Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Miniprojecto
iv
Índice
Agradecimentos................................................................................................................... iv
Resumo ............................................................................................................................... XI
Palavras-Chave .................................................................................................................. XI
1. Introdução ............................................................................................................. 13
3.1. Metodologia.................................................................................................................. 25
V
3.3. Solução de acetato de sódio 0.2M, pH 4.8 ............................................................................. 27
7. Bibliografia............................................................................................................ 56
Anexo 57
VI
Índice de Figuras
VII
BANHO DE ÁGUA FRIA, K) COLOCAR 8 ML DE ÁGUA DESTILADA EM CADA TUBO, L) COLOCAR NO VÉRTEX
CADA TUBO PARA MISTURAR MUITO BEM A NOSSA SOLUÇÃO, M) COLOCAR PEQUENAS AMOSTRAS DOS
NOSSOS TUBOS NO ESPETROFOTÓMETRO PARA MEDIR OS AÇUCARES REDUTORES (FONTE PRÓPRIA) . 37
FIGURA 21- A) E B) ADICIONAR 0,25 ML DO HIDROLISADO EM CADA TUBO (FAZER TRIPICADO) + 0,75 ML DE ÁGUA DESTILADA, C)
COLOCAR 1 ML DE DNS EM CADA TUBO, D) COLOCAR CADA TUBO NO VÉRTEX, , E) COLOCAR OS TUBOS 10× E 100× EM
BANHO MARIA DE ÁGUA A UMA TEMPERATURA A 100ºC DURANTE 10 MINUTOS, J) APÓS O BANHO DE ÁGUA QUENTE,
COLOCAR NUM BANHO DE ÁGUA FRIA, K) COLOCAR 8 ML DE ÁGUA DESTILADA EM CADA TUBO, L) COLOCAR NO VÉRTEX CADA
TUBO PARA MISTURAR MUITO BEM A NOSSA SOLUÇÃO, M) COLOCAR PEQUENAS AMOSTRAS DOS NOSSOS TUBOS NO
ESPETROFOTÓMETRO PARA MEDIR OS AÇUCARES REDUTORES .................................................................................... 39
FIGURA 22- DISSOLUÇÃO DO HIDROLISADO (10× E 100×)................................................................................................. 40
FIGURA 23- A) E C) PESAR 12 G DE EUCALIPTO E COLOCAR NO BALÃO VOLUMÉTRICO (C), B) E C) COLOCAR 1 ML DE ENZIMA NO BALÃO
VOLUMÉTRICO (C), D) ENCHER COM ÁGUA DESTILADA ATÉ AO MENISCO, E) COLOCAR A SOLUÇÃO TAMPÃO NO BALÃO
VOLUMÉTRICO, F) MEDIR O PH DA NOSSA SOLUÇÃO (ENZIMA + EUCALIPTO+ SOLUÇÃO TAMPÃO), O PH TEM QUE ESTAR ENTRE 5
E 5,2.............................................................................................................................................................. 34
FIGURA 24- A) REFRATÓMETRO DE BANCADA E B) REFRATÓMETRO DE CAMPO ....................................................................... 35
FIGURA 25- ESPECTROFOTÓMETRO (FONTE: PRÓPRIA)...................................................................................................... 36
FIGURA 26- GRÁFICO COM OS RESULTADOS DE CADA TUBO COM DIFERENTES CONCENTRAÇÕES DE ÁCIDO EM RELAÇÃO Á ABSORBÂNCIA
SEM BRANCO E AR (G/L) (FONTE: PRÓPRIA) .......................................................................................................... 43
FIGURA 27- GRÁFICO QUE REPRESENTA OS RESULTADOS DA ANÁLISE DO HIDROLISADO COM DIFERENTES CONCENTRAÇÕES DE ÁCIDO
EM RELAÇÃO Á ABSORBÂNCIA SEM BRANCO E AR (G/L) (FONTE: PRÓPRIA) .................................................................. 45
FIGURA 28- GRÁFICO QUE COMPARA OS RESULTADOS DOS ACÚCARES REDUTOS ENTRE O H2SO4 E H2O2. ................................... 47
FIGURA 29 ............................................................................................................................................................... 48
FIGURA 30- GRÁFICO QUE REPRESENTA OS RESULTADOS DA ABSORBÂNCIA DE SOLUÇÃO DE GLICOSE + ÁGUA DESTILADA + DNS (FEITO
POR OUTRA TURMA).......................................................................................................................................... 50
FIGURA 31- GRÁFICO QUE REPRESENTA OS RESULTADOS DA ABSORBÂNCIA DE SOLUÇÃO DE GLICOSE + ÁGUA DESTILADA + DNS (FEITO
POR NÓS) ........................................................................................................................................................ 52
FIGURA 32- SOLUÇÃO COM EUCALIPTO CONTAMINADA DE BACTÈRIAS.................................................................................. 53
FIGURA 33- A) PESAGEM DA BIOMASSA, 25G SEM O PESO DO ERLENMEYER; B) ADIÇÃO DE 225ML DE ÁGUA NA
PROVETA; C) TRANSFERÊNCIA DA ÁGUA PARA O ERLENMEYER; D) COMPOSIÇÕES DAS AMOSTRAS EM
ÁGUA, E NAS DIFERENTES CONCENTRAÇÕES DE ÁCIDO SULFÚRICO (1%, 3% E 5%).E) INSERÇÃO DAS
AMOSTRAS NA INCUBADORA; F) TEMPERATURA E AGITAÇÃO EM QUE SE ENCONTRA A INCUBADORA,
(FONTE PRÓPRIA). ....................................................................................................................................... 57
FIGURA 34- FLUXOGRAMA DO PROCEDIMENTO DA HIDRÓLISE (FONTE PRÓPRIA) ............................................. 58
FIGURA 35- DOIS ERLENMEYERS COM VOLUME DE 500 ML, MAS COM QUANTIDADE DE PERÓXIDO DIFERENTES
(FONTE PRÓPRIA) ........................................................................................................................................ 32
FIGURA 36- A) PESAR 15 G DE EUCALIPTO, B) MEDIR 135 ML DE PEROXIDO, C) COLOCAR EM CADA UM DOS ERLENMEYERS PEROXIDO,
D) E E) JUNTAMENTE COM A SOLUÇÃO DE NAOH É MEDIDO O PH DE CADA UM DOS ERLENMEYERS ATÉ OBTER UM PH DE 11,5,
F) COLOCAR COMPRESSAS DE ALGODÃO OU PAPEL NO ERLENMEYER COMO ROLHA PARA O ÁCIDO NÃO EVAPORAR, G) METER NA
INCUBADORA OS 6 ERLENMYERS, A TEMPERATURA AMBIENTE DURANTE 2 INTERVALOS DE 20 MINUTOS, A CADA 20 MINUTOS
H) RETIRAM SE AMOSTRAS DOS ERLENMYERS E COLOCAM-SE EM TUBOS DE EPPENDORF; (FONTE PRÓPRIA)........................ 33
VIII
Índice de Tabelas
IX
Lista de Siglas e Abreviaturas
X
Resumo
Palavras-Chave
STEX®
LNEG
Hidrólise enzimática
Método DNS
Curva-padrão
pré-tratamento químico
açúcares redutores
BRIX
XI
Abstract
The following report contains the description of the experiment regarding the
treatment of Eucalyptus globulus biomass originated from forest residue, pretreated at
STEX®’s installations in Lumiar’s LNEG, to better understand enzymatic hydrolyses
and chemistry pretreatment, calculation of reducing sugar through the DNS method,
the determination of the standard curve, BRIX determination, and the processes
(chemical and/or physical) that are involved in the treatment of the biomass that allow
us to achieve our expected results.
Keywords
Enzymatic Hydrolysis
DNS method
STEX®
LNEG
chemical pretreatment
reducing sugars
BRIX
CUF
CTESP
XII
1. Introdução
13
1.3. Caracterização da Instituição de Acolhimento
A ESTBarreiro foi criada em 1999, que estava situada no bairro Operário da CUF,
mais precisamente nas instalações que pertenciam à “Antiga Escola Primária da CUF”
(Figura 2, a)), que foram reabilitadas na sua totalidade para receber a
ESTBarreiro/IPS.
Em 2007, foram criadas instalações (Figura 2, b)), devido ao aumento de procura de
novas oportunidades. Assim alargando as suas ofertas, começaram a ter novos
cursos. Em 2009, a ESTBarreiro recebe um prémio Internacional de Arquitetura
atribuído pelo Chicago Athenaeum: Museum of Architecture and Design, tendo sido
igualmente reconhecidas pela revista Única do semanário Expresso como um dos
edifícios de culto da década no ano de 2009.
No início da criação da ESTBarreiro, só tinha cursos na área da engenharia civil, em
2009 começaram a criar cursos na área da química, como a licenciatura de engenharia
química (foi substituída por licenciatura biotecnologia e licenciatura tecnologia do
petróleo), licenciatura de bioinformática, CTESP e mestrados.
14
1.4. Caracterização da empresa envolvida
A STEX® é uma empresa que tem como foco utilizar resíduos para produzir novos
produtos, porque a madeira, a rolaria vai para as papeleiras e indústrias de móveis,
assim vão acumulando resíduos que depois não fazem o seu aproveitamento.
Escolha da biomassa
Desenvolvimento de um
protocolo
Trabalho
laboratorial/análises dos
resultados
Interpretação e discussão
dos resultados
Redação do relatório
15
2. Fundamentos teóricos
Para além do aroma das folhas e dos frutos em forma de botão, a madeira de
eucalipto começou por ser usada na construção de travessas para os caminhos-de-
ferro e na estrutura das minas, entre outros fins (Florestas.pt s.d.).
16
Figura 3- Eucalipto (Potencial Florestal s.d.)
Caracterização da Lignina
Método DNS
Neste trabalho vamos aplicar o método DNS. O método DNS é o teste de DNS
(ácido dinitrosalicílico, Figura 4) baseia-se na reação entre o açúcar redutor e o ácido
3,5-dinitrosalicílico (cor amarelo), que é reduzido a um composto colorido
avermelhado, o ácido 3-amino5-nitrosalicílico, oxidando o monossacarídeo redutor
("Protocolo para determinação de açucares totais em hortaliças pelo método DNS"
2022).
Em 1956, foi desenvolvida uma teoria, chamada teoria de Hubbert (Figura 5), um
geofísico americano M. King Hubbert afirmou que a produção de petróleo ia atingir o
seu pico nos anos 70, foi mais uma das razões para se investir na busca de
biocombustíveis, mas com o avanço de tecnologias, a produção de petróleo continuou
a aumentar.
Para visualizar melhor qual será o combustível com melhores condições em termos
de emissões de gases teremos de fazer um ciclo de vida para cada um dos
biocombustíveis, ou seja, temos de comparar o (bio)etanol com a gasolina (Figura 6).
18
A gasolina é um combustível fóssil, produzido a partir do petróleo. Desde a
extração do crude até a produção de gasolina, emitem-se muitos GEE.
Quando obtemos o nosso bioetanol, este tem de ser transportado para vários
países, o seu transporte é feito através de camiões ou navios que consomem
combustível fóssil. A gasolina requer o mesmo nível de poluição já que o combustível
destes transportes é dos combustíveis mais poluentes, sem alternativa ecológica
sustentável existente no presente.
Agora refletindo um bocadinho, será que vale a pena produzir bioetanol em larga
escala?
19
Figura 6- Ciclo de vida do Bioetanol[4]
20
A lignina (Figura 8) é uma macromolécula amorfa encontrada nas plantas terrestres, em
associação com a celulose na parede celular, de natureza polimérica e tridimensional, com
finalidade de conferir rigidez, impermeabilidade e resistência contra ataques biológicos
aos tecidos vegetais. A lignina é formada por unidades de p-propilfenol, com substituintes
metoxila no anel aromático, unidas por ligações do tipo éter e que estabelecem ligações
cruzadas entre si. A lignina tem como função conferir rigidez, impermeabilidade e resistência
a ataques microbiológicos e mecânicos aos tecidos vegetais.
21
Figura 9- Estrutura química da hemicelulose[7]
A celulose (
22
2.3. Valorização da biomassa
✓ Secagem;
✓ Redução granulométrica;
✓ Peletização;
✓ Pré-tratamento químico;
✓ Pré-tratamento biológico;
✓ Hidrólise enzimática;
Para prepararmos bem a nossa biomassa para produzir bioetanol, precisamos
triturarmos (Redução granulométrica) para quebrar a parede vegetal. Peletização é
um processo de compressão e transformação em pellets, com interesse de usar a
biomassa para transformar em pellets. Pré-tratamento químico, pode ser ácido ou
alcalino, consiste no uso destes mesmos para um realinhamento dos materiais aos
quais estes são aplicados, expondo os componentes dos materiais que desejamos
obter, como por exemplo, lignina, celulose e hemicelulose. Os pré-tratamentos
biológicos envolvem a ação direta do metabolismo ou subprodutos microbianos em
substratos lignocelulósicos. O pré-tratamento microbiano da biomassa
lignocelulósica é um processo de baixo custo usado para aumentar a produção de
biogás durante a digestão anaeróbia. Em particular, o pré-tratamento biológico é um
processo ecológico comparado aos processos físicos ou químicos, devido à
necessidade de menor consumo de energia e ao uso de condições moderadas do
processo. A hidrólise enzimática (Figura 11) consiste numa reação
química catalisada por uma enzima (uma hidrólase) que utiliza água (H2O) para
quebrar uma molécula em duas outras moléculas.
23
Figura 11- O processo como funciona a enzima ao quebrar uma molécula.[9]
✓ Espectrómetro e Célula;
✓ Refratómetro;
✓ Tubos de ensaio;
✓ Pipetas de 5ml e 10 ml;
✓ Micropipeta de 1000µl e de 100µl;
✓ Banho Maria (“Beaker” grande e placa de aquecimento);
✓ Balança analítica;
✓ Beaker resfriado;
✓ Erlenmyer 250ml;
✓ Glucose;
✓ Água destilada;
✓ Ácido sulfúrico;
✓ Vértex;
✓ Balão volumétrico de 50, 100, 250 e 1000 ml
✓ Copo de 20 ml;
✓ Funil;
✓ Vareta;
✓ Espátula;
✓ Gelo;
✓ Pinças;
✓ Ácido Acético;
✓ Acetato de sódio;
24
✓ Enzima;
✓ Resíduos de eucalipto
✓ Compressas de algodão;
✓ Medidor de pH;
✓ Hidróxido de sódio (perolas);
✓ Tartarato de sódio e potássio;
✓ Manta de aquecimento;
✓ Termómetro;
✓ Goblés;
✓ 2 Frascos de âmbar;
✓ Peróxido de hidrogénio;
✓ tubos de eppendorf;
✓ Proveta;
✓ Erlenmyers;
✓ Incubadora;
✓ Ácido 3,5-dinitrosalicílico;
3.1. Metodologia
𝑚
𝑛=
𝑀
Equação 2- Fórmula para achar a massa de NaOH, (Fonte: Própria)
𝑚
𝑛=
𝑀
Equação 4- Fórmula para achar a massa de NaOH, (Fonte: Própria)
26
Figura 13- a) Pesar 1 g de Ácido 3,5-dinitrosalicílico, b) Pesar 30 g de tartarato de sódio
e potássio, c) Pesar 20 g de hidróxido de sódio (perolas) e dissolver com água destilada, d)
Colocar 1 g de Ácido 3,5-dinitrosalicílico, 30 g de tartarato de sódio e potássio e solução de
hidróxido de sódio num balão volumétrico de 100 ml, e) Dissolver a solução, se for preciso
<colocar numa manta de aquecimento e ao mesmo tempo dissolver (Fonte: própria).
Figura 14- a) Pesar 11,5 g de ácido acético e colocar num balão volumétrico de 1000 ml,
b) Adicionar água destilada até ao menisco e agitar o balão volumétrico (Fonte: Própria).
27
Figura 15- a) pesar 27,2 g de acetato de sódio e colocar num balão volumétrico de 1000
ml, b) Adicionar água destilada até ao menisco e agitar o balão volumétrico, c) Colocar a
29.6 mL de solução de ácido acético e 70.4 mL de solução de acetato de sódio num franco de
âmbar (Fonte: própria).
28
3.5. Pré-tratamento
𝑚
𝑛=
𝑀
Equação 6- Fórmula para achar a massa de H2SO4, (Fonte: Própria)
29
Figura 17- a) e b) Preparação de H2SO4 de 0,30 M e 0,60 M. (Fonte: própria)
Figura 18- Preparar 2 balões volumétricos de peróxido com 30% V/V, um balão de
250 ml com 2,5 M e outro com 7,5 (Fonte: própria).
30
Procedimento da preparação da biomassa para o ácido (fazer este procedimento
duas vezes, uma a temperatura ambiente e outra a temperatura a 48ºc,Figura 19):
31
Pré-tratamento químico com peróxido
Figura 20- Dois Erlenmeyers com volume de 500 ml, mas com quantidade de
peróxido diferentes (Fonte própria)
32
Preparação da biomassa (Figura 21):
33
3.6. Pré-tratamento biológico
1. Pesar 12 g de eucalipto;
2. Medir 1 ml de enzima;
3. Colocar o eucalipto e a enzima num balão volumétrico de volume 50 ml;
4. Encher com água destilada até ao menisco;
5. Colocar solução tampão e medir o pH, o nosso pH tem que ter entre 5 e 5,2;
6. Duração: 72h (pode ser reduzido para fins de uma atividade laboratorial)
7. Amostragens: 24h, 48h, 72h (pode ser adaptado para fins de uma atividade
laboratorial)
Após uma trituração prévia da matéria, na colheita desta mesma, foi realizada uma
explosão a vapor, 2 vezes, que teve como propósito a quebra das ligações das fibras
e outros componentes da matéria florestal (eucalipto) de modo a se conseguir obter a
maior quantidade de açúcares possíveis do material disponibilizado, esta matéria
sofreu uma hidrólise enzimática de modo ao potencial desses açúcares possa ser
obtido e alcançado.
34
3.7. Análise do material lignocelulósico – quantificação de açúcares
O refratómetro (Figura 23) neste trabalho tem como função medir o BRIX, que é a
representação dos valores dos açúcares totais.
35
Figura 24- Espectrofotómetro (Fonte: própria)
Curva padrão
36
Procedimento da preparação da glicose, Erro! A origem da referência não foi encontrada.
e Figura 25):
37
água destilada em cada tubo, L) Colocar no vértex cada tubo para misturar muito bem
a nossa solução, M) Colocar Pequenas amostras dos nossos tubos no
espetrofotómetro para medir os açucares redutores (Fonte: própria)
Análise do hidrolisado
Tabela 3
Branco 0 1 1
38
× 2 100× 0,25 0,75 1
2. Tabela 3);
3. Homogeneizar a solução no vértex;
4. Levar ao banho maria a 100ºc por 10 minutos;
5. Resfriar em água corrente ou em banho de gelo por 5 minutos;
6. Adicionar 8 ml de água destilada;
7. Levar ao espetrofotómetro;
39
Na Figura 27 representa a maneira como se deve fazer a dissolução do hidrolisado
para análise.
40
Ao realizarmos a curva de calibração obtemos o valor do declive e do desvio, e
com a medição obtém-se a absorção. Logo, com a fórmula pode-se obter a
concentração de açúcares desprezando-se o x (Equação 10).
Exemplo:
0,098 − 0,0948
= 𝑥 ⇔ 𝑥 = 6,67 𝑚𝑔/𝑚𝑙
0,00048
41
4. Resultados e Discussão
Branco 22 0,06
42
Ácido 40 22 0,064 0,004 0,0789972
(H2SO4 )0,3
M
0,06
0,05
0,04
0,03 Série1
0,02
0,01
0
1 2 3 4 5 6
Série1 0,0739 0,0739 0,0917402 0,0789972 0,0840944 0,0840944
Tempo de recolha em 6 ensaios de concentração de 0,3 M
Figura 28- Gráfico com os resultados de cada tubo com diferentes concentrações de
ácido em relação á absorbância sem branco e AR (g/L) (Fonte: própria)
43
Na Tabela 5, representa a absorbância dos ensaios que se fez o triplicado, que
também está representado na Figura 29.
HA 0,6 M, 20 0,093864033
HA 0,6 M, 40 0,084519167
HA 0,6 M, 20 0,092164967
HA 0,6 M, 40 0,0802715
44
Na Figura 29, conforme o aumento da concentração de H2SO4, a concentração de
açúcares redutores aumenta respetivamente, no entanto aumentando o tempo de
recolha começa-se a notar uma descida ligeira dos AR, a razão para tal é
decomposição dos AR por parte do H2SO4, uma vez que exposição prolongada ao
ácido diminui a quantidade de açúcares.
0,06
0,05
0,04
Série1
0,03
0,02
0,01
0
0 2 4 6 8 10
Ensaios com concentrações diferentes ( a,3 M e 0,6 M)
Figura 29- Gráfico que representa os resultados da análise do hidrolisado com diferentes
concentrações de ácido em relação á absorbância sem branco e AR (g/L) (Fonte: própria)
45
Na Tabela 6, representa 3 ensaios de peróxido aos 40 minutos, com uma
temperatura de 48ºC, da absorbância com branco que foram obtidos através do
espetrofotómetro e os resultados da absorbância sem branco e os AR (g/L) (Cálculos
feitos no anexo).
46
Na Figura 30, como demonstrado pelos valores obtidos, no gráfico, a utilização de
H2O2 de modo a obter AR é mais eficiente pelo facto de ser um ácido fraco em relação
ao H2SO4 que é forte, essa diminuição de potência na reação é compensada pela
reatividade elevada do H2O2 em termos oxidativos, uma vez que é usado na síntese
de glicose.
H2O2 48ºC
0,14
0,12 H2SO4 20ºC H2SO4 48ºC
Açúcares redutores (mg/l)
0,1
0,08
0,06
0,04
0,02
0
0,3…
0,6…
0,6…
0,3…
0,6…
0,6…
3…
3…
H2O
HA0,
HA
HA
HA
HA0,
HA
HA
HA
Figura 30- Gráfico que compara os resultados dos açúcares redutos entre o H2SO4 e
H2O2, (Fonte: Própria)
47
1,8
1,6
Açúcare redutores (mg/l)
1,4
1,2
1
0,8
0,6
0,4
0,2
0
HE 0,3M HE 0,6M HE TQ
2 HORAS 4 HORAS
Figura 31- Gráfico que compara o prétratameneto quimico entre o ácido surfurico e
peroxido de hidrogenio.
Na Tabela 7, aos ensaios onde se usou o DNS feito por outros alunos, com data
de criação suposta em 2020, que também esta representado na Figura 32.
48
Tabela 7- Resultados da absorbância de solução de glicose + água destilada + DNS
(Feito por outra turma) , (Fonte: Própria)
Na Figura 32, os valores obtidos neste gráfico são referentes aos ensaios onde se
usou o DNS feito por outros alunos, com data de criação suposta em 2020, sendo este
DNS uma substância já degradada, os valores obtidos refletem isso pela disparidade
e dispersão
49
Curva-padrão de açúcar
Concentração de glicose (g/L)
1,2
1 y = 1,2743x + 0,0739
R² = 0,9595
0,8
0,6
0,4
0,2
0
0 0,1 0,2 0,3 0,4 0,5 0,6 0,7 0,8
Absorbância no espectrofotómetro sem o branco
50
Na Tabela 8 , aos ensaios onde se usou o DNS feito por nós, com data de criação
suposta em 2023, que representa na Figura 33.
51
Na Figura 33, os valores obtidos neste gráfico são referentes aos ensaios onde se
usou o DNS feito por nós, sendo este DNS uma substância com uma qualidade
espectável para a realização dos ensaios, os valores obtidos refletem isso pelo facto
de manterem uma linearidade em relação à curva padrão e não divergirem.
Curva-padrão de açúcar
1,2
1 y = 1,4026x + 0,0285
R² = 0,9891
0,8
0,6
0,4
0,2
0
0 0,1 0,2 0,3 0,4 0,5 0,6 0,7 0,8
Absorbância no espectrofotómetro
Na
52
Tabela 9- Resultados da absorbância sem branco e AR (g/L) do pré-tratamento
enzimático
53
5. Considerações finais
54
6. Final remarks
Although all previous protocols had been meticulously followed, in this instance there
were setbacks in the results that were obtained due to unaccounted for parameters,
being the one that was more noticeable, the contamination of the working environment
e consequently the samples themselves.
Due to the fact that the collecting, treatment and storage environment of the samples
weren´t sterilized, these began to fester microorganisms which consumed and
contaminated the sugars present within the samples, significantly altering the results
that would be expected to be obtained from the samples.
Even though these microorganisms were removed in order to proceed with the
experiment, most certainly these samples were irreversibly contaminated and altered
by the presence and effects of these contaminants, even with and because of the
removal of them.
We conclude that, for future experiments of this nature, it would in the best interest of
all involved, the availability and promotion of a sterilized environment for the successful
conclusion of this experiment, together with a proper storage of the materials and
products associated to the experiment in that environment.
55
7. Bibliografia
56
Anexo
Nesse primeiro experimento, de modo a conhecer melhor a biomassa, foi feito uma
análise do Brix pós tratamento ácido, em temperatura ambiente e temperatura a 48ºC.
É importante realçar que o uso de temperatura ambiente reduz os custos com energia,
o que poderá viabilizar economicamente o processo.
58
Como se pode verificar, nesta análise inicial, o Brix aumentou com a o aumento da
concentração do ácido. Isto comprova o facto de aplicando-se H2SO4 à solução ocorre
a quebra de ligações, expondo-se deste modo os açúcares totais, estes causam
refração, logo quanto maior a concentração de ácido, maior a quantidade de açúcares,
maior refração, maior Brix.
59
Perigos, pictogramas e cuidados a ter:
Na Tabela 11, representa os perigos, pictogramas e cuidados a ter.
✓ Usar bata;
Ácido sulfúrico ✓ Corrosivo; ✓ Usar proteção ocular;
✓ usar luvas;
✓ Usar bata;
Ácido 3,5- ✓ Usar luvas;
dinitrosalicílico ✓ Nocivo ✓ Usar proteção ocular;
✓ Usar bata;
Hidróxido de ✓ corrosivo ✓ Usar luvas;
sódio (CarlRoth) ✓ Usar proteção ocular;
✓ Usar bata;
Enzima ✓ Perigo grave ✓ Usar luvas;
para a saúde; ✓ Usar proteção ocular;
✓ Usar bata;
Ácido acético ✓ Inflamável; ✓ Usar luvas;
✓ Corrosivo; ✓ Usar proteção ocular;
nenhum
Glicose Nenhum nenhum
Nenhum
tartarato Nenhum Nenhum
potássio sódio
Nenhum
Acetato de sódio Nenhum Nenhum
60
Cálculos:
𝑚
𝑛= ⇔ 𝑚 = 0,500 × 40 ⇔ 𝑚 = 20 𝑔
𝑀
𝐶𝑖 × 𝑉𝑖 = 𝐶𝑓 × 𝑉𝑓
1º 𝐵𝑎𝑙ã𝑜 𝑉𝑜𝑙𝑢𝑚é𝑡𝑟𝑖𝑐𝑜 → 30 × 𝑉𝑖 = 2,5 × 250 ⇔ 𝑉𝑖 = 20,8 𝑚𝑙
2º 𝐵𝑎𝑙ã𝑜 𝑉𝑜𝑙𝑢𝑚é𝑡𝑟𝑖𝑐𝑜 → 30 × 𝑉𝑖 = 7,5 × 250 ⇔ 𝑉𝑖 = 62,5 𝑚𝑙
10%m/m em 250 ml
Exemplo 1:
62