O PAPEL DOS

COORDENADORES
E DIRETORES
NA IMPLEMENTAÇÃO
DA BNCC
SUMÁRIO

• INTRODUÇÃO

• A BNCC

• O PAPEL DOS
COORDENADORES E DOS
DIRETORES NA IMPLEMENTAÇÃO

• COMO SUPERAR OS DESAFIOS

DA IMPLEMENTAÇÃO DA BNCC?

• CONCLUSÃO
INTRODUÇÃO

A Base Nacional Comum Curricular

(BNCC) é um documento de caráter
normativo que define as
aprendizagens essenciais que os
estudantes devem desenvolver ao
longo da Educação Básica. A Base,
portanto, funciona como um
direcionamento para que as
escolas construam seus currículos.

A partir da homologação da BNCC,

que foi efetivada completamente
em dezembro de 2018, as escolas
vêm enfrentando o desafio da sua
implementação nas práticas
pedagógicas das instituições. Esse
desafio envolve a adaptação do
currículo e do Projeto Político
Pedagógico (PPP) da escola
alinhados à Base, a escolha do
material didático e a formação
continuada de professores. Nesse
sentido, coordenadores
pedagógicos e diretores são de
suma importância para tirar o
documento do papel, já que
atuam diretamente na gestão
da instituição de ensino e de
suas práticas.

Pensando nisso, preparamos este

e-book sobre o papel dos
coordenadores e diretores na
implementação da BNCC. Confira!
A BNCC
A Base Nacional Comum Curricular,
além de garantir o conjunto de
aprendizagens essenciais e ser um
direcionamento para elaboração
dos currículos, propõe uma
formação integral dos alunos, desde
a Educação Infantil ao Ensino Médio.
O desenvolvimento dos estudantes
é pautado por dez competências
gerais para a Educação Básica. As
aprendizagens essenciais definidas
pela Base devem ser articuladas de
modo a garantir o desenvolvimento
dessas competências gerais de
maneira gradual, ao longo de toda a
sua trajetória escolar.
Nesse sentido, a BNCC valoriza a
educação socioemocional dos
estudantes, bem como o contexto e a
realidade na qual estão inseridos.
Seu trabalho é pautado no
desenvolvimento de habilidades e de
competências, levando em conta
que a simples memorização de
conteúdos não é o ideal para o
desenvolvimento e o aprendizado
das crianças e jovens.

... o conceito de educação integral

com o qual a BNCC está
comprometida se refere à
construção intencional de processos
educativos que promovam
aprendizagens sintonizadas com as
necessidades, as possibilidades e
os interesses dos estudantes e,
também, com os desafios da
sociedade contemporânea. Isso
supõe considerar as diferentes
infâncias e juventudes, as diversas
culturas juvenis e seu potencial de
criar novas formas de existir.

Base Nacional Comum Curricular, 2018

 O PAPEL DOS
COORDENADORES E
DOS DIRETORES NA
IMPLEMENTAÇÃO
Os responsáveis pela gestão da
escola e, consequentemente, pela
tomada de decisões no que diz
respeito à prática pedagógica, são
essenciais para a implementação
da BNCC. Leia abaixo as principais
responsabilidades desses
profissionais em relação à
adaptação da Base:
REVISÃO DO
PROJETO POLÍTICO
PEDAGÓGICO (PPP)
O Projeto Político Pedagógico
(PPP) é um documento que deve
ser produzido por todas as
escolas. Ele define os objetivos da
instituição e os caminhos que a
escola pretende percorrer para
alcançá-los. Deve conter a
proposta pedagógica da
instituição, ou seja, o que será
ensinado e a metodologia
adotada, além de direcionamentos
para a formação de professores e
a gestão da escola.
Para alinhar o PPP à Base Nacional
Comum Curricular é preciso,
primeiro, identificar as
competências previstas na Base
que já são contempladas pelo PPP
da instituição e quais não estão
presentes. Assim, a instituição
faz um diagnóstico das práticas
pedagógicas.
A construção e a revisão do
PPP devem ser realizadas de
maneira colaborativa. No entanto,
é interessante que haja uma
pessoa responsável por centralizar
esse processo: o diretor escolar. Por
isso, no alinhamento do PPP à BNCC,
que constitui parte importante do
processo de implementação, a
atuação do diretor é fundamental.
ELABORAÇÃO DO
CURRÍCULO DA ESCOLA
ALINHADO À BNCC
A palavra currículo vem da palavra
latina scurrere, que significa curso,
lugar onde se corre. O estudioso das
teorias de currículo Robin Barrow diz
que “no que se refere à etimologia,
portanto, o currículo deve ser
entendido como ‘o conteúdo
apresentado’ para estudo”.
Ou seja, o currículo é o caminho que
os estudantes vão percorrer na
construção do conhecimento.
Dessa forma, é importante que os
currículos escolares sejam
construídos de modo a proporcionar
uma trajetória do processo de
ensino-aprendizagem que favoreça
a continuidade dos conteúdos, de
maneira que sejam apresentados
em uma sequência lógica.
A BNCC foi construída de maneira a valorizar as diferentes fases da
criança e do jovem. Por isso o documento tem seu trabalho pautado
no desenvolvimento de competências e habilidades, com o cuidado
de apresentar uma progressão das habilidades conforme as etapas
de ensino.

A progressão das aprendizagens, que se explicita na

comparação entre os quadros relativos a cada ano (ou bloco de
anos), pode tanto estar relacionada aos processos cognitivos em
jogo – sendo expressa por verbos que indicam processos cada vez
mais ativos ou exigentes – quanto aos objetos de conhecimento –
que podem apresentar crescente sofisticação ou complexidade –,
ou, ainda, aos modificadores – que, por exemplo, podem fazer
referência a contextos mais familiares aos alunos e,
aos poucos, expandir-se para contextos mais amplos.

Base Nacional Comum Curricular, 2018

A própria Base, na seção que diz respeito à estrutura do documento

para o Ensino Fundamental, ressalta que a forma de apresentação
das habilidades tem por objetivo assegurar a clareza e a precisão
do que se espera que todos os alunos aprendam nesta etapa. No
entanto, o documento reforça que essa forma de apresentação é
um arranjo possível dentre outros existentes e, por isso, “não devem
ser tomados como modelo obrigatório para o desenho dos
currículos”. (BNCC, 2018).

Nesse sentido, o papel do coordenador pedagógico na

reelaboração do currículo da escola é de suma importância dentro
do processo de implementação da BNCC. Além disso, uma ação
próxima aos professores é fundamental, a fim de garantir a
construção de um currículo adequado à prática. O coordenador
deve agir como um direcionador dos docentes, auxiliando-os na
reflexão da viabilidade do percurso proposto e construindo um
currículo que garanta a progressão de habilidades proposta pela
BNCC ao mesmo tempo que demonstra alinhamento à identidade e
ao PPP da escola.

A Base ressalta, ainda, a importância de se ter um percurso

contínuo de aprendizagens entre os Anos Inicias e os Anos Finais do
Ensino Fundamental. Por isso, cabe ao coordenador pedagógico um
trabalho conjunto com os professores do 5º e do 6º ano para
estabelecer um currículo que leve essa transição em conta.
PREPARO DO da instituição e propondo um
cronograma de estudos que se
CORPO DOCENTE encaixe nas atividades da escola.

Um dos principais desafios do ESCOLHA DO MATERIAL

processo de implementação da Base DIDÁTICO
Nacional Comum Curricular é o
preparo do corpo docente. A própria
Base reconhece a importância da
Ferramenta de grande importância
formação inicial e continuada dos
no dia a dia escolar, o livro didático
professores para o sucesso de sua
é o recurso mais utilizado dentro das
implementação nas escolas. Nesse
salas de aula brasileiras. Com a
sentido, outra das importantes
homologação da BNCC, as editoras
funções do coordenador pedagógico
adequaram suas obras às diretrizes
dentro da escola é a formação
do documento e, com isso, lançaram
continuada dos professores.
novas edições dos materiais.

Para implementação da BNCC, é

Devido à sua importância no
essencial que tanto o diretor escolar
contexto escolar e à sua influência nas
quanto o coordenador pedagógico e
práticas pedagógicas, um livro
os professores estejam
didático alinhado à BNCC torna o
familiarizados com o documento. Por
processo de implementação do
isso, é interessante que o
documento na escola mais fácil e
coordenador proponha grupos de
direcionado. O livro didático assume
discussão da Base dentro da escola.
um papel de guia do trabalho do
Assim, os profissionais conseguem
professor dentro da sala de aula.
auxiliar uns aos outros em pontos de
Quando conta com uma descrição
dúvidas e propor ações que facilitem
clara das habilidades da Base,
a implementação dentro das práticas
facilita a adequação das práticas
pedagógicas.
pedagógicas e, ainda, auxilia o
professor a pensar em atividades
Além disso, é interessante contar
extras. Por conseguir enxergar a
com o apoio de outros profissionais e
mobilização de habilidades proposta
estudiosos da educação que sejam
nas atividades presentes no livro
referências quando o assunto é a
didático, a criação de novas
BNCC. Assim, cabe ao coordenador
atividades se torna mais natural,
pedagógico fazer a ponte entre tais
assim como o alinhamento da
especialistas, o diretor escolar e o
escola à BNCC.
corpo docente para propor
momentos focados na formação,
verificando a viabilidade de recursos
O catálogo de livros didáticos da par conta com obras das editoras Ática,
Scipione, Saraiva e Atual. São vários títulos de todos os segmentos da
Educação Básica — Educação Infantil, Ensino Fundamental e Ensino Médio — para
que a escola possa optar por aqueles que mais se alinhem à sua identidade.

Algumas das coleções mais adotadas pelas escolas parceiras da par e

que estão alinhadas à Base Nacional Comum Curricular são:

Prosinha, das autoras Anita Adas e Cristiana Musa – editora Saraiva;

Marcha Criança, dos autores Armando Coelho, Maria Elisabete Antunes,

Maria Teresa Marsico e Vívian Marsico – editora Scipione;

Português: Linguagens, dos autores William Cereja, Thereza

Cochar e Carolina Dias Vianna – editora Atual;

A Arte de Fazer Arte, das autoras Denise Akel, Dulce Gonçalves

Morbin e Priscila de Carvalho Okino – editora Saraiva;

Coleção Ligamundo, da editora Saraiva:

• Português, dos autores Maria da Graça Branco,
Luzia Fonseca Marinho e César da Silva Júnior;
• Matemática, da autora Eliane Reame;
• Ciências, dos autores Sonelise Auxiliadora Cisoto,
Paulo Sérgio Bedaque Sanches, Débora Cristina
de Assis Godoy, Sezar Sasson;
• História, dos autores Letícia Fagundes de Oliveira e Alexandre Alves

Anselmo Lazaro Branco.

Projeto Ápis, da editora Ática:

Educação Infantil:
• Natureza e Sociedade, Matemática e Linguagens,
dos autores Luiz Roberto Dante e Noemi Bianchini.
Ensino Fundamental – Anos Iniciais:
• Língua Portuguesa, das autoras Ana Maria Trinconi Borgatto, Terezinha Costa
Hashimoto Bertin e Vera Lúcia de Carvalho Marchezi;
• Matemática, do autor Luiz Roberto Dante;
• História, das autoras Anna Maria Charlier e Maria Elena Simielli;

• Ciências, do autor Rogério G. Nigro e

• Arte, dos autores André Vilela e Eliana Pougy.

Coleção Teláris, da editora Ática:

• Matemática, dos autores Luiz Roberto Dante e Fernando Viana;
• Português, das autoras Ana Trinconi, Terezinha Bertin e Vera Marchezi;
• Ciências, dos autores Fernando Gewandsznajder e Helena Pacca;
• História, dos autores Cláudio Vicentino e José Bruno Vicentino;
• Geografia, dos autores J. W. Vesentini e Vânia Vlach;
• Arte, dos autores Eliana Pougy, André Vilela, Ana Carolina Nitto, Mariana
Pougy e George Lucas Nercessian.

Hello!, das autoras Eliete Morino e Rita Brugin de Faria – editora Ática;

Companhia das Ciências, dos autores Usberco, José Manoel, Eduardo Schechtmann,
Luiz Carlos Ferrer, Herick Martin Velloso e Salvador – editora Saraiva;

Todos os Textos, dos autores William Cereja e Carolina Dias Vianna – editora Atual;

Matemática Essencial, dos autores Patricia Moreno

Pataro e Rodrigo Dias Balestri – editora Scipione;

de Sene e João Carlos Moreira – editora Scipione;

História.doc, dos autores Ronaldo Vainfas, Jorge Ferreira,

Sheila de Castro Faria e Daniela Buono Calainho – editora Saraiva;

Desenho Geométrico: ideias e imagens, da autora Sônia Jorge – editora Saraiva;

Da Escola para o Mundo, da editora Ática:

• Anos Inicias do Ensino Fundamental, das autoras Ana Clara Bin, Bárbara
Passos, Giulianny Russo, Laís Oliveira, Maria Clara Galvão, Renata
Frauendorf, Thais Ogeda, Valquíria Pereira e Viviane Vilela.
• Anos Finais do Ensino Fundamental, dos autores Roberta Hernandes
e Ricardo Gonçalves Barreto.
Embora o uso do livro didático esteja
concentrado no professor, a
participação do diretor e do
coordenador pedagógico no
processo de escolha do material
didático é fundamental. A decisão
deve ser feita de forma colaborativa
e com ampla participação de toda a
equipe escolar. O diretor e o
coordenador têm a função de garantir
que o processo de escolha seja
organizado, removendo quaisquer
impedimentos e dificuldades.
É interessante que a coordenação e a
direção da escola, a fim de facilitar a
seleção dos livros, façam uma análise
preliminar das obras disponíveis no
mercado. Assim, os professores
fazem a escolha dentro de um leque
de opções que já sejam alinhadas às
propostas da instituição de ensino.
ESCOLHA DE SOLUÇÕES
COMPLEMENTARES
Os membros da gestão escolar são
os principais responsáveis pela
tomada de decisão no que diz
respeito à adoção de soluções
complementares. Existem diversas
opções disponíveis no mercado,
todas com o objetivo de facilitar as
práticas pedagógicas e contribuir
com o desenvolvimento dos alunos.
Um exemplo é O Líder em Mim (OLEM),
solução parceira da par, que é um
programa de educação
socioemocional. A BNCC trata a
formação socioemocional dos
estudantes como essencial,
ressaltando sua importância para a
formação integral do aluno e para a
sua preparação para os desafios do
século XXI. Todo o trabalho com a
Base deve ter como direcionamento
as dez Competências Gerais da
Educação Básica, entre as quais o
desenvolvimento socioemocional
faz-se presente.
O OLEM propõe uma vivência guiada
por 7 hábitos, relacionados a 5
competências socioemocionais:
consciência, estabilidade emocional,
abertura a novas experiências,
amabilidade e extroversão. A
solução tem como objetivo criar uma
cultura socioemocional dentro da
escola, melhorando a comunicação
e estabelecendo uma linguagem
comum entre todos os membros da
comunidade escolar. Como
consequência, observa-se não
somente a melhoria do desempenho
acadêmico, bem como a construção
de um ambiente mais saudável para
alunos, professores, gestores e toda
a comunidade escolar.
O Líder em Mim: metodologia e benefícios
da sua implementação para a escola
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 COMO SUPERAR
OS DESAFIOS DA
IMPLEMENTAÇÃO
DA BNCC?
Existem uma série de desafios no
processo de implementação da
BNCC. Elaboração de um novo
currículo, adequação do PPP,
escolha do material didático e de
soluções complementares, formação
de professores e implementação da
formação socioemocional dos alunos
são alguns deles. Para que esses
desafios sejam superados e a
PLANEJAMENTO
implementação se dê de forma mais
tranquila para a instituição de
Na etapa de Planejamento, a
ensino, um bom planejamento
escola deve definir seus objetivos
é essencial.
e definir onde quer chegar. Para
O Ciclo de Gestão do Ensino (CGE) isso, é importante que a
é uma metodologia criada pela par instituição faça um levantamento
para ajudar as escolas a tirar seus dos pontos que precisam ser
projetos do papel e a alcançar seus adaptados para a implementação
objetivos. O CGE compreende da BNCC. Esta etapa
4 etapas: planejamento, compreende, ainda, a definição
desenvolvimento, avaliação contínua dos responsáveis por cada tarefa
e intervenção pedagógica. referente à implementação.

DESENVOLVIMENTO

Na etapa de Desenvolvimento, os
membros da equipe escolar
devem trabalhar para realizar as
tarefas definidas na etapa de
Planejamento. Ao longo dos
trabalhos, é importante registrar
tudo de forma clara e acessível
para que as informações não se
percam e para que o projeto seja
acompanhado por todos.
AVALIAÇÃO
CONTÍNUA

O objetivo da etapa de Avaliação

Contínua é avaliar como está o
andamento do projeto. Esta etapa
é importante para identificar se os
resultados parciais estão
satisfatórios ou se é necessário
aplicar alguma intervenção.
Considerando a implementação da
BNCC, nesta etapa, é interessante
que os educadores façam uma
avaliação em conjunto para que
possam discutir os problemas e as
dificuldades do processo.

INTERVENÇÃO
PEDAGÓGICA

Na etapa de Intervenção
Pedagógica, é preciso reunir as
informações coletadas na etapa
de Avaliação Contínua para definir
quais serão as estratégias
traçadas para superar as
dificuldades. Em conjunto, os
educadores devem propor ações
corretivas que busquem o
alinhamento à Base Nacional
Comum Curricular e que
se adequem à realidade da
instituição.
CONCLUSÃO
A implementação da BNCC pode
ser um grande desafio para as
escolas. Os coordenadores
pedagógicos e diretores
escolares têm papel essencial
nesse processo, uma vez que são
os responsáveis por conduzir os
trabalhos dentro da instituição
de ensino. A revisão do Projeto
Político Pedagógico, a
adequação do currículo à Base, a
formação continuada do corpo
docente e a escolha do material
didático e de soluções
complementares são algumas
das medidas essenciais para uma
implementação tranquila e
dependem do trabalho conjunto
de coordenadores e diretores,
com a participação colaborativa
dos professores e demais
membros da comunidade escolar.
Para superar os desafios da
implementação da BNCC é
interessante estabelecer um
planejamento bem definido. O
Ciclo de Gestão do Ensino (CGE),
metodologia criada pela par,
auxilia a escola a construir sua
estratégia e desenvolver seus
projetos a fim de alcançar seus
objetivos. Quer entender melhor
como funciona o CGE e saber
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Guia do coordenador atualizado 2.0:

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