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Plano de Gerenciamento de
Resíduos Sólidos - PGRS
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A reprodução total e parcial desta publicação por quaisquer meios seja eletrônico, mecânico, fotocópia, de gravação ou outros, somente será permitida
com prévia autorização, por escrito, do Governo do Estado do Rio Grande do Sul.
C2014. Governo do Estado do Rio Grande do Sul.
C2014. SENAI. Departamento Regional do Rio Grande do Sul. Porto Alegre, dezembro de 2014.
Sumário
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Lista de Quadros
Lista de Fotos
Lista de Figuras
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1. CONSIDERAÇOES INICIAIS
2. APRESENTAÇÃO
3. DADOS GERAIS
CNPJ: 12.263.892/0001-00
Endereço Completo: Rua Cel. Aldino Loureiro, 714. Bairro Fontes, Soledade/RS
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3.2. EXECUÇÃO
Endereço: Avenida Assis Brasil, 8450 – Sarandi. CEP: 91140 001 – Porto Alegre/RS
E-mail: <cntl.tecnologias@senairs.org.br>
Site: <www.senairs.org.br/cntl>
________________________
CREA/RS: 159606
ART:
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4. DESCRIÇÃO DO ARRANJO PRODUTIVO LOCAL – APL
4.1. LOCALIZAÇÃO
O APL Gaúcho de Pedras, Gemas e Joias, onde a cidade polo é Soledade, situado na região do
Alto da Serra do Botucaraí é um conjunto de empresas dos segmentos de extração mineral,
produção, comercialização e exportação de produto final como pedras preciosas, gemas
lapidadas, artefatos com pedras preciosas, joias, folheados e bijuterias. Suas ações são
concentradas na região de abrangência da APPESOL (Associação dos Pequenos Pedristas de
Soledade), com atuação em 17 municípios (Alto Alegre, Ametista do Sul, Barros Cassal, Campos
Borges, Espumoso, Fontoura Xavier, Gramado Xavier, Ibirapuitã, Itapuca, Jacuizinho, Lagoão,
Mormaço, Nicolau Vergueiro, São José do Herval, Soledade, Tio Hugo e Victor Graeff). A Figura 1
apresenta o mapa do APL Gaúcho de Pedras, Gemas e Joias.
CNAE
Denominação
2.0
07.24-3 Extração de minério de metais preciosos
08.93-2 Extração de gemas (pedras preciosas e semipreciosas)
08.99-1 Extração de minerais não metálicos não especificados anteriormente
23.91-5 Aparelhamento e outros trabalhos em pedras
24.42-3 Metalurgia dos metais preciosos
32.11-6 Lapidação de gemas e fabricação de artefatos de ourivesaria e joalheria
32.12-4 Fabricação de bijuterias e artefatos semelhantes
Comércio atacadista de equipamentos e artigos de uso pessoal e domésticos não especificados
46.49-4
anteriormente
47.83-1 Comércio varejista de joias e relógios
47.89-0 Comércio varejista de outros produtos novos não especificados anteriormente
23.99-1 Fabricação de produtos minerais não metálicos não especificados anteriormente
Quadro 1: Atividades industriais
Fonte: (AGDI, 2014)
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INDÚSTRIA DE
INSUMOS E TRANSFORMAÇÃO PRODUTOS E
MATÉRIAS-PRIMAS EM PEDRAS, RESÍDUOS
GEMAS E JOIAS
Figura 2: Fluxograma global das indústrias do APL gaúcho de pedras, gemas e joias
5. CONCEITOS E DEFINIÇÕES
Resíduo Sólido Reciclável - É todo o resíduo que pode retornar ao ciclo de produção como
matéria-prima para fabricação de produtos pela própria empresa, ou por terceiros.
Resíduos Sólidos Classe I - De acordo com a norma NBR 10.004 são resíduos PERIGOSOS,
que em função de suas propriedades físicas, químicas ou infecto-contagiosas pode representar
riscos à saúde pública ou ao meio ambiente. Também são classificados como perigosos os
resíduos constantes nos Anexos A ou B da NBR 10.004, ou que apresentam uma das seguintes
características: inflamabilidade, corrosividade, reatividade, toxicidade ou patogenicidade.
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Resíduos Sólidos Classe II A - São os resíduos NÃO PERIGOSOS e NÃO INERTES. De acordo
com a norma NBR 10.004, são aqueles que não se enquadram nas classificações de resíduos
classe I – perigosos ou de resíduos classe II B – inertes. Podem ter propriedades como
biodegradabilidade, combustibilidade ou solubilidade em água.
Resíduos Sólidos Classe II B - De acordo com a NBR 10.004 são os resíduos NÃO
PERIGOSOS e INERTES. Ficam enquadrados os resíduos que submetidos à solubilização com
água, conforme a norma NBR 10.006, não tiveram nenhum de seus constituintes solubilizados a
concentrações superiores aos padrões de potabilidade de água, excetuando-se aspecto, cor,
turbidez, dureza e sabor, como também não proporcionam combustibilidade.
Rejeitos - De acordo com a Lei 12.305 de 02 de Agosto de 2010 são os resíduos sólidos que
depois de esgotadas todas as possibilidades de tratamento e recuperação por processos
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tecnológicos disponíveis e economicamente viáveis, não apresentem outra possibilidade que não
a disposição final ambientalmente adequada.
Ciclo de vida do produto - Segundo a Lei 12.305 de 02 de Agosto de 2010 é a série de etapas
que envolvem o desenvolvimento do produto, a obtenção de materiais primas e insumos, o
processo produtivo, o consumo e a disposição final.
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Passivo Ambiental - De acordo com Fundação Estadual de Proteção Ambiental Henrique Luiz
Roessler – RS, é o resíduo armazenado na área da empresa, sem destinação definida.
Destinatário - Pessoa física ou jurídica responsável pelo tratamento e/ou destinação final dos
resíduos gerados na empresa.
6. DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA
6.1. LEGISLAÇÃO
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Lei Federal n° 6.938, de 02 de setembro de 1981 – Dispõe sobre a Política Nacional do
Meio Ambiente, seus fins e mecanismos de formulação e aplicação, e outras providências.
Lei Federal n° 10.357, de 27 de dezembro de 2001 - Estabelece normas de controle e
fiscalização sobre produtos químicos que direta ou indiretamente possam ser destinados à
elaboração ilícita de substâncias entorpecentes, psicotrópicas ou que determinem
dependência física ou psíquica.
Lei Federal n° 9.605, de 12 de fevereiro de 1998 – Dispõe sobre as sanções penais e
administrativas derivadas de condutas e atividades lesivas ao meio ambiente, e dá outras
providências.
Lei Estadual n° 14.528, de 16 abril de 2014, que institui a Política Estadual de Resíduos
Sólidos.
Lei Estadual n° 9.921, de 27 de julho de 1993, que no seu artigo 3º diz “Os sistemas de
gerenciamento de resíduos sólidos terão como instrumentos básicos planos e projetos
específicos de coleta, transporte, tratamento, processamento e destinação final a serem
licenciados pelo órgão ambiental do Estado, tendo como metas a redução da quantidade
de resíduos gerados e o perfeito controle de possíveis efeitos ambientais”.
Lei Estadual n° 9.493, de 07 de janeiro de 1992 – Considera, no estado do Rio Grande do
Sul, a coleta seletiva e a reciclagem do lixo como atividades ecológicas, de relevância
social e de interesse público.
Lei Estadual n° 11.019, de 24 de setembro de 1997 – Dispõe sobre o descarte e
destinação final de pilhas que contenham mercúrio metálico, lâmpadas fluorescentes,
baterias de telefone celular e demais artefatos que contenham metais pesados no Estado
do Rio Grande do Sul.
Decreto Estadual n° 38.356, de 02 de abril de 1998, que no seu artigo 4º diz “Os sistemas
de gerenciamento de resíduos sólidos de qualquer natureza terão como instrumentos
básicos planos e projetos específicos de coleta, transporte, tratamento, processamento e
destinação final, a serem licenciados pela FEPAM, tendo como metas a redução da
quantidade de resíduos gerados e o perfeito controle de possíveis efeitos ambientais”.
Resolução CONAMA n° 275, de 19 de junho de 2001 – Estabelece código de cores para
os diferentes tipos de resíduos, a ser adotado na identificação de coletores e
transportadores, bem como nas campanhas informativas para a coleta seletiva.
Resolução CONAMA n° 362, de 23 de junho de 2005 – Estabelece novas diretrizes para o
recolhimento e destinação de óleo lubrificante usado ou contaminado e sua respectiva
alteração, a resolução de n° 450/2012.
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Resolução CONAMA n° 307, de 05 de julho de 2002 – Estabelece diretrizes, critérios e
procedimentos para gestão de resíduos da construção civil e suas respectivas alterações,
as resoluções de n° 348/2004; 431/2011; 448/2012.
Resolução CONAMA n° 257, de 22 de julho de 1999 – Dispõe sobre o descarte e o
gerenciamento ambientalmente adequado de pilhas e baterias usadas, no que tange à
coleta, reutilização, reciclagem, tratamento ou disposição final.
Resolução CONAMA n° 420, de 30 de dezembro de 2009 - Dispõe sobre critérios e valores
orientadores de qualidade do solo quanto à presença de substâncias químicas e
estabelece diretrizes para o gerenciamento ambiental de áreas contaminadas por essas
substâncias em decorrência de atividades antrópicas e sua respectiva correlação com a
resolução de n° 460/2013.
Resolução CONSEMA n° 73, de 26 de agosto de 2004 – Dispõe sobre a co-disposição de
resíduos sólidos industriais em aterros de resíduos sólidos urbanos no Estado do Rio
Grande do Sul.
Portaria FEPAM n° 93, de 26 de outubro de 2011 que prorroga pelo período de 09 (nove)
meses, a partir o prazo fixado no Art. 1.º da Portaria nº 016/2010 - FEPAM de 20 de abril
de 2010.
Portaria FEPAM n° 016, de 20 de abril de 2010 que Dispõe sobre o controle da disposição
final de resíduos classe I com características de inflamabilidade no solo, em sistemas de
destinação final de resíduos denominados “aterro de resíduos classe I” e “central de
recebimento e destinação de resíduos classe I”, no âmbito do Estado do Rio Grande do
Sul.
Portaria FEPAM n° 009, de 08 de fevereiro de 2012 que Dispõe sobre o regramento para o
uso de derivados de madeira, em especial MDP e MDF (Medium Density Fiberboard e
Medium Density Particleboard), não contaminados, como combustível alternativo/principal.
Portaria FEPAM n° 034, de 03 de agosto de 2009 - Aprova o MANIFESTO DE
TRANSPORTE DE RESÍDUOS – MTR e dá outras providências.
Portaria MINTER 53, de 1º de março de 1979 – Estabelece normas aos projetos
específicos de tratamento e disposição de resíduos sólidos, bem como a fiscalização de
sua implantação, operação e manutenção.
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Norma ABNT - NBR 11.174:1990 – Armazenamento de resíduos classes II – não inertes e
III – inertes.
Norma ABNT - NBR 12.235:1992 – Armazenamento de resíduos sólidos perigosos.
Norma ABNT - NBR 13.221:2005 – Transporte terrestre de resíduos.
Norma ABNT - NBR 7.503:2005 – Ficha de emergência e envelope para o transporte
terrestre de produtos perigosos – Características, dimensões e preenchimento.
Norma ABNT – NBR 17.505:2006 – Armazenamento de líquidos inflamáveis e
combustíveis.
Norma ABNT – NBR 15.114 – Resíduos sólidos da construção civil – Áreas de reciclagem
– Diretrizes para projeto, implantação e operação.
Norma ABNT – NBR 16.725 – Ficha com dados de segurança de resíduos químicos.
Norma ABNT – 14.619 – Transporte terrestre de produtos perigosos.
7. DIAGNÓSTICO
Os resíduos foram mapeados conforme as atividades exercidas nas dependências das empresas
visitadas, sendo uma amostragem mínima de 20 empreendimentos, pertencentes ao APL pedras,
gemas e joias, levando em consideração os seguintes aspectos:
Resíduo Gerado;
Caracterização;
Classificação (NBR ABNT 10.004);
Origem;
Volume.
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Os resíduos apresentados a seguir foram enquadrados conforme os códigos e títulos
estabelecidos pelo órgão ambiental estadual, a FEPAM, bem como classificados segundo a NBR
10.004:2004.
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DIAGNÓSTICO DE RESÍDUOS SÓLIDOS
CLASSE NBR
UNIDADE DE
CODRES
MEDIDA
10.004
ESTADO VOLUME
RESÍDUOS SÓLIDOS INDUSTRIAIS CARACTERIZAÇÃO ORIGEM (CNAE)
FÍSICO ANUAL
A0060 Resíduo de papel e papelão. Papel, papelão, caixas, embalagens. Sólido IIA 0893-2/00, 3211-6/01 0,012 T
A0070 Resíduo plástico (bombonas). Bombona de produto de limpeza. Sólido IIA 3211-6/01 24 un.
A0171 Resíduo de vidros. Lâmpadas Incandescentes quebradas. Sólido IIB 3104-7/00, 3211-6/01 0,028 T
0893-2/00, 3104-7/00,
Lâmpadas fluorescentes (vapor de
K0106 Lâmpadas fluorescentes. Sólido I 3211-6/01, 3211-6/02, 136,004 un.
mercúrio ou sódio).
4689-3/01, 4930-2/01
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DIAGNÓSTICO DE RESÍDUOS SÓLIDOS
CLASSE NBR
UNIDADE DE
CODRES
MEDIDA
10.004
ESTADO VOLUME
RESÍDUOS SÓLIDOS INDUSTRIAIS CARACTERIZAÇÃO ORIGEM (CNAE)
FÍSICO ANUAL
3104-7/00, 3211-6/01,
W0010 Resíduo De Pedras Sem Tingimento. Cacos de pedras, pedra rolada. Sólido IIB 70,308 T
3211-6/02
3104-7/00, 3211-6/01,
X005 Lixas Classe II. Cintas de lixa, lixas. Sólido IIA 0,312 T
3211-6/02
0893-2/00, 3211-6/01,
Equipamentos de Proteção Individual – Máscara facial, protetor auricular, óculos de proteção,
X014 Sólido IIA 3211-6/02, 4689-3/01, 0,052 m³
EPI. protetor de ouvido do tipo concha, luvas, avental.
4930-2/01
X018 Discos De Corte. Serras diamantadas. Sólido IIA 3211-6/01, 3211-6/02 0,016 T
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Durante as visitas, foi realizada a constatação física dos resíduos gerados pelas empresas em
suas atividades produtivas. O inventário fotográfico (Fotos 1 a 14) evidencia, de forma amostral,
os tipos de resíduos gerados, assim como, as práticas para o acondicionamento e/ou
armazenamento temporário, realizadas pelas empresas atualmente.
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Foto 5: Resíduo de lodo de pedra contaminado com Foto 6: Resíduo de rebolo
óleo diesel
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Foto 11: Resíduo de jornal contaminado Foto 12: Resíduo de lodo de pó de pedra (centro) e
resíduo de cinta de lona (direita)
Na figura 3 (gráfico) é possível identificar que mais de 52% dos resíduos gerados pelo APL
Pedras, Gemas e Joias são resíduos do tipo classe I (perigosos), conforme a classificação da
NBR 10.004/2004, e os demais são resíduos não perigosos (classe II A e II B).
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Figura 3: Gráfico da geração de resíduos por classe NBR 10.004/2004
A maioria das empresas esta licenciada e comprova a destinação dos resíduos de maior geração
(perigosos) ao órgão ambiental. No entanto as empresas fazem uso do serviço de coleta do
município para destinação dos resíduos de menor volume (não perigosos), através de pagamento
de taxas ou em contrato via licença. Observou-se a ausência de coleta seletiva nas empresas.
Os passivos ambientais se referem aos resíduos que estão temporariamente armazenados nos
empreendimentos que ainda não possuem destinação final definida. Nas empresas visitadas, os
resíduos gerados são, somente, armazenados temporariamente. No entanto foram identificados
determinados resíduos sem destinação final definida (contratada), como por exemplo: cinta de
lona, equipamento de proteção individual, embalagens contaminadas e etc.
Nota: Este plano não abrange a investigação de passivos ambientais, capaz de determinar a ocorrência de
contaminação de solo e ou água subterrânea, relacionada aos resíduos gerados.
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8. RESPONSABILIDADES
De acordo com o Art. 8º da Lei Estadual 9.921/93 – Decreto 35.356/98, a coleta, o transporte, o
tratamento, o processamento e a destinação final dos resíduos sólidos de estabelecimentos
industriais, comerciais e de prestação de serviços, inclusive de saúde, são de responsabilidade da
fonte geradora.
Nos limites da empresa as responsabilidades, quanto ao PGRS, podem ser distribuídas conforme
apresenta o Quadro 3.
RESPONSÁVEL RESPONSABILIDADES
9. PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS
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9.1. PROGRAMA DE REDUÇÃO DA GERAÇÃO DE RESÍDUOS
A Figura 4 exemplifica uma metodologia a ser aplicada para identificação de metas coerentes e
com resultados eficazes.
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• Prevenção da poluição;
• Produção mais Limpa;
DENTRO
• Projeto para o meio
DA ambiente;
EMPRESA
• Contabilidade verde;
• Química verde.
• Análise de fluxo de
substância;
• Análise de fluxo de
REGIONAL energia;
/ GLOBAL
• Planejamento estratégico;
• Plano de desenvolvimento
regional.
A Simbiose Industrial é uma das áreas de estudo da Ecologia Industrial e prevê a troca de
recursos (resíduos, área física, energia, logística, etc.) entre empresas, de forma que possibilite
ganhos para ambas.
A Produção mais Limpa (P+L), que é a aplicação de uma estratégia TÉCNICA, ECONÔMICA e
AMBIENTAL de um processo e a posterior identificação de oportunidades que possibilitem sua
maior eficiência no uso das matérias-primas, água e energia, focando a não geração,
minimização ou reciclagem de resíduos gerados, apoiando a sustentabilidade do negócio.
Os princípios dos 3Rs são redução, reutilização e reciclagem. A aplicação destes princípios nas
diferentes áreas e etapas do processo permite diminuir a produção de resíduos, reduzindo custos
com a destinação e evitando a formação de passivos ambientais. Os princípios orientadores do
gerenciamento dos resíduos (Figura 6) constituem, por ordem de prioridade, a política dos 3Rs,
onde:
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Desenvolver alternativas para a não
NÃO GERAÇÃO geração do resíduo.
Os resíduos sólidos gerados são classificados quanto aos seus riscos potenciais ao meio
ambiente e à saúde pública, de acordo com a norma NBR 10.004. São separados em duas
classes distintas:
Classe I – perigosos
Classe II A – não perigosos, não inertes;
Classe II B – não perigosos, inertes.
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Para a segregação e o acondicionamento dos resíduos devem ser disponibilizados coletores
adequados ao volume e tipo de resíduo, identificados de acordo com as cores estabelecidas pela
Resolução CONAMA 275/2001, conforme exibe o Quadro 4.
COR RESÍDUO
Azul Papel/papelão
Vermelho Plástico
Verde Vidro
Amarelo Metal
Preto Madeira
Laranja Resíduos perigosos
Branco Resíduos de serviços de saúde
Roxo Resíduos radioativos
Marrom Resíduos orgânicos
Cinza Resíduos não recicláveis
Quadro 4: Padrão de cores para coleta seletiva
Fonte: (CONAMA 275/2001)
A identificação dos coletores pode ser realizada por meio de etiquetas, com cor e a descrição dos
resíduos, conforme o exemplo da Figura 7.
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Os resíduos inflamáveis e resíduos sólidos com características de inflamabilidade, devem
adicionalmente receber um rótulo de risco, conforme exemplo na Figura 8.
Figura 8: Exemplos de rótulos de risco para resíduos inflamáveis ou com características de inflamabilidade
Fonte: (SETON, 2014)
CÓDIGO DO
ACONDICIONAMENTO FORMA DE ACONDICIONAMENTO
E04 Tanque
E06 Fardos
E07 Sacos plásticos
E08 Cestos
E09 Silos
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Os recipientes para acondicionamento de resíduos devem atender as demandas quantitativas e
qualitativas dos resíduos gerados pelos empreendimentos, ou seja, volume e tipo de resíduo. Na
sequencia de Figuras 9, 10, 11, 12, 13 e 14 estão exemplificados diferentes tipos de recipientes e
coletores que visam garantir a integridade da central de resíduos e operadores, quanto à
segurança e a proteção do meio ambiente.
Figura 9: Modelo de caçamba estacionária com Figura 10: Modelo de caixa plástica com rodas
tampa Fonte: (PLASKINI, 2014)
Fonte: (AÇONOBRE, 2014)
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Figura 13: Modelo de caixa coletora para lâmpadas Figura 14: Modelo de coletores seletivos
fluorescentes usadas Fonte: (COMERCIAL JVD, 2014)
Fonte: (SOLUWAN, 2014)
A quantificação dos resíduos gerados ocorre no momento da sua entrada na central de resíduos
ou área de armazenamento temporário e deve ser registrada na planilha sugerida conforme o
Quadro 6.
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A quantificação dos resíduos gerados deve ser realizada por meio de instrumentos de medição
devidamente calibrados, adequados ao volume e ao tipo de resíduo gerado, garantindo a
confiabilidade dos dados de geração.
Sugere-se que as empresas adquiram uma balança para a medição dos resíduos sólidos. As
Figuras 15, 16 e 17 apresentam exemplos destes equipamentos que atendem a grandes
gerações.
Os resíduos devem ser armazenados de forma proteger a saúde pública e o meio ambiente, de
acordo com os riscos potencias que representam, até que sejam encaminhados para reciclagem,
recuperação, tratamento ou disposição final ambientalmente adequada. E também de maneira a
não possibilitar a alteração de sua classificação. É preciso armazenar separadamente os resíduos
classificados como II A e ou II B dos resíduos classificados como classe I, atentar para a
incompatibilidade entre os resíduos classe I, que necessitam de armazenamento seguro entre
eles, minimizando os riscos ambientais.
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As Centrais de Resíduos ou outros locais onde ocorra o armazenamento temporário dos resíduos
devem atender as normas NBR 12.235, para os resíduos perigosos (CLASSE I) e NBR 11.174,
para os resíduos não perigosos (CLASSE II A e II B), e devem ser dotados dos seguintes
recursos:
Nota: se houver a necessidade de armazenar algum resíduo fora das áreas supracitadas, isto somente
poderá ser feito em contêiner fechado ou coberto e sobre o piso impermeabilizado.
A movimentação interna adequada dos resíduos deve atender algumas ações, como:
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Para a execução do transporte dos resíduos sólidos para fora das instalações das empresas,
devem ser contratadas empresas especializadas que possuam veículos devidamente licenciados
para tal atividade de acordo com o estabelecido na legislação específica.
O transporte deve ser feito de modo a prevenir e evitar danos ao meio ambiente e à saúde pública
observando, que:
Além dos documentos fiscais exigidos pela legislação os resíduos transportados devem ser
acompanhados do Manifesto de Transporte de Resíduos – MTR.
1ª via acompanha o resíduo até a destinação final e após ser assinada pelo destinatário e
transportador, deve permanecer arquivada no destino final;
2ª via acompanha o resíduo até a destinação final e, após ser assinada pelo destinatário,
deve permanecer arquivada com o transportador;
Após devidamente assinadas pelas partes envolvidas, as três vias devem permanecer à
disposição da fiscalização ambiental, pelo período mínimo de 5 (cinco) anos.
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No caso do transporte de resíduos perigosos, os resíduos devem ser acompanhados da Ficha de
Emergência e Envelope para o Transporte Terrestre de Produtos Perigosos, conforme
estabelecido na norma NBR 7.503 e NBR 14.619 que trata do transporte terrestre de produtos
perigosos e incompatibilidade química, assim como, devem estar devidamente rotulados conforme
norma a NBR 16.725 que aborda sobre resíduo químico e Informações sobre segurança, saúde e
meio ambiente, ficha com dados de segurança de resíduos químicos (FDSR) e rotulagem.
Os resíduos sólidos gerados podem ser destinados para diferentes fins, tais como
reprocessamento, reciclagem, reutilização, tratamento, coprocessamento ou outros. No momento
do envio dos resíduos para sua destinação final, deve ser registrada a quantidade e a destinação
final adotada, na planilha “Registro de Resíduos Sólidos” (Quadro 6). O Código de Destinação –
CODEST dos resíduos é estabelecido pela FEPAM, conforme o Quadro 7.
CÓDIGO DO
DESTINAÇÃO FINAL DO RESÍDUO
DESTINO
B01 Destinação em solo agrícola
B02 Aterro industrial próprio licenciado pela FEPAM
B03 Aterro industrial próprio
B04 Aterro industrial de terceiros licenciado pela FEPAM
B05 Lixo da prefeitura
B06 Lixo particular
B20 Outras formas de disposição. Especificar.
C00 Central licenciada pela FEPAM
S05 Estocagem em área aberta
S06 Estocagem em galpões/armazéns
S08 Estocagem em outros sistemas
S09 Estocagem em lagoas
S10 Armazenamento provisório em valas aguardando licenciamento
T01 Queima em incinerador
T02 Queima em incinerador de câmara
T03 Queima em fornos industriais
T04 Queima em caldeira
T05 Queima a céu aberto
T06 Detonação
T07 Oxidação de cianetos
T08 Encapsulamento, fixação química/solidificação
T09 Oxidação química
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CÓDIGO DO
DESTINAÇÃO FINAL DO RESÍDUO
DESTINO
T10 Precipitação
T11 Queima em fogão doméstico
T12 Neutralização
T13 Adsorção
T14 Reprocessamento/reciclagem externos
T15 Tratamento biológico
T16 Compostagem
T17 Secagem
T18 Fertirrigação/landfarming
T19 Vermicompostagem
T20 Reprocessamento/reciclagem internos
T21 Tratamento em outros estados
T22 Desmanche termoquímico
T23 Alimentação de animais
T24 Tratamento em outros países
T25 Devolvido ao fornecedor
Quadro 7: Código de Destinação (CODEST)
Fonte: FEPAM, 2014
A destinação final dos resíduos está condicionada ao licenciamento ambiental das empresas ou
instituições identificadas como receptoras. Periodicamente deve ser verificado o licenciamento
ambiental dos destinatários dos resíduos observando o cumprimento das condições e restrições
estabelecidas. Deve ser mantida cópia atualizada da licença ambiental dos receptores dos
resíduos sólidos.
O envio de resíduos para destinação final fora do estado do Rio Grande do Sul está condicionado
à autorização prévia da FEPAM, através de solicitação de Autorização para encaminhamento de
resíduos para fora do estado do Rio Grande do Sul.
Com o objetivo de evitar efeitos indesejáveis, os resíduos devem ser mantidos segregados e em
locais específicos. O armazenamento de tais resíduos deve considerar as questões de
compatibilidade química.
Todas as pessoas envolvidas no manuseio dos resíduos devem fazer uso do Equipamento de
Proteção Individual (EPI) definido no Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA) das
empresas. As Figuras 18, 19, 20 e 21 ilustram equipamentos para prevenção e atendimento às
emergências.
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Figura 18: Modelo de kit proteção ambiental Figura 19: Modelo de palete de contenção para
Fonte: (MANTAS BRASIL, 2014) tambores e bombonas
Fonte: (TECNOTRI, 2014)
Figura 20: Modelo de extintor Figura 21: Modelo de armário corta fogo
Fonte: (FREXTINTORES, 2014) Fonte: (ACDAMBIENTAL, 2014)
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Ações preventivas e corretivas a serem executadas em situações de gerenciamento
incorreto ou acidentes.
A revisão do PGRS deverá ocorrer, no mínimo, a cada quatro anos, mesmo prazo vigente para
revisão dos planos Nacional e Estadual estabelecido pelo Decreto Federal nº 7.404/10, ao final da
vigência da Licença de Operação ou conforme determinação do órgão ambiental competente.
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GERENCIMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS
CÓDIGO ONU
CLASSE NBR
UNIDADE DE
CODACOND
CODRES
CODEST
MEDIDA
10.004
RESÍDUOS SÓLIDOS ARMAZENAMENTO
CARACTERIZAÇÃO ACONDICIONAMENTO DESTINAÇÃO FINAL
INDUSTRIAIS TEMPORÁRIO
Área temporária de
Resíduo de papel e Tambor identificado como Coleta seletiva municipal / B05
A0060 Papel, papelão, caixas, embalagens. IIA - E05 T resíduos da empresa
papelão papel/papelão Reciclagem externa T14
geradora
Área temporária de
Tambor identificado como E01 Reprocessamento/reciclagem
A0171 Resíduo de vidros Lâmpadas Incandescentes quebradas. IIB - T resíduos da empresa T14
vidro E05 externa
geradora
Lodo de pó de pedra com água e óleo Área temporária de
Outros resíduos não Tambor identificado como E01 Aterro industrial classe II
A0990 biodegradável, pó de sílica, pó de corte IIA - T resíduos da empresa B04
perigosos. Especificar: resíduo classe II E05 licenciado pela FEPAM
de pedras úmido, pó de pedras seco, geradora
Lodo de pó de corte de pedras com óleo
Caçamba ou tambor sobre
e ou óleo diesel, pó de sílica, pó de
piso impermeabilizado e ou Área temporária de
Material contaminado pedra, água com óleo solúvel, cacos de E03
F0031 I 3077 bacia de contenção m³ resíduos da empresa Coprocessamento B20
com óleo pedra contaminados com óleo, lodo de E05
identificados como resíduo geradora
lavagem com xispa e ácido, chapas de
classe I
madeira.
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GERENCIMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS
CÓDIGO ONU
CLASSE NBR
UNIDADE DE
CODACOND
CODRES
CODEST
MEDIDA
10.004
RESÍDUOS SÓLIDOS ARMAZENAMENTO
CARACTERIZAÇÃO ACONDICIONAMENTO DESTINAÇÃO FINAL
INDUSTRIAIS TEMPORÁRIO
Máscara facial, protetor auricular, óculos Tambor e ou caçamba Área temporária de Reciclagem externa / Aterro
Equipamentos De E05 T14
X014 de proteção, protetor de ouvido do tipo IIA - identificado como EPI usado m³ resíduos da empresa industrial classe II licenciado pela
Proteção Individual - EPI E03 B04
concha, luvas, avental. classe II geradora FEPAM
Área temporária de
Tambor identificado como Aterro industrial classe II
X018 Discos De Corte Serras diamantadas. IIA - E01 T resíduos da empresa B04
serras diamantadas licenciado pela FEPAM
geradora
Luvas nitrílicas e ou látex, máscara facial,
Equipamentos De Tambor e ou caçamba Área temporária de
protetor auricular, óculos de proteção, E05
X026 Proteção Individual - EPI I 3077 identificado como EPI usado T resíduos da empresa Coprocessamento B20
protetor de ouvido do tipo concha, luvas, E03
Contaminado classe I geradora
avental de lona.
Quadro 8: Gerenciamento de Resíduos Sólidos
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10. SOLUÇÕES CONSORCIADAS
Segundo a PNRS 12.305 de 2010, no Art. 30 fica instituído a responsabilidade compartilhada pelo
ciclo de vida dos produtos, a ser implementada de forma individualizada e encadeada,
abrangendo os fabricantes, os importadores, os distribuidores, os comerciantes, os consumidores,
os titulares dos serviços públicos de limpeza urbana e de manejo de resíduos sólidos.
Ainda com a Lei 12.305/2010 o Art. 33 explica que os resíduos de embalagens e rejeitos de
agrotóxicos, pilhas, baterias, pneus usados, embalagens de óleo lubrificante, lâmpadas tubulares
e componentes e ou produtos eletroeletrônicos são compreendidos pela cadeia de produtos com
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recolhimento obrigatório pelo sistema de logística reversa. Este sistema pode ainda ser expandido
para produtos comercializados em embalagens plásticas, metálicas e ou vidro, e demais produtos,
considerando o grau de impacto à saúde pública e ao meio ambiente.
Caso seja identificado algum Passivo Ambiental relacionado aos resíduos sólidos, sugere-se as
seguintes ações, que devem ser informadas ao órgão ambiental:
O resultado das visitas técnicas nas empresas compreendidas pelo Arranjo Produtivo Local
Gaúcho Pedras, Gemas e Joias, esclarece que o porte dos empreendimentos, em sua maioria, é
de micro à pequeno, conduzindo à dificuldades com a destinação final de resíduos sólidos. A
causa é por conta do volume de geração mensal, que não atende as necessidades das empresas
de tratamento, destinação final e ou reciclagem, para o transporte (custo do quilometro rodado) e
a possibilidade de geração de matéria-prima (recicladores), considerando os custos com esta
clientela.
Observou-se que a maioria das empresas realiza a destinação final dos seus resíduos perigosos,
estas empresas arcam com os custos elevados para destinação final de resíduos perigosos, o que
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muitas vezes, impede investimentos em tecnologias de menor impacto ambiental e saúde
ocupacional, bem como fazer o uso de produtos mais “verdes”, já disponíveis no mercado, em
seus processos.
O APL Pedras, Gemas e Joias é caracterizado pela geração de resíduo perigoso. É perceptível a
ausência de controle operacional nas atividades realizadas, podendo acarretar em ambientes
insalubres e com fontes potenciais de causar alteração da qualidade do solo e lençol freático ou
existência de passivos ambientais. Sugere-se uma análise critica e detalhada acerca da
possibilidade de existência de passivos ambientais na região, por meio de técnicas de
investigação ambiental, de acordo com normas e legislações vigentes, visto que as licenças
operacionais e os registros de destinação de resíduos, que datam até o presente, vêm de um
curto período de tempo.
Alguns processos poderiam ser melhorados visando à minimização da geração de resíduos, bem
como atitudes comportamentais das equipes. A disseminação de boas práticas ambientais, vistas
em algumas empresas, e também, o incentivo de tecnologias e produtos de menor impacto
ambiental, são atitudes que contribuiriam para o encontro da excelência ambiental no APL
Gaúcho Pedras, Gemas e Joias.
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14. REFERÊNCIAS
BRASIL. Lei Federal n° 12.305, de 2 de agosto de 2010. Institui a Política Nacional de Resíduos
Sólidos (PNRS). Diário Oficial da União, Brasília 03 ago. 2010.
______. Resolução CONAMA n.275, de 25 de abril 2001. Estabelece o código de cores para os
diferentes tipos de resíduos, a ser adotado na identificação de coletores e transportadores, bem
como nas campanhas informativas para a coleta seletiva. Diário Oficial da União, n. 117-E, p. 80,
19 jun. 2001. Seção 1.
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PALSKINI. Caixa plástica com rodas. Disponível em: <http://www.plaskini.com.br>. Acesso em:
10 out. 2014.
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