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Funções Inorgânicas
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CÓDIGO:
230216215627
MARINA BACCARIN
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a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Funções Inorgânicas
Marina Baccarin
SUMÁRIO
Apresentação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5
Funções Inorgânicas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6
1. Funções Inorgânicas. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6
2. Ácidos. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6
3. Bases . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7
4. Teorias de Ácido-Base . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7
4.1. Teoria de Arrhenius. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8
4.2. Teoria de Brönsted-Lowry. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8
4.3. Teoria de Lewis . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10
5. Classificação de Ácidos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11
6. Classificação das Bases. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 14
7. Nomenclatura de Ácidos. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 17
8. Nomenclatura das Bases. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 21
9. Relação dos Ácidos e Bases com o pH . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 23
10. Chuva Ácida. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 25
11. Neutralização de Ácidos e Bases . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 25
11.1. Neutralização Total. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 26
11.2. Neutralização Parcial . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 26
12. Sais. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 27
13. Classificação dos Sais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 28
14. Nomenclatura dos Sais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 31
15. Óxidos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 32
16. Classificação dos Óxidos. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 32
16.1. Óxidos Básicos. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 33
16.2. Óxidos Ácidos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 33
16.3. Óxidos Anfóteros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 33
17. Nomenclatura dos Óxidos. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 34
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Resumo. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 35
Mapa Mental . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 40
Questões de Concurso. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 41
Gabarito. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 50
Gabarito Comentado. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 51
Referências . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 69
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Funções Inorgânicas
Marina Baccarin
APRESENTAÇÃO
Fala, aluno(a)!! Tudo bem com você?? Espero que sim!!! Meu nome é Marina Baccarin, sou
bacharel em Química pela UFSCar e com mestrado (na mesma instituição) e doutorado em
Química Analítica pela USP com sanduíche na Manchester Metropolitan University. Trabalho
com o ensino de Química desde a época de minha graduação e espero que eu possa ajudá-
los nessa longa jornada que é a preparação para concursos.
Nesta aula iremos iniciar nossos estudos a respeito dos compostos inorgânicos, os
quais muitos fazem parte do nosso dia a dia: cloreto de sódio (NaCl, conhecido como sal de
cozinha), gás carbônico (CO2), cal virgem (CaO), entre outros. Aluno(a), para você ter uma
noção, hoje em dia, são conhecidos mais de 200.000 compostos inorgânicos!!! Loucura neh?!!!
Nesta aula vamos abordar os seguintes tópicos:
• ácidos;
• bases;
• teorias de ácido-base;
• classificação dos ácidos e bases;
• nomenclatura de ácidos e bases;
• relação dos ácidos e bases com o pH;
• chuva ácida;
• neutralização de ácidos e bases;
• sais;
• classificação dos sais;
• nomenclatura dos sais;
• óxidos;
• classificação dos óxidos;
• nomenclatura dos óxidos;
Ademais, estou à disposição para tirar dúvidas nos fóruns da plataforma do curso e
desejo a você bons estudos!!
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FUNÇÕES INORGÂNICAS
1. FUNÇÕES
FUNÇÕES INORGÂNICAS
As substâncias podem ser classificadas como orgânicas e inorgânicas. As substâncias
inorgânicas, direta ou indiretamente, apresentam origem mineral. Dentre as substâncias
inorgânicas existentes, podemos citar os ácidos, bases, óxidos, hidretos e sais. Cada uma
delas apresentam propriedades e nomenclaturas diferentes, que nós iremos aprender a
partir de agora!
É importante que você entenda que para conceituar os ácidos e as bases existem teorias
diferentes, então a definição deles vai variar de acordo com essas teorias. Primeiramente
começaremos com as características desses compostos, para depois partirmos para as
teorias de ácidos e bases.
2. ÁCIDOS
Os ácidos são eletrólitos, ou seja, sofrem ionização em água, gerando uma solução
condutora de corrente elétrica.
Vamos verificar!!
Na ionização há o rompimento das ligações covalentes, com formação de íons. A seguir,
veja alguns exemplos.
EXEMPLO
HNO3(aq) H+ + NO3-(aq)
HCl(aq) H+(aq) + Cl-(aq)
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EXEMPLO
– Suco de limão e laranja – possui caráter ácido (pH = 3 a 4) devido à presença de ácidos,
dentre eles o ácido cítrico (C6H8O7).
– Ácido clorídrico (HCl) – originalmente um gás, mas quando é dissolvido em água se torna o
HCl. Muito utilizado pela indústria e está presente no ácido muriático, solução utilizada para
limpeza de vidros, azulejos, entre outros.
– Vinagre – possui caráter ácido (pH aproximadamente 4,4) devido à presença do ácido acético
(CH3COOH)
– Ácido sulfúrico (H2SO4) – também conhecido como água de bateria, é muito utilizado em
processos industriais e no laboratório.
3. BASES
Aluno(a), as bases formam soluções eletrolíticas quando dissolvidas em água. Isso
significa que elas conduzem bem eletricidade em água, por apresentarem íons livres, mas
diferente dos ácidos, sofrem dissociação iônica. Ou seja, ao contato com a água, os íons
separam-se devido à solvatação. Vamos ver um exemplo.
EXEMPLO
KOH(aq) K+(aq) + OH-(aq)
EXEMPLO
– Leite de magnésia ou hidróxido de magnésio (Mg(OH)2) – usado como antiácido e em produtos
farmacêuticos, pH em torno de 10.
– Soda cáustica ou hidróxido de sódio (NaOH) – utilizada na fabricação de papel e na fabricação
de sabões.
– Hidróxido de cálcio (Ca(OH)2) – Usado na correção da acidez do solo, tratamento de água,
indústria.
– Hidróxido de alumínio (Al(OH)3 – Utilizado também como antiácido estomacal.
4. TEORIAS DE ÁCIDO-BASE
Aluno(a), como eu comentei acima, a definição de ácidos e bases vai variar de acordo
com a teoria, então vamos aprender agora mais sobre cada uma das principais teorias.
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+ água
a) Compostos iônicos solução iônica (eletrolítica)
dissociação
Soluções eletrolíticas têm íons livres, por isso conduzem bem eletricidade.
Pois é, a teoria de Arrhenius não explicava tudo, e é por isso que posteriormente surgiram
mais teorias!! Vamos verificar a seguir.
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Vamos lembrar que quando se usa o termo próton, refere-se ao íon hidrogênio, H+.
Observe o exemplo abaixo.
EXEMPLO
EXEMPLO
Na reação acima, o íon hidrônio doou um próton, o íon H+, para o ânion Cl–. Portanto, de
acordo com a teoria de Brönsted-Lowry, o íon hidrônio é um ácido e o ânion Cl– é uma base.
Acontece que o HCl e Cl– formam um par ácido-base conjugado. Ou seja, a espécie HCl
é um ácido porque doa um próton e transforma-se no Cl–, e o Cl- por sua vez é uma base
que pode receber o próton e se transformar na espécie HCl.
Nessa reação existe também outro par de ácido-base conjugado, que é formado pelas
espécies H2O e H3O+. A primeira é a base, pois pode receber próton, e a segunda, o ácido,
pois pode doar próton.
Para diferenciar os pares de ácido-base conjugados, eles são designados de par conjugado
1 e par conjugado 2.
Vamos ver mais um exemplo?
EXEMPLO
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Na reação da amônia (NH3) com a água, as espécies NH3 e NH4+ formam um par ácido-
base 1 e as espécies H2O e OH– formam o outro par ácido-base 2. Todo ácido tem sua base
conjugada e toda base tem seu ácido conjugado.
Resumindo a Teoria de Brönsted-Lowry:
• Ácido é toda substância que pode doar prótons.
• Base é toda substância que pode receber prótons.
Diferente da teoria de Arrhenius, os conceitos de ácidos e bases por essa teoria são
relativos, ou seja, vai depender de com qual espécie química está reagindo para saber se
ela será ácida ou básica.
Tomando os exemplos de reações dados acima, podemos observar que a água se comporta
como uma base na reação com o ácido clorídrico, e como um ácido na reação da amônia. Isso
pode ocorrer com várias substâncias, e as que possuem essa característica são chamadas
de anfóteras.
• Anfóteras: substâncias que podem atuar como ácido ou base.
De acordo com a teoria de Brønsted‐Lowry, ácido é toda substância que pode doar prótons
e base é toda substância que pode receber prótons. Portanto, a primeira parte da questão
está correta.
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Já na teoria de Lewis, ácidos são espécies capazes de receber pares de elétrons e bases são
espécies capazes de doar pares de elétrons.
Mas, de acordo com o exercício “Uma base de Lewis é definida como uma substância que
pode aceitar um par de elétrons” verificamos que a definição está incorreta.
Portanto, como a segunda parte da questão está incorreta, a resposta está errada.
Errado.
Existem três teorias principais que classificam os ácidos e as bases: Teoria de Arrhenius,
de Brönsted-Lowry e Lewis, cada uma dela tem suas definições.
De acordo com a Teoria de Arrhenius, que é o que exercício pede, um ácido é toda substância
que em solução aquosa libera íons hidrogênio, H+ e uma base é toda substância que em
solução aquosa libera íons hidroxila, OH-.
Sendo assim, a alternativa que apresenta a definição correta é a b. As demais alternativas
envolvem definições das outras teorias de ácido e base.
Letra b.
5. CLASSIFICAÇÃO DE ÁCIDOS
Aluno(a), os ácidos podem ser classificados de acordo com alguns critérios:
• presença ou não de oxigênio em sua estrutura;
• número de átomos de hidrogênio que podem sofrer ionização; e
• grau de ionização (força do ácido).
Vamos começar a entender essas classificações! Se o ácido não possui oxigênio em
sua estrutura, ele é chamado de hidrácido. Como exemplo de hidrácidos temos o ácido
clorídrico (HCl), ácido bromídrico (HBr), ácido cianídrico (HCN) e ácido fluorídrico (HF). Nos
hidrácidos, todos os átomos de hidrogênio podem sofrer ionização.
Por sua vez, os oxiácidos possuem oxigênio em sua estrutura. Como exemplo, temos o
ácido nítrico (HNO3), ácido sulfúrico (H2SO4) e ácido fosfórico (H3PO4). Nos oxiácidos, apenas
os átomos de hidrogênio ligados a átomos de oxigênio sofrem ionização.
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Os hidrácidos são aqueles ácidos que não possuem oxigênio em sua estrutura e neles
todos os átomos de hidrogênio podem sofrer ionização. Já os oxiácidos são os ácidos que
possuem oxigênio em sua estrutura. Assim, vamos analisar cada alternativa.
• Ácido Nítrico. O ácido nítrico tem fórmula HNO3, ou seja, tem três moléculas de
oxigênio, portanto, é um oxiácido.
• Ácido carbônico. A fórmula do ácido carbônico é H2CO3, portanto, este é um oxiácido
e não um hidrácido, como discutido acima.
• Ácido cianídrico. Este ácido tem fórmula HCN, portanto, não possui oxigênio em sua
estrutura e é um hidrácido, sendo assim, todos os seus átomos de hidrogênio podem
sofrer ionização.
• Ácido fosfórico. O ácido fosfórico tem fórmula H3PO4 e tem quatro átomos de oxigênio
em sua estrutura, portanto, é um oxiácido e não um hidrácido.
Portanto, o único composto que é um hidrácido é o ácido cianídrico (HCN).
Letra c.
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Obs.: Lembrando: nos hidrácidos, todos os átomos de hidrogênio podem sofrer ionização.
Nos oxiácidos, são ionizáveis somente os hidrogênios ligados a átomos de oxigênio.
Vamos observar alguns exemplos abaixo.
Hidrácidos Oxiácido
H O
S C O
H Cl H H
H O
HCl – 1 H H2S – 2 H H2CO3 – 2 H
ionizável, ionizáveis, ionizáveis,
monoácido diácido diácido
Por fim, a força dos ácidos é um parâmetro muito importante de classificação deles!
O grau de ionização (α) corresponde o total de moléculas que se ionizam em relação ao
total de moléculas dissolvidas.
O grau de ionização determina a força e várias outras propriedades dos ácidos, que
dependem da quantidade de H+(aq) em solução. Assim, podemos classificar os ácidos de
acordo com o grau de ionização: ácidos fortes, moderados (ou médios) ou ácidos fracos.
Classificação Grau de ionização (α) Exemplos
Forte α % > 50% HCl, H2SO4, HBr, HI, HClO4 e HNO3
Moderado 5% < α % < 50% HF, H3PO4
Fraco α % < 5% H2CO3, HCN, CH3COOH
Vamos ver um exemplo para compreender melhor!
EXEMPLO
A cada 100 moléculas de ácido clorídrico (HCl) dissolvidas em água, 92 se ionizam. Vamos
calcular então o grau de ionização:
92
α= = 0,92 𝑜𝑢 92%
100
Portanto, o HCl pode ser classificado como um ácido forte, pois seu grau de ionização é de
92%. Na Figura abaixo podemos observar melhor uma representação do que acontece:
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Figura 1 – Esquema representando a ionização do HCl em solução aquosa. Fonte: USBERCO, J.; SALVADOR,
E.; Química. Vol. único, 5 ed. São Paulo: Editora Saraiva, 2002.
8
α = 100 = 0,08 𝑜𝑢 8% de moléculas ionizadas
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Quanto à força ou grau de dissociação, as bases podem ser classificadas da seguinte forma:
Grau de
Classificação Ocorrência Exemplos
dissociação (α%)
EXEMPLO
NaOH, LiOH, KOH.
• Bases parcialmente solúveis: são as bases de todos os metais alcalinos terrosos
(berílio, cálcio, magnésio, estrôncio, bário e rádio).
EXEMPLO
Ca(OH)2 e Mg(OH)2.
• Bases insolúveis: São as demais bases.
EXEMPLO
Fe(OH)3.
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Resumindo:
Metais alcalinos
Metais alcalinos > Outros metais
>
terrosos
Praticamente
Solúveis Parcialmente solúveis
insolúveis
Obs.: O hidróxido de amônio (NH4OH) é uma exceção, pois é uma base fraca e solúvel.
Primeiro pede uma base forte e solúvel e sabemos que nesse caso devem ser bases de metais
alcalinos (família IA da tabela periódica). De acordo com as opções que nos são dadas no
exercício, teríamos: NaOH e KOH como bases fortes e solúveis.
Em seguida, temos uma base fraca e parcialmente solúvel, que são as bases formadas por
metais alcalinos terrosos (família IIA da tabela periódica). Dentre as opções, temos: Mg(OH)2.
Lembre-se que o Mg(OH)2 é da família IIA, mas é uma exceção e é uma base fraca.
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Assim, a única alternativa que atende ao que é pedido é a alternativa e, que contém NaOH
e Mg(OH)2.
As demais bases são fracas e praticamente insolúveis (Cu(OH)2, Fe(OH)3 e Al(OH)3) e o
Ba(OH)2) é uma base forte e parcialmente solúvel.
DICA
Fique atento(a)!
Muitos exercícios colocam as fórmulas dos ácidos e bases
erradas. Mg(OH)3 está incorreto.
Letra e.
7. NOMENCLATURA DE ÁCIDOS
A regra geral para nomear as substâncias inorgânicas tem como base os nomes dos
cátions e dos ânions. Nos ácidos é feita por meio do nome dos ânions formados durante
sua ionização total ou parcial.
Íons são átomos que perdem ou ganham elétrons durante reações, eles são classificados
como ânions e cátions.
Ânions são átomos que recebem elétrons e ficam carregados negativamente.
Cátions são átomos que perderam elétrons e ficam carregados positivamente.
eto ídrico
ato ico
ito oso
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Resumidamente:
Nome dos ácidos: ácido + nome do ânion sem sufixo + sufixo do ácido
Veja alguns exemplos:
Ânion Sufixo ânion Sufixo ácido Nome ácido Fórmula
Cloreto (Cl-) eto ídrico Ácido clorídrico HCl
Nitrato (NO3 ) -
ato ico Ácido nítrico HNO3
Nitrito (NO2-) ito oso Ácido nitroso HNO2
DICA
Um mnemônico que você pode utilizar para saber qual é o
sufixo do ácido que vai com o sufixo do ânion é:
Bico do pato
Formoso periquito
Quadro 1 – Símbolos e nomes de alguns ânions. Fonte: SANTOS, W.; MOL, G. Química Cidadã, Vol 1, 2ed, Edi-
tora AJS, São Paulo: 2013.
Utilizando essa tabela também é possível obter a fórmula do ácido a partir do nome de
seu ânion. Devemos lembrar que, nesse caso, devemos associar certo número de hidrogênios
equivalente ao valor da carga do ânion. Vamos ver mais um exemplo:
Nome
Fórmula ânion Carga ânion Fórmula ácido
do ácido
H2CO3 (acrescenta-se dois H+ ao CO32-, Ácido
CO32- (carbonato) 2-
pois a carga do ânion é 2-) carbônico
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Nome
Fórmula ânion Carga ânion Fórmula ácido
do ácido
HClO (acrescenta-se um H+ ao ClO-, Ácido
ClO- (hipoclorito) 1-
pois a carga do ânion é 1-) hipocloroso
Vamos começar pelo HCl, que não tem oxigênio em sua fórmula. Lembrando que a
nomenclatura é dada da seguinte maneira:
Nome dos ácidos: ácido + nome do ânion sem sufixo + sufixo do ácido
HCl: 1º Passo – verificar quem é o ânion; nesse caso, o Cl-.
2º Passo – Verificar o nome do ânion (a tabela pode te ajudar) – cloreto.
3º Passo – Como é um ácido sem oxigênio, seu final será ídrico. Então:
ácido + nome do ânion sem sufixo + ídrico
4º Passo – Retirar o sufixo do ânion (eto) e adicionar o sufixo do ácido:
ácido + cloreto (retira-se o sufixo) + ídrico (adiciona-se)
Portanto, o nome do ácido é ácido clorídrico.
Professora, como sei qual é o ânion?
Separe os hidrogênios, como se estivesse fazendo uma ionização em meio aquoso. Não se
esqueça de verificar a carga, como mencionei acima! Seguindo!!
H2SO4 – 1º Passo – verificar quem é o ânion; nesse caso, o SO42-.
2º Passo – Verificar o nome do ânion – sulfato.
3º Passo – Para os oxiácidos (ânions que tem oxigênio): os terminados em ato formam ácidos
terminados em ico (ânions que possuem maiores quantidades de oxigênio); e os terminados
em ito formam ácidos terminados em oso (ânions que possuem menores quantidades de
oxigênio). O H2SO4 tem maiores quantidades de oxigênio.
4º Passo – Retirar o sufixo do ânion (ato) e adicionar o sufixo do ácido (ico):
ácido + sulfato (retira-se o sufixo) + ico (adiciona-se)
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CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Funções Inorgânicas
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Aluno(a), existe outra maneira de dar nomes aos ácidos também e, é por meio do cálculo
do NOX do elemento central.
O número de oxidação (NOX) nos ajuda a entender como os elétrons estão distribuídos
entre os átomos que participam de um composto iônico ou de uma molécula.
Nos compostos iônicos, o NOX corresponde à própria carga do íon. Essa carga equivale ao
número de elétrons perdidos ou recebidos na formação do composto.
Nos compostos moleculares, não existe transferência definitiva de elétrons. Assim, o NOX
corresponde à carga elétrica que o átomo iria adquirir se a ligação fosse rompida.
Para os hidrácidos:
Ácido + nome do elemento + sufixo hídrico
Para os oxiácidos:
Ácido + prefixo + nome do elemento central + sufixo
NOX Prefixo Sufixo
+1 ou +2 hipo oso
+3 ou +4 - oso
+5 ou +6 - ico
+7 per ico
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CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Funções Inorgânicas
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EXEMPLO
Para exemplificar, vejam o HBr. Observem que é um hidrácido. Então basta substituir o nome,
utilizando o nome do elemento, que nesse caso é o bromo. Então:
Ácido + brom + sufixo hídrico
Portanto, ácido bromídrico.
Obs.: Apesar de se chamar enxofre, o nome do átomo central utilizado para o S é sulfur,
pois vem do latim sulphur.
Quadro 2 – Símbolo e nomes de alguns cátions. Fonte: SANTOS, W.; MOL, G. Química Cidadã, Vol 1, 2ed, Edi-
tora
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meios 2013. título,
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CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Funções Inorgânicas
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Observe que para alguns elementos, como o Fe, Cu, Hg, Co, Au, Pb, Sn e Mn, a carga pode
variar, ou seja, existem cátions diferentes para o mesmo elemento. Assim, o nome das
bases é obtido da seguinte maneira:
Hidróxido + nome do cátion
Exemplos:
Cátion Nome da base
K+ Hidróxido de potássio
Fe 2+
Hidróxido de ferro (II) ou hidróxido ferroso
Fe3+ Hidróxido de ferro (III) ou hidróxido férrico
Al3+
Hidróxido de alumínio
Pb4+ Hidróxido de chumbo (IV) ou hidróxido plúmbico
NH 4+
Hidróxido de amônio (oriundo da NH3(g))
Importante:
• Se um mesmo elemento formar mais de um cátion, é necessário indicar sua carga
elétrica em algarismos romanos, ao lado do nome do elemento.
• É possível diferenciar os metais de cargas diferentes utilizando os sufixos ico (carga
maior) e oso (carga menor). Isso não é mais recomendado atualmente, mas ainda é
muito utilizado.
• O hidróxido de amônio (NH4OH) só existe em solução aquosa, quando borbulhamos
gás amônia (NH3) na água.
Como mencionado anteriormente, os sufixos ainda são muito utilizados para a nomenclatura
das bases. Vamos analisar o caso do elemento Sn (estanho).
Ele apresenta mais de uma carga, existe o Sn2+ e o Sn4+.
No exercício, ele apresenta a fórmula molecular Sn(OH)2, portanto, é o íon de menor carga.
Os cátions de menor carga têm final oso, mas observamos que na questão ele coloca o
nome como hidróxido estânico, ou seja, final ico. Portanto, a questão está errada. O nome
correto para o Sn(OH)2 seria hidróxido de estanho (II) ou hidróxido estanoso.
Errado.
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Neutro
Acidez crescente Basicidade crescente
0 14
7
Figura 2 – Representação da coloração dos indicadores ácido-base conforme variação do pH. Fonte: KOTZ,
J. C. Química Geral I e reações químicas. São Paulo: Editora Pioneira Thomson Learning, 2005.
Sim! Isso é possível, mas é necessário que algumas informações sejam fornecidas,
vamos relembrar a seguir.
A concentração de H3O+ (ou simplesmente H+) ou OH- em uma solução pode variar em
várias ordens de grandeza, desde 1 mol L-1 a 10-14 mol L-1 ou menos. Dessa maneira, o pH
pode ser calculado de acordo com a equação abaixo:
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pH = -log [H3O+]
Os valores de pH usualmente variam de 0 a 14, mas será que é possível obter valores menores?
O cálculo do pH pode ser realizado pela equação:
pH = -log [H3O+]
Analisando a equação, é possível verificar que se o valor da concentração de H3O+ for maior
que 1, o valor do pH será negativo, pois temos um sinal negativo antes do logaritmo. Vamos
pensar em um exemplo?
Se a concentração de uma solução de HCl for de 1,2 mol L-1, o valor do pH será de -0,08.
Sendo assim, a escala de pH usualmente varia de 0 a 14, mas também pode adquirir valores
negativos de acordo com o valor da concentração da solução utilizada.
Podemos classificar a solução em termos de acidez e alcalinidade de acordo com esse valor.
Se o pH for de 7,0 a solução é neutra, se o pH for abaixo de 7,0 é uma solução ácida, e se
for acima de 7,0 temos uma solução alcalina.
Sendo assim, a única alternativa correta para essa questão é que o pH de uma solução pode
apresentar valores negativos.
Letra a.
Aluno(a), muitas provas perguntam também sobre a alcalinidade e acidez da água, sua
definição e quais espécies se relacionam a esses conceitos. Por isso, vamos aprender!
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EXEMPLO
HCl(aq) + NaOH(aq) NaCl(aq) + H2O(l)
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Funções Inorgânicas
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Nessa reação o ácido clorídrico (HCl) está reagindo com o hidróxido de sódio (NaOH)
para formar o cloreto de sódio (NaCl) e água (H2O). Essa é uma reação típica de um ácido e
base de Arrhenius e nela o sal formado, cloreto de sódio, fica dissolvido em água.
Quando são utilizadas quantidades proporcionais de ácidos e bases, em termos de H+ e
OH–, em uma reação de neutralização, a solução final não apresenta propriedades nem
ácidas e nem básicas, mas sim de um sal.
Genericamente, a reação de neutralização pode ser apresentada da seguinte maneira:
xB(OH)y + yHxA BxAy + x.yH2O
Em que B é o cátion da base, A são os outros átomos (ou o outro átomo) do ácido e x e
y são os coeficientes estequiométricos que indicam a quantidade de constituintes da base
e de ácido respectivamente que reagem.
A quantidade de átomos dos reagentes deve ser igual à quantidade de átomos dos produtos,
isso significa que a reação deve estar balanceada.
EXEMPLO
KOH(aq) + HNO3(aq) KNO3(aq) + H2O(l)
EXEMPLO
Ca(OH)2(aq) + HNO3(aq) Ca(OH)NO3(aq) + H2O(l)
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CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Funções Inorgânicas
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As reações de neutralização são aquelas em que ácidos e bases produzem, em geral, sal
e água. A neutralização total ocorre quando todos os átomos de hidrogênio ionizáveis
provenientes do ácido são neutralizados por todos os ânions hidróxidos provenientes da
base, produzindo água e sal.
Sendo assim, teríamos que verificar qual das alternativas apresentam somente sais, e
nesse caso a alternativa correta seria a letra a: NaCl (cloreto de sódio), Mg(NO3)2 (nitrato
de magnésio) e NH4CN (cianeto de amônio). Esses sais podem ser obtidos por meio das
reações de neutralização abaixo:
HCl + NaOH NaCl + H2O
2HNO3 + Mg(OH)2 Mg(NO3)2 + 2H2O
HCN + NH4OH NH4CN + H2O
Letra a.
12. SAIS
Sal é toda substância que, em solução aquosa, sofre dissociação, liberando pelo menos
um cátion diferente de H+ e um ânion diferente de OH– ou O2–. Eles também podem ser
definidos como uma substância resultante da neutralização de ácidos e bases, como
demonstra a reação abaixo.
Os sais são compostos sólidos, pois são iônicos. Alguns deles têm a propriedade de
se cristalizar com moléculas de água em sua estrutura, os quais são chamados de sais
hidratados (exemplo: CuSO4 • 5H2O).
A fórmula geral dos sais pode ser expressa da seguinte maneira:
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CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Funções Inorgânicas
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EXEMPLO
Na2SO4, KCl, CaCO3, NH4NO3.
• Hidrogenossais: são aqueles que tem mais um ou mais átomos de hidrogênio ionizáveis,
geralmente obtidos por meio da neutralização parcial de um ácido poliprótico (que
apresenta mais de um hidrogênio ionizável) por uma base.
EXEMPLO
NaHCO3, NaHSO4, KH2PO4, K2HPO4.
• Hidroxissais: apresentam um ou mais íons hidróxido e podem ser obtidos pela
neutralização parcial de uma polibase (que contém mais de um ânion OH-) por um
ácido.
EXEMPLO
Ca(OH)Cl, Fe(OH)2, Al(OH)Cl2, Al(OH)2Cl.
• Sais duplos ou mistos: são aqueles que apresentam dois tipos de cátions ou ânions,
usualmente obtidos pela reação de neutralização total de uma base por dois ácidos
ou de dois ácidos por uma base. Exemplos: KNaSO4 e Ca(NO3)Br. A seguir, veja um
exemplo de reação em que há a formação um sal duplo:
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CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Funções Inorgânicas
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EXEMPLO
EXEMPLO
CuSO4•5H2O e CaCl2•2H2O.
• Sais anidros: sais que não apresentam água em sua estrutura cristalina.
EXEMPLO
CuSO4 e CaCl2.
Tabela 1 – Tabela de solubilidade dos sais mais comuns. Fonte: LISBOA, J.C.F. et al. Química ser protago-
nista. 3º edição, vol. 1, editora SM: 2016.
Importante!
• Quando dizemos que um sal é insolúvel, na verdade queremos dizer que sua solubilidade
em água é parcial ou quase insolúvel.
• Todos os sais de metais alcalinos e amônio (NH4+) são solúveis.
• Os sais insolúveis apresentam uma pequena dissociação iônica em solução aquosa,
originando soluções com pouca quantidade de íons, e por isso são considerados
eletrólitos fracos.
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Funções Inorgânicas
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EXEMPLO
NaCl.
• Sais ácidos – Geralmente têm como origem bases fracas e, quando dissolvidos em
água, reagem, tornando o pH da solução menor que 7.
EXEMPLO
Na4Cl.
• Sais básicos – São aqueles oriundos de ácidos fracos e, quando dissolvidos em água,
reagem, tornando o pH da solução maior que 7.
EXEMPLO
CH3COONa.
Os íons presentes no KCl são o K+ e Cl- e não K2+ e Cl2-. O cloreto de potássio, semelhante
ao NaCl, é um eletrólito forte, pois se dissocia totalmente em água. Assim, possuem alta
condutividade quando em soluções aquosas ou fundidos e não devido aos íons retidos no
retículo cristalino. Sendo assim, a única alternativa correta é a a.
Letra a.
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Funções Inorgânicas
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Obs.: Importante! Lembre-se de que as cargas devem ser balanceadas! As tabelas com
os nomes de cátions e ânions foram apresentadas anteriormente. A seguir, veja
alguns exemplos.
Como é a fórmula e o nome do sal formado pelo ânion SO42- e o cátion Na+?
Consultando a tabela, verifica-se que o nome do ânion SO42- é sulfato e do Na+ é sódio.
Portanto, o nome do sal é sulfato de sódio. É possível obter sua fórmula por meio da
multiplicação cruzada: Na+ SO42-, em que, quando a carga não tem nenhum número
associado, ela é 1, e ao fazermos a multiplicação cruzada, temos: Na2SO4.
Como é a fórmula e o nome do sal formado pelo ânion NO2- e pelo cátion Zn2+?
Como é a fórmula e o nome do sal formado pelos ânions NO3- e Cl- e o cátion Ca2+?
Como é a fórmula e o nome do sal formado pelos ânions OH- e NO3- e, o cátion Al3+?
Considere que há duas hidroxilas na fórmula. Assim, primeiro, verificamos o nome deles
na tabela de cátions e ânions, então: o ânion NO3- é o nitrato, o OH- é hidróxido e Al3+ é
alumínio. A fórmula dos sais é dada por:
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15. ÓXIDOS
Óxidos são substâncias binárias nas quais o oxigênio é o elemento mais eletronegativo
(oxigênio não se combina com o flúor, pois este é mais eletronegativo). Sabendo que a carga
do oxigênio é -2, a fórmula geral dos óxidos é dada por:
E2Oy, na qual y é a carga do cátion (EY+).
Pelo fato de o gás oxigênio (O2) reagir com vários elementos, e estar disponível na
atmosfera da terra, existe uma grande variedade de óxidos. Exemplos:
EXEMPLO
– Dióxido de carbônico (CO2) – presente na atmosfera, essencial para a realização da
fotossíntese.
– Óxido de cálcio (CaO) – utilizada na indústria e para controlar a acidez no solo na agricultura.
– Óxido de ferro (Fe2O3) – presente no solo, muito utilizado industrialmente como pigmento,
catalisador e como minério.
A seguir,
O conteúdo deste livro eletrônico vamos
é licenciadover
paraalguns
GLACINEIexemplos
SOARES CAVALCANTEde reações
DE AVIZ que ocorremvedada,
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óxidos. meios e a qualquer título,
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O óxido de cálcio (CaO) é formado pelo íon Ca2+, um metal alcalino-terroso, portanto, é um
óxido
O conteúdo deste livro que apresenta
eletrônico propriedades
é licenciado para GLACINEI SOARESbásicas. Ele éDEmuito
CAVALCANTE utilizado vedada,
AVIZ - 63685361287, na calagem para
por quaisquer correção
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Funções Inorgânicas
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EXEMPLO
a) CaO – óxido de cálcio
b) ZnO – óxido de zinco
c) Al2O3 – óxido de alumínio
Para os óxidos moleculares utiliza-se prefixos que indicam a quantidade de cada elemento
presente, como mostra o quadro a seguir:
Quantidade Quantidade de
Prefixo Prefixo
de átomos átomos
Mono 1 Hepta 7
Di 2 Octa 8
Tri 3 Nona 9
tetra 4 Deca 10
Penta 5 Undeca 11
Hexa 6 Dodeca 12
EXEMPLO
a) CO2 – dióxido de carbono (pois existem 2 átomos de oxigênio).
b) N2O5 – pentóxido de dinitrogênio (porque tem cinco átomos de oxigênio e dois de nitrogênio).
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Funções Inorgânicas
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RESUMO
Caro(a) aluno(a), chegamos ao fim de nossa aula. Mas antes que possamos nos despedir,
vamos revisar os principais conceitos estudados com um breve resumo.
• Teorias ácido-base
− Arrhenius
◦ Ácido é toda substância que em solução aquosa libera íons hidrogênio, H+.
◦ Base é toda substância que em solução aquosa libera íons hidroxila, OH-.
− Teoria de Brönsted-Lowry
◦ Ácidos são espécies que tendem a perder prótons.
◦ Bases são espécies que tendem a recebê-los.
◦ Lembre-se que essa teoria é limitada a soluções aquosas.
− Teoria de Lewis
◦ Ácidos são espécies capazes de receber pares de elétrons.
◦ Bases são espécies capazes de doar pares de elétrons.
• Classificação dos ácidos
− presença ou não de oxigênio em sua estrutura;
− Número de átomos de hidrogênio que podem sofrer ionização;
− Grau de ionização (força do ácido).
Segundo o critério I:
Classificação Presença oxigênio Exemplos
Hidrácido não HCl, H2S, HCN, HBr, HF
Oxiácido sim HNO3, H2SO4, H3PO4
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Segundo o critério I:
Classificação Número de Íons hidróxido Exemplos
Monobase 1 NaOH, KOH
Dibase 2 Ca(OH)2, Zn(OH)2
Tribase 3 Al(OH)3, Fe(OH)3
Tetrabase 4 Pb(OH)4, Sn(OH)4
Metais alcalinos
Metais alcalinos > Outros metais
>
terrosos
Praticamente
Solúveis Parcialmente solúveis
insolúveis
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Neutro
Acidez crescente Basicidade crescente
0 14
7
Lembre-se que a quantidade de átomos dos reagentes deve ser igual à quantidade de
átomos dos produtos, isso significa que a reação deve estar balanceada.
• Sais
É toda substância que, em solução aquosa, sofre dissociação, liberando pelo menos um
cátion diferente de H+ e um ânion diferente de OH– ou O2–
1. Quanto à natureza dos íons presentes
− Sais normais: podem ser obtidos pela neutralização total de ácidos e bases e
apresentam somente um único tipo de cátion e ânion. Exemplos: Na 2SO4, KCl,
CaCO3, NH4NO3.
− Hidrogenossais: são aqueles que tem mais um ou mais átomos de hidrogênio
ionizáveis, geralmente obtidos por meio da neutralização parcial de um ácido po-
liprótico (que apresenta mais de um hidrogênio ionizável) por uma base. Exemplos:
NaHCO3, NaHSO4, KH2PO4, K2HPO4.
− Hidroxissais: apresentam um ou mais íons hidróxido e podem ser obtidos pela
neutralização parcial de uma polibase (que contém mais de um ânion OH-) por um
ácido. Exemplos: Ca(OH)Cl, Fe(OH)2, Al(OH)Cl2, Al(OH)2Cl.
− Sais duplos ou mistos: são aqueles que apresentam dois tipos de cátions ou ânions,
usualmente obtidos pela reação de neutralização total de uma base por dois ácidos
ou de dois ácidos por uma base. Exemplos: KNaSO4 e Ca(NO
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Tabela 1 – Tabela de solubilidade dos sais mais comuns. Fonte: LISBOA, J.C.F. et al. Química ser protago-
nista. 3º edição, vol. 1, editora SM: 2016.
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CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Funções Inorgânicas
Marina Baccarin
Classificação Grupos
Iônicos: fazem ligação iônica pela combinação entre elementos metálicos e oxigênio.
Ligação Ex.: ZnO
química Moleculares: oriundos da combinação entre elementos não metálicos com oxigênio,
que realizam ligações moleculares. Ex.: SO2
Básicos: formados a partir de átomos de metais alcalinos e alcalinos terrosos, quando
dissolvidos em água, reagem formando soluções básicas (OH-) e se reagem com ácidos
formam sal e água. Ex.: Li2O, CaO, MgO, K2O, Na2O
Ácidos: óxidos moleculares que reagem com a água produzindo ácidos e com bases
formando sal e água. Ex.: CO2, SO3, NO2, Cl2O5
Neutros: óxidos que não reagem com ácidos, bases e nem com água. Eles são formados
por ametais e possuem caráter covalente. Ex.: CO, N2O e NO
Propriedades
Peróxidos: óxidos que apresentam o grupo -O-O- (dois oxigênios unidos por ligações
simples) em sua estrutura. NOX do oxigênio é -1. Ex.: H2O2, K2O2
Anfóteros: comportam-se como ácidos ou base a depender do meio. Sólidos iônicos
pouco solúveis, reagem tanto com ácidos fortes quanto bases fortes. Ex.: ZnO, SnO,
PbO, Al2O3, As2O3
Óxidos duplos, mistos ou salinos: São aqueles óxidos que se comportam como se
fossem formados por dois óxidos do mesmo elemento químico. Ex.: Fe2O3 e Pb3O4
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MAPA MENTAL
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CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Funções Inorgânicas
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QUESTÕES DE CONCURSO
(CESPE/POLC AL/PERITO CRIMINAL/ÁREA ENGENHARIA QUÍMICA/2023) Com relação aos
ácidos, julgue os itens subsequentes.
001. Os ácidos que apresentam elevado ponto de ebulição são classificados como voláteis.
002. Os ácidos são classificados de acordo com o número de hidrogênios ionizáveis na molécula.
003. O ácido cianídrico é considerado muito forte e, por isso, muito corrosivo.
004. Uma das definições de ácidos e bases diz respeito à capacidade da substância de ceder ou
receber prótons, sendo o ácido a substância capaz de ceder próton em uma reação química.
009. Quanto mais forte for a base, mais fraco será o seu ácido conjugado.
010. O BF3 é uma base de Lewis porque o elemento boro (B) pode receber um par de elétrons.
(CESPE/SEDUC AL/PROFESSOR/QUÍMICA/2021)
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CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Funções Inorgânicas
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óxido de ferro (III) — Fe2O3 — na formulação desses pós. A revelação da impressão feita
com Fe2O3 pode ser destruída pela presença de ácido, por causa da seguinte reação.
Fe2O3 (s) + x H+ (aq) ⇌ y Fe3+ (aq) + z H2O (l)
Com base nessas informações, julgue os seguintes itens.
O óxido de ferro (III) é um peróxido.
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CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Funções Inorgânicas
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Uma vez que as espécies com diferentes graus de protonação apresentam cores diferentes,
a coloração de uma solução de fenolftaleína depende do pH do meio.
Tendo a figura e as informações precedentes como referência, julgue o item subsequente.
Considerando que a fenolftaleína seja incolor em pH reduzido e rosa em pH elevado, infere-
se que a forma protonada da fenolftaleína é a que apresenta coloração rosa.
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CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Funções Inorgânicas
Marina Baccarin
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A partir dessas informações e considerando os múltiplos aspectos que elas suscitam, julgue
os itens subsequentes.
Os cloretos de sódio e de potássio podem ser preparados por meio da neutralização total
do ácido clórico com hidróxidos de sódio e de potássio, respectivamente.
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adaptações.
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GABARITO
1. E 37. b
2. C 38. E
3. E
4. C
5. E
6. E
7. E
8. E
9. C
10. E
11. E
12. E
13. C
14. E
15. C
16. c
17. E
18. C
19. c
20. c
21. c
22. d
23. E
24. C
25. E
26. E
27. E
28. E
29. E
30. c
31. d
32. d
33. a
34. a
35. a
36.
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GABARITO COMENTADO
(CESPE/POLC AL/PERITO CRIMINAL/ÁREA ENGENHARIA QUÍMICA/2023) Com relação aos
ácidos, julgue os itens subsequentes.
001. Os ácidos que apresentam elevado ponto de ebulição são classificados como voláteis.
Uma substância volátil é aquela que passa facilmente do estado líquido para o gasoso, que
apresenta baixa temperatura de ebulição. Uma substância com elevado ponto de ebulição
é classificado como não volátil, pois dificilmente evapora na temperatura ambiente.
Errado.
002. Os ácidos são classificados de acordo com o número de hidrogênios ionizáveis na molécula.
Certo.
003. O ácido cianídrico é considerado muito forte e, por isso, muito corrosivo.
004. Uma das definições de ácidos e bases diz respeito à capacidade da substância de ceder ou
receber prótons, sendo o ácido a substância capaz de ceder próton em uma reação química.
Segundo a teoria de Brönsted-Lowry, ácidos são espécies que tendem a perder prótons e
bases são espécies que tendem a recebê-los.
Certo.
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Errado.
009. Quanto mais forte for a base, mais fraco será o seu ácido conjugado.
Pois quanto mais forte a base, maior é sua habilidade em receber prótons, e, portanto,
dificilmente seu ácido conjugado consegue liberar estes prótons. Se o ácido tem dificuldade
para liberar prótons, ele é classificado com um ácido fraco.
Certo.
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010. O BF3 é uma base de Lewis porque o elemento boro (B) pode receber um par de elétrons.
Segundo a teoria de Lewis, ácidos são espécies capazes de receber pares de elétrons e
bases são espécies capazes de doar pares de elétrons. Portanto, o BF3 é ácido de Lewis e
não uma base.
Errado.
(CESPE/SEDUC AL/PROFESSOR/QUÍMICA/2021)
O hidróxido de sódio é uma base, devido a presença do grupo OH. Segundo a teoria de
Arrhenius, base é toda substância que em solução aquosa libera íons hidroxila, OH-.
Errado.
Certo, pois em uma solução aquosa ele não se converte 100 % em íons acetato (CH3COO-)
e íons hidrogênio (H+). Ou seja, só parte do do ácido é ionizado e, portanto, é baixa a
concentração de íons H+ na solução.
Certo.
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Errado. Em um peróxido o NOX do oxigênio deve ser igual a -1. Neste caso, o NOX do oxigênio
é -2. Portanto, não é um peroxido.
Errado.
A reação desta base com um ácido forma sal e água, que é característico de uma reação
de neutralização.
Certo.
Como o ácido sulfúrico é diprótico vamos considerar que a concentração máxima de íons
H+ que ele pode liberar no meio é 0,02 mol/L (2 x 0,01 mol/L).
Agora, vamos utilizar a fórmula do pH:
𝑝𝐻 = −𝑙𝑜𝑔[𝐻 + ]
𝑝𝐻 = −log[0,02]
𝑝𝐻 = 2 − 0,3
𝑝𝐻 = 1,7
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Sabendo que pH + pOH = 14, temos que para o pH igual a 1,7 o pOH será igual a 12,3.
Logo, pOH será superior a 12,0 e inferior a 12,3.
Letra c.
Temos que na primeira reação, a fenolftaleína reage com a água liberando íons H3O+. Isso
indica que a solução é ácida (pH menor que 7). Portanto, como a solução tem pH reduzido,
a forma protonada da fenolftaleina será incolor.
Errado.
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Sal é toda substância que, em solução aquosa, sofre dissociação, liberando pelo menos um
cátion diferente de H+ e um ânion diferente de OH– ou O2–. Eles também podem ser definidos
como uma substância resultante da neutralização de ácidos e bases.
Nesse contexto, o sal NaCN pode ter sido obtido da reação de NaOH (base forte) e HCN (ácido
fraco). Portanto, uma solução aquosa deste sal tem um pH maior que 7 (solução básica).
Da mesma forma, o sal NH4Cl pode ter sido obtido da reação de NH3OH (base fraca) e HCl
(ácido forte). Portanto, uma solução aquosa deste sal tem um pH menor que 7 (solução
ácida).
Aluno(a), lembre-se que uma reação de neutralização tem como produtos um sal e água.
Portanto, na hora de propor o ácido e a base, considere o cátion do sal junto com o OH- (para
formar a base) e considere o ânion do sal junto com o H+(para formar o ácido).
Letra c.
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O exercício pergunta quais pares de base têm maior solubilidade em água, então temos que
procurar bases de metais alcalinos (família IA da tabela periódica). A Família IA é composta
pelo lítio, sódio, potássio, rubídio, césio e frâncio. Analisando as opções apresentadas,
podemos verificar que a alternativa c apresenta o NaOH e KOH, ambos metais alcalinos,
portanto, são o grupo de bases mais solúveis dentre as apresentadas.
As demais alternativas apresentam bases menos solúveis, como o Mg(OH)2 e Al(OH)3, sendo
assim, a resposta correta é a letra C.
Letra c.
A primeira teoria que faz relação aos pares ácido-base conjugados é a de Brönsted-Lowry.
De acordo com essa teoria, ácidos são espécies que tendem a doar prótons (H+) e bases
são espécies que tendem a recebê-los.
Vamos analisar a 1º reação:
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Analisando a 2º reação:
Observa-se que nesse caso, a espécie que perde o próton é a água, H2O, se transformando
no íon hidroxila OH-. Então a H2O é o ácido e o OH- sua base conjugada. O CH3NH2 nesse
caso é a base, aceitando o próton e se transformando na espécie CH3NH3+, que é seu ácido
conjugado.
É preciso ficar atento ao enunciado, pois ele pede especificamente o par ácido/base
conjugados de cada reação. Sendo assim a alternativa que está correta é a c: HCO2H/
HCO2− e H2O/OH−.
Letra c.
Óxidos são substâncias binárias nas quais o oxigênio é o elemento mais eletronegativo.
As reações de neutralização ocorrem entre um ácido e uma base, formando um sal e água.
Quando são utilizadas quantidades proporcionais de ácidos e bases, em termos de H + e
OH–, ou seja, uma neutralização total, a solução final é neutra, porém, se a neutralização
for parcial é possível que a solução seja ácida ou básica.
Sal é toda substância que, em solução aquosa, sofre dissociação, liberando pelo menos um
cátion diferente de H+ e um ânion diferente de OH– ou O2–. Os sais podem ser classificados
de acordo com seu comportamento em solução aquosa em relação à alteração do pH: sais
ácidos – geralmente tem como origem bases fracas e, quando dissolvidos em água, reagem,
tornando o pH da solução menor que 7 e sais básicos tem são oriundos de ácidos fracos e
elevam o pH da solução.
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De acordo com a teoria de Lewis, ácidos são espécies capazes de receber pares de elétrons
e bases são espécies capazes de doar pares de elétrons.
Se na reação o CO2 recebe um par de elétrons, ele é um ácido de Lewis, e a água, que será a
doadora do par de elétrons, será uma base de Lewis. Portanto, a alternativa está correta.
Certo.
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A partir dessas informações e considerando os múltiplos aspectos que elas suscitam, julgue
os itens subsequentes.
Os cloretos de sódio e de potássio podem ser preparados por meio da neutralização total
do ácido clórico com hidróxidos de sódio e de potássio, respectivamente.
Não é por meio do ácido clórico, mas sim ácido clorídrico (HCl). O ácido clórico seria HClO3.
As reações seriam as seguintes:
NaOH(aq) + HCl(aq) → NaCl(aq) + H2O(l)
KOH(aq) + HCl(aq) → KCl(aq) + H2O(l)
Errado.
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Errada, segundo a teoria de Brönsted-Lowry, ácidos são espécies que tendem a perder
prótons e bases são espécies que tendem a recebê-los. Neste caso, o SO42− é uma base,
pois ele tem tendência a receber um próton (H+).
Errado.
Segundo a teoria de Brönsted-Lowry, ácidos são espécies que tendem a perder prótons
e bases são espécies que tendem a recebê-los. Neste caso, o A- é uma base, pois ele tem
tendência a receber um próton (H+)
Errado.
Trata-se de uma solução básica. Para ser solução ácida, o pH tem que ser menor que sete.
Errado.
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térmico desses trocadores de calor. Essas incrustações podem ocorrer porque, na água
utilizada como líquido de arrefecimento, o seguinte equilíbrio se estabelece.
I
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Ácido é toda substância que em solução aquosa libera íons hidrogênio, H+.
Base é toda substância que em solução aquosa libera íons hidroxila, OH-.
Teoria de Brönsted-Lowry
Ácidos são espécies que tendem a perder prótons.
Bases são espécies que tendem a receber prótons.
Teoria de Lewis
Ácidos são espécies capazes de receber pares de elétrons.
Bases são espécies capazes de doar pares de elétrons.
Logo, o óxido de alumínio não é nem uma base e nem um ácido, é um óxido.
Substâncias simples são as que apresentam em sua composição apenas átomos ou moléculas
de um mesmo elemento químico. No caso o óxido de alumínio é uma substância composta.
O óxido de alumínio é um óxido anfótero, pois reage tanto com ácidos fortes quanto
bases fortes.
Não se trata de um óxido neutro, pois este seria um tipo de óxido que não reage nem com
ácidos, nem com bases e nem com água. Os óxidos neutros são formados por ametais e
possuem caráter covalente. Ex.: CO, N2O e NO.
Letra c.
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d) A grande maioria dos ácidos é volátil, mas há dois ácidos de uso comum que são pouco
voláteis: o ácido sulfúrico e o ácido fosfórico.
e) Soluções aquosas de ácido acético e de hidróxido de amônio têm baixa condutividade
elétrica quando separadas. Ao misturá-las em volumes iguais, obtém-se uma solução solúvel
e com maior condutividade.
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Por meio da reação, verificamos que 1 mol de KOH se dissocia em 1 mol de K+ e 1 mol de
OH-. Assim, a concentração de OH- pode ser dada pelo valor da concentração de KOH.
O valor do pOH é dado por:
pOH = -log [OH-]
Letra a.
Sabemos que pH = -log [H+], nesse caso basta substituir o valor de H+ pela concentração
do ácido fornecida pelo exercício:
pH = -log 4,2 x 10-3
pH = -0,62 + 3 = 2,38
Letra b.
A força do ácido está relacionada ao seu grau de ionização, quanto mais o ácido se ioniza em
solução aquosa, mais forte ele é. Porém, como ele não dá o grau de ionização no exercício,
é necessário
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licenciado para exemplos
GLACINEI dados
SOARES em sala.
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REFERÊNCIAS
LISBOA, J. C. F.; Ser Protagonista Química. vol. 1, 3 ed. São Paulo: Editora SM, 2016.
SANTOS, W.L.P; MOL, G.S.; Química Cidadã. vol. 1, 3 ed. São Paulo: Editora AJS, 2016.
USBERCO, J; SALVADOR, E. Química – Volume único. 9 ed. São Paulo: Editora Saraiva, 2013.
CANTO, E. L.; Química na abordagem do cotidiano. vol. 1, 1 ed. São Paulo: Editora Saraiva,
2016.
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