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O processo/ reprodução

social: trabalho e
sociabilidade
Sérgio Lessa

Trabalho elaborado por: Beatriz Lopes


N mecanográfico: 107623
UC: PGRH
Docente: Roberto Della Santa
O texto de Sérgio Lessa começa por reforçar a
relação entre o homem e a natureza, e que o
homem está dependente da natureza pois não se
reproduz sem ela, mas que são bastante
diferentes, pela maneira como a sociedade
evoluiu. Ainda neste contexto, Sérgio Lessa insere
o conceito de trabalho e relaciona o com os
outros dois termos, dando o exemplo de quebrar
o coco. Lukács e Marx chamaram ao movimento
de transformar a natureza a partir de uma prévia
ideação de trabalho, o que é considerado uma
transformação da realidade e do indivíduo, pois
este aprendeu algo novo quando teve que fazer
um machado para quebrar o coco.
Posteriormente, o autor escreve sobre
reprodução social, visto que o homem ao fazer
um machado adquiriu um novo desenvolvimento
para a humanidade, é um conhecimento muito
maior. Isto demonstra que sempre que existe um
ato de trabalho (construir um machado), este
provém da natureza (pedra e madeira) mas é o
homem q o constrói, descobrindo um utensílio
novo, e isso vai ficar para a História, como foi
feito pelas tribos primitivas por exemplo no
aparecimento da agricultura. Estas formas de
cultivo geraram o efeito da exploração do homem
pelo homem (escravos). Sergio Lessa vai mais
longe e faz uma crítica direta ao Estado, como se
este fosse o senhor dos escravos e o povo fosse
escravizado para trabalhar, assim como um
poder que nas sociedades divididas em classes
obrigará os outros indivíduos também a
trabalhar, o q transforma o trabalho numa
relação de poder entre os homens, o que faz
surgir complexos fundamentais para a
reprodução social.
No contexto do trabalho e reprodução social
podemos perceber que a história da organização
social deriva da história do homem, que se torna
cada vez mais socializado a partir das habilidades
e conhecimentos que vai adquirindo tornando as
sociedades e indivíduos cada vez mais complexos
ao longo do tempo. O autor conclui que é no
trabalho que o homem se constrói e se difere da
natureza (há alguns séculos havia poucas pessoas
a saber ler e escrever, só quem tinha posses
conseguiria pagar por isso, enquanto que agora a
escolaridade é obrigatória por exemplo, e a taxa
de analfabetismo é bastante reduzida). Contudo,
não só de trabalho vive o homem e se constrói a
sociedade, também é necessário haver classes
sociais. Estas classes sociais geram uma luta de
classes que possuem vários componentes
políticos, ideológicos e culturais, assim como
embates sociais (greves, manifestações etc).
Neste ponto, o autor volta ao tema da descoberta
da agricultura e os excedentes produtivos da
mesma que originaram a escravatura, que foi
imposta por meio da violência. Assim surge o
conceito de trabalho alienado que consiste não na
subsistência e na vontade do trabalhador e sim
em enriquecer ainda mais a classe dominante,
sendo que os escravos muitas vezes nem
recebiam pagamento.
Concluindo a escrita do autor, o sistema
capitalista provoca uma rutura, pois o
trabalhador está a trabalhar apenas para o patrão
( que não realiza esforço nenhum) e não para si
próprio, gerando a miséria dos trabalhadores.

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