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Semeando a Palavra 13:4-12

A CULTURA DA EVANGELIZAÇÃO é um estilo de vida, onde os membros da igreja local têm


iniciativa pessoal para compartilhar o evangelho de Cristo em seus círculos sócias (família,
trabalho, faculdade, escola, vizinhos, em pequenos grupos, etc...)

Nesse caso, a evangelização deixa de depender de eventos evangelísticos (ainda que esses
possa continuar) e passar a fazer parte da linguagem dos membros da comunidade local, a
igreja.

Vale destacar que a igreja de Antioquia era também aberta a Deus.

 A igreja estuda a Palavra de Deus (13.1), busca a face de Deus em oração (13.3) e
obedece a Deus (13.3); tem profetas e mestres, ou seja, prega e ensina a Palavra (At
13.1), mas quem a dirige na obra missionária é o Espírito Santo (At 13.2).
 O Espírito Santo é livre e soberano na condução dos destinos da igreja.
 A orientação do Espírito é segundo a Palavra, e não à parte dela.
 O Espírito se manifesta a uma igreja centralizada na Palavra e a uma igreja que ora e
jejua (At 13.2,3).

A igreja de Antioquia era aberta às pessoas. Os cinco líderes mencionados (Barnabé, Simeão
por sobrenome Níger, Lúcio de Cirene, Manaém e Saulo, simbolizam a diversidade étnica e
cultural de Antioquia. Como igreja precisamos ser uma igreja, acolhedora, contagiante.

UMA IGREJA QUE TEM UMA CULTURA DE EVANGELIZAÇÃO

I. Paulo anunciava a Palavra de Deus (13.4,5) precisamos anunciar a Palavra (2Tm 4:2)

Eles, empregando os meios mais adequados (13.5). Não ousava mudar a mensagem, mas era
sempre audacioso ao escolher os melhores métodos.

Em Salamina, os líderes anunciam a Palavra de Deus nas sinagogas judaicas (13.5), onde judeus
e gentios prosélitos se reuniam para estudar a lei. Ali havia pessoas tementes a Deus e
piedosas. Elas já estavam preparadas para receber a revelação de Deus por meio do
evangelho.

Barnabé e Paulo foram consistentes com esse método de pregar nas sinagogas; este padrão
seria seguido frequentemente (13.14,43; 14.1; 16.13; 17.1,10; 18.4,19; 19.8; 28.17).

Paulo não somente seguia o princípio de primeiro ao judeu, mas também dava sentido prático
ao estabelecer um ponto de contato para o evangelho.

Precisamos de pontos de contato para atingir com eficácia as pessoas. Precisamos


compreender a Bíblia e o povo. Precisamos conhecer o texto e o contexto. Precisamos ler as
Escrituras e também a cultura. Aproveitar as portas abertas da cultura religiosa para anunciar
o evangelho é gesto de sabedoria.
II. PESSOAS ESTEJAM DISPOSTAS, PREPARADAS PARA COMPARTIHAR A PALAVRA (13:6-7)

v.7 Chamado Paulo e Barnabé : Precisamos conhecer as escrituras...

Onde alguém se abre para o evangelho, o diabo cria resistência (13.6-12)

A ilha de Chipre havia sido conquistada pelos romanos e elevada a província imperial, estando
agora sob a jurisdição do senado romano.

A cidade de Pafos, essa cidade era famosa por suas lindas edificações e um templo dedicado à
deusa Afrodite.

A cidade era o centro administrativo e religioso da ilha, bem como a residência do procônsul
romano, Sérgio Paulo. Esse tinha autoridade militar e judicial absoluta.

A Cidade de Pafos era uma cidade infame em virtude do culto à Afrodite (Vênus), a deusa do
amor. Também era sinônimo de imoralidade e luxúria.

Quando Barnabé e Paulo chegaram a Pafos, o procônsul Sérgio Paulo, homem inteligente,
demonstrou interesse em ouvir a Palavra de Deus. Mas, imediatamente, certo judeu, mágico,
falso profeta, de nome Barjesus, opôs-se a eles.

Esse mensageiro do diabo fez todos os esforços para afastar da fé o procônsul.

E nesse momento que Paulo repreende com autoridade o instrumento do engano com as
seguintes palavras: Ó filho do diabo, cheio de todo o engano e de toda a malícia, inimigo de
toda a justiça, não cessarás de perverter os retos caminhos do Senhor? Pois, agora, eis aí está
sobre ti a mão do Senhor, e ficarás cego, não vendo o sol por algum tempo. No mesmo
instante, caiu sobre ele névoa e escuridade, e, andando à roda, procurava quem o guiasse pela
mão (13.10,11).

Deus aplicou ao mágico um castigo sob medida. Isso porque aqueles que apresentam a
escuridão como luz e luz como escuridão não têm direito à luz que originalmente receberam.

O resultado foi que, ao ver o ocorrido, o procônsul creu, maravilhado com a doutrina do
Senhor (13.12).

O que deixou o procônsul atônito foi a combinação entre a palavra e o sinal, o ensino do
apóstolo e a derrota do feiticeiro.

A pregação do evangelho produziu resultados opostos em Pafos. Enquanto o procônsul Sérgio


Paulo demonstrava interesse em ouvir a Palavra, o mágico Elimas oferecia resistência aos
missionários. Elimas se dá conta de que, se o procônsul se convertesse ao cristianismo, seus
serviços não seriam mais necessários e ele perderia a sua fonte de renda. Ao mágico Elimas,
cujo Palavra, mas Elimas estava cheio de engano e malícia.

Paulo representava Jesus Cristo, e Elimas representava o diabo.

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