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Nos crimes ambientais de menor potencial ofensivo, a proposta de aplicação imediata de pena restritiva de
direitos ou multa:
Os arts. 38 a 53, da lei 9.605/98, Lei de Crimes Ambientais, tipificam os crimes contra a Flora e tem como
objetivo sua proteção e tutela. Marque o conceito correto sobre o crime ambiental contra a flora:
Art. 50. Destruir ou danificar florestas nativas ou plantadas ou vegetação fixadora de dunas, protetora
de mangues, independentemente de não ser objeto de especial preservação.
Art. 51. Comercializar motosserra ou utilizá-la em florestas e nas demais formas de vegetação, mesmo
com licença ou registro da autoridade competente.
Prova de Aula 09
(Marlon Sousa Calderaro)
Art. 42. Fabricar, vender, transportar ou soltar balões nas florestas e demais formas de vegetação, em
áreas urbanas ou qualquer tipo de assentamento humano.
Art. 49. Destruir, danificar, lesar ou maltratar, por qualquer modo ou meio, plantas de ornamentação
de logradouros públicos ou em propriedade privada alheia.
Art. 38. Destruir ou danificar floresta considerada de preservação permanente, mesmo que em
formação, ou utilizá-la de acordo com as normas de proteção.
Fiorillo analisa que a lei 9.605/98 (Lei de Crimes Ambientais) pode ser dividida em duas partes, são elas:
Parte geral (compreendida entre os Art. 2º e 28), que apresenta as normas penais e processuais penais
gerais e que muitas vezes repete redações contidas no Código Penal e de Processo Penal e, em virtude
do princípio da especialidade, cria institutos aplicáveis somente aos crimes ambientais e a parte especial,
que indica as infrações penais em espécie.
Parte especial (compreendida entre os Art. 2º e 28), que apresenta as normas penais e processuais
penais gerais e que muitas vezes repete redações contidas no Código Penal e de Processo Penal e, em
virtude do princípio da especialidade, cria institutos aplicáveis somente aos crimes ambientais e a parte
geral, que indica as infrações penais em espécie.
Parte geral (compreendida entre os Art. 2º e 28), que apresenta apenas as normas penais e a parte
especial, que indica as infrações penais.
Parte geral, que apresenta apenas as normas processuais penais e a parte especial, que indica as
infrações penais em espécie.
Parte geral, que apresenta as normas processuais penais que sempre repete redações contidas na Lei
9.099/95 (Juizado Especial Criminal) e a parte especial, que indica as normas penais.
Pedido de habeas corpus impetrado em favor de réu denunciado como incurso nas penas do art. 34, parágrafo
único, II, da Lei n. 9.605/1998, uma vez que foi flagrado pela Polícia Militar de Proteção Ambiental praticando
pesca predatória de camarão, com a utilização de petrechos proibidos em período em que a pesca seja proibida
e sem autorização dos órgãos competentes. Postula o paciente a atipicidade da conduta com a aplicação do
princípio da insignificância, visto que pescara aproximadamente quatro kg de camarão, que foram devolvidos ao
habitat natural. Foi denegado o pedido com o entendimento de que a quantidade de pescado apreendido não
desnatura o delito descrito no art. 34 da Lei n. 9.605/1998.
Marque a alternativa CORRETA em razão do caso em tela:
I- O réu cometeu a infração em período de defeso, exatamente como demonstrado no caso, ou seja, em época
da reprodução da espécie, em que a pesca está proibida e utilizando petrechos não permitidos, praticando pesca
predatória.
II- O paciente cometeu a infração em período de defeso, exatamente como demonstrado no caso, mas devolveu
os camarões ao habitat natural, não configurando a tipicidade da conduta, nem sua reincidência, nem pesca
predatória. portanto, procede o princípio da insignificância.
III- Não se aplica o princípio da insignificância em delitos ambientais quando é destinada especial proteção
legal ao bem jurídico tutelado pelo tipo penal, cuja violação reveste-se de maior gravidade, como a pesca em
local proibido e em período de defeso à fauna aquática.
De acordo com Art. 225 da CF "Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso
comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de
defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações". O § 1º do art. 225 do mesmo diploma legal
estabelece que "Para assegurar a efetividade desse direito, incumbe ao Poder Público":
proteger a fauna e a flora, vedadas, na forma da lei, as práticas que coloquem em risco sua
função ecológica, provoquem a extinção de espécies ou submetam os animais a crueldade
proteger a fauna e a flora, vedadas, na forma do regulamento, as práticas que coloquem em
risco sua função ecológica, provoquem a extinção de espécies ou submetam os animais a
crueldade
proteger somente a flora, vedadas, na forma da lei, as práticas que coloquem em risco sua
função ecológica, provoquem a extinção de espécies ou submetam os animais a crueldade
proteger a fauna e a flora, permitidas, na forma da lei, as práticas que coloquem em risco sua
função ecológica, provoquem a extinção de espécies ou submetam os animais a crueldade
proteger somente a fauna, vedadas, na forma da lei, as práticas que coloquem em risco sua
função ecológica, provoquem a extinção de espécies ou submetam os animais a crueldade
No que concerne ao crime de tráfico de animais previsto na Lei 9.605/98 é causa de aumento de pena o crime
praticado:
durante a tarde
em período de permissão à caça
durante a noite
durante o dia
em unidade de permissão