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Relação entre HS e Competência Social (CS)
HABILIDADE SOCIAL
É um termo que se aplica a um conjunto de comportamentos sociais que
apresentam características específicas.
“Refere-se a um construto descritivo dos comportamentos sociais valorizados em
determinada cultura, com alta probabilidade de resultados favoráveis para o
indivíduo, seu grupo e comunidade, que podem contribuir para um desempenho
socialmente competente em tarefas interpessoais” (P.25).
“Os comportamentos categorizados como Habilidades Sociais podem contribuir
para a Competência Social no sentido de produzir os resultados pretendidos na
interação social (por exemplo, pedir algo e ser atendido, expressar discordância e
ser respeitado no direito de opinar, fazer uma pergunta e obter resposta etc.)”. (p.
25).
!!! Podem contribuir, mas não necessariamente resultam em Competência Social
(p. 25).
É um conceito que nomeia uma classe geral de comportamentos sociais e suas
subclasses.
Possui Classes e subclasses
Comportamentos sociais:
- Topografia aspectos formais do comportamento: gestos, tom de voz,
expressão facial e corporal etc.
- Funcionalidade a função efetiva em dada situação, considerando a tríplice
relação de contingências: antecedente; comportamento;
consequência.
Assim:
p. 26 “Qualquer habilidade pode ser tomada como uma classe mais ampla quando o
propósito é examinar seus componentes, até o ponto em que as subdivisões não
constituam unidades identificáveis de Habilidades Sociais”.
5. Assertivas. Por se tratar de uma classe ampla com muitas subclasses, são aqui
destacadas entre as mais importantes:
Defender direitos próprios e direitos de outrem
Questionar, opinar, discordar, solicitar explicações sobre o porquê de certos
comportamentos, manifestar opinião, concordar, discordar
Fazer e recusar pedidos
Expressar raiva, desagrado e pedir mudança de comportamento
Desculpar-se e admitir falha
Manejar críticas: (a) aceitar críticas (ouvir com atenção até o interlocutor
encerrar a fala, fazer perguntas, pedir esclarecimento, olhar para o
interlocutor, concordar com a crítica ou com parte dela, pedir desculpas); (b)
fazer críticas (falar em tom de voz pausada e audível, manter contato visual
sem ser intimidatório, dizer o motivo da conversa, expor a falha do
interlocutor, pedir mudança de comportamento); (c) rejeitar críticas (ouvir até
o interlocutor encerrar a fala, manter contato visual, solicitar tempo para
falar, apresentar sua versão dos fatos, expor opinião, relacionar a não
aceitação da crítica em relação à veracidade do acontecimento).
Falar com pessoa que exerce papel de autoridade: cumprimentar,
apresentar-se, expor motivo da abordagem, fazer e responder perguntas,
fazer pedido (se for o caso), tomar nota, agendar novo contato (se for o
caso), agradecer, despedir-se.
10. Falar em público. Cumprimentar, distribuir o olhar pela plateia, usar tom de voz
audível, modulando conforme o assunto, fazer/responder perguntas, apontar
conteúdo de materiais audiovisuais (ler apenas o mínimo necessário), usar humor
(se for o caso), relatar experiências pessoais (se for o caso), relatar
acontecimentos (incluir subclasses do item anterior), agradecer a atenção ao
finalizar.
Devem ser aperfeiçoadas logo nas sessões iniciais de um programa, juntamente com dar
feedback, efetuar análise de contingências e demonstrar afeto positivo contribuem para
estruturar o contexto terapêutico.
Alguns autores (Caballo, 2003) incluem entre os CNVP os indicadores fisiológicos (rubor,
tremores etc.) e a aparência física (vestimenta, adereços, maquilagem etc.), uma vez que
podem impactar sobre a avaliação de Competência Social.
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