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Nesse caso, a evangelização deixa de depender de eventos evangelísticos (ainda que esses
possa continuar) e passar a fazer parte da linguagem dos membros da comunidade local, a
igreja.
A igreja estuda a Palavra de Deus (13.1), busca a face de Deus em oração (13.3) e
obedece a Deus (13.3); tem profetas e mestres, ou seja, prega e ensina a Palavra (At
13.1), mas quem a dirige na obra missionária é o Espírito Santo (At 13.2).
O Espírito Santo é livre e soberano na condução dos destinos da igreja.
A orientação do Espírito é segundo a Palavra, e não à parte dela.
O Espírito se manifesta a uma igreja centralizada na Palavra e a uma igreja que ora e
jejua (At 13.2,3).
A igreja de Antioquia era aberta às pessoas. Os cinco líderes mencionados (Barnabé, Simeão
por sobrenome Níger, Lúcio de Cirene, Manaém e Saulo, simbolizam a diversidade étnica e
cultural de Antioquia. Como igreja precisamos ser uma igreja, acolhedora, contagiante.
I. Paulo anunciava a Palavra de Deus (13.4,5) precisamos anunciar a Palavra (2Tm 4:2)
Eles, empregando os meios mais adequados (13.5). Não ousava mudar a mensagem, mas era
sempre audacioso ao escolher os melhores métodos.
Em Salamina, os líderes anunciam a Palavra de Deus nas sinagogas judaicas (13.5), onde judeus
e gentios prosélitos se reuniam para estudar a lei. Ali havia pessoas tementes a Deus e
piedosas. Elas já estavam preparadas para receber a revelação de Deus por meio do
evangelho.
Barnabé e Paulo foram consistentes com esse método de pregar nas sinagogas; este padrão
seria seguido frequentemente (13.14,43; 14.1; 16.13; 17.1,10; 18.4,19; 19.8; 28.17).
Paulo não somente seguia o princípio de primeiro ao judeu, mas também dava sentido prático
ao estabelecer um ponto de contato para o evangelho.
A ilha de Chipre havia sido conquistada pelos romanos e elevada a província imperial, estando
agora sob a jurisdição do senado romano.
A cidade de Pafos, essa cidade era famosa por suas lindas edificações e um templo dedicado à
deusa Afrodite.
A cidade era o centro administrativo e religioso da ilha, bem como a residência do procônsul
romano, Sérgio Paulo. Esse tinha autoridade militar e judicial absoluta.
A Cidade de Pafos era uma cidade infame em virtude do culto à Afrodite (Vênus), a deusa do
amor. Também era sinônimo de imoralidade e luxúria.
Quando Barnabé e Paulo chegaram a Pafos, o procônsul Sérgio Paulo, homem inteligente,
demonstrou interesse em ouvir a Palavra de Deus. Mas, imediatamente, certo judeu, mágico,
falso profeta, de nome Barjesus, opôs-se a eles.
E nesse momento que Paulo repreende com autoridade o instrumento do engano com as
seguintes palavras: Ó filho do diabo, cheio de todo o engano e de toda a malícia, inimigo de
toda a justiça, não cessarás de perverter os retos caminhos do Senhor? Pois, agora, eis aí está
sobre ti a mão do Senhor, e ficarás cego, não vendo o sol por algum tempo. No mesmo
instante, caiu sobre ele névoa e escuridade, e, andando à roda, procurava quem o guiasse pela
mão (13.10,11).
Deus aplicou ao mágico um castigo sob medida. Isso porque aqueles que apresentam a
escuridão como luz e luz como escuridão não têm direito à luz que originalmente receberam.
O resultado foi que, ao ver o ocorrido, o procônsul creu, maravilhado com a doutrina do
Senhor (13.12).
O que deixou o procônsul atônito foi a combinação entre a palavra e o sinal, o ensino do
apóstolo e a derrota do feiticeiro.