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      A mulher era constituída na sociedade como figura de objeto frágil e


submisso ao homem, fazendo referência ao que é perpetuado no nosso país.
Na época da colonização, as mulheres não tinham papeis que mostrasse a sua
independência, suas funções eram restritas apenas ao lar e ao seu
companheiro. No marketing não é diferente, as características continuam tendo
os mesmos valores históricos, de uma forma dissimulada. Provocando na
mulher sentimentos de insatisfação com o que é retratado na mídia. 
      Referenciando ao tema, Martim Francisco (1853-1927), apresenta a forma
como as mulheres eram vistas dentro do lar. Diante dos dados históricos,
tinham a missão de cumprir o papel de esposa, mãe e dona de casa, mesmo
com os apesares mantinham a aparência de satisfação com o que realizavam. 
Ainda com a singularidades femininas, têm-se a ideia do equilíbrio perfeito
dentre os campos beleza-saúde-juventude.  
     O termo “equilíbrio perfeito” carrega consigo, nesse contexto, a excelência
em todas as esferas estéticas. Em virtude disso, por ser um fator que a mídia
dar significância, a busca pela tríade ideal (beleza, saúde e juventude) é cada
vez mais almejada pelas mulheres. Em razão disso, por muitas das vezes não
estarem tão jovens como na adolescência, ou por não possuírem a saúde de
vinte anos atrás, temem por julgamentos tanto externos, como internos.
Por não conseguirem se encaixar no padrão ideal, e sabendo que a auto-
estima é bastante valorizada pelas mulheres, a mídia fere diretamente esse
público, fazendo com que o seu amor próprio seja diminuído. Essa situação
ocasiona sentimentos de inferioridade, imperfeição e incapacidade, por
falharem no alcance do padrão definido.

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