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Resumo: Este procedimento aborda as novidades trazidas para o ano de 2019 em face da publicação da duas últimas versões do Guia
Prático da Escrituração Fiscal Digital (ICMS/IPI) e do Ato Cotepe ICMS nº 44/2018.
Sumário
1. Introdução
1.1 Quadro prático
2. Unidades da Federação participantes em 2019
3. Estrutura da EFD-ICMS/IPI para 2019
3.1 Registros que compõem o Bloco B
4. Alterações promovidas nos Blocos C e D para 2019
4.1 Registro C170
4.2 Registro C176
4.3 Registro C177
4.4 Registro C190
4.5 Registro C191
4.5.1 Campos do Registro C191
4.5.2 FCP
4.6 Registro D100
5. Alterações no Bloco 1
5.1 Registro 1600
5.2 Inclusão dos registros
5.2.1 Registro 1960 - GIAF 1 - Guia de informação e apuração de incentivos fiscais e financeiros: indústria (crédito presumido)
5.2.2 Registro 1970 - GIAF 3 - Guia de informação e apuração de incentivos fiscais e financeiros: importação (diferimento na entrada e
crédito presumido na saída subsequente)
5.2.3 Registro 1975: GIAF 3 - Guia de informação e apuração de incentivos fiscais e financeiros: importação (saídas internas por faixa
de alíquota)
5.2.4 Registro 1980: GIAF 4 - Guia de informação e apuração de incentivos fiscais e financeiros: central de distribuição
(entradas/saídas)
6. Bloco K em 2019
6.1 Cronograma de obrigatoriedade
6.1.1 Empresas de bebidas e cigarros
6.2 Produção conjunta
6.3 Registros do Bloco K vinculados a produção conjunta
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1. Introdução
Desde a publicação do Decreto nº 6.022/2007 , o Sistema Público de Escrituração Digital (Sped) tem ocasionado uma verdadeira
revolução no cumprimento das obrigações acessórias para os contribuintes do nosso País. Cada etapa de implantação dos subprojetos (Nota
Fiscal Eletrônica - NF-e/Conhecimento de Transporte Eletrônico - CT-e/Escrituração Contábil Digital - ECD/Escrituração Contábil Fiscal - ECF,
dentre outros) demanda, por parte do sujeito passivo, novos investimentos, o que inclui, muitas vezes, rever processos e promover
auditorias internas.
A Escrituração Fiscal Digital (EFD) é um arquivo digital, que se constitui de um conjunto de escriturações de documentos fiscais e de outras
informações de interesse dos Fiscos das Unidades da Federação e da Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB), bem como de registros de
apuração de impostos referentes às operações e às prestações praticadas pelo contribuinte. Este arquivo deverá ser assinado digitalmente e
transmitido, via Internet, ao ambiente Sped.
Contudo, antes de sua assinatura e transmissão, o arquivo digital deve ser submetido a um programa validador, fornecido pelo Sped, por
meio de download, o qual verifica a consistência das informações prestadas no arquivo.
Desde sua implantação, a EFD-ICMS/IPI já sofreu diversas alterações, que implicaram desde a inclusão de novos blocos até as alterações nas
regras de validação de campos, o que reflete a necessidade de aperfeiçoamento constante.
Para o ano de 2019, teremos um novo Guia Prático da Escrituração Fiscal Digital, versão 3.01, e a adesão de 2 novos Estados ao subprojeto
em questão.
Nota
O Guia Prático da Escrituração Fiscal Digital versão 3.01 foi precedida da versão 3.0, contudo, esta versão antes de entrar em vigor já foi
substituída pela versão 3.01, com início de vigência 01.01.2019. A versão 3.01 consolida as alterações da versão anterior e introduz
novas disciplinas que também serão abordadas neste procedimento.
(Guia Prático da Escrituração Fiscal Digital, versão 3.01; Ato Cotepe ICMS nº 44/2018; http://sped.rfb.gov.br/)
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Principais alterações
Unidades da Federação signatá rias a o subprojeto Distrito Federal e Pernambuco, a contar de 2019, conforme determinação dos respec tivo s
EFD-ICMS/IPI Fiscos estaduais.
Blocos da EFD Inclusão do Bloco B - Escrituração e apura ção do ISS - uso exclusivo do Distrito Federal.
Inclusão dos Registro s 1960, 1970, 1975 e 1980 - são exclusivos para contribuintes
Bloco 1
domiciliado s em Perna mbuco.
Bloco K Registro K290: atualiza ção da descriç ão sobre o conceito de produção c onjunta.
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O Sped Fiscal foi desenvolvido em parceria entre a Receita Federal e os Estados-membros do Sped. Em relação à Escrituração Fiscal Digital
(ICMS/IPI), a adesão originalmente não abrangeu todas as Unidades da Federação. Até o ano de 2018, o Estado de Pernambuco e o Distrito
Federal continuaram com sistemas próprios, tais como o Sistema de Escrituração Contábil e Fiscal - SEF II (Pernambuco) e os Livros
Eletrônicos (Distrito Federal).
Contudo, os contribuintes nessas duas Unidades da Federação, para atender uma exigência da Receita Federal, ficaram obrigados ao envio
da EFD-ICMS/IPI com observância das Instruções Normativas RFB nºs 1.371/2013 e 1.685/2017. No ano de 2019, os contribuintes do Estado
de Pernambuco e do Distrito Federal começarão também a enviar as informações pertinentes ao ICMS, ficando no aguardo da definição da
legislação estadual sobre a data de início desta obrigatoriedade e demais orientações.
Até que isso ocorra, o ICMS próprio informado não produz efeitos para as respectivas Secretarias da Fazenda (Sefaz), mas o ICMS-
Substituição Tributária (ICMS-ST) declarado produzirá efeitos para as demais Unidades da Federação nas operações interestaduais (OIE).
Caso o contribuinte opte por preencher qualquer registro dispensado, este será validado conforme as regras de validação esclarecidas neste
Guia, uma vez que o Programa de Validação e Assinatura da Escrituração Fiscal Digital - PVA-EFD (ICMS/IPI) é único para todos os
contribuintes obrigados à EFD-ICMS/IPI do País.
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Nos termos do art.147 da Constituição Federal de 1988 (CF/1988), ficou disciplinado que compete ao Distrito Federal instituir e
administrar os impostos municipais. Com isto, para a correta adesão desta Unidade da Federação ao subprojeto da EFD-ICMS/IPI, a contar
de 2019, será incluído o Bloco B para uso exclusivo dos contribuintes situados no Distrito Federal. Assim, em 2019, passamos a ter a
seguinte divisão de Blocos no EFD-ICMS/IPI:
B Escrituração e apuraçã o do ISS Incluído para vigorar a partir do período de apuração de ja neiro de 2019 - uso exc lusivo do
Distrito Federa l
C Documento s fiscais I - Merca dorias (ICMS/IPI) Desde a versão original
Incluído para vigorar a partir do período de apuração de ja neiro de 2017, confo rme Ajuste
K Controle da produção e do estoque
Sinief nº 01/2016
Os blocos devem ser organizados e dispostos na sequência estabelecida na tabela anterior, ou seja, inicia-se com o Bloco 0 e seus registros,
na sequência o Bloco C e registros correspondentes, depois o Bloco D e os outros, e, ao final, o Bloco 9, que encerra o arquivo da EFD-
ICMS/IPI. Quando uma EFD-ICMS/IPI for digitada diretamente no PVA, os registros de abertura e fechamento de blocos serão gerados
automaticamente e não serão visualizados.
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O Bloco B, de utilização exclusiva dos contribuintes do Distrito Federal, será composto pelos seguintes registros:
Estrutura do Bloco B
Nota F iscal (código 01), Nota Fiscal de Serviço s (có digo 03),
Este registro deve ser gerado para cada do cumento fiscal (có digos 01, 03,
Nota F iscal de Serviços Avulsa (có digo 3B), Nota Fiscal de
B020 3B, 04, 08, 55 e 65), pa ra os registro s das aquisições e prestações de
Produtor (código 04), Conhecimento de Transporte Ro doviário
serviços sujeitas a o ISS.
de Cargas (código 08), NF-e (c ódigo 55) e NFC-e (código 65)
Este registro deve ser gerado para registrar de forma detalhada, por
combinaçã o de a líquota de incidência do ISS e item da lista de serviços da
Detalhament o por c ombinaç ão de alíquota e item da lista de
B025 Lei Complementar nº 116/2003 , os valores informados no Registro
serviços da Lei Complementar nº 116/2003
B020 "pai" (ou seja, o Registro B020 que imedia tamente o antecede no
arquivo).
Este registro deve ser gerado para registrar as informa ções referentes às
B030 Nota F iscal de Serviços Simplificada (código 3A) prestações de serviços sujeitas ao ISS, aco bertada s por Nota Fiscal de
Serviç os modelo simplificado (código 3A).
Este registro deve ser gerado para registrar de forma detalhada, por
combinaçã o de a líquota de incidência do ISS e item da lista de serviços da
Detalhament o por c ombinaç ão de alíquota e item da lista de
B035 Lei Complementar nº 116/2003 , os valores informados no Registro
serviços da Lei Complementar nº 116/2003
B030 "pai" (ou seja, o Registro B030 que imedia tamente o antecede no
arquivo).
B350 Serviço s prestados por instituições financ eiras Este registro deve ser gerado para registrar os valores da s receitas
auferida s com prestaç ão de serviços por instituições financeiras co m base
no Pla no Contábil da s Instituições do Sistema Financeiro Nacional (Cosif),
disponibilizado pelo Banco Centra l do Brasil.
Este registro deve ser gerado para registrar de forma detalhada, por
Totalização dos va lo res de serviços presta dos por combina ção
combinaçã o de a líquota de incidência do ISS e item da lista de serviços da
B420 de alíquota e item da lista de serviç os da Lei Complementa r nº
Lei Complementar nº 116/2003 , os valores to tais das prestações de
116/2003
serviços rea lizada s no período.
Este registro deve ser gerado para registrar os valores retidos referentes
tanto à s prest ações (declara nte na condiçã o de prestador) quanto às
B440 Totalização dos va lo res retidos
aquisições (declarante na condiç ão de tomador). Os va lores são informados
por tomador e/ou prestador conforme o tipo de o peração.
Este registro deve ser gerado para registrar as deduções do ISS que irão
influenciar na a puraç ão dos valores a recolher do ISS próprio, ISS
B460 Deduções do ISS
substituto (devido pelas retenções referentes às aquisições do declarante)
e ISS uniprofissional, conforme o ca so.
Este registro deve ser gerado para registrar o valor das rec eitas, a
B500 Apuração do ISS - Soc ieda de uniprofissional qua ntidade de profissionais habilit ados e o valor do ISS a rec olher das
sociedades uniprofissio na is.
Este registro deve ser gerado para registrar as informa ções de c ada um dos
B510 Uniprofissional - Empregados e só cios profissionais (sóc ios, empregados habilita dos e empregados não
habilitados) da soc ieda de uniprofissional.
Nota
O "Bloco B" somente poderá ser informado com movimento por contribuintes domiciliados no DF. Demais contribuintes deverão informar
apenas os registros B001 e B990 (abertura - sem movimentação e fechamento do bloco).
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O campo de incidência do ICMS engloba operações relativas à circulação de mercadorias, inclusive o fornecimento de alimentação, bebidas e
outras mercadorias em qualquer estabelecimento, a prestação de serviços de transporte interestadual e intermunicipal, por qualquer via, e a
prestação onerosa de serviços de comunicação, por qualquer meio, inclusive a geração, a emissão, a recepção, a transmissão, a
retransmissão, a repetição e a ampliação de comunicação de qualquer natureza.
Diante deste cenário, temos modelos de documentos previstos na legislação tributária do ICMS com a finalidade de acompanhar o trânsito de
mercadorias e outros modelos específicos destinados ao lançamento do imposto incidente nas prestações de serviços tributados pelo tributo
estadual.
Na EFD-ICMS/IPI, foi estabelecida a separação e, assim, temos o Bloco C, destinado a informar modelos de documentos fiscais específicos
para promover circulação de mercadorias, e o Bloco D, para prestar informações sobre o Conhecimento de Transporte Eletrônico (CT-e), o
Conhecimento de Transporte Eletrônico de Outros Serviços (CT-e OS), o Bilhete de Passagem Eletrônico (BP-e) e serviços de comunicação e
telecomunicação.
Como veremos, para 2019, alguns registros destes 2 blocos sofrerão alterações e os contribuintes deverão estar atentos a elas.
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Este registro é obrigatório para discriminar os itens da nota fiscal (mercadorias e/ou serviços constantes em notas conjugadas), inclusive em
operações de entrada de mercadorias acompanhadas de Nota Fiscal Eletrônica (NF-e) de emissão de terceiros.
Para o ano de 2019, este Registro contará com mais um campo - "campo 38" - para detalhar o valor do abatimento não tributado e não
comercial.
Exemplo: Saída para Zona Franca de Manaus, onde se torna obrigatório o desconto no montante exato do imposto que deixou de incidir em
face do benefício de isenção.
Também foi promovida alteração na validação do campo 05 (QTD). Neste campo deve-se informar a quantidade do item constante no
documento fiscal, tanto na entrada como na saída, expressa na unidade de medida informada no campo UNID.
Na nova regra de validação o valor informado no campo 5 deve ser maior que "0", exceto se COD_SIT for igual a 6 (complementar) ou 7
(complementar extemporâneo).
(Convênio ICM nº 65/1988 ; Guia Prático da Escrituração Fiscal Digital, versão 3.01)
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O Registro C176 foi concebido para lançamento de documentos fiscais que visam o ressarcimento do ICMS e, a partir de 2019, o
ressarcimento do Fundo Estadual de Combate e Erradicação da Pobreza (FCP), quando houver desfazimento de substituição tributária
realizada em operações anteriores.
A novidade fica por conta da inclusão do campo 27 a este Registro filho C176, de maneira a separar as origens do ressarcimento:
- Campo 27 (VL_UNIT_RES_FCP_ST) - Preenchimento: valor unitário destacado no documento fiscal de entrada a título de FCP ST ou valor
unitário do FCP ST informado a título de reembolso.
O documento informado neste registro deverá ser diferente do documento informado no registro pai (C100), pois é o documento referente
à(s) última(s) aquisição(ões) da mercadoria e à retenção do imposto.
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O Registro C177 foi concebido com o objetivo informar o tipo e a quantidade de selo de controle utilizado na saída dos produtos sujeitos ao
referido selo, pelos fabricantes ou importadores desses produtos. Ex.: bebidas quentes, cigarros e relógios. Se o produto vendido está
sujeito à selagem, o registro é obrigatório. O registro não deve ser informado nas operações de aquisição de produtos.
Ocorre que este registro manterá a estrutura e o objetivo descrito até 31.12.2018; a contar do ano de 2019, ele terá nova definição,
conforme a seguir:
Registro C177
Código da informaçã o adicional de ac ordo c om tabela a ser publica da pelas Sefaz, conforme ta bela
02 COD_INF_ ITEM C 008* - O O
definida no item 5.6.
O registro tratado no subtópico 4.3 por momento será obrigatório apenas para os contribuintes domiciliados em Pernambuco e deixará de ser
específico para o controle de mercadorias sujeitas à selagem.
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Foram efetuadas alterações na descrição dos campos 05, 07 e 09 e nas orientações de preenchimento. Observar que este registro destina-se
a representar a escrituração dos documentos fiscais totalizados por Código de Situação Tributária (CST), Código Fiscal de Operações e
Prestações (CFOP) e alíquota de ICMS - registro analítico.
Registro C190
Parcela correspondente a o "Valor do ICMS", incluindo o FCP, quando aplic ável, referente à c ombinaç ão de
07 VL_ ICMS C 008* - O O
CST_ICMS, CFOP e alíquota do ICMS.
Parcela correspondente a o valor credita do/debitado do ICMS da substituiç ão tributá ria, inc luindo o FCP_
09 VL_ ICMS_ST
ST, quando a plicável, referente à combinação de CST_ICMS, CFOP, e alíquota do ICMS.
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Ainda no Bloco C, foi incluído o Registro C191 com o objetivo de prestar informações sobre o FCP, constante na NF-e a contar da versão 4.0.
Os valores deste registro são meramente informativos e não são contabilizados na apuração dos registros no Bloco E. A obrigatoriedade e a
forma de apresentação de cada campo deste registro devem ser verificadas junto às Unidades da Federação. Este registro não se aplica aos
valores já informados no Registro C101 relativos ao FCP, nas hipóteses de aplicabilidade da Emenda Constitucional nº 87/2015 .
Nota
Registro C101 - Informação complementar dos documentos fiscais quando das operações interestaduais destinadas a consumidor final
não contribuinte (Emenda Constitucional nº 87/2015 - código 55).
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Registro C191
Nº Ca mpo Descriç ão
2 VL_FCP_ OP Valor do FCP vinculado à operaç ão própria na combina ção de CST_ ICMS, CFOP e alíquota do ICMS
3 VL_FCP_ ST Valor do Fundo Estadual de Combate e Erradicaçã o da Pobreza (FCP) vinculado à operaç ão de substituição tributária, na combinação
de CST_ICMS, CFOP e alíquota do ICMS
Valor relativo ao F CP retido anteriormente, nas operações com substituiçã o tributária, na c ombinaç ão de CST_ ICMS, CFOP e alíquota
4 VL_FCP_ RET
do ICMS
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4.5.2 FCP
O Fundo Estadual de Combate e Erradicação da Pobreza (FCP) foi criado pela Emenda Constitucional nº 31/2000 , que adicionou o art. 82
do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias . O objetivo foi viabilizar a todos os brasileiros o acesso a níveis dignos de
subsistência, cujos recursos serão aplicados em ações suplementares de nutrição, habitação, educação, saúde, reforço de renda familiar e
outros programas de relevante interesse social voltados para a melhoria da qualidade de vida.
O Fundo Estadual de Combate e Erradicação da Pobreza corresponde ao acréscimo de até 2% em relação ao ICMS incidente em determinadas
operações e prestações a serem determinadas por cada Unidade da Federação e, também, será devido por ocasião do cálculo do ICMS devido
por substituição tributária e do diferencial de alíquotas.
O FCP ganhou campos exclusivos na NF-e, versão 4.0, e o instituto já havia ensejado adaptação da EFD-ICMS/IPI com a inclusão do Registro
E300 e seus respectivos registros filhos.
Como podemos observar nos subtópicos anteriores, o FCP continua obrigando a novas inclusões no leiaute da EFD-ICMS/IPI.
(Emenda Constitucional nº 31/2000 ; Guia Prático da Escrituração Fiscal Digital, versão 3.01)
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O Registro pai D100 deve ser apresentado por todos os contribuintes adquirentes ou prestadores dos serviços que utilizem os modelos de
documentos utilizados na prestação de serviço de transporte tributados pelo ICMS, em especial o CT-e, o CT-e OS e o BP-e.
No Guia Prático da Escrituração Fiscal Digital, versão 3.01, o campo 11 deste registro recebe nova regra de validação, a saber:
Campo 11 (DT_DOC) - Preenchimento: informar a data de emissão do documento, no formato "ddmmaaaa"; excluindo-se quaisquer
caracteres de separação, tais como: ".", "/", "-". Validação: o valor informado deve ser menor ou igual ao valor do campo DT_FIN do registro
0000
Campo 11 (DT_DOC) - Preenchimento: informar a data de emissão do documento, no formato "ddmmaaaa"; excluindo-se quaisquer
caracteres de separação, tais como:
".", "/", "-". Validação: o valor informado deve ser menor ou igual ao valor do campo DT_FIN do registro 0000. Se o Campo "COD_MOD" for
igual a 07, 08, 08B, 09, 10, 11, 26 ou 27, a data informada deverá ser menor que 01/01/2019.
Efetuando um comparativo nas regras de validação do campo 11, para determinados modelos de documentos fiscais, utilizados para
acobertar prestação de serviços de transporte, o PVA exigirá que a data de emissão seja anterior a 1º.01.2019. Veja o exemplo a seguir:
Registro 0000
No exemplo do Registro 000, foi utilizado como data-base para as validações da EFD-ICMS/IPI o dia 31.01.2019 (DT_FIN). Trata-se de um
tomador de serviço que, dentre um dos seus lançamentos, recebeu um Conhecimento de Transporte Rodoviário de Cargas (código 08).
Nos termos fixados para o campo 11 do Registro D100, tratando-se de Nota Fiscal de Serviço de Transporte (código 07), Conhecimento de
Transporte Rodoviário de Cargas (código 08), Conhecimento de Transporte de Carga Avulso (código 08B), Aquaviário de Cargas (código 09),
Aéreo (código 10), Ferroviário de Cargas (código 11), Multimodal de Cargas (código 26) ou Nota Fiscal de Transporte Ferroviário de Carga
(código 27), a data informada deverá ser anterior a 1º.01.2019, isto se justifica pelo fato de que estes modelos de documentos fiscais já
foram substituídos por CT-e e CT-e OS.
Como podemos visualizar, o PVA aceitará o lançamento do Conhecimento de Transporte de Cargas (código 08), pois a data de emissão é
anterior a 1º.01.2019. Também é importante frisar que, para a perfeita validação pelo sistema, foi necessário utilizar no campo "Código de
Situação do Documento" o código 01, que designa "escrituração extemporânea de documento regular".
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5. Alterações no Bloco 1
A EFD possibilita à fiscalização ampliar seus controles e, também, promover para determinados ramos de atividade um acompanhamento
diferenciado exigindo informações adicionais, como é o caso do Registro 1390 de preenchimento específico de usina de cana-de-açúcar e
álcool. Outros exemplos:
- exportações;
- utilização de créditos;
- informações pertinentes a combustíveis, como volume de venda, lacre da bomba, bicos da bomba, etc.;
- energia elétrica;
No tocante a este bloco, a novidade está na alteração do Registro 1600 e na inclusão dos Registros 1960, 1970, 1975 e 1980.
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5.1 Registro 1600
O Registro 1600 ganhou nova denominação e mediante as informações inseridas em seus campos o Fisco terá acesso ao valor total das
operações de vendas realizadas pelo declarante por meio de cartão de débito ou de crédito, de loja (private label) e demais instrumentos de
pagamentos eletrônicos, discriminados por instituições financeira e de pagamento, integrantes ou não do Sistema de Pagamentos Brasileiro -
SPB (Convênio ICMS nº 134/2016 ).
Deve-se consultar o contrato firmado entre a instituição e o informante do arquivo, para se ratificar a existência da prestação do serviço.
Também deve ser informado o valor total destas vendas, excluídos os estornos, cancelamentos e outros recebimentos não vinculados à sua
atividade operacional.
Até dezembro de 2018, as informações a serem prestadas restringem-se a informar o valor total das operações com cartão de crédito e/ou
débito.
Nota
Private label - cartão de crédito da própria loja.
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O Bloco 1 teve a inclusão de novos registros, que apenas deverão ser apresentados pelos contribuintes quando a legislação específica de
cada UF o exigir. Os registros incluídos servem para detalhamento de crédito presumido e benefícios de caráter financeiro ou fiscal. Por
momento os registros 1960, 1970, 1975 e 1980 são exclusivos para contribuintes domiciliados em Pernambuco.
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5.2.1 Registro 1960 - GIAF 1 - Guia de informação e apuração de incentivos fiscais e financeiros: indústria (crédito
presumido)
Registro 1960
Cumpre esclarecer que crédito presumido ou outorgado deve ser entendido como aquele conferido pela legislação a determinados
contribuintes, em face das peculiaridades de suas atividades, mediante celebração de convênios entre as Unidades da Federação.
Cada benefício de crédito presumido ou outorgado poderá estabelecer regras diferentes para uso, gozo, enquadramento, podendo ser
concedido por prazo determinado ou indeterminado. Assim, sempre que o contribuinte realizar tal opção, ele deverá certificar-se de que se
enquadra em todos os requisitos fiscais para a sua utilização.
Orientações de preenchimento:
a) campo 01 (REG) - Valor válido: [1960];
b) campo 02 (IND_AP) - Preenchimento: o valor informado no campo deve existir na tabela 4.7.1 do Guia Prático da EFD-ICMS/IPI -
Indicador da subapuração por tipo de benefício;
c) campo 03 (G1_01) - Preenchimento: o valor corresponderá ao percentual de crédito presumido que será aplicado como incentivo,
conforme estabelecido pelo respectivo decreto concessivo;
d) campo 04 (G1_02) - Preenchimento: o valor total das saídas de produtos incentivados (PI) fora da faixa de incentivo, conforme
estabelecido pelo respectivo decreto concessivo;
e) campo 05 (G1_03) - Preenchimento: o valor total das saídas de produtos incentivados (PI) dentro da faixa de incentivo, conforme
estabelecido pelo respectivo decreto concessivo;
f) campo 06 (G1_04) - Preenchimento: o valor total das saídas de produtos incentivados (PI) dentro da faixa de incentivo para fora da
Região Nordeste. Validação: o valor desse campo não pode ser superior ao do campo G1_03 (saídas incentivadas de PI);
g) campo 07 (G1_05) - Preenchimento: o saldo do ICMS a ser calculado conforme a informação de entradas e saídas e dos ajustes da
apuração para o código de apuração informado no IND_AP;
h) campo 08 (G1_06) - Preenchimento: o saldo do ICMS correspondente à comercialização de produtos incentivados dentro da faixa de
incentivo. Validação: o valor desse campo não pode ser superior ao do campo G1_05 (saldo devedor do ICMS antes das deduções do
incentivo);
i) campo 09 (G1_07) - Preenchimento: o crédito presumido será lançado para compensação do frete nas operações com produtos
incentivados para fora do Nordeste (NE). Validação: o valor desse campo não pode ser superior a 5% do valor do campo G1_04 (saídas
incentivadas de PI para fora do Nordeste). E quando o campo G1_06 (saldo devedor do ICMS relativo à faixa incentivada de PI) for
igual a "0" (zero), este campo deve ser igual a "0" (zero);
j) campo 10 (G1_08) - Validação: o valor deve ser igual ao campo G1_06 (saldo devedor do ICMS relativo à faixa incentivada de PI)
subtraído do campo G1_07 (crédito presumido nas saídas incentivadas de PI para fora do Nordeste), por subapuração;
k) campo 11 (G1_09) - Validação: o valor deve ser menor ou igual ao produto dos campos G1_01 (percentual de crédito presumido) e
G1_08 (saldo devedor do ICMS relativo à faixa incentivada de PI após o crédito presumido nas saídas para fora do Nordeste), por
subapuração;
l) campo 12 (G1_10) - Validação: o valor deve ser igual ao informado no campo G1_07 (crédito presumido nas saídas incentivadas de PI
para fora do Nordeste) acrescido do campo G1_09 (crédito presumido), por subapuração. O valor deste campo deve ser igual ao valor
do ajuste informado no campo VL_AJ_APUR do Registro E111, com o COD_AJ_APUR igual a "UF04XX11", onde "XX" é referente à
subapuração informada no campo 02-IND_AP deste registro;
m) campo 13 (G1_11) - Validação: este campo deve ser igual ao campo G1_05 (saldo devedor do ICMS antes das deduções do
incentivo) subtraído do campo G1_10 (dedução de incentivo da Indústria - crédito presumido), por subapuração.
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5.2.2 Registro 1970 - GIAF 3 - Guia de informação e apuração de incentivos fiscais e financeiros: importação (diferimento
na entrada e crédito presumido na saída subsequente)
Registro 1970
Em linhas gerais, diferimento de pagamento do imposto significa transferir, adiar para a operação ou prestação de serviço subsequente a
responsabilidade por esse pagamento.
Essa transferência de responsabilidade não isenta o vendedor alienante ou o prestador de serviços do pagamento do imposto diferido quando
o destinatário da mercadoria ou do serviço não o fizer. As hipóteses de diferimento são tratadas na legislação de cada Unidade da Federação,
bem como o momento do seu encerramento culminando no recolhimento do ICMS.
Orientações de preenchimento:
a) campo 01 (REG) - Valor válido: [1970];
b) campo 02 (IND_AP) - Preenchimento: o valor informado no campo deve existir na tabela 4.7.1 do Guia Prático da EFD-ICMS/IPI -
Indicador da subapuração por tipo de benefício;
c) campo 03 (G3_01) - Preenchimento: informar o valor total das importações com ICMS diferido de acordo com o previsto no
respectivo decreto concessivo do incentivo;
d) campo 04 (G3_02) - Preenchimento: informar o valor total do ICMS diferido nas importações, de acordo com o previsto no respectivo
decreto concessivo do benefício na importação. Validação: este campo deve ser menor ou igual ao campo G3_01 (importação com ICMS
diferido), por subapuração;
e) campo 05 (G3_03) - Preenchimento: informar o valor total das saídas de produtos incentivados (PI) fora da faixa de incentivo,
conforme estabelecido pelo respectivo decreto concessivo;
f) campo 06 (G3_04) - Preenchimento: informar o percentual do incentivo nas operações interestaduais, de acordo com o respectivo
decreto concessivo;
g) campo 07 (G3_05) - Preenchimento: informar o valor total das saídas interestaduais de produtos incentivados (PI) dentro da faixa de
incentivo, conforme estabelecido pelo respectivo decreto concessivo;
h) campo 08 (G3_06) - Preenchimento: informar o valor total do ICMS destacado nas notas fiscais relativas às saídas interestaduais
incentivadas. Validação: este campo deve ser menor ou igual que o campo G3_05 (saídas incentivadas de PI para fora do Estado), por
subapuração;
i) campo 09 (G3_07) - Validação: o valor informado deve ser menor ou igual ao produto dos campos G3_04 (percentual de incentivo nas
saídas para fora do Estado) e G3_06 (ICMS das saídas incentivadas de PI para fora do Estado), por subapuração;
j) campo 10 (G3_T) - Validação: o valor informado deve ser igual ao campo G3_07 (crédito presumido nas saídas para fora do Estado),
acrescido de todas as ocorrências do campo G3_12 (crédito presumido nas saídas internas), por subapuração. O valor deste campo deve
ser igual ao valor do ajuste informado no campo VL_AJ_APUR do Registro E111, com o COD_AJ_APUR igual a "UF04XX13", onde "XX" é
referente a subapuração informada no campo 02-IND_AP deste registro;
k) campo 11 (G3_08) - Preenchimento: informar o saldo do ICMS, calculado de acordo com os débitos e créditos e os ajustes da
apuração correspondentes às operações informadas para o código de apuração constante do campo IND_AP;
l) campo 12 (G3_09) - Validação: o valor informado deve ser igual ao campo G3_08 (saldo devedor do ICMS antes das deduções do
incentivo), subtraído do campo G3_T (dedução de incentivo da importação - crédito presumido), por subapuração.
5.2.3 Registro 1975: GIAF 3 - Guia de informação e apuração de incentivos fiscais e financeiros: importação (saídas
internas por faixa de alíquota)
Deve existir um Registro 1975 para cada ALIQ_IMP_BASE, ainda que os campos G3_10, G3_11 e G3_12 sejam iguais a "0" (zero). Validação
do registro: não podem ser informados, para um mesmo documento fiscal, dois ou mais registros com o mesmo conteúdo no campo
ALIQ_IMP_BASE.
Registro 1975
Orientações de preenchimento:
a) campo 01 (REG) - Valor válido: [1975];
b) campo 02 (ALIQ_IMP_BASE) - Valores válidos: [3,50; 6,00; 8,00; 10,00];
c) campo 03 (G3_10) - Preenchimento: informar o valor total das saídas internas de produtos incentivados dentro da faixa de incentivo;
e
d) campo 04 (G3_11) - Preenchimento: informar o valor das importações dos produtos com saídas incentivadas de acordo com o
informado no campo G3_10. Campo 05 (G3_12) - Validação: o valor informado deve ser menor ou igual ao produto dos ALIQ_IMP_BASE
e G3_11.
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5.2.4 Registro 1980: GIAF 4 - Guia de informação e apuração de incentivos fiscais e financeiros: central de distribuição
(entradas/saídas)
O Registro 1980 será apresentado conforme a demanda de cada Unidade da Federação e visa apurar incentivos fiscais ou financeiros,
relacionados a operações de entradas e saídas promovidas por central de distribuição.
Orientações de preenchimento:
a) campo 01 (REG) - Valor válido: [1980];
b) campo 02 (IND_AP) - Valor válido: [02];
c) campo 03 (G4_01) - Preenchimento: informar o percentual de incentivo na entrada por transferência da indústria ou produtor, de
acordo com o estabelecido no respectivo decreto concessivo. Validação: o valor informado deve ser maior ou igual a 3, e menor ou
igual a 4;
d) campo 04 (G4_02) - Preenchimento: informar o valor total das entradas de produtos incentivados (PI) fora da faixa de incentivo,
conforme estabelecido pelo respectivo decreto concessivo;
e) campo 05 (G4_03) - Preenchimento: informar o valor total das entradas de produtos incentivados (PI) dentro da faixa de incentivo,
conforme estabelecido pelo respectivo decreto concessivo;
f) campo 06 (G4_04) - Preenchimento: informar o percentual de incentivo na saída interestadual, de acordo com o estabelecido no
respectivo decreto concessivo. Validação: o valor informado deve ser maior ou igual a 2, e menor ou igual a 4;
g) campo 07 (G4_05) - Preenchimento: informar o valor total das saídas de produtos incentivados (PI) fora da faixa de incentivo,
conforme estabelecido pelo respectivo decreto concessivo;
h) campo 08 (G4_06) - Preenchimento: informar o valor total das saídas de produtos incentivados (PI) dentro da faixa de incentivo,
conforme estabelecido pelo respectivo decreto concessivo;
i) campo 09 (G4_07) - Preenchimento: informar o saldo do ICMS (débitos - créditos) relativo aos produtos com e sem incentivo,
calculado de acordo com as entradas e saídas e os ajustes da apuração no código de apuração informado no campo IND_ESP;
j) campo 10 (G4_08) - Validação: o valor informado deve ser menor ou igual que o produto dos campos G4_01 (entradas - percentual
de incentivo) e G4_03 (entradas incentivadas de PI) por subapuração;
k) campo 11 (G4_09) - Validação: o valor informado deve ser menor ou igual que o produto dos campos G4_04 (saídas - percentual de
incentivo) e G4_06 (saídas incentivadas de PI) por subapuração;
l) campo 12 (G4_10) - Validação: o valor informado deve ser igual ao campo G4_08 (crédito presumido nas entradas incentivadas de
PI), acrescido do campo G4_09 (crédito presumido nas saídas incentivadas de PI), por subapuração. O valor deste campo deve ser igual
ao valor do ajuste informado no campo VL_AJ_APUR do Registro E111, com o COD_AJ_APUR igual a "UF04XX14", onde "XX" é referente
a subapuração informada no campo 02-IND_AP deste registro;
m) campo 13 (G4_11) - Validação: o valor informado deve ser igual ao campo G4_07 (saldo devedor do ICMS antes das deduções do
incentivo - PI e itens não incentivados), subtraído do campo G4_10 (dedução de incentivo da Central de Distribuição), por subapuração.
Campo 14 (G4_12) - Preenchimento: informar o índice de recolhimento, conforme estabelecido pelo respectivo decreto concessivo.
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6. Bloco K em 2019
O Bloco K incluído ao leiaute da EFD-ICMS/IPI a partir de 2016 se destina a prestar informações mensais da produção e respectivo consumo
de insumos, bem como do estoque escriturado, relativos aos estabelecimentos industriais ou a eles equiparados pela legislação federal e pelos
atacadistas, podendo, a critério do Fisco, ser exigido de estabelecimento de contribuintes de outros setores (conforme § 4º do art. 63 do
Convênio s/nº, de 1970).
Nota
Os contribuintes optantes pelo Simples Nacional estão dispensados de apresentar este bloco, em virtude da Resolução do Comitê Gestor
do Simples Nacional nº 140/2008 e alterações, que lista os livros obrigatórios do Regime Especial Unificado de Arrecadação de Tributos e
Contribuições Devidos pelas Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Simples Nacional).
Mesmo tendo sido introduzido ao leiaute da EFD-ICMS/IPI em 2016, foi estabelecido um cronograma de obrigatoriedade de entrega que leva
em consideração a atividade econômica (CNAE) e o faturamento da empresa.
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A escrituração do Registro de Controle da Produção e do Estoque (RCPE), que corresponde ao Bloco K da EFD, é exigida:
a) dos estabelecimentos industriais pertencentes a empresa com faturamento anual igual ou superior a R$ 300.000.000,00:
a.1) desde 1º.01.2017, restrita à informação dos saldos de estoques escriturados nos Registros K200 e K280, para os
estabelecimentos industriais classificados nas divisões 10 a 32 da Classificação Nacional de Atividades Econômicas (CNAE);
a.2) a partir de 1º.01.2019, correspondente à escrituração completa do Bloco K, para os estabelecimentos industriais classificados
nas divisões 11 e 12 e nos grupos 291, 292 e 293 da CNAE;
a.3) a partir de 1º.01.2020, correspondente à escrituração completa do Bloco K, para os estabelecimentos industriais classificados
nas divisões 27 e 30 da CNAE;
a.4) a partir de 1º.01.2021, correspondente à escrituração completa do Bloco K, para os estabelecimentos industriais classificados
na divisão 23 e nos grupos 294 e 295 da CNAE;
a.5) a partir de 1º.01.2022, correspondente à escrituração completa do Bloco K, para os estabelecimentos industriais classificados
nas divisões 10, 13, 14, 15, 16, 17, 18, 19, 20, 21, 22, 24, 25, 26, 28, 31 e 32 da CNAE;
b) desde 1º.01.2018, restrita à informação dos saldos de estoques escriturados nos Registros K200 e K280, para os estabelecimentos
industriais classificados nas divisões 10 a 32 da CNAE pertencentes a empresa com faturamento anual igual ou superior a R$ 78.000.000,00,
com escrituração completa, conforme escalonamento a ser definido; e
c) a partir de 1º.01.2019, restrita à informação dos saldos de estoques escriturados nos Registros K200 e K280, para os demais
estabelecimentos industriais classificados nas divisões 10 a 32; dos estabelecimentos atacadistas classificados nos grupos 462 a 469 da CNAE
e dos estabelecimentos equiparados a industrial, com escrituração completa conforme escalonamento a ser definido.
Nota
Para efeito de apuração do faturamento mencionado nas letras "a" e "b", observe-se o seguinte:
1º) considera-se faturamento a receita bruta de venda de mercadorias de todos os estabelecimentos da empresa no território nacional,
industriais ou não, excluídas as vendas canceladas, as devoluções de vendas e os descontos incondicionais concedidos; e
2º) o exercício de referência do faturamento deverá ser o 2º exercício anterior ao início de vigência da obrigação.
Para aplicação da regra descrita no 2º item da nota a nterior, observa r o seguinte critério:
Data de início da vigência da obrigação: 1º.01.2018 - Exercício de referência = 2016 (2º exercício anterior ao do início de vigência da obrigaç ão).
Para fins do Bloco K da EFD, estabelecimento industrial é aquele que possui qualquer dos processos que caracterizam industrialização,
segundo a legislação do ICMS e do IPI, e cujos produtos resultantes sejam tributados pelo ICMS ou pelo IPI, mesmo que de alíquota zero ou
isento.
Vale destacar que somente a escrituração completa do Bloco K na EFD desobriga a escrituração do livro modelo 3, conforme previsto no
Convênio Sinief s/nº, de 15.12.1970.
Com o objetivo de identificar os estabelecimentos industriais (letras "a" e "b"), elaboramos a Tabela I, a seguir:
11 Fabricação de bebidas
15 Preparação de couro s e fabricação de artefato s de couro, artigos para viagem e calça dos
24 Metalúrgica
31 Fabricação de móveis
Para identificar os estabelecimentos comerciais atacadistas (letra "c"), elaboramos a Tabela II, a seguir:
46.3 Comércio atac adista espec ializado em produtos alimentícios, bebidas e fumo
46.6 Comércio atac adista de máquinas, a parelhos e equipa mentos, exceto de tecnologias de informa ção e co munic ação
46.7 Comércio atac adista de madeira, ferragens, ferrament as, material elétrico e materia l de co nstrução
A tabela completa da CNAE Subclasses 2.2 poderá ser consultada no site do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE):
http://www.inde.gov.br/images/concla/downloads/cnae-subclasses-2-2-notas-explicativas.pdf.
(Ajuste Sinief nº 2/2009 , cláusulas primeira, § 3º, VII, e terceira, §§ 7º a 11; Convênio Sinief s/nº, de 15.12.1970;
http://www.inde.gov.br/images/concla/downloads/cnae-subclasses-2-2-notas-explicativas.pdf)
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Os fabricantes de bebidas e de produtos do fumo devem apresentar o Bloco K, correspondente aos fatos geradores ocorridos a contar de
1º.12.2016.
Para fins de cumprimento dessa obrigação, esses estabelecimentos deverão observar os critérios previstos no art. 2º da Instrução Normativa
RFB nº 1.672/2016 , a saber:
a) para os fatos ocorridos entre 1º.12.2016 e 31.12.2018, a escrituração do Bloco K da EFD fica restrita à informação dos saldos de
estoques escriturados nos Registros K200 e K280; e
b) para os fatos ocorridos a partir de 1º.01.2019, a escrituração do Bloco K da EFD deverá ser completa.
Cabe observar que a obrigação da escrituração do Bloco K, segundo os critérios apontados, independe de faixa de faturamento estabelecida
na cláusula terceira do Ajuste Sinief nº 2/2009.
(Lei Complementar nº 123/2006 , art. 3º ; Instrução Normativa RFB nº 1.652/2016 ; Instrução Normativa RFB nº 1.672/2016 )
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Conforme a nova definição trazida pelo Guia Prático da EFD, versão 3.01, considera-se produção conjunta a produção de mais de um produto
resultante a partir do consumo de um ou mais insumos em um fluxo produtivo comum, onde não seja possível apontar o consumo de insumos
diretos aos produtos resultantes, que podem ser classificados, conforme a relevância nas vendas do contribuinte, como coprodutos ou
subprodutos.
Principais eventos de produção conjunta:
No Bloco K, devem ser considerados para a classificação de produção conjunta apenas os produtos resultantes classificados como coprodutos
(produto principal). Não se deve informar a produção de subprodutos. Ex.: processo produtivo que resulta em dois subprodutos e um
coproduto: declarar nos Registros K230/K250; processo produtivo que resulta em dois coprodutos e um subproduto: declarar nos Registros
K290/K300.
A ordem de produção que não for finalizada no período de apuração deve informar a data de conclusão da ordem de produção em branco,
campo 03 - DT_FIN_OP. No período seguinte, e assim sucessivamente, a ordem de produção deve ser informada até que seja concluída e caso
exista apontamento de quantidade produzida e/ou quantidade consumida de insumo (K292).
Quando o processo não for controlado por ordem de produção, os campos DT_INI_OP, DT_FIN_OP e COD_DOC_OP não devem ser
preenchidos.
Quando DT_FIN_OP for menor que o campo DT_INI do Registro 0000, não devem ser escriturados os Registros K291 e K292.
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A contar de 1º.01.2019 os contribuintes obrigados ao envio do Bloco K e que operarem em produção conjunta contarão com novos registros
específicos, observar que esta alteração ocorreu com a publicação do Ato Cotepe/ICMS nº 48/2017 , que alterou o Ato Cotepe/ICMS nº
9/2008 a ser substituído em 2019 pelo Ato Cotepe/ICMS nº 44/2018 . Foram acrescidos os seguintes registros:
a) Registro K290: produção conjunta - ordem de produção;
b) Registro K291: produção conjunta - itens produzidos;
c) Registro K292: produção conjunta - insumos consumidos;
d) Registro K300: produção conjunta - industrialização efetuada por terceiros;
e) Registro K301: produção conjunta - industrialização efetuada por terceiros - itens produzidos; e
f) Registro K302: produção conjunta - industrialização efetuada por terceiros - insumos consumidos.
Legislação Referenciada
Cliente IOB
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