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tem conhecimento científico há muitos

pode parecer que seja uma coisa óbvia

mas é o que há de menos óbvio no mundo

científico é definir o que é científica

uma grande polêmica grande quer ela aí

também todas as possíveis metodologias

vigentes desde dialéticos de um lado e

também os diabéticos um saco de gatos

não tem atlético única e os positivismos

estruturalismo sistemistas e modismos

mas para oferecer uma discussão utila

que possa ser usada também na análise

escolar e dentro da universidade 80 e

simplificar um pouco essa discussão eu

tentei distingue entre critérios formais

e critérios políticos

então os critérios formais pegam essa

idéia clássica tradicional de zero stop

eles passando pela idade média até hoje

que o discurso científico é um discurso

formalizado um discurso matematização

discurso ordenado como diz muito bem o

fuku go quase um provérbio a ordem do

discurso mas o problema é que o discurso

é ordenado e tem por obrigação captar

uma realidade que não é ordenada

então quando o discurso de na realidade

já artificialismo um pouco porque de

certa maneira força realidade que morán

chama de ditadura do medo porque já se


vê que a querela é interminável

mas alguma coisa são consensuais por

exemplo os critérios formais são

consensuais quando você senta com quatro

colegas para examinar uma tese de

doutorado porque você aprova uma tese aí

vem a questão é porque científica como

que é científica e dos critérios formais

são aqueles mais usuais que é coerência

consistência sistemático ter alguma

originalidade objetivo antigas e não

objetiva porque isso muita gente não

acredita eu não acredito em objetividade

mas você tem que ter pelo menos a

intenção de captar a realidade e não de

querer deturpa lá e você já saiba

deturpa então fica uma deturpação em

cima de outra deturpação você pelo menos

tem que sair com o compromisso

metodológico e respeitar a realidade

claro que dentro da auto referência da

interpretação muito perto a realidade

como eu a vejo outra maneira de

interpretar mas eu posso comunicar isso

aos outros posso meter a crítica dos

outros você pode ter uma certa

aproximação interessante aí pois é o

mais usual o que pode chamar a atenção

nessa discussão são os critérios


políticos que uma vez por exemplo eu

achava que eram externos uma vez diziam

critérios externos de um digo mais eu

acho que são critérios internos também

porque eu gostaria de entender o

conhecimento também como um fenômeno

político que o conhecimento é uma grande

fonte de poder é uma tradição imensa

nesse tipo de coisa tem muitas

narrativas importantes em torno disso

por exemplo bem conhecido aqui no brasil

é um país católico

católica o relato do gênesis nem o

pecado de adão e eva que no imaginário

popular é um são um problema de sexo não

tem nada disso o eva pecaram por que

comeram da árvore do conhecimento do

relato sendo lido por essa visão é é

assim uma coisa super interessante e

surpreendente né

segundo o relato a deus tem um paraíso

com árvores frutíferas no meio de uma

especial e 10 ele proibiu que o eva

começou aí a serpente de comer 10 porque

se vocês comerem das árvores os olhos

vão se abrir e vocês serão como deuses

sexo foi soberba conhecimento é uma

centelha divina no ser humano e por essa

centelha divina é a criatura que se

volta contra o criador e isso se tornou


um poderoso isso na nossa história

tomando então paulo freire por exemplo

como é que se volta contra o professor

se tiver conhecimento se tiver essa

visão crítica contra o senhor

se o empregado crítico padrão se a

questão técnica do conhecer formal em um

jogo de poder

eu acho que o poder não vem de fora e

subreptícia mente entra na casa do

conhecimento não ele já mora lá dentro

eu acho que o conhecimento já é

naturalmente uma dinâmica do poder

poderia também fazer outra argumentação

geralmente nós temos medo de quem sabe

pensar conhecimento sempre está cercado

de controle na verdade se chama tanta

atenção porque se você olhar bem hoje na

universidade e você só pode fazer teses

de mestrado e doutorado sobre a

inquisição

tem que ter um orientador e quem decide

é o orientador você que decide o

conhecimento é tão importante que não

pode andar por aí não pode ser popular

também né

é por isso também que depois doutorado

reinventar o pós-doutorado e quando

tiver muito pós-doutor evento mais coisa


que é a catedral que o conhecimento faz

também como poder estava dizendo é fácil

de lidar com o pobre com fome difícil

pobre que sabe pensar que ele já tenha

seus direitos

ele se acha igual ele começa a conversar

e também quer fazer sua ideologia que

fazer sua proposta e tal né

e talvez isso explique um pouco hoje é

da controvérsia que existe em torno do

bolsa família a gente acha que o bolsa

família resolve uma coisa importante é

comer a noiva usava a outra coisa

importante é tirar o país da pobreza

debaterá o pobre da pobreza ele precisa

ir além de só comer ele tem que tomar a

iniciativa tem que se organizar tem que

pressionar e aí precisa conhecimento do

conhecimento é uma referência importante

cima na história da humanidade que hoje

retorna com uma força incrível natal

sociedade do conhecimento

a grande moeda de troca para falar uma

linguagem escrachada neoliberal é

conhecimento do vírus todas as capitais

do capital intelectual capital do

conhecimento capital cultural e tantas

coisas né

mas que sempre coloca na berlinda essa

importância do conhecimento tendo esta


da humanidade gostaria de me falar das

universidades universidades são as

nossas catedrais do conhecimento que

surgiram há 800 anos atrás e sempre

estiveram ao serviço desta causa

superar o argumento de autoridade

colocar tudo a serviço da autoridade do

argumento da pesquisa como comandante

das coisas também se passou por outro

lado né ai derrubamos todas as

autoridades né

a igreja teologia filosofia alquimia e

por aí afora

mas nos tornamos autoridade também

discutível aí muita gente não vai dizer

que a nova igreja está maneira no

ocidente né é a universidade é a ciência

é claro que a gente teve um gesto

importante fazer uma crítica que mudou

muito que introduziu uma nova história

mas não foi autocrítica é uma coisa hoje

muito batida no pós modernismo toda

crítica sua crítica se for antes

autocrítica lembra quem sofre esse gesto

de crítica de informação crítica vai e

volta vai embora e chega à sócrates

conhecimento conhecimento sobre o

primeiro dos limites do conhecimento e

tecnologia
ocidental que sempre usou a

epistemologia como referência de crítica

conhecimento conhecimento é tanto mais

profundo quanto mais ele sabe se

criticar se questionado então o gesto

principal do conhecimento sempre o

questionamento não é afirmar e confirmar

isso é fácil difícil é questionar diz

construir reconstruir reconstruindo

sabendo que em seguida vai ser

desconstruído então os critérios

políticos que não estava na discussão

também são muito importantes né por

exemplo bastaria olhar para a questão do

argumento de autoridade que não é

argumento

mas é muito usado olhando também a obra

do com a estrutura das revoluções

científicas e que ele montou a sede do

paradigma no setor da escola viram um

paradigma que quer dizer isso vira

dominante

aí tem vaca sagrada que não são

discutidas a escola começa a ficar

medíocre porque não cita outro outro se

tu não sei mas aí tem que quebrar sem

querer fazer de novo ver como tem um

jogo de poder aí também não nunca a

ciência é apenas um jogo

lógico muitos vão falar também de


multicultural sandra harvard nos estados

unidos tem uma obra muito interessante

tentando mostrar que o conhecimento é

multicultural existem muitas maneiras de

conhecer

não é só a eurocêntrica e também se

agride muito a ideia dos universais que

quando você adota as idéias universais

você de certa maneira empurra a

convicção de que o modo de fazer ciência

que nós temos aqui no no ocidente

europeizada o único e que os outros

outros outros mundos num tem ciência do

boleto do santos que é uma obra muito

interessante para mostrar que existem

outras culturas outros saberes ele fez

um grande apanhado de saberes africanos

por exemplo que não tem estruturação

sentido que nós temos não são

formalizadas como nós temos não sou

matemático usado como a gente gosta mas

tem uma profunda comprovação de

experiência e talvez até em grande parte

também em lógica mas para nós aqui é

difícil tirar essa idéia de que o nosso

conhecimento é de pedra nele não se mexe

ele é sagrado e é uma coisa esquisita é

porque ele veio do questionamento mas

não quer mais ser questionada


na verdade o edifício da ciência sempre

teve muitas rachaduras e mesmo o

imperialismo no positivismo teve

rachaduras impressionantes a mais

conhecida de um que achava que as das

aparências empíricas nunca traduzem a

verdade e que depois ou polpa colocou

como o critério da falibilidade ele tem

uma proposta que valia a pena é tratar

um pouquinho nele segundo a idéia dele é

a indução que o método que vem da

experiência e testar as coisas

concretamente antes de generalizar ainda

só não vale por duas razões primeiro

porque você não podem nunca coletar

todos os casos empíricos que podem cair

embaixo daquela generalização por

exemplo dizer que todos os cisnes

brancos se não pode dizer que você não

consegue ver todos os cisnes brancos que

existiram onde que existem hoje e

garante que não vai sistema nenhum que

seja button é uma regressão infinito que

ele dizia e outro argumento que ele

tenha que a indução nasce não

indutivamente nasce como um princípio

metodológico ou seja dedutiva mente é o

aborto

dizia assim nenhum dado empírico

comprova qualquer coisa que vai contra


por exemplo essa tradição que é muito

como nossa estados unidos então é uma

epidemia mas tais evidências empíricas

popper foi um positivista que não

acreditava evidências empíricas e ele

criou então a idéia da falibilidade das

teorias as teorias valem se forem

falíveis

ou seja se estiverem abertas a serem

questionados sendo questionada se não

sendo derrubadas mas continuam valendo

provisóriamente positivismo muitos

gêneros nem porque sai daquela idéia de

de segurança de conhecimento final e tal

que geralmente está nos positivista de

que o chamado paradigma moderno e de

certa maneira já tinha uma certa ideia

do que nós chamamos hoje paradigma pós

moderna que as verdades são relativas

foi um grande problema para o mundo

científico disse que a verdade relativa

como dizem os lógicos de fuso

os cinza é a cor da verdade não é nem

preto nem branco e alguns dizem ainda na

linha reta sempre foi uma idéia de

ditador

a ciência não conhece linha reta a

natureza não tem nenhuma linha reta nós

em que inventamos a linha reta para


impor coisas aos outros o ditador sim

ou você encontra você é a favor não tem

nada aí não veio mas é só questão de

ditadura de se dizem eles inclusive né

eu acho que a proposta após moderna hoje

vem estabilizar essa segurança certezas

essas infalibilidade essas coisas

indiscutível

então surgiu essa idéia que te

desenvolver alguns livros de que o

critério de cientificidade mais

interessante não único de tv mas que eu

acharia mais interessante é o de

discutir mobilidade que quer dizer isso

o discurso científico se for discutido

em primeiro plano

só que é discutível pode ser discutido

o que é indiscutível é dogma então não

tem nada a ver com ciência toda teoria

só continua como teoria interessante se

for discutido desconstruir a gente pode

fazer pode retomar e que a história de

todas as boas teorias por exemplo

exagero e vive mas revive não vi mais

ele revive em outras pessoas que

reconstrói fácil ter inclusive com

grandes virtude ou como marketing por

exemplo mais conhecido zemarx tem sempre

uma sobrevida impressionante de gente

que vai lá e colocam mas não tem que


reconstruir tem que fazer tem que

discutir mais novo marcos como era no

tempo dele entendeu né

em segundo lugar a ser discutido não

significa que o material principal da

proposta teórica tem que ser um

argumento aberto

você não pode colocar nada definitivo ou

você tem que saber fundamentar sem

procurar um fundo último até produzir

este ano um livro com esse título

fundamento sem fundo

decorre daí a validade relativa que

coloca assim verdade é uma pretensão de

validade vale definitivamente porque

porque na história e na natureza

conhecida nada é válido definitivamente

temos que distinguir duas coisas a forma

pode ser válida por dois e dois são

quatro

imagino eu aqui na lua ou em outro lugar

que tenha alguma vida possa imaginar não

garanto mas imagina mas a existência não

há existência é intrinsecamente falível

provisória

o ser humano pode acabar ea vida

continua

então nós temos que nos livrar um pouco

dessa pretensão das qualidades totais


porque as coisas valem relativamente não

quer dizer que não valeu

nós temos muita pressa dizer uma só vale

relativamente mas é única validade que

vale é relativa como nós nós valemos

relativamente então uma teoria

piagetiana a vida de goiânia tem a

qualidade relativa e aí que ela funciona

e que são importantes que são úteis e

não como dogmas então discutir

mobilidade e colocou com essa ideia

muito importante que você tem para um

discurso valer e tem que ter duas coisas

que fez qualidade formal e qualidade

política

em seu discurso tem que ser bem feito

tem que ser metodologicamente correto

tem que ser teoricamente consistente e

tem validade porque nem sempre o que é

lógico vale porque o charme de um charme

que merece certa maneira

em parte porque ela sempre mostrou

tentou mostrar que o fundamental da

realidade é dinâmica

a dinâmica como constante e não a

clássica até mesmo da evolução que é uma

dinâmica na verdade mas é uma dinâmica

que eles acham que a matemática e no

fundo a idéia da dinâmica que a dinâmica

não pode ser matemática saltos unidade


de contrários que é um conceito

fundamental da unidade de contrários à

unidade sim mas de coisas contrárias que

o ser humano é um ser humano incrível

bagunçado conturbado e nunca se resolve

e moro entendeu e dialética colocou

muito isso e teve uma grande sorte

porque o barco escrever um livro sobre

elétrica e ele escreveu e da natureza

para marx não só a economia a história é

um fenômeno da natureza um pouco

estudada digamos assim a escola de

frankfurt rejeitou a idéia

a escola de frankfurt

valendo só para a sociedade aí vem um

tal de progênie um químico matemático

que foi prémio nobel e restaurou a

dialética da natureza naquele livro dele

a nova aliança que escreveu com stenders

ele dedicou umas cinco páginas ao em

deus dizendo do acerto daquele livro e

vença história toda a flecha do tempo

das estruturas disse pat vivas das

dinâmicas encontradas para estar um

pouco a idéia da unidade de contrário da

e que hoje é um charme

se você pega todas essas pesquisas

físicas da emergência e tal

de que modo de uma coisa simples uma


coisa complexa ou então que a massa

cinzenta produz pensamento como se diz a

matéria se torna imaginação já têm

dinâmicas têm níveis de dinâmica tem

desencontro de dinâmicas tem coisas

depois que são muito mais do que tinha

antes

isso que eles querem dizer que é ea

elétrica porque a dialética da idéia de

natureza produtiva natureza não se

repete

é uma rotina é um encadeamento de saltos

nas bifurcações os rizomas e por aí

afora eu acho que sempre que ser muito

debate e acho que traz uma nova visão

das coisas é muito importante para o

mundo virtual que tem essa cara mundo

virtual é fluido é desconstruído é fugaz

não dura nada né uma das coisas mais

impressionantes do que nada dura e nós

temos a tradição do livro é que dura que

guarda o manuscrito de milano c das

contas e até uma grande pergunta como é

que eu vou guardar essa coisa virtual

aguardar como vai ter um pendrive é do

tamanho não sei das quantas para guardar

tudo isso ou vai se perder tudo isso a

pergunta interessante com a dialética as

referências com muitas ideias embora

haja também muitas e alex é um grande


erro imaginar que só tem a dialética

marxista é a dialética também de várias

fases de marx tem dialéticas mais

filosófica menos filosófica de atleta da

natureza do primogênito acho que não é

unitário mas há um certo consenso que

poderia gerar em torno do conceito de

unidade

de contrário

o positivismo ao contrário disso o

positivismo a ideia de que existe uma

realidade fixa uma realidade matemática

a questão da análise que já posso

colocar o grande trunfo da do

positivismo e análise porque a ciência

moderna surgiu da visão analítica

analisar vem do grego navio significa

decompor em partes

você só entende aquilo que você decompõe

partes

olhando por exemplo anatomia fez isso

consequentemente só entendo ser humano

se dissecar pedacinho por pedacinho

olhar lá dentro talita no todo você não

vê nada aliás a visão que a gente tendo

todo é aparente é fictícia com como a

própria química mostrou a realidade é

feita de 92 átomos que você não vê


aparência 92 uma mesa assegura ter uma

poltrona que não sai do lugar e tal mas

segundo a química é um monte de átomos o

turbilhão de átomos estabilizados aí não

sei como então pela análise você chega

os átomos não pela síntese

então esse método foi o método

consagrado primeiro repartir em pedaços

que deu origem às disciplinas

universidade fazer em pedaços não estuda

tudo ninguém estuda tudo aí vem o

especialista o total idiota

especializado que sabe tudo de nada mas

que também é importante porque se você

tiver um câncer bem especial se vai

rezar a deus para encontrar esse idiota

especializados porque tem coisas

especiais também não dá para ficar só

com o especialista generalidade que sabe

o montão de coisas sem nenhum

aprofundamento

eu acho que a análise tem o seu lado

muito importante

o estruturalismo foi mais consolidado

para lhes trouxe que é um velhinho de

quase 100 anos que andou muito pelo

brasil também estudou os mitos indígenas

ea idéia dele é também ligado ao

positivismo formalismo de que todo o

discurso mano tem regras internas que


assim como se diz de toda a linguagem

tem uma gramática você escutando o

chinês falar parece que esse é o caos é

que a gente não entende nada e mais

atrás daquele caos em uma dramática de

toda a linguagem existe uma gramática

assim como existe um genoma assim como

existe um código digital 15 de toda a

dinâmica existem em toda a dinâmica

existem coisas que se repetem o problema

da ciência é que quando elas toda a

dinâmica com este olhar ela no estudo a

dinâmica estúdio estudo que se repete na

dinâmica ou seja o que não é dinâmico na

dinâmica este é o problema então você na

verdade estudo a dinâmica pela explosão

hoje é um grande preocupação

metodológica da paz toda a dinâmica

dinamicamente se for analiticamente não

que você tem que partir da dinâmica em

pedaços não é mais dinâmica e aí nós

estamos perdidos

o pós-modernismo colocou a questão mas

também não tem solução estruturalismo

então já estudou os mitos e tentou

descobrir as formas que existem nos

pensamentos também indígenas para

mostrar por exemplo que quando o índio

faz um mito sempre repete coisas aí ele


fez os quatro mitologia que dele que a

maneira de montar os eixos que ele é do

desejo gira a linguagem o exemplo que

ele dava por exemplo é da música a

música são 12 semitons quando uma pessoa

compõe música no centro o primeiro

estudo os 12 semitons descobre que são

12 cm e faz música está lá dentro eu

usava muito ainda inconsciente

reportando se torna floyd

nós temos uma cabeça similar por causa

do inconsciente que é igual em toda a

história da humanidade

uma tese que hoje não se aceita mais em

muitos lugares mas ele usava como

hipótese de trabalho então por que os

mitos são iguais mas não semelhante

vamos dizer assim que o mito do mito do

do alasca é

ele é um mito bororo lá no alasca entre

o animal do alasca evidentemente aquino

no mato grosso entrou animado mato

grosso mas as funções são as mesmas e

talita então estruturalismo apostou na

idéia da estrutura da idéia de que a

estrutura é sempre a mesma a história

vai sendo diferente mas a estrutura por

baixo e sempre a mesma

o sistemista então a idéia de que tudo é

sistema quase todas as coisas também tem


um todo tem uma feição de todo o ser

humano é feito de partes de pedaços de

braço e perna de henares de orelha mas

fazem todo a ideia e montam tudo existe

muita muita polêmica e dentro porque

alguns pegam o todo para dar a ideia de

que não dá para sair do todo então todo

fechado é por exemplo a história de

passione um sócio importante sistemistas

de que a gente pode que pode haver

mudança dentro do sistema mas não a

mudança do sistema e hoje se batalha

muito morango é uma ponta de lança diz

de que existe sim mudança do sistema

você passa para outro sistema por

exemplo quando não havia vida na

natureza não pode garantir que ninguém

sabe concretamente mas supondo uma vez

no ouvido e de repente ouvi vida mudou o

sistema não foi só a mudança entre em

cena interna a mudança de grande porte

ou quando digamos surgiu o ser humano

dentro dos animais todos certamente a

mudança do sistema pela capacidade maior

que nós temos de linguagem de pensamento

e assim por diante

pesquisa qualitativa é uma um assunto

que considera da maior importância em

parte porque aqui no brasil é um xodó


mas tem muito abuso também eu costumo

trabalhar mais ou menos assim a

realidade como muito complexa não pode

ser vista só formalmente empiricamente

extensivamente eu acho que existe na

realidade também dimensões e intensas ou

chamar assim porque eu vou tentar loja'

a pesquisa qualitativa tamanho dizer

apenas que pesquisa qualitativa

diferença quantitativa que não ganhou

nada não definiu nada então queria dizer

que pesquisa qualitativa se interessa

por fenômenos específicos por níveis

expressivos de verdade por exemplo o

lado intenso

vou dar um exemplo se você chega uma

pessoa e perguntar você é feliz pessoa

tem geralmente uns 80% de chance de

dizer sou pergunta porque é que não é

feliz vai ter que explicar e vai ser

chato me desloquei felicitou-se seria se

livrar logo dessa pergunta entendeu né

mas o problema todo o lógico é que você

não consegue captar a felicidade com uma

pergunta dessa felicidade não é só

extensa e intensa e para captar a

intensidade não adianta perguntar você

tem que se aproximar do fenômeno de

outra maneira

um outro exemplo também é muito


conhecido o ibge é estudar de vez em

quando associativismo como é que as

pessoas se associam fazem ongs fazem

fazem solidariedade e coisas do gênero

assim como o ibge procede bg tem a

obrigação de sempre com matemática e

estatístico e talvez não pega o intenso

e deixá lo fora e pegou extenso tony usa

filiação

então vamos dizer assim

o pmdb tem tantos aliados o dem tem

tantos filiados mas você não sabe nada

da militância nem ibge vai atrás de

militância para você saber se a pessoa

militante também adianta perguntar

geralmente a pessoa vai achar mais

bonitos poder que é para saber se a

pessoa militante de certa maneira tem

que morar com ela

olhar do observador que discutir isso é

que está não sei se eu me faço entender

bem existem fenômenos que eu chamo de

intensos

eles têm uma textura diferenciada do

fenômeno meramente extenso não é outra

realidade

são níveis de realidade por isso também

que não adianta fazer economia e de

pesquisa quantitativa e qualitativa é a


mesma pesquisa só que uma hora ia mais à

questão intensa outro olha a questão

mais extensa então pesquisa de

felicidade estados unidos estudou

felicidade classe estudou na década lado

e 30 40 sem montanhas de pesquisa

empírica e estatística não resolveu nada

feliz é uma coisa muito complicada

os próprios modelos de felicidade são

incrivelmente diferenciados

a idéia de que a infelicidade humana é

feita dos desejos excessivos que a gente

tem muita propriedade que inventaram

nirvana que é como você esvazia uma

pessoa do desenho a pessoa que não tem

desejo nenhum só pode ser feliz porque

não quer mais nada

mas aqui para nós uma pessoa que não tem

desejo nenhum é uma pessoa motivada

pareceria pessoa interessante exatamente

pelo desencontro de desejos que tem

agora como é que seja feliz com o desejo

dos encontrados

então temos vários níveis e pode dar um

jeito pode se aproximar e tal então não

existe felicidade absoluta

não existe um nível eterno de felicidade

é uma coisa extremamente diferenciado

não dá pra fazer generalizações por

exemplo num mundo norte não se valoriza


muito a amizade ea religião

aqui no brasil um critério importante é

a felicidade realizado e religião

talvez latina visão mais mas africana

talvez né mas aqui o brasileiro gosta de

dizer assim na copa eu me sinto feliz

com meus amigos e também com religião é

uma referência importante já na suécia

não

então qual é o modelo correto

eu acho que sim existem muitas maneiras

de ser feliz então estou dizendo quando

se faz uma pesquisa qualitativa de

felicidade você tenta entender esses

níveis de intensidade e não simplesmente

a extensão das coisas

o êxito tem a pesquisa quantitativa

porque era que está na base também da

história das tecnologias que você

inventou o avião não foi com pesquisa

qualitativa entender com pesquisa

quantitativa matemática e tal

já está mais que comprovada ela tem

limites hoje é muito criticada porque

ela se apossou da realidade

na verdade ela não pesquisa a realidade

ela pesquisa aquilo que cabe no método o

que morram chama de ditadura da

realidade visão é muito seletiva ea


pesquisa qualitativa não conseguiu esse

êxito porque também não se encaixou bem

toda essa tradição também não era essa

idéia somente sair dessa tradição

mas para você montar uma tradição nova

ela também teve que tem que ter a devida

consistência nem sempre nós conseguimos

isso

bom a universidade tem uma história o

chamassem de disciplinar os cursos são

disciplinas separados com a tendência de

cada um tem seu latim

então você me entende a linguagem dos

outros e também pessoal capricha na

linguagem diferente para não poder poder

não ser entendido entendeu então isso

foi saturando aí o bom de matemática só

tem matemático

você vai poder parte de engenharia só

tem dinheiro para a educação tem um

psicólogo pedagogo serviço social têm

uma certa timidez não é assim

os cursos são um reconhecimento comum de

que a realidade não é disciplinar o

curso disciplinar mas a realidade não é

uma realidade que nenhuma sociedade

sociológica digamos assim ela também é

política também é natural é biológica e

tal

você seleciona um lado sociológico e


fica só com ele mas é um corte estranho

entrar outras ideias que hoje estão na

praça

primeiro a idéia da

multidisciplinaridade mas que não vingou

muito porque o multi coloca as coisas

contigo a 0 não se misturam a idéia era

misturar

então surgiu a interdisciplinaridade

depois surgiu a transdisciplinaridade

não existe muita diferença acho que se

uma briga de termos mas acho que é

importante na interdisciplinaridade é

misturar as partes especial no trânsito

que ir além de cada disciplina você pode

fazer também na inter e eu não distingo

muito os dois tempo quer dizer aí é que

é preciso ir além da própria gaveta isso

que é importante mas isto não elimina o

especialista porque toda análise

aprofundada é sempre especializada a

realidade complexa ela exige certamente

o conhecimento muito mais complexo mas

como nós não damos conta do conhecimento

muito mais completo tendo que dar conta

de especialidades

por isso a idéia de que a boa

interdisciplinaridade o

transmissibilidade é uma equipe então


não adianta imaginar com muitas vezes se

fez e pega cinco pedagogos e

interdisciplinar ano é que 5 pedagogo

somado não só tem que botar o pedagogo o

físico matemático aí sim a gente pode

ver o que é bom para tosse porque as

cabeças são diferentes conhecimentos são

muito diferentes ainda no ensino sido

uma coisa que se perdeu na discussão se

eu coloco junto um pedagogo um físico

matemático o que o pedagogo espera do

filho de matemático é que se metam a

pedagoga mas que saibam física e

matemática e vice versa que o matemático

espera do físico e do pedagogo que

saibam as suas coisas em movimento o

matemático tocava até um pouco escala

com o macaco no seu galho

mas o galho de todos

um texto científico que é uma pergunta

que os alunos sempre fazem como é que um

texto - em que científico é bom entender

o texto o professor gosta de lei tal

primeiro eu quero dizer que não tem

regras fatais com muitas vezes se vê

nesses textos que usam que trabalham a

forma do texto

quanto à linha tem que ter a página qual

é o espaço da esquerda para a direita eu

passei franco nunca me interessei por


isso eu acho que o texto tem que ser

criativo e interessante porém pode

começar até com vírgula terminar com um

ponto e vírgula não tenho problema

quanto a isso me ligo muito mais em

comum é que ele produz uma coisa que

chama atenção que mostra que ele

entender o assunto que ele sai pesquisar

sabe laborais que o charme da coisa e

para isso se podem colocar algumas

formalizações de saúde como apoio mas

não como como receitas prontas

eu acho assim um texto científico ele

começa com uma introdução que é pequena

então não acho que dez páginas seja

introdução das páginas um capítulo

introdução para mim tem que ter três

coisas fundamentais primeiro definir o

tema dizer da canesta vou tratar disso

de saúde sus segundo o qual a hipótese

de trabalho onde eu quero chegar

o que eu quero mostrar qual é o problema

que eu quero desvendar aqui por exemplo

eu estou escrevendo um texto sobre a

aprendizagem a prender bem a minha posse

trabalho pode ser assim aprender bem é

uma dinâmica reconstrutivo isso que eu

quero mostrar que quem aprende bem tem

que reconstruir o que faz e terceiro


lugar tem que dizer do que consta o

texto todo que jamie do pedágio que a

gente faz no fim os capitalistas bem

isso a introdução primeira grande parte

à fundamentação teórica

você precisa montar a plataforma teórica

que te dá chance de explicar as coisas

não só de escrever não só a juntar aí

você tem que definir os conceitos

básicos nas categorias básica a histeria

que você quer aproveitar e sobretudo a

tua montagem teórica

então esta parte não precisa ser um

capítulo pode ser dois três ou quatro

dependendo do tamanho que você vai dar o

texto finalmente foi um livro por

exemplo vai ter cada vez mais capítulos

foram o texto for publicado no

a revista talvez tenha um capítulo só

você vai dar sua versão teórica que você

vai usar para montar a sua hipótese que

você vai explicar a sua hipótese vai dar

corpo de tratamento acadêmico hipótese

através de tais e tais e tais teorias

que então já tenho uma grande

criatividade significa muita leitura

confronto com autores repassar autores

ou não entendeu e depende da

profundidade por se quedar o amplidão

que você quer cobrir entender uma vez e


não escapa e uma montagem teórica a

segunda grande parte o colchão de parte

metodológica que tem dois pedaços mais

importante o pedaço na verdade mais

candente que muitas vezes as pessoas

esquecem é garantir para o leitor que

você está fazendo ciência chamada então

de cientificidade do seu texto porque

você acha que aquilo que você está

escrevendo é ciência

a opinião no julgamento de coisa

qualquer oferta mas é ciência então você

tem que garantir seu discurso longo que

refundar a roda entendeu que dizer que

aqui por seu trabalho na na na região da

dialéctica talita dialética acredito que

as coisas científica se põe assim assado

para dizer o meu texto sem caixa aqui

segundo pedaço na metodologia da parte

metodológica é se você quiser construir

dados explicar que dados quantitativo e

qualitativo uma mistura dos dois

o soldado já existentes e vai aproveitar

e talita geralmente as pessoas líquido a

questão metodológica condado mas não é

bem assim porque eu acho que a

metodologia não tem não tem referência

apenas a questão dos dados pode ter

muita outra coisa também fazer um


questionamento epistemológico você pode

reaproveitar dados que estão aí eu acho

também que pode haver uma pesquisa

teórica pode ver também uma pesquisa

prática que você vai discutir uma

inserção uma intervenção é que os dados

são de outra ordem

vamos sondados propriamente empíricos a

terceira parte importante chama de

análise que é mais ou menos o seguinte

se você tem uma hipótese de trabalho bem

feito

agora tem uma fundamentação teórica

adequada e tem uma discussão

metodológica suficiente você vai

perguntar assim então

qual é a conclusão que o tiro não é a

conclusão que vem no fim que o texto

pequeno pedaço ficando a conclusão

grande o que é que eu vou colher chamo

isso de colheita

se você plantou uma boa hipótese uma boa

teoria uma metodologia você colhe o que

daí tudo de novo não precisa ser um

capítulo só pode ser vários se você está

pesquisando o que eu dei como exemplo

antes de que eu aprender bem passa por

uma dinâmica construtiva então olhando a

teoria e métodos para dizer até que

ponto você confirma a hipótese


até que ponto você resolver o problema

que você prometeu resolver então acho

que uma parte em parrudo a parte

importante que a pessoa demonstra que

evoluiu bem que seriam todas a promessa

feita na introdução e por fim vem a

conclusão que deve ser pequeno

a conclusão é o achado foi nos fundings

como dizem os americanos machado

principal que todo o seu percurso e

também tem uma razão externa para

colocar sim porque geralmente quando as

pessoas pegam um texto digamos de 15

páginas que a pessoa faz normalmente lei

introdução ea conclusão

se você não fizer bem essas duas coisas

e não vai ser lido mas se você fizer bem

a introdução e conclusão você corre o

risco de ser livre é muito importante

fazer uma introdução elegante fazer

conclusão curta e bem feita curta e

grossa no bom sentido é para que a

pessoa que nem aquilo eu vou ler o texto

inteiro porque tem uma conclusão muito

interessante e tem uma introdução também

promissor ao ver como é que ele fez aí

você já começa a mala digamos com

contribuições para chamadas e tal e

coisa do gênero por exemplo que eu


combato muito

são as tais generalidades que começará

no dia essa generosidade por exemplo que

é típico falar sobre a aprendizagem é um

assunto muito difícil ponto para que

esta frase deixa fora isso não tem nada

a ver tá enchendo linguiça está

enrolando entendeu na pedagogia é muito

comum essa pessoa dando volta vai dando

volta no entanto o assunto atacou azul

do iguaçu em mata questão vai em cima

dela

vamos ser objetivos trata o problema não

fique dando voltas e assim por diante

que outros fazem às vezes com exagero

porque tenho uma tese de doutorado em

matemática vez de 30 páginas

é exagerado mas de repente lá cap agora

se for uma tese de doutorado em

sociologia de 30 pai não dá mas também

não precisa ter três mil a taxa caiu a

questão também de bom senso o que eu

insisto muito é preso na parte teórica

mostrar habilidade de argumentar e

contra-argumentar definir os conceitos

categorias fazer uma boa polêmica porque

tudo é polêmico na verdade de uma

mostrar que você sabe preferir o

argumento que você anda pela autoridade

do argumento não pelo argumento de


autoridade na tabela também na

metodologia mostrar alguma originalidade

mostrar que você sabe dizer o que a

ciência se não faz de qualquer maneira a

ihara que o seguinte qualquer instinto

você sabe onde pisa

isso é importante quando a gente vê um

texto assim a gente geralmente é precivo

a primeira um grande ponto é que o

professor precisa aprender a pesquisar

já que a pesquisa que fundamenta a

docência dele áreas onde ser dele de ser

autor entendeu que o grande grande

vinculação com o professor tem que ter

com pesquisa de se fazer autor e através

disso também produzir um aluno autor que

use muito melhor

o autoridade do argumento boa

fundamentação sem ser dono da verdade

que aprenda melhor que se forme ó aí

aparece toda grande qualidade de um

professor ea grande qualidade de um

aluno que esta capacidade de argumentar

bem também de respeitar a realidade que

perambula pelas teorias como aprendiz e

não como quem sabe da verdade e já

descartando valendo vai querendo dizer

fazer um certo consenso possível ainda

que sejam frágeis mas sempre em cima de


uma boa argumentação

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