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1. Delimitação do tema: Este projeto delimitou-se a analisar, com bases nas produções
acadêmicas nacional, disponível no banco de dados da CAPES, Quais os principais
desafios para o ensino do Inglês nas escolas Publicas no Brasil.
2. Problema da pesquisa
Apesar desse avanço, o Inglês por muitos anos foi colocando em segundo lugar em
relação às outras disciplinas, contribuindo para o distanciamento do idioma em diversas
escolas publicas por parte dos estudantes, surgindo assim novos questionamentos.
Porque o nível de inglês nas maiorias das escolas publica é considerado baixo? Quais os
principais desafios para um ensino de qualidades nas escolas Públicas do Brasil?
Sabemos que uma boa qualidade de ensino não depende só de uma boa estrutura
escolar, mas da atuação do professor, que precisa ser valorizado como um todo, visto
que essa categoria sofre com salários baixos, o que contribui para desmotivação do seu
exercício em sala de aula, além disso, um fator muito importante é como os alunos
veem a língua inglesa, pois muitos alunos consideram o inglês como algo distante da
sua realidade.
O interesse de um povo aprender outros idiomas, além da sua língua mãe, sempre foi
uma realidade na história da humanidade. No Brasil, o ensino de língua estrangeira teve
início na era colonial. Durante esse período, o grego e o latim eram os idiomas
dominantes, e assim, permaneceu até a criação do Colégio Pedro II, em 1837, ano em
que o ensino oficial de Línguas Estrangeiras Modernas (LEM) teve início. Porém foi em
1942, com a reforma Capanema, que o ensino do francês e do inglês passou a ser
obrigatório, agora com uma carga horária maior dentro do currículo do ensino básico,
mas com a primeira Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB nº 4.024/61), em 20 de
dezembro, que as línguas estrangeiras deixaram de ser obrigatórias na Educação Básica
e passaram a ser optativas, contribuindo para o descaso do ensino de línguas
estrangeiras.
Esse contexto nacional começa a mudar com a Lei nº. 9.394, de 20 de dezembro de
1996, que determina as novas Diretrizes e Bases da Educação Nacional, e em seu art.
26, inciso 5º, determina que "Na parte diversificada do currículo será incluído,
obrigatoriamente, a partir da quinta série, o ensino de pelo menos uma língua
estrangeira moderna, cuja escolha ficará a cargo da comunidade escolar, dentro das
possibilidades da instituição.”.
Recentemente segundo o Jornal CNN, o Brasil ocupa 58º posição entre os 111 países
avaliados em domínio do Inglês, isso nos mostra um domínio baixo do idioma, que nos
indica um ensino fraco do idioma nos Pais, visto que o ensino da língua foi inserido no
currículo brasileiro desde a criação do Colégio Dom Pedro II, em 1937. Assim sendo, se
por um lado o ensino da língua é obrigatório e seu aprendizado muito importante no
contexto escolar do nosso país, por outro é evidente que existem inúmeros desafios que
dificultam o ensino do idioma dentro das salas de aula.
Diante disso, muitos são os desafios no ensino que contribuem para esse cenário no
domínio do idioma, como por exemplo, a falta domínio do idioma por parte dos
professores, pois, o MEC estima que cerca de 85% dos professores que dão aulas de
inglês para alunos de escolas públicas não dominam o idioma, o que contribuem para
um ensino baixo dentro das salas de aula, visto que o idioma a ser ensinado não é
dominado pelo professor, passando insegurança para os alunos.
Diante disto, espero com as analises das pesquisas acadêmicas, refletir sobre os desafios
dessa temática e contribuir com possíveis soluções que serão levantadas, além de
promover novos debates em relação os desafios do ensino do inglês nas escolas publicas
brasileiras.
4. Objetivos
4.1 Geral
4.2 Específicos
5. Metodologia
Com intuito de analisar, com base na produção acadêmica nacional entre os anos de
2018 a 2022, o principal desafio do ensino da Língua inglesa nas escolas Pública
brasileiras, será realizada uma revisão bibliográfica sistematizada, para que os
resultados dessas pesquisas sejam sistematizados de maneira ordenada e abrangente, a
metodologia utilizada será a Revisão Integrativa.
O processo de revisão integrativa deve seguir seis etapas. A 1ª etapa se inicia com a
definição de um problema e a formulação de uma pergunta que norteará a pesquisa.
Nessa etapa também é definida as palavras-chave que serão utilizadas para busca nos
bancos de dados. Após a definição dos descritores, é criada a estratégia de busca. A 2ª
etapa tem início com a busca nas bases de dados para a definição do que será incluído
na revisão. A 3ª etapa se dedica à identificação dos estudos pré-selecionados, e se se
realiza a leitura dos títulos, resumos e palavras-chaves. A 4ª etapa é destinada a
sintetizar e documentar as informações retiradas nos textos e, posteriormente, à
categorização dos estudos selecionados. A na 5ª etapa é destinada realiza-se as análises
e interpretações dos resultados encontrados nas pesquisas.
Referências:
O MEC estima que cerca de 85% dos professores que dão aulas de inglês para
alunos de escolas públicas não dominam o idioma. Redação O Sul, 2018. Disponível
em: https://www.osul.com.br/o-mec-estima-que-cerca-de-85-dos-professores-que-dao-
aulas-de-ingles-para-alunos-de-escolas-publicas-nao-dominam-o-idioma/#:~:text=Uma
%20realidade%20muito%20dif%C3%ADcil%20de,p%C3%BAblicas%20n%C3%A3o
%20dominam%20o%20idioma.. Acesso em: 28 dez. 2022.
PLANALTO, 2017. Lei Nº 13.415. Disponível em:
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2017/lei/l13415.htm>. Acesso
em: 28/11/2022.
https://www.cnnbrasil.com.br/internacional/brasil-ocupa-58a-posicao-entre-os-111-
paises-avaliados-em-dominio-do-ingles/ acesso em 20/12/2022