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Ariès( 1962) – Há quatro séculos a cultura ocidental não fazia distinção entre a infância ,
adolescência e maturidade.
* crianças = adultos em miniatura;
* trabalhavam desde cedo;
* crianças e jovens não eram separados em sala de aula por idade;
* Séc.XVI – a infância aparece como um período de vida que demanda cuidado e
proteção – em função das modificações econômicas – (crs. Saíram do trabalho para a
escola)
* recebiam tratamento pouco sensível e afetuoso;
* aos 14 anos o jovem era incentivado a casar;
O conceito de infância e adolescência
Limites/ frustração
Inversão dos papéis ( pais/professores)
Questionamento de valores
Liberdade sem conquista
Adolescência – fenômeno global
Degradação da experiência humana – perda da
singularidade
Liberdade – vivência de abandono
PÓS-MODERNIDADE
Falta de autenticidade/ ética/ modelos
Perda da esperança
Espaço humano invadido pela digitalização, pelo
virtual
Pouca troca afetiva verdadeira
Excesso de estimulação= estresse
Vivem uma claustrofobia existencial
Nos anos 60 e 70 os jovens tinham um projeto existencial, o qual almejava transformações
no mundo, apresentando um caráter ético e político.
A partir dos anos 80 e 90, os jovens passaram a buscar estratégias para suportar os
desgostos do cotidiano e ainda conferir incremento a performance do sujeito frente às
demandas da realidade. Passagem de uma posição de encantamento do sujeito com o
mundo para uma posição de desencantamento.
Na tentativa de preenchimento deste vazio identitário surge, muitas vezes, o uso de drogas/redes
sociais como forma de enfrentamento ou anestesiamento da intensa dor de existir.
Em tempos narcísicos é substancial o alimentar-se do olhar do outro. A busca por uma imagem aceita e
reconhecida socialmente é característica elementar da contemporaneidade, bem como da adolescência.
Ser relegado ao anonimato é uma dor insuportável. Estar desamparado pela família e ser anônimo
socialmente mais uma vez leva a adolescência ao estatuto de crise e o jovem ao status de sujeito
Ao mesmo tempo em que se sente perdido, sem lugar definido no mundo e sem algo ou alguém que faça a
mediação com o externo, o adolescente é convocado a uma posição de responsabilidade, a qual ainda não
tem condições de dar conta;
os pais contemporâneos educam seus filhos a partir de duas dinâmicas diametralmente opostas: a
superproteção e a negligência, fazendo com que a construção de personalidade do sujeito fique defasada
em relação à sua autonomia, responsabilidade e resiliência diante dos percalços e embaraços que a vida
impõe.
https://www.youtube.com/watch?v=bii822yx-Rw