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A IMAGEM FEMININA NAS REVISTAS KODAK E DO GLOBO: UMA ANÁLISE

PELA PERSPECTIVA DA VIOLÊNCIA SIMBÓLICA

Sabrina Emily Karlinski

Resumo:
O presente trabalho busca analisar a representação feminina na mídia impressa,
sobretudo na Revista Kodak (1917 a 1919) e da Revista do Globo ( 1930 e 1963),essa fonte
foi consultada no Arquivo Histórico Regional de Passo Fundo/RS (AHR). Para compreender
o papel da mulher na sociedade é preciso entender como suas identidades foram construídas
ao passar do tempo, como elas se encaixaram em seus grupos sociais e como foram vistas no
contexto familiar. As mulheres, em primeiro lugar, são descritas e representadas por homens,
ou seja, essas representações e construções de suas identidades são idealizadas como objetos.
Com o passar dos anos, com a globalização e a interferência da mídia no cotidiano, as
transformações vão ocorrer em intervalos menores. Essas mudanças ocorreram
principalmente em função da exposição maior a outras culturas, a industrialização e a
popularização de jornais, revistas, rádios e cinema.

Abstract:
The present work seeks to analyze the female representation in the printed media,
especially in Revista Kodak (1917 to 1919) and Revista do Globo (1930 and 1963), consulted
in the Arquivo Histórico Regional de Passo Fundo (AHR). To understand the role of women
in society, it is necessary to understand how their identities were formed, how they fit into
their social groups and how they were positioned in the family context. Women, in the first
place, are seen, described and represented by men, that is, these representations linked to
male power produced the identity and representations constructed in human history about the
feminine. Every decade the aesthetics changed, while at the beginning of history such
modifications took about a century, from the 19th century they occurred in a few years. These
changes occurred mainly due to greater exposure to other cultures, industrialization and the
popularization of newspapers, magazines, radio and cinema.

Palavras-chave: Mulheres, feminismo, mídia, beleza, representação


Keywords: Women, feminism, media, beauty, representation
CONSIDERAÇÕES INICIAIS:
No final do século passado, o papel da mulher na sociedade brasileira e sul rio
grandense passou por uma mudanças significativas, uma vez que conquistaram novos espaços
sociais, influenciada pelos movimentos feministas e pelo clima econômico industrializado,
onde as demandas a obrigaram a sair de casa e assumir novas responsabilidades, isso fez com
que as representações1 femininas ao longo da história mudassem de formas distintas. Esse
novo papel suscitou respostas controversas dos setores mais conservadores da sociedade ,
reforçando a noção de que a estrutura familiar seria desestruturada caso a mulher se recusasse
a cumprir seu papel apenas de esposa e mãe, o que influenciou a mídia a tentar converter a
mulher de novo a esse papel, como podemos observar a imagem 2 abaixo, intitulada arte de
conhecer feminismos:

Para fazer uma análise das representações do feminino nas mídias , inicialmente se faz
necessário uma leitura sobre as mesmas. Iniciando uma nova fase, com avanço tecnológico e
autonomia comercial, a revista Kodak foi pioneira na imprensa diária ilustrada de Porto
Alegre/RS. Seu título foi escolhido para auxiliar na sua identificação, criando uma ligação
entre a revista e as câmeras fotográficas Kodak, as quais eram muito famosas nesta época. A
ideia era que o leitor a reconhecesse como uma publicação destinada a ser " a fotografia
semanal do Estado do Rio Grande Sul e da Cidade de Porto Alegre '', em outras palavras,
seria publicada com poucos textos e muitas ilustrações.

1 Chartier e Bourdieu entendem as representações como construções sociais das experiências históricas, em
que os indivíduos e os grupos projetam suas visões de mundo. Tais conceitos, interdisciplinares, tem contribuído
de forma significativa nos estudos históricos.
2 Kodak, 17 de novembro de 1917- a imagem de forma bem clara representa que a figura feminina ocupando
qualquer lugar no mercado de trabalho representa o feminismo e a “ mãe” seria de fato MULHER.
A Kodak fez história ao se tornar a primeira revista sul rio grandense a ter um número
significativo de fotografias, textos independentes e ilustrações em suas páginas, direcionada
para a vida social , literatura e arte da população Gaúcha. Outro fato importante sobre a
revista é que o perfil editorial do jornal se alinhava com a visão do Partido Republicano
Riograndense ( PRR ). A autora Alice Trusz3 (2016), nos diz que o periódico demonstrava o
posicionamento político da revista de forma mais “coloquial e lúdica”. Esse alinhamento da
kodak ao PRR implicava também em uma parcela de adesão ao ideário positivista que
integrou os ideais republicanos da Primeira República no Brasil , com mais ênfase no Rio
Grande do Sul, neste cenário as mulheres receberam atenção específica voltados a suas
“raízes moralistas”.4
Constituem-se as mulheres, de acordo com a maioria dos filósofos
iluministas, no ser da paixão, da imaginação, não do conceito. Não seriam
capazes de invenção e, mesmo quando passíveis de ter acesso à literatura e a
determinadas ciências, estariam excluídas da genialidade. A beleza atributo
desse sexo era incompatível com as faculdades nobres, figurando o elogio
do caráter de uma mulher como a prova de sua fealdade .(Soihet, 1997)5

Outro periódico veiculado no período vigente foi a Revista do Globo. A revista foi
publicada pela primeira vez em 1929 pela Livraria e Editora do Globo, tinha como objetivo
editorial o "Quinzenário de Cultura e Vida Social " Gaúcho. A revista foi fundada num
período de instabilidade, o que levou a mudanças de estilos de vida , novos costumes e
hábitos, ou seja, novos grupos sociais precisavam ser integrados à vida política, econômica e
social do Brasil e em decorrência disso a Revista do Globo se consolidou como um meio
informativo contemporâneo.
Durante alguns anos , na década de 1930, sob a direção de Érico Veríssimo, a Revista
do Globo publicou um grande número de obras literárias para crianças, adolescentes e
adultos. As seções destinadas às mulheres também estavam presentes, com sugestões de
tendências da moda de inspiração europeia, orientações sobre trajes adequados, vantagens de
ser mãe e dicas de cuidados com o corpo .Dessa forma, o que se entendia por "digno de
3 TRUSZ, Alice. D. Imprensa periódica ilustrada e política: a Revista Kodak e os usos das representações
humorísticas na construção da opinião pública. Porto Alegre, 1912-13. ANAIS. XIII Encontro Estadual de
História de 18 a 21 de julho de 2016 . Porto Alegre: ANPUH-RS, 2016.
4 No imaginário do século XIX e XX, o sexo feminino estava à mercê de seu aparelho reprodutivo,nesse
momento, a imagem construída para a mulher destacava a sua fragilidade física, da qual decorriam sua
delicadeza e debilidade moral. Nesse sentido, o oposto da “mãe” é a mulher histérica e nervosa e “ meio
homem”.
5 SOIHET, R.. Violência simbólica. Saberes masculinos e representações femininas. In: Revista Estudos
Feministas. Vol.5, Nº1, 1º semestre de 1997. Rio de Janeiro, Instituto de Filosofia e Ciências Sociais –
IFCS/UFRJ. p. 7-29.
registro e divulgação" referia se a uma classe mais favorecida economicamente , portanto,
trata-se de uma revista de elite. Ademais, a revista procurou desenvolver e revitalizar a
mentalidade de nação mantendo neutra perante os partidos políticos, assim, sem alienar
potenciais leitores devido a filiações políticas, seus diretores buscavam transmitir um
sentimento de pertencimento à sociedade.

A IMAGEM DA MULHER

A desigualdade de gênero que existe na sociedade e nos meios de comunicação em


geral também se reflete na mídia voltada para as mulheres. Nesse sentido, fatores
diferenciadores como a posição submissa da mulher em relação ao homem e as distinções
entre responsabilidades específicas de gênero são importantes pontos de partida para analisar
sua representação nesses meios, como podemos ver na citação de Michelle Perrot.

(...) as mulheres, em primeiro lugar, são vistas, descritas e represen-


tadas pelos homens. Trata-se em seguida de imaginar as mulheres
através desses depoimentos. Isso implica um trabalho de análise
crítica e desconstrução da linguagem e das imagens, que faz parte
dos métodos atuais de decifração dos discursos e dos quais a histó-
ria das mulheres é parte integrante no mais alto ponto. Ela serve-se
dos mais contemporâneos materiais e instrumentos para atender a
suas próprias necessidades. (Michelle Perrot)6
Ainda que a historiografia oficial as tenha, por vezes, esquecido das figuras
femininas, elas nunca estiveram ausentes na história, há uma relação entre gênero e poder na
história que deu origem aos mitos do sexo frágil , da impotência feminina e da suavidade para
qual seus estudos devem ser voltados e escritos. Escrever sobre mulheres e seus reais papéis
como agentes de transformação social ainda é tabu e , não muito tempo atrás, ainda eram
comum aos representações do feminino estreitamente ligadas a um homem, sua
representação na mídia como “pura e submissa”, ou pior, ligações apenas feitas a sua beleza,
menosprezando qualquer outro papel social que as mulheres tinham e mantém.
Um dos exemplos dessa afirmação se encontra na revista kodak de 1918 a 1919, no
texto “ Belas e Feias ” 1, por Augusto de Castro, onde as mulheres carinhosamente chamadas
de feias tem seu papel relacionado a “acessivel”.

6 PERROT, Michele. As mulheres ou os silêncios da história. Trad. Viviane Ribeiro. São Paulo: EDUSC, 205.
Oh! as feias! Aquellas que são simplesmente feias -
porque as que são mais que isso não são mulheres: são creaturas
insexuaes e dessas não se fala. As feias sabem multiplica-se em
seducção, em graça em generosidade.7

Tratando-se de padrão de beleza e corpo feminino, suas representações nas mídias


seguem sempre um padrão que busca a perfeição, do corpo magro e esbelto, a roupa recatada
e exclusivamente feminina,a sua saúde, onde assuntos poucos relevantes tomam conta das
reportagens, a exemplo das páginas dedicadas a moda, onde somente o corpo magérrimo era
retratado, vide imagem abaixo8:

7 Revista Kodak- 12 de outubro de 1918 a 08 de janeiro de 1919 nº74- 11ºtomo


8 Revista do Globo - 1930 nº 13 a 24
Nas publicações intituladas consultório da mulher, da revista kodak, assuntos como o
“corpo obeso”9 e o “ sapato apertado” exemplificam a superficialidade com que o corpo
saudável das mulheres era tratado nos anos de 1918 e 1919 no Rio Grande do Sul. O
problema em si não é o texto explicar os perigos e propor soluções para a obesidade, é de fato
associar esse problema única e exclusivamente à mulher. Já no entitulado “ sapato apertado”
10
o problema reside em o periódico fazer uma crítica a moda da época e em contrapartida,
como ela não se preocupa com a saúde de seus usuários, no entanto a dicotomia se encontrar
no fato de a revista trazer consigo muitos informativos de moda, inclusive no mesmo tomo.

9 Consultório da mullher: para reduzir um abdomem obeso.Revista Kodak- 12 de outubro de 1918 a 08 de


janeiro de 1919 nº74- 11ºtomo

10 Consultório da mulher: O calçado apertado.Revista Kodak- 12 de outubro de 1918 a 08 de janeiro de 1919


nº74- 11ºtomo
VIOLÊNCIA SIMBÓLICA DE GÊNERO

Existem várias referências visuais e textuais no KodaK que fornecem um modelo de


comportamento para o gênero feminino ao destacar os vários papéis associados às mulheres,
que por consequência se resumem a lar e filhos. A mídia é uma das principais fontes de
memória e história nas sociedades contemporâneas , pois molda e contribui para o
desenvolvimento de valores e conceitos.
A violência simbólica é entendida por Bourdieu (1999) 11 como “violência suave,
insensível, invisível a suas próprias vítimas, que se exerce essencialmente pelas vias
puramente simbólicas da comunicação e do conhecimento, ou, mais precisamente, do
desconhecimento, do reconhecimento ou, em última instância, do sentimento”. O mencionado
autor, ao falar da violência simbólica, se refere principalmente a mecanismos sutis de
dominação e exclusão social que são utilizados por indivíduos, grupos ou instituições.
Todavia, a violência simbólica de gênero é descrita como

Constrangimentos morais que as representações sociais de


gênero impõem. Decorrente de uma sociedade historicamente
machista e patriarcal, onde são comuns reproduções que
disseminam tais representações, cuja principal característica
consiste no constrangimento e na degradação da imagem da
mulher, definindo-a como “mulher objeto”. (Teixeira, 2015)

Assim, é necessário analisar as condições em que as pessoas que ocupam


determinadas posições sociais são assimiladas nas culturas, dessa forma, para entender essa
dominância masculina na história se faz necessário deixar o elemento físico para trás e voltar
o olhar ao corpo e figura das mulheres para ser estudado em termos culturais.
A expressão " violência simbólica de gênero " refere -se a uma sociedade historicamente
patriarcal e machista, na qual a degradação da imagem feminina tem sido uma importante
característica que a define, e nesse meio a Kodak e a Revista do Globo, periódicos escritos
por homens, procuraram propositalmente ditar o comportamento das mulheres da época e
colocá-las em um espaço normativo a seus moldes .As estruturas sociais são responsáveis por
preservar a superioridade masculina , mantendo-a sempre ativa e promovendo sua
preservação, essa, segundo Bourdieu12, é a raiz da violência simbólica de gênero. Sendo
assim, a mulher nas páginas das revistas Kodak e do Globo, assim como possivelmente em
outros meios de comunicação, está repleta de valores e significados que expressam seu
silenciamento, as estruturas sociais, assim como suas lutas por espaços dignos na sociedade
brasileira e sul-rio- grandense.

11 BOURDIEU, Pierre. A Dominação Masculina. Tradução de Maria Helena Küher. Rio de Janeiro, Bertrand
Brasil, 1999.
12 BOURDIEU, Pierre. Espaço social e poder simbólico. In: Coisas Ditas. São Paulo: Brasiliense, 2007.
CONSIDERAÇÕES FINAIS

Analisando o conceito de violência simbólica de Bourdieu 13, é possível afirmar que a


Revista KodaK, em suas publicações, ajudou a normalizar essa prática de violência por meio
do reforço das disparidades de gênero, elaborando valores tradicionais que devem ser
cumpridos por homens e mulheres cada papel que lhes é atribuído, ajudando na
disseminação e reprodução de uma violência simbólica a que nós mulheres somos sujeitas
dentro da sociedade durante do Rio Grande do Sul. A citação de Dulcília Schroeder Buitoni
expressa bem essa dominância e como a mulher é mantida em segundo plano na sociedade e
na história, expressando também a luta constante dos dias atuais para nos manter em lugares
semelhantes aos homens.
Segundo sexo. Segunda imprensa. Secundário, secundária. Sempre
um segundo lugar: subalterno, dependente, complementar. Ou
supérfluo. Admitamos que assim seja. No entanto, das folhas
artesanais ao produto industrial, a imprensa feminina tem
potencialidade para atingir metade do gênero humano. E para
influir em toda a vida social. (BUITONI). 14

13 violência suave, insensível, invisível a suas próprias vítimas, que se exerce essencialmente pelas vias
puramente simbólicas da comunicação e do conhecimento, ou, mais precisamente, do desconhecimento, do
reconhecimento ou, em última instância, do sentimento ( BOURDIEU, 1999)
14 BUITONI, Dulcília Schroeder. Imprensa Feminina. São Paulo: Editora Ática, 1990.
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ANEXOS:

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