverão estar preferencialmente
centradas na página. A legenda e a fonte da imagem deverão estar localizadas abaixo da
figura.

Exclusão social
Fonte: (FULANO, 1985, p. 21).

Por sua vez, a Tabela demonstra o crescimento da malha urbana no período


estudado:

Crescimento da Cidade
Fonte: (IBGE: 2000).
Aqui se explicam e detalham os resultados da tabela e sua importância no estudo
apresentado.

3. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

A questão tratada implica em cotejar correntes do urbanismo, explicitando


eventuais posições diferenciadas e indicando ao leitor quais são as contribuições
específicas do presente estudo. Também se aponta a perspectiva interdisciplinar,
articulando contribuições de áreas distintas do conhecimento.

4. RESULTADOS ALCANÇADOS

Nessa parte se indica exatamente a trajetória da pesquisa, em todas suas etapas.


Deve-se evitar as linhas órfãs e viúvas, assim como deve se manter o título ou subtítulo
junto ao texto subsequente.

4.1. Dados relativos à ampliação da crise de moradia na cidade Tal

Nessa parte, por exemplo, devem ser apresentados desde os índices oficiais, como
IBGE e outros, aos dados da municipalidade e aqueles cotejados e averiguados pela
pesquisa, demonstrando-os, comparativamente em tabelas.

4.2. As realidades periféricas

A pesquisa aponta aqui as situações de liminaridade dos atores sociais em destaque,


o modelo de moradias em favelas e guetos etc.
Importante colocar mapas e fotos.

4.3. Atuação da administração pública local.

Esclarece qual o orçamento disponibilizado para a questão, comparando-o com a


Lei Orçamentária Anual e com o planejamento municipal como um todo. Também se
descreve como o Plano Diretor e o conjunto legislativo vem trabalhando o tema e se os
projetos políticos em andamento refletem ou não aqueles indicativos.

CONCLUSÕES OU CONSIDERAÇÕES FINAIS

Não se numera. Aqui se apresentam as conclusões ou, se a questão não se considera


resolvida, as considerações que foram possíveis extrair da pesquisa.

REFERÊNCIAS

a) Livros: SOBRENOME DO AUTOR, Nome. Título em itálico (em geral apenas em


maiúscula a inicial da primeira palavra e a inicial de substantivos próprios). Tradutor
(no caso de obra originalmente escrita em outra língua). Edição (exceto em se
tratando de 1ª edição). Cidade: Editora, ano. [Obs. Livro com até 3 autores devem ter
todos citados. Livros com + de 3 autores admitem referência a um dos autores e a
expressão “et alii” ou “e outros”, em geral na ordem estabelecida pela ficha
catalográfica do livro.]

b) Capítulos de livros: SOBRENOME DO AUTOR, Nome. Título do capítulo em letra


comum sem aspas, termo In ou Em, dois pontos, SOBRENOME DO
ORGANIZADOR OU EDITOR DO LIVRO, Nome do Organizador ou Editor do
Livro, entre parênteses a palavra organizador (org.) ou editor (ed.), Título do livro
em itálico. Tradutor. Edição. Cidade de publicação: Editora, ano, páginas inicial-
final do capítulo. (Nota: Organizador é aquele que participou da confecção da obra,
indicando tratar-se de obra coletiva, já o Editor é aquele que recolheu textos
diversos, aleatórios, publicando-os).

c) Artigos em periódicos: SOBRENOME DO AUTOR, Nome. Título do artigo sem


aspas. Termo In ou Em, dois pontos, Título do periódico em itálico, Volume,
número.
Cidade: Editora, mês e ano, páginas inicial e final do artigo
d) Artigos em Congresso: SOBRENOME DO AUTOR, Nome. Título do artigo sem
aspas. In: NOME E NÚMERO DO CONGRESSO (em caixa alta), data e local em
que foi realizado. Título da publicação em itálico. Organizador. Cidade: editora,
data, páginas inicial e final do artigo.

e) Legislação: PAÍS, Norma jurídica em itálico – descrever todo preâmbulo. Ou: ENTE
FEDERATIVO (no caso de Lei Estadual ou Municipal), Norma jurídica em itálico –
descrever todo preâmbulo. Ou: NORMA JURÍDICA – preâmbulo In: (Referência da
obra fonte).

f) Artigos na internet: SOBRENOME DO AUTOR, Nome. Título do artigo sem aspas.


Termo In ou Em, dois pontos, Nome do site, se houver, seguido da expressão
“Disponível em”, endereço eletrônico, data do acesso.

g) Filmes: PRODUTOR DO FILME. Título do filme em itálico. Dirigido por


SOBRENOME DO DIRETOR, Nome. Ficha técnica, com nomes do roteirista, do
produtor executivo e de outros que se pretenda destacar. Elenco principal. Produção:
País. Distribuidora. Ano da realização.

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