O LEGADO DOS

GUARDIÕES
CO
ORRR
RE A – MO
EA ORRE
EIIR
RAA –PA
AZZIIN
NII
 Índice
A história ___________________________________ 3
Prólogo __________________________________________ 3
A Bruxa e a Tempestade _____________________________ 4
Herança e Destino __________________________________ 7
Templo e Maldição ________________________________ 12
Verdade e Libertação ______________________________ 14
Morte e Tormenta _________________________________ 18
Corrupção e Guerra ________________________________ 20
Deuses e Dragões _________________________________ 24
Epílogo _________________________________________ 29
Os Heróis __________________________________ 30
Diana Águia Dourada ______________________________ 30
Katheryne Haggenfar ______________________________ 32
Leônidas ________________________________________ 34
Maltus Thederulf __________________________________ 36
Teila Thorn ______________________________________ 38
Classes de Prestígio __________________________ 40
2
Arcano do Dragão _________________________________ 40
Leão de Leônidas _________________________________ 41
Membro da Mão Negra _____________________________ 42
Predador da Natureza ______________________________ 43
Sentinela da Realidade _____________________________ 44
Ordens e Organizações ________________________ 46
Águias de Allihanna ________________________________ 46
Círculo de Pesquisas da Tormenta ____________________ 47
Igreja da Fúria ___________________________________ 48
Mão Negra _______________________________________ 49
Ordem do Dragão _________________________________ 50
Locais de Poder _____________________________ 52
Árvore da Vida ___________________________________ 52
Catedral da Fúria __________________________________ 53
Centro Avançado de Pesquisas da Tormenta ____________ 54
Morada do Dragão _________________________________ 55
Santuário das Sombras _____________________________ 56
 A História
Prólogo
1370 – Gwen Haggenfar, nascida em uma família de longa
tradição de feiticeiros, se ressente por não possuir habilidades
arcanas inatas como sua irmã Igraine. Ela parte em busca de
poder levando consigo um tomo profano que a permitiria
invocar um poderoso diabo. Ela realiza o ritual descrito no
tomo e contata Mephistopheles, um dos mais poderosos lordes
das profundezas. Os dois realizam um acordo e ela troca sua
alma pela capacidade de aprender magia e se tornar uma
poderosa arcana por méritos próprios, e não por herança.
1371 – Gwen une-se a Mulk, um improvável goblin bardo e
devoto de Tanna-Toh, Walter Brightstaff, um mago, e Faustus,
um raro minotauro feiticeiro, e juntos formam “Os Supremos”.
O grupo passa a realizar experimentos e missões envolvendo
contato e viagens para outros planos. Nasce Leônidas na
pequena vila de Bonwa, filho do carpinteiro local e uma
camponesa.
Faustus, Gwen, Walter e Mulk se unem, surgindo o grupo auto-
intitulado “Os Supremos” – 1371
1375 – Igraine se une a um grupo de heróis que dão origem
aos Guardiões de Lannestull. Gwen tornar-se uma sacerdotisa
de Wynna e começa a ascender rapidamente dentro da ordem.
Tella Andoren da à luz a um menino, e o deixa na porta da
sede dos cavaleiros de Khalmyr. Tallen, o sumo sacerdote e
líder da ordem, adota o bebê, lhe dando o nome de Logan.
1380 – Nasce Victor Victor Kholden, filho de um Cavaleiro de
Khalmyr e de uma camponesa de Willen. Nasce Teila Thorn,
filha de dois experientes clérigos de Tanna-Toh residentes na
Caverna do Saber. Gwen, após uma noite com Walter, fica
grávida. Os guardiões de Lannestull morrem em um terrível
ataque de gigantes. Igraine, a única sobrevivente, passa a
viver em Shanower.
1381 – Os Supremos, em sua ânsia por conhecimento e poder,
realizam um ritual de invocação para outro universo.
Entretanto, um inexplicável acidente, secretamente arquitetado
por Ninb, faz com que Faustus seja transportadora para lá e
desapareça, e que Gwen, grávida, se tornasse o centro do
ritual. Como resultado sua filha nasce prematura e corrompida
por forças alienígenas. Gwen parte com o bebê e abandona o
grupo. Walter não suporta a dor de ter corrompido sua própria
filha com seu fracaso e pede a Mulk que apague a sua
memória. Mulk realiza a magia, fazendo Walter acreditar que
Gwen partiu por ter perdido o bebê. Gwen retorna a Lannestull
e reencontra Igraine. Ambas fazem as pazes e juntas fundam
um templo em homenagem a Wynna, onde treinam feiticeiras
para desenvolver seus poderes e tornarem-se sacerdotisas da
deusa. Sem que a irmã saiba, Gwen deixa sua filha no templo
de Lena em Shanower. O bebê é encontrado por Tella Andoren,
sumo-sacerdotisa de Lena. Comovida pelas deformidades na
pele do bebê e lembrando-se do seu filho, ela resolve adotar a
jovem, dando-lhe o nome de Alina. No universo lefeu, Faustus
é estudado com perversa curiosidade e submetido a diversos
experimentos. Os lefeu tomam ciência da existência de Arton.
1382 – Nasce Diana na tribo das Águias Dourada das
Montanhas Sanguinárias, filha de Darion, o rei da tribo, com a
dríade Adria. Nasce Maltus Theuderulf, filho de Mathor
Theuderulf, um necromante conselheiro do reino e membro da
principal família nobre de Wynlla. Igraine descobre relatos
sobre um grupo que estuda e desenvolve sua herança
dracônica e os busca. Ao chegar ao Monte do Trovão ela
conhece Arthonath, um dragão azul disfarçado de humano, e
ambos se envolvem em um romance. Pouco tempo depois
Igraine descobre a verdade através de Gwen e termina seu
relacionamento com o dragão, apenas para descobrir, meses
depois, que estava grávida. Igraine resolve abandonar o
templo de Wynna para cuidar de usa filha em Shanower. Gwen
se torna à líder do templo. Artonath envia uma esfera
encantada magicamente para que um dia sua filha, se assim
desejar, possa conhecê-lo. Igraine esconde a esfera
magicamente em seu antigo trono no templo de Wynna.
1383 – Nasce Katheryne Haggenfar, filha de Igraine e
Arthonath. Igraine realiza um poderoso ritual, com a ajuda de
Gwen e de suas acolitas, para suprimir o lado dracônico da
filha. Igraine passa a ser cortejada por Shadwick Shanower,
guerreiro e lorde da cidade que leva seu nome.
1384 – Igraine casasse com Shadwick Shanower. O cacal
resolve esconder da jovem sua origem, e o lorde a cria como
se fosse sua filha.
1390 – Surge a área de Tormenta em Tamura. Mulk e Walter
descobrem que um ser do universo que haviam contatado
chegou a Arton e que este havia cometido diversas
atrocidades, o que gerou a aparição da primeira área de
Tormenta em Tamu-ra. Os dois passam a se considerar os
responsáveis pela chegada da tempestade. Mulk parte em
busca da origem da tempestade, enquanto Walter resolve se
dedicar a estudar o fenômeno, utilizando seu vasto
conhecimento prévio sobre os diferentes planos e criaturas dos
confins da existência.
1392 – Mulk descobre o Selo Divino, a barreira que isola Arton
do universo lefeu. Tanna-Toh o auxilía a ascender ao posto
divino e Mulk torna-se o deus menor dos segredos.
1393 – Surge uma área de Tormenta nas Montanhas
Sanguinárias, arrasando a tribo das Águias Dourada, entre
outras. Darion consegue escapar com sua filha Diana, sendo
um dos poucos sobreviventes. Darion passa a se dedicar a
explorar áreas de Tormenta e destruir seus terríveis seres.
1394 – Os gigantes de Lannestull entram em guerra contra as
populações humanas, iniciando a primeira guerra dos gigantes.
Shadwick e Igraine reúnem todos os grandes governantes de
Lannestull, os convencendo a unirem forças com os Cavaleiros
de Khalmyr para defender suas cidades. Em meio ao combate
que acarretou na derrota dos gigantes, Shadwick e Igraine
morrem derrotando Phillifrost, o rei gigante. A jovem
Katheryne, que presenciou o combate, consegue escapar
através de uma magia realizada secretamente por Artonath
que a leva ao Templo de Wynna. Gwen, que havia defendido o
templo durante o conflito, recebe a jovem sobrinha e inicia seu
treinamento como uma feiticeira e sacerdotisa.
Shadwik e Igraine sacrificam suas vidas para derrotar
Phiillifrost, o Rei-Gigante – 1394
1395 –. Torrian, imão de Shadwik, se torna o novo governante
de Shanower. Gwen, por sua devoção em proteger a magia e
suas seguidoras no templo durante a guerra, impressiona
Wynna e torna-se a sumo-sacerdotisa da deusa da magia.
1396 – Leônidas chama a atenção do clérigo de Tauron local,
que resolve treiná-lo. O sacerdote, chamado Dilios, o convence
que o caminho para que o jovem se torne poderoso é
ascender dentro de si à força primordial dos antigos povos
bárbaros. Leônidas inicia sua peregrinação em busca de força e
fortalecimento pessoal, chegando até as Montanhas de
Lannestull.
3

Leônidas parte de Bowna rumo às montanhas de Lannestull
para encontrar a verdadeira força – 1396
1398 – Victor ingressa na ordem de Khalmyr para se tornar
um paladino e lá conhece Logan, e se tornam grandes amigos.
Mary Littlefoot chega a Shanower como última sobrevivente de
um massacre a uma caravana comercial. Torrian resolve buscar
pela ajuda de Gwen para descobrir mais sobre a jovem. A
sumo-sacerdotisa detecta na jovem um gigantesco poder
arcano. Após maiores investigações descobre que a jovem é a
reencarnação de Hangpharstyh, a louca, uma das maiores
magas que já viveram em Arton. Ela guarda a informação em
segredo e recomenda a Torrian que adote a jovem, até que
esta tenha idade para se tornar uma sacerdotisa de Wynna,
pois deseja secretamente que ela estaja longe de outras
pessoas com poderes de detectar a verdade sobre a jovem. O
lorde, com pena da menina, acata ao conselho de Gwen.
1399 – Por seu notório saber Walter Brightstaff é convidado
por Talude a ser professor sênior da Academia Arcana em
assuntos relacionados à Tormenta, liderando um grupo especial
chamado “Círculo de Pesquisas da Tormenta”. Darion e Walter
se conhecem em uma exploração a Tormenta e resolvem
fundar a Legião do Inferno, grupo dedicado a combate,
exploração e pesquisa sobre a Tormenta. Devido a inúmeras
baixas, a dupla passa a ser a única constante no grupo.
1400 – Após a morte por idade avançada de seus pais, Teila
parte da caverna do saber e integra o Círculo de Pesquisas da
Tormenta na Academia Arcana, e se torna amiga de Diana,
também integrante do grupo. Malthus é expulso de Wynlla por
seu pai, que pede para que Vladislav tome conta do jovem para
que esse aprendesse magia com ele. Maltus torna-se aprendiz
do necromante e, por sua brilhante desenvoltura na
necromancia, integra o Círculo junto a Teila e Diana.
A Bruxa e a Tempestade
1401 – 03/02 – Katheryne visita a cidade de Shanower e
escuta de um bardo, secretamente um algoz da Tormenta, que
um “grande mal” se aproximava vindo do leste. A feiticeira
tenta interrogar o homem, que não fornece maiores
informações. Katheryne volta ao templo e é interrompida pelo
mesmo bardo. Ele utiliza uma magia para manipular os
sentimentos da feiticeira, mas acaba fugindo ao descobrir que
ela era sobrinha de Gwen. Gwen repreende Katherine por sua
saída. Leônidas avista uma grande tribo de goblins se
deslocando em direção ao Lugarejo de Hart, uma localidade em
meio às montanhas, e parte em direção ao local para alertar
seus habitantes.
4
04/02 – Talude visita Gwen e lhe conta sobre a área de
Tormenta que surgiu a leste das montanhas, e pede sua
autorização para montar um posto avançado do Círculo de
Pesquisas da Tormenta. A sumo-sacerdotisa, contudo, autoriza
apenas que os magos da academia se fixem fora de seu
templo. Gwen comunica suas pupilas sobre a área de
Tormenta. Katheryne descobre e derrota uma espiã dentro do
templo. A invasora revela ser Elana, e que está sob as ordens
de alguém muito poderoso. Gwen pede que Katheryne se retire
e fica a sós com Elana. Após intensa tortura a invasora revela
ser uma espiã enviada por Mulk, o deus dos segredos, que
busca informações sobre a Tormenta em Lannestull e sobre as
atividades da sacerdotisa. Talude pede a Vladislav que lidere o
posto avançado do Círculo em Lannestull. Maltus insiste em
acompanhar o necromante, que acaba cedendo e aceitando.
05/02 – Leônidas chega ao Lugarejo de Hart e comunica seus
líderes sobre o ataque, e eles pedem ao bárbaro que ele peça
ajuda a “Grande Bruxa” no templo de Wynna, se referindo a
Igraine, sem saber que ela já havia morrido há anos. Leônidas
parte rumo a Shanower. Os membros da Academia Arcana
chegam a Shanower. Victor Kholden chega a Shanower
procurando por uma oportunidade de provar seu valor aos
Cavaleiros de Khalmyr. Alina recebe a missão de substituir a
clériga de Lena no Lugarejo de Hart, e encontra Victor. O
paladino se oferece para acompanhar a jovem, que aceita.
Victor derrota um grupo de assaltantes e defende Alina, que
acaba se apaixonando pelo jovem paladino a primeira vista.
06/02 – Leônidas encontra Victor e Alina em sua viagem a
Shanower e conta sob o iminente ataque a Hart. O trio se une
para buscar ajuda na cidade. Um destacamento goblin chega
antes do grupo avistado por Leônidas e conquista o Lugarejo,
eliminando seus guerreiros e líderes. Gwen parte com Elana ao
encontro de Mulk. Após negociar com a sumo-sacerdotisa, diz
que responderá a qualquer pergunta que a ela possua desde
que poupe a vida de Elana. Gwen aceita o trato e pergunta
sobre como retirar o poder arcano de Mary Littlefoot. Mulk,
mesmo relutante, revela a sumo-sacerdotisa como realizar o
ritual. Katheryne conversa com Maltus e Vladislav no posto
avançado, desobedecendo às ordens da tia.
07/02 – Leônidas, Victor e Alina partem em busca de ajuda a
Hart. O bárbaro parte em direção ao Templo de Wynna e a
dupla para buscar ajuda com o governante de Shanower, que
não consegue os receber por estar em reunião com Gwen.
Leônidas chega ao templo e, por razão da ausência de Gwen,
não lhe é permitida a entrada. Katheryne escuta a conversa e
se oferece para acompanhá-lo, e tem a idéia de pedir ajuda a
Vladislav e Maltus, que após deliberarem rapidamente resolvem
acompanhá-los. Gwen tenta convencer Torrian a deixar que ela
levasse Mary ao templo para treiná-la, mas o lorde se nega
dizendo que Mary era muito jovem, e que estava apegado a
ela. Inconformada, Gwen começa a fazer contato com
entidades infernais em busca de soldados para atacar Torrian.
08/02 – Gwen consegue uma audiência com Mephistopheles,
o arquiduque infernal, e pede a ele um exército para atacar
Shanower. Mephistopheles diz acatar ao pedido com uma
condição: que a sumo-sacerdotiza sacrifique todas as pupilas
em seu nome. Gwen aceita. Gwen então pergunta ao diabo o
que ele desejaria em troca de sua alma, uma vez que ela havia
a vendido ao diabo anos atrás, e ele diz que rompeira o pacto
caso Gwen destruisse Abahddon, o senhor dos infernos, e
Gwen aceita. Leônidas, Katheryne, Victor, Alina, Maltus e
Vladislav se encontram e partem em direção a Hart.
09/02 – Dia do Arcano. Gwen retorna ao templo e reúne a
suas pupilas para que possam celebrar o dia do arcano, e logo
depois começa a assassinar as jovens sem piedade. Logo após
o massacre surge o exército de diabos enviado por
Mephistopheles que ataca a cidade de Shanower. O grupo
chega a Hart e encontra a cidade tomada por goblins. Lá eles
conhecem Caila, uma elfa que diz ter sido enviada por Torrian
para vigiar as tribos das montanhas meses atrás. Ela se une ao
grupo, mas acaba morta rapidamente por um lobo atroz. O
grupo então decide que Vladislav deve retornar e, estando com
o corpo da jovem espiã, conseguir ajuda para o Lugarejo.
Vladislav se teleporta para Shanower e presencia o massacre
realizado por Gwen e pelos diabos. Gwen assassina Torrian e
os heróis da cidade, raptando Mary. Os diabos de
Mephistopheles raptam Tella Andoren, a sumo-sacerdotisa de
Lena, durante o ataque e voltam ao abismo. Gwen se teleporta
para Ahlen, onde conjura um campo de força e inicia os
preparativos para absorver o poder de Hangpharstyh. O grupo
de heróis enfrenta os goblins e conseguem salvar a população
aprisionada. Em meio ao combate Alina mostra a estranha
capacidade de estender seus membros além do normal. Após
impedir a realização de um ritual de sacrifício dos goblins, que
pretendiam matar a clériga de Lena local para invocar ajuda
contra uma batalha com os gigantes, o grupo descobre que os
gigantes, que haviam se reagrupado, serviam agora como
soldados corrompidos da Tormenta. O grupo troca a vida do
filho rei goblin, Orguth, garantindo sua segurança, pela da
jovem clériga, e partem. À noite a tribo goblin em Hart é
massacrada pelos gigantes servos da Tormenta.
O exército de diabos de Mephistopheles ataca Shanower e
rapta Tella Andoren, sumo-sacerdotisa de Lena – 1401
11/02 – O Grupo retorna a Shanower e descobre o ataque de
Gwen através de Vladislav. Katheryne fica incrédula em relação
aos acontecimentos. O grupo, agora sabendo sobre o eminente
ataque dos gigantes e da Tormenta, deve decidir entre
permanecer ou voltar com Vladislav e Maltus para Valkaria.
Alina, que demonstra um medo terrível da Tormenta, diz que
deseja partir. Katheryne também resolve partir para descobrir
mais sobre as razões que levaram sua tia a realizar um ato tão
vil. Leônidas, que perdeu seu lar nas montanhas, também
decide acompanhar o grupo, e Victor, que a princípio havia
decidido por ficar, é convencido por Maltus a acompanhá-los,
pois ele prometeu ao rei goblin deixar seu filho Orguth em
segurança, e as montanhas Lannestull não eram mais um local
seguro. Dessa forma o grupo resolve partir na manhã seguinte.
Orguth tenta se tornar membro do grupo, mas é prontamente
recusado. Abahddon descobre o plano de Mephistopheles e
Gwen para destruí-lo e contata Katheryne disfarçado de sua
mãe, Igraine, e a diz que caso ela deseje enfrentar o poder de
Gwen deve buscar um local de poder chamado “O Templo de
Abhaddon”, mas alerta que este local é extremamente profano,
capaz de corromper a mais pura das almas. A jovem, sem
desconfiar estar sendo manipulada pelo líder dos diabos, conta
ao grupo seu sonho. Diana e Teila participam do transporte de
um demônio da Tormenta capturado pela Legião do Inferno. As
duas percebem que não irão progredir em seu estudo sobre a
Tormenta realizando funções subalternas, e resolvem viajar até
a caverna do saber para que a clériga pudesse divulgar sua
técnica para recuperar indivíduos insanos para logo depois
seguirem sozinhas com seu aprendizado, com o objetivo de
formar um grupo para enfrentar a tempestade aberrante.
12/02 – O grupo chega através da magia de Vladislav a
Academia Arcana em Valkaria, onde são recepcionados por
Talude, que pede mais informações sobre os ataques em
Lannestull. Katheryne tenta perguntar sobre as motivações de
Gwen, mas o arquimago diz não saber nada ainda. Katheryne
decide buscar informações sobre o Templo de Abahddon na
biblioteca da Academia, mas não encontra nada. Vladislav
então sugere que eles busquem Helladarion, na Caverna do
Saber, pois o sumo-sacerdote da deusa do conhecimento seria
capaz de responder a pergunta e o grupo decide visitar o local.
Vladislav os informa que duas jovens, Diana e Teila, iriam
partir para a Caverna do Saber em dois dias, e que a
companhia mutua poderia ser benéfica a todos. O Grupo aceita
a idéia. Orguth matricula-se na Academia Arcana, usando o
ouro que roubou de Maltus para a inscrição.
13/02 – O grupo compra novas armas e equipamentos usando
o tesouro dos Goblins como recurso. Leônidas e Victor
disputam um combate amistoso, que termina com a vitória do
paladino. Leônidas e Victor conversam sobre as intenções do
paladino com Alina, a clériga de Lena, e o paladino declara que
os dois são apenas bons amigos.
14/02 – O grupo vai ao encontro de Teila e Diana no prédio do
Círculo de Pesquisas da Tormenta, dentro da Academia Arcana.
Lá, a inexplicável fuga de diversos seres corrompidos os deixa
presos no complexo. Os professores sêniors e Talude tentam
entrar, mas uma misteriosa e impenetrável barreira, criada
secretamente por Valkaria, surge e os impede de agir em
socorro do grupo. A única solução possível aos encarcerados é
destruírem ou aprisionarem os seres da Tormenta e assim
liberar as defesas mágicas do edifício, antes de morrerem de
fome e sede. O Grupo decide prosseguir. Alina se revela uma
lefou, uma nova e desconhecida raça com traços da corrupção
da tormenta, o que levanta a desconfiança dos demais, que
quase a atacam, mas acabam impedidos por Leônidas. Após
enfrentar diversas criaturas, Leônidas cai morto vítima dos
monstros, devido à falta de organização do grupo. Alina ataca
um dos animais e, por desobedecer os mandamentos de Lena,
perde suas bênçãos divinas e magias. O grupo finalmente
elimina todos os animais, ao mesmo tempo em que a barreira
mágica que cercava a construção desaparece, da mesma forma
misteriosa que surgiu. A Legião do Inferno, os sêniors e Talude
adentram a construção ao encontro dos feridos. A Legião do
Inferno ressuscita Leônidas e cura os demais. Walter constata
que os animais corrompidos foram libertadores por uma força
externa, ao mesmo tempo em que Talude diz que apenas duas
pessoas, além dos próprios deuses, poderiam rivalizar suas
proteções arcanas: Vectorius e Gwen. Talude diz a Katheryne
que Gwen se refugiu em uma ilha em Ahlen e a verdade sobre
Mary Littlefoot. Ela decide então encontrar o Templo de
Abhaddon e confrontar sua tia. Walter oferece ao grupo duas
opções em reparação ao incidente: a chance de instruí-los
sobre a Tormenta e seus seres, os lefeu, oferecendo também
itens capazes de enfrentá-los, ou uma magia de teletransporte
até a Caverna do Saber. O grupo decide ficar, sob o desempate
relutante de Katheryne, que desejava seguir viagem. Walter
sugere que um líder entre eles seja escolhido, e que passem a
se organizar como grupo. Todos decidem se dedicar a
combater a Tormenta. Alina e Leônidas conversam e a ex-
clériga declara que vai abandonar a vida de serva divina.
Leônidas disputa a liderança do grupo com Katheryne e, por
votação, sai vitorioso.
15/02 – Walter inicia uma exaustiva e elucidativa aula sobre a
Tormenta, seus seres, fenômenos, novas descobertas e formas
de combate. Alina freqüenta o submundo de Valkaria em busca
de uma nova vida, e acaba “apadrinhada” por um assassino
chamado Radantis, que a treina em suas técnicas de combate
no decorrer do mês. Teila utiliza suas habilidades de terapeuta
para tratar seus companheiros.
15/03 – Aniversário do Imperador-Rei Thormy. O grupo
termina seu treinamento. Walter oferece a cada um deles uma
arma feita de aço-rubi. O grupo resolve partir, mas recebem
uma nova oferta de Walter: ajudá-lo a testar uma de suas
novas idéias de combate à Tormenta, o meio-golen de aço-
rubi. O grupo decide declinar da proposta, pois consideraram
os riscos altos demais, e decidem partir no dia seguinte.
16/03 – O grupo compra três cavalos e, quando está prestes a
partir, é surpreendido por Walter, que pede sua ajuda.
Segundo o mago o projeto do meio-golen deu errado e o
soldado voluntário enlouqueceu, matando seus assistentes. Ele
explicou que, uma vez que meio-golens são naturalmente
imunes à magia, havia pouco que ele pudesse fazer sozinho, e
oferece um item mágico em troca da ajuda do grupo. O grupo
resolve aceitar e passa pelo portal que leva ao laboratório para
enfrentar o guerreiro. Um duro combate se segue, e mesmo
com dificuldades, o grupo sai triunfante. Walter lamenta pela
falha no experimento, e oferece aos integrantes do grupo à
possibilidade de um deles se tornar um meio-golen, garantindo
que a transformação não falharia dessa vez. Diana considera
aceitar a proposta. O grupo confraterniza a noite, com comida
e bebida a vontade. Surge um clima entre Katheryne e Victor,
e Alina, assim como Maltus, que havia se apaixonado por
Katheryne, não consegue disfarçar os ciúmes. Diana sonha com
Allihanna, que lhe pede que não corrompa seu corpo com
5
 partes artificiais, e que busque dentro de si a força da natureza
para combater os lefeu.
17/03 – Diana recusa a proposta de transformação em meio-
golen de Walter, que a mantêm de pé caso algum dos
integrantes do grupo mude de idéia. O grupo finalmente parte
rumo a Caverna do Saber.
19/03 – No início da manhã o grupo se depara com um bando
de assaltantes gnolls, que são rapidamente derrotados e
afugentados. Diana demonstra suas habilidades de meio-driade
em combate pela primeira vez. Alina, armada, também luta no
combate, para surpresa de todos.
20/03 – No final do dia, já nas cercanias de Bek’ground, o
grupo se depara com uma hidra, que aterroriza as imediações
da cidade. Leônidas prontamente parte para cima da criatura, e
é seguido pelos demais. Com a ajuda do conhecimento de
Teila, dos golpes de Leônidas e Victor e da magia de Katheryne
e Maltus o grupo consegue decapitar todas as cabeças da fera
e derrotá-la. Agradecidos pelo ato heróico, a população e o
barão Byron Bek, governante da aldeia, oferecem uma
recompensa ao grupo, que eles decidem, por idéia de Leônidas,
generosamente recusar. Diana se surpreende com a atitude do
bárbaro. O barão conta que dias atrás o jovem chamado Kaylor
havia partido para a tumba de Kyle Bek, o fundador da vila, em
busca da lendária espada pertencente ao paladino ancestral
para derrotar a hidra, mas que não havia retornado desde
então. O grupo resolve adotar para si o nome de Guardiões por
idéia de Katheryne, em homenagem ao nome do antigo grupo
de sua mãe, e confraternizam na “Estalagem do Machado”.
Durante os festejos o grupo é atacado pelo fantasma de Kaylor,
que acaba detido e expulso. Os guardiões decidem então
buscar o corpo do guerreiro para que este possa alcançar o
descanso eterno. O sentimento surgido entre Katherine e Victor
se torna evidente, o que deixa Maltus desiludido e Alina
claramente abalada. Leônidas aconselha aos dois “resolverem”
sua situação para não causar mais sofrimento à ex-clériga e ao
mago. Victor e Katheryne dormem na mesma cama. Alina
desperta e vê a feiticeira e o paladino dormindo juntos. À noite,
durante seus recorrentes pesadelos, Alina é seduzida por forças
sombrias. Confusa entre a raiva que sentia por Katheryne e a
desilusão com Victor e sua antiga deusa patrona, ela aceita o
poder que eles a oferecem, tornado-se, sem saber, a primeira
clériga da Tormenta. Orguth, que se mostra incapaz de
aprender magia, acaba morrendo ao salvar dezenas de alunos
de um ritual arcano mal sucedido. O Goblin é recebido por
Wynna em pessoa em Magika, que lhe concede uma benção,
transformando-o em um “goblin celestial” e o tornando um
feiticeiro.
O grupo enfrenta e derrota uma hidra nas cercanias de
Bek’ground, salvando a aldeia – 1401
21/03 – No início da manhã os Guardiões se preparam para
viajar a tumba de Kyle Bek. O grupo descobre com a clériga de
Tanna-Toh local onde se localiza a tumba e partem em viagem
para as Bad’lands, um local que segundo as lendas, é
amaldiçoado. Para chegar ao local o grupo deve passar por
uma ponte, que é protegida por Hit, a uma clériga de Nimb,
que os impede de passar. Leônidas então a enfrenta em um
rápido combate e consegue fazer com que ela se renda e
permita a passagem. Durante o dia de viagem o grupo se
depara com um batahão de esqueletos que atacam o grupo.
Após um intenso e terrível combate, Katheryne quase perde a
vida, mas é trazida de volta em uma manobra desesperada de
6
Teila. A clériga ainda, sob as ordens de Lenoidas, consegue
expulsar os esqueletos remanescentes. Katheryne e Victor
ficam juntos. À noite, Leônidas avista uma criatura voadora,
mas não consegue identificá-la. Talude retorna com Orguth do
plano de Magika. O goblin, que nada lembra sobre seu
encontro com a deusa da magia, recebe do Mestre Máximo um
Golen de Ferro de presente.
22/03 – Dia do Guerreiro – Os guardiões alcançam a
íngreme montanha onde se localiza a tumba de Kyle Bek. Após
uma busca o grupo encontra um portal mágico que os
transporta magicamente para o topo da montanha, onde se
deparam com um bando de harpias mutilando o corpo morto
de Kaylor. A líder dos monstros acaba matando Teila, mas é
morta pelo grupo, assim como as demais, mas não antes de
duas delas fugirem carregando o corpo de Teila. Os guardiões
tentam abatê-las, mas as harpias conseguem escapar. Ainda
sentindo pela perda da companheira, o grupo se depara com o
fantasma de Kaylor, que agradece ao grupo por seu heroísmo,
e os presenteia com a vingadora sagrada pertencente à Kyle
Bek, que segundo a lenda lhe teria sido entregue pelo próprio
Khalmyr. A noite, após deliberarem qual rumo tomar após a
morte de Teila, todos decidem prosseguir para a Caverna do
Saber. Victor pede para ser o portador da arma sagrada, e o
restante do grupo aceita.
24/03 – No início da manhã os guardiões chegam a
Bek’ground. A população local os saúda por mais um ato de
bravura em nome da aldeia, mas percebem que seus heróis
perderam um de seus integrantes. O barão local anuncia que,
por vontade sua e da população, a aldeia de Bek’Ground
passararia a se chamar “Aldeia dos Guardiões”, em
homenagem a seus grandes salvadores. O grupo decide passar
a noite na “Estalagem do Machado” e partir no dia seguinte.
25/03 – Os guardiões viajam boa parte do dia e encontram
Grunf, o anão druida, que lhes explica sobre os perigos da
floresta dos trolls e pede para que o grupo a evite, pois
segundo ele a floresta se originaria de um colossal troll
adormecido. O anão então compartilha a fogueira e comida
com o grupo e parte em seguida. Ao anoitecer, após
conversarem, Leônidas e Diana se beijam.
Os guardiões encontram Grunf – 1401
26/03 – Durante sua viagem o grupo se depara com trolls na
estrada, e um trabalhoso combate se segue. Apesar dos
pesados danos causados pelo grupo, as capacidades
regenerativas dos trolls dificultam ainda mais o combate, mas
o grupo consegue habilmente derrotá-los.
27/03 – Teila desperta na Caverna do Saber com poucas
memórias sobre o que lhe aconteceu, sabendo apenas que foi
transforada em escolhida de Tanna-Toh para continuar seus
estudos e combate contra a Tormenta. A clériga decide esperar
na caverna por seus companheiros.
28/03 – Após um dia de viagem o grupo avista uma fazenda
em chamas. Quando chegam ao local se deparam com um
grupo de ogros, que haviam acabado de violentar uma mulher.
Victor se arremessa ao combate prontamente, e é seguido por
seus companheiros. O grupo consegue derrotar os ogros sem
maiores problemas, e a mulher pede a Leônidas que este lhe
tire a vida, mas o líder dos guardiões se nega. Todos enterram
os mortos. À noite, sob a influência de seus sinistros e secretos
patronos, Alina se convence de que a jovem teria paz na
morte. Alina rouba a adaga de Maltus e a mata, acreditando
estar lhe fazendo bem.
29/03 – Ao acordarem o grupo encontra a jovem morta.
Leônidas desconfia de Alina. Ao meio dia os guardiões chegam
a Villent, uma cidade rica em minérios, mas em recente crise
devido seus investimentos militares contra a crescente ameaça
de Yuden. O grupo compra alguns equipamentos e resolve
passar a noite em uma estalagem, e partir no dia seguinte.
Coravandor, e rapidamente localizam o acampamento da
Legião do Inferno. No local o casal encontra Darion e Walter
negociando com Kirk, um kobold e poderoso xamã. Darion e
Walter dizem aos dois que foram os únicos sobreviventes da
Legião do Inferno em sua última expedição. Após a conversa
Darion escuta de Leônidas que este deseja casar com sua filha.
Darion diz ao bárbaro que se ele ajudá-lo a derrotar o dragão
vermelho que tomou a caverna que servia de lar para o kobold
e seu povo, ele dará sua benção ao casamento. Leônidas
aceita, mesmo com os protestos de Diana. Alina e Maltus
surgem em Valkaria. Maltus parte para a Academia Arcana, e lá
inicia seu estudo sobre magia e a Tormenta. Alina começa sua
busca por Radantis.

30/03 – Durante a viagem em direção a Yuden o grupo cruza

a fronteira entre os reinos e encontra um destacamento de
soldados do exército com um reino. Um combate parece
prestes a ocorrer, mas o grupo, por iniciativa de Katheryne,
consegue habilmente dialogar com o batalhão e evitar o
confronto. Todos prosseguem viagem sem maiores problemas.

05/04 – O grupo finalmente alcança a Caverna do Saber, mas

é detido por um sacerdote de Keenn e um batalhão de
soldados. O grupo decide não lutar e parte em direção a
Galien, uma cidade próxima. Na cidade os Guardiões
descobrem sobre um campeonato organizado em honra a
Mestre Arsenal, que visitava a cidade. Enquanto Leônidas
pensa em participar da disputa, Alina sugere que o grupo
aproveite a diminuição de guardas que o evento trará, e o
grupo concorda em partir no dia seguinte rumo a Caverna do
Saber. Leônidas e Diana passam a noite juntos.

06/04 – Os guardiões partem para a Caverna do Saber e

encontram um pequeno grupo de soldados protegendo a
entrada, liderados por um clérigo de Keenn. Um combate
rápido e mortal tem inicio, e o grupo sai vitorioso, e parte as
pressas para a Caverna do Saber. Dentro do lar dos clérigos de
Tanna-Toh o grupo se surpreende ao reencontrar Teila.
Helladarion, o sumo-sacerdote da deusa do conhecimento, se
dispõem a responder as perguntas do grupo. Katheryne
pergunta sobre a localização do Templo de Abahddon, mas o
artefato responde que desconhece a localização, apesar de
saber que Mulk, o deus menor dos segredos, conhece a
resposta. Alina pergunta de sua família, que ele nunca
conheceu, e Helladoriam revela que ela é filha de Walter
Brightstaff, e que Mulk alterou a memória dele sobre ela por
algo terrível que ele havia feito. O grupo então decide procurar
Mulk, e o sumo-sacerdote diz que o deus menor visitará a
caverna do saber em seis meses. Katheryne reencontra no
local Elana, que se apresenta como serva de Mulk e confirma
que seu mestre estará lá no prazo para negociar a informação
com o grupo. A feiticeira tenta saber o que de fato aconteceu
com sua tia, mas Elana pede a ela sua arma de aço-rubi pela
resposta, e Katheryne não aceita. Teila conta ao grupo sobre
seu retorno, e que pretende ficar no templo nestes seis meses
aguardando a aparição de Mulk, mas que Helladoriam se
propôs a levá-los a qualquer local que desejarem. Katheryne e
Victor decidem voltar a Lannestull, pois o paladino ainda deseja
se tornar um cavaleiro de Khalmyr. Diana e Leônidas partem
para Trebuck para encontrar o pai de Diana, pois o bárbaro
pretende pedir a mão da jovem em casamento a Darion. Maltus
e Alina decidem voltar a Valkaria, pois o mago espera estudar
mais sobre magia e a Tormenta, enquanto Alina não revela
seus motivos. Todos se despedem e prometem retornar a
Galien, na estalagem “Espada de Keenn” dentro de seis meses.
Victor e Katheryne surgem em frente ao Templo de Wynna em
Lannestull, e os dois decidem explorar o local. Lá eles
encontram as sacerdotisas mortas e parcialmente devoradas.
Posteriormente descobrem que elas foram devoradas por
carniçais. Após um confronto eles derrotam os mortos-vivos.
Katheryne encontra o trono que sua mãe ocupava como líder
das feiticeiras, e ao se sentar nele, uma magia ilusória se ativa
que explica a feiticeira sobre seu pai verdadeiro e diz que um
item encantado, deixado por Artonath, pode levá-la até ele.
Victor e Katheryne decidem permanecer à noite no local.
Katheryne encontra uma porta secreta escondida por magia,
mas percebe magias de proteção no local, e decide não tentar
abri-la. Leônidas e Diana chegam Cidade Fortaleza de
Kirk propõem um acordo a Darion e Walter – 1401
Herança e Destino
07/04 – Victor e Katheryne encontram o Pégaso, que diz a
Victor que o sumo-sacerdote de Khalmyr havia falecido e que a
ordem estava completamente desorganizada por disputas
internas de poder. Ele diz ao paladino que alguém precisava
organizar a ordem, para que unificada ela pudesse defender as
Montanhas de Lannestull e seu povo contra os gigantes, que já
atacavam as cidades. Victor pergunta quem fará isso, e o
Pégaso lhe diz que ele, o novo sumo-sacerdote, será o
responsável por isso. Victor e Katheryne, montados no pégaso,
partem para a sede da Ordem de Khalmyr. Leônidas e Darion
partem para combater o dragão, e lá descobrem um templo há
muito abandonado nas Montanhas Sanguinárias. No local eles
encontram o dragão, e percebem que foram enganados por
Kirk, pois o local era o covil da fera. Darion parte em direção ao
dragão, enquanto Leônidas parte para destruir seus ovos,
quando subitamente um deles se quebra, revelando um filhote
feroz. O combate termina com a vitória dos bárbaros. Darion
da a Leônidas a Amadura do Dragão, que estava no tesouro da
fera, e guarda todo o resto para que ele, sob protestos do
kobold Kirk, que desejava uma parte do ouro. Alina reencontra
Radantis, que a convida para se juntar a “Adaga Branca”, um
renomado grupo de assassinos da cidade de Valkaria, para
juntos assassinarem um nobre de Wynlla que estava na cidade.
Alina, exitante, declina da proposta. Maltus descobre que seu
pai estava na cidade e resolve visitá-lo, mas quando chega, o
encontra morto. Transtornado, o necromante busca pela ajuda
de Alina, que lhe conta sobre Radantis e seu alvo, e que o
assassino da Adaga Branca era o culpado. Maltus pede que
Alina o ajude a vingar seu pai, ganhando a confiança do
bandido para então traí-lo. Alina exita primeiramente, pelos
crimes que sabe que precisará cometer para que o plano de
certo, mas por amizade acaba aceitando ajudar o necromante.

7

Radantis assassina Mathor Theuderulf – 1401
08/04 – Victor e Katheryne chegam a Willen e encontram os
cavaleiros. A chegada do Pégaso surpreende os cavaleiros.
Victor diz ser o novo sumo-sacerdote, e que os ajudará na
batalha contra os gigantes. Os cavaleiros, que em um primeiro
momento não acreditam que alguém tão jovem possa ser o
sumo-sacerdote, mas sentem a força de Khalmyr em Victor e
se curvam a ele. Victor se reúne com os líderes dos cavaleiros,
que dizem que as principais cidades das montanhas foram
evacuadas, que os sobreviventes se concentravam ali nas
proximidades da fortaleza da ordem e que um ataque de larga
escala dos gigantes está previsto para uma semana. Um dos
cavaleiros diz que eles tentaram conseguir ajuda nas áreas
próximas, até mesmo com os dragões que viviam na Montanha
do Trovão, mas sem sucesso. Victor envia seus cavaleiros em
busca de reforços enquanto Katheryne, acreditando poder
ajudar com os dragões, diz a Victor que irá ao encontro de seu
pai utlizando o item encantando. Diana e Leônidas se casam
pelos rituais da tribo da águia dourada. Alina encontra Radantis
e aceita sua proposta de integrar a sociedade de assassinos.
Alina recebe a ordem de matar a esposa de um nobre de
Valkaria, e a cumpre, mesmo relutante. Maltus descobre no
grimório do pai a fórmula pra se tornar um Lich, e começa a
estudar as magias conhecidas por Mathor para utilizá-las em
seu plano contra Radantis. Pégaso encontra Logan Devender e
conta sob a morte de seu pai e a ameaça aos cavaleiros. Logan
se torna o segundo sumo-sacerdote de Khalmyr.
11/04 – Katheryne chega magicamente a Montanha do Trovão
em frente ao covil de Artonath. Ela explora o local e encontra
uma dupla de elfos em seu interior. A jovem envolta a uma
magia silêncio não percebe sua presença e permanece lendo,
enquanto o elfo, desconfiado, saúda-a. Katheryne diz procurar
pelos dragões e por Artonath, e o elfo, chamado Edauros, diz
que eles haviam partido há alguns dias. Ela diz que estava à
procura de ajuda e o elfo propõem a feiticeira que se ela puder
vencê-lo em um duelo arcano, ele e sua irmã, a elfa com o
livro, irião ajudá-la. Katheryne aceita o desafio. Artonath
percebe que Katheryne usou seu item para procurá-lo e retorna
ao covil através de magia. Ao perceber o combate entre sua
filha e o elfo o dragão decide apenas observar. Edauros e
Katheryne travam um equilibrado duelo, e a jovem feiticeira sai
vitoriosa. Artonath saúda sua filha pela vitoria. Yadalina, a
jovem elfa, percebe surpresa o retorno do dragão e a chegada
de Katheryne, interrompendo sua leitura e conversa com os
demais. Katheryne e Artonath conversam sobre sua história.
Artonath explica que conheceu Igraine e escondeu dela que era
um dragão, até que Gwen contou a verdade a sua mãe e
Igraine o abandonou. O dragão diz manter seu covil aberto a
todos que desejam aprender mais sobre magia e sobre os
dragões, desde que pacificamente. Katheryne pede sua ajuda
para enfrentar os gigantes e a Tormenta, mas Artonath diz que
os dragões eram poucos, e que escolheram por se exilar.
8
Artonath cancela a magia de Igraine e suas acólitas e desperta
em Katheryne sua ascendência dracônica, tornando-a uma
“meio dragão”. Katheryne, Edauros e Yadalina recebem cada
um presente do dragão. Katheryne recebe a Veste da
Arquimaga. Victor recebe a noticia de que algumas clérigas de
Lena haviam sobrevivido ao massacre em Shanower e parte
com alguns cavaleiros para encontrá-las e pedir sua ajuda no
confronto com os gigantes. Radantis encontra Alina e a diz que
foi aprovada como nova integrante da Adaga Branca. Alina
começa a ganhar a confiança de Radantis, o auxiliando em
suas missões particlares e para a sociedade secreta. Pégaso e
Logan encontram Mirinn, o mensageiro de Khalmyr, e juntos os
três passam a reunir clérigos e paladinos do deus da justiça
para ajudar no combate pela defesa de Lannestull.
Katheryne conhece os irmãos Edauros e Yadalina – 1401
12/04 – Artonath diz ao trio que quando ele e os demais
dragões partiram, avistaram um grupo de elfos em uma
pequena estrutura, e que poderia transportá-los para lá caso
eles desejassem pedir por ajuda. Apesar dos protestos de
Edauros, que demonstrou profundo rancor com elfos, dizendo
repetidamente ser um dragão e não um elfo, as duas jovens
aceitam. Katheryne tenta uma última vez que seu pai e os
demais dragões ajudem, mas ele se cala. Artonath transporta o
trio através de magia e eles surgem em meio a uma construção
destruída onde uma ranger elfa e seu companheiro animal
urso, corrompido pela Tormenta, preparam-se para enfrentar
uma dezena de elfos infectos. Um duro combate se segue, e
mesmo com as táticas incosequentes de Edauros, o grupo sai
vitorioso. A elfa se apresenta como Marilla Faewin, uma ranger
que pertencia ao grupo intirulado “Círculo da Verdade”,
formado por druidas e rangers que combatiam a tempestade
aberrante e seus seres sob a liderança de Razlen, o sumo-
sacerdote de Allihanna. Marilla conta que ela alguns outros
elfos do grupo discordavam da abordagem de Razlen e
acreditavam que a melhor forma de combater a Tormenta era
usando os poderes aberrantes contra os invasores, diferente do
sumo-sacerdote e seus demais colegas, que se negavam a
aceitar qualquer parcela da corrupção. Assim, ela e um
pequeno grupo de elfos decidiram abandonar a ordem e aceitar
a corrupção ao implantarem simbiontes. Entretanto, vários
deles não sobreviveram ao processo e morreram, tornando-se
infectos, mortos-vivos corrompidos pela Tormentam, sendo que
apenas ela e seu urso aberrante Garuth foram os únicos
sobreviventes. Katheryne explica a elfa sob a ameaça dos
gigantes e Marilla decide acompanhá-los. Victor e os demais
cavaleiros chegam a Shanower e encontram as clérigas
cuidando de alguns sobreviventes das demais cidades
humanas. As clérigas concordam em auxiliar os cavaleiros
desde que os sobreviventes fossem escoltados em segurança
até a sede da ordem. Victor aceita e a comitiva inicia seu
retorno a Willen.
13/04 – Artonath encontra Razlen e pede sua ajuda para que
juntos, druidas e dragões, prestem auxílio aos cavaleiros e as
demais pessoas de Lanestull. O sumo-sacerdote da natureza
aceita e os dois grupos partem para Willen.
14/04 – Katheryne, Marilla, Edauros e Yadalina continuam sua
viagem à sede dos cavaleiros e se deparam com um minotauro
clérigo de Tauron, que estava sendo atacado por um batedor
gigante corrompido pela Tormenta. Os quatro auxiliam o
minotauro e o gigante é derrotado. Agradecido, o clérigo diz
ser Cassius Bastiatus, um guerreiro de Tauron em uma missão
sagrada para avaliar a situação das Montanhas de Lannestull e
se os gigantes representavam perigo ao reino de Tapista. Ele
diz que sua centúria havia sido arrasada pelos gigantes, e que
rumava para Willen em busca de transporte para Tapista. O
grupo diz então que está indo ao mesmo local e o minotauro
decide acompanhá-los, chegando à vila de Willen ao anoitecer.
15/04 – Dia da Virtude – Os gigantes se aproximam do forte
dos Cavaleiros de Khalmyr. Victor decide que a cavalaria de
paladinos e as clérigas avançariam para o combate, seguindo
ele, que lideraria o combate na linha de frente. Katheryne,
Yadalina, Edauros, Marilla e Cassius permanecem como defesa
caso algum gigante se dirija ao forte. Victor faz um inflamado
discurso evocando a defesa de Arton e parte para o combate.
Os gigantes levam larga vantagem contra o exército dos
cavaleiros, que começa a tombar as dezenas, dando como
certa a vitória dos monstros corrompidos, até que Artonath e
os demais dragões azuis, acompanhados de Razlen e dezenas
de druidas chegam para auxíliar. O combate segue equilibrado,
até que Jiaaygollung, o rei gigante corrompido pela Tormenta,
surge em frente ao forte. Katheryne, Edauros, Yadalina, Marilla
e Cassius enfrentam o gigante de pedra, e este invoca a
tempestade da Tormenta, fazendo chover ácido sobre o campo
de batalha. O combate segue violento, até que Jiaaygollung é
finalmente derrotado. Os cavaleiros, os dragões e os druidas
continuam a enfrentar a ameaça gigante, mas mesmo sua
força combinada não é o bastante para derrotar os inimigos
que, além de sua poderosa constituição natural, contavam com
a ajuda da corrupção lefeu. Surge então Logan Devender
montando em Pégaso, liderando um exército de clérigos e
paladinos transportado magicamente por Mirinn. Os gigantes
são derrotados e os sobreviventes fogem. Todos festejam a
vitória. As populações humanas abrigadas em Willen começam
a retornar as suas cidades e lares. Razlen e os druidas partem
para Floresta do Espinheiro, e Yadalina e mesmo Edauros,
ainda que relutante, os acompanham. Os dragões retornam a
Montanha do Trovão. Artonath convida Katheryne para
acompanhá-lo e aprender mais sobre sua herança dracônica e
sobre os dragões. Ela conversa com Victor e decide aceitar.
Marilla e Cassius permanecem em Willen ajudando as clérigas
de Lena a construir um templo a deusa da vida na aldeia.
08/05 – Darion solicita a presença de Diana e Leônidas. O
casal vai ao encontro do bárbaro e o encontra concedendo
missões a dois grupos. O primeiro é enviado para garantir a
segurança de um carregamento de armas de aço-rubi,
enquanto o segundo é enviado para a última cidade onde teria
sido avistado Crânio Negro, o algoz da Tormenta. Depois que
os dois grupos partem Darion diz ao casal que área de
Tormenta de Trebuck havia recentemente aumentado, se
aproximando perigosamente de uma vila. Ele pede a dupla para
encontrar possíveis sobreviventes para escoltá-los até
Coravandor. Darion os avisa que Walter havia recebido um
assistente vindo da Academia Arcana para auxiliá-lo em seu
projeto de criar um novo meio-golem de aço-rubi, um feiticeiro
especialista em construtos, e que este poderia os acompanhar
caso fosse convencido. Diana e Leônidas procuram o jovem
feiticeiro, e Leônidas se surpreende ao descobrir que o jovem
que havia sido enviado era Orguth, o goblim que eles haviam
“resgatado” em Lannestull. O goblin fica visivelmente feliz em
vê-lo e conta que, com a “ajuda” financeira de Maltus, havia
tentado estudar magia, sobre seu incidente na Academia e
como foi abençoado por Wynna. Quando Diana conta sobre a
missão o goblin prontamente se propõem a ajudar, mesmo sob
os protestos de Walter. O grupo parte rumo à vila,
acompanhados do golem de ferro de Orguth.
09/05 – Leônidas, Diana e Orguth chegam à pequena vila,
mas esta parece abandonada há décadas. No local eles
reencontram Elana, e são atacados por um bando de falcões
fatídicos, mas conseguem derrotar as criaturas. Elana diz estar
investigando a recente expansão da Tormenta, e resolve ajudar
o grupo a investigar o paradeiro dos habitantes da aldeia.
Diana encontra um túnel escavado, e quando entram Leônidas
percebe que ele foi escavado por seres da Tormenta, e que
segue direto para a área próxima. Ele decide retornar e é
seguido pelos demais, mas quando alcança novamente o centro
da vila eles são atacados por Crânio Negro e por três limos
sangrentos. Um violento combate tem início. Orguth é o
primeiro a cair desacordado, e assim que Elana toma possa do
amuleto que controla o golen de ferro do goblin, também é
nocauteada. Sozinhos, Leônidas e Diana acabam vencidos, e o
grupo derrotado. Crâno Negro os leva inconscientes pelo túnel
que segue até a área de Tormenta.
10/05 – Alina contata Maltus e diz ter um plano para ambos
pegarem Radantis. Maltus se hospeda em uma caríssima
estalagem. Alina diz a Radantis ter uma missão para assassinar
um rico comerciante em visita a Valkaria e Radantis aceita
ajudá-la, pois o alvo seria fortemente protegido. Na estalagem
Alina ataca Radantis com uma adaga envenenada e com
magias profanas e debilitantes concedidas por seus misteriosos
patronos, o deixando enfraquecido, e Maltus o mata com seus
ataques mágicos. A dupla toma posse dos itens do assassino
enterram seu corpo nas cercanias da cidade.
11/05 – Leônidas desperta em uma caverna dentro de uma
área de Tormenta, onde um grupo lefeu criou um Esmagador
Coletivo utilizando a população da aldeia como matéria prima.
Leônidas percebe que teve seu braço amputado por Crânio
Negro e substituído por um simbionte, e que apenas ele e
Elana estavam conscientes, enquanto Orguth e Diana
permaneciam desacordados e presos. O bárbaro presencia
Crânio Negro e o esmagador coletivo deixarem o local. Elana,
que havia pegado o mauleto que comanda o golen de ferro de
Orguth, chama o golen até o local. O golen ataca e afugenta os
demônios presentes e consegue libertar o grupo, que parte
logo em seguida. Alina descobre que a Adaga Branca descobriu
sua traição contra Radantis e que a estavam caçando para
assassiná-la, e pede ajuda a Maltus. O jovem necromante
procura Vladislav, que os leva para uma de suas propriedades,
uma cabana nas Montanhas de Teldiskan, para que fiquem em
segurança até reencontrarem seus companheiros de grupo.
Leônidas e Elana despertam dentro de uma caverna em meio a
uma área de Tormenta – 1401
12/05 – Ao retornar a Coravandor Leônidas decide remover o
simbionte com a ajuda de Walter, e se voluntaria para se
tornar um meio-golem de aço rubi. Leônidas inicia sua
preparação para o procedimento. Leônidas, ao passar bastante
tempo com o mago, resolve contar a Walter que sua filha,
Alina, estava viva, e que Mulk alterou sua memória. O mago,
surpreso, revela que ela é filha dele com Gwen, contado ao
bárbaro sobre seu antigo grupo, os Supremos, e a forma como
se separam. Walter conversa com Elana para descobrir a
localização de Mulk, mas ela diz saber apenas a data em que
ele estará na caverna do saber. Maltus e Alina chegam à
cabana de Vladislav nas Montanhas de Teldiskan.
16/05 – Katheryne termina a leitura do “Mistério Dracônico”,
artefato possuído por Artonath contendo diversos segredos
sobre os dragões, e é transportada pelo pai de volta a Willen.
Victor e Katheryne se reencontram e o cavaleiro diz que Logan
permanecerá para comandar a ordem enquanto ele continuará
sua jornada para ajudá-la a encontrar o Templo de Abahddon e
levar justiça a Gwen. Victor também conta que descobriu que a
vingadora sagrada pertencente à Kyle Bek era capaz de
cancelar efeitos mágicos, e propõem que eles retornem ao
templo de Gwen para investigar a porta secreta que haviam
encontrado, e Katheryne aceita.
9
 17/05 – Alina e Maltus recebem a visita de Vladislav e
Katabrok, o Bárbaro. O necromante diz que irá viajar a área de
Tormenta no Deserto da Perdição para testar a eficácia da nova
magia de proteção contra a tempestade aberrante, e convida
Maltus para acompanhar a expedição, que aceita prontamente.
Alina pede aos dois necromantes para acompanhá-los.
Lembrando o medo que a jovem sempre apresentava da
Tormenta Maltus estranha o pedido, mas Alina diz já ser hora
de superar seus traumas. Vladislav transporta o grupo através
de magia até o deserto, e todos montam acampamento.

19/05 – Leônidas recebe o braço de aço-rubi e torna-se um

meio-golem. Alina, Maltus, Katabrok e Vladislav chegam
magicamente às cercanias da área de Tormenta no deserto e
partem rumo à exploração. A magia funciona com sucesso. O
grupo acaba cercado por um turbilhão de insetos lefeu e Maltus
tem sua sanidade seriamente afetada. Raigheb, o lorde da
área, entra em contato telepático com Alina, e a diz que está
na hora dela assumir seu lugar junto aos lefeu, e que foram
eles as entidades que haviam entrado em contato com ela.
Alina entra em desespero por descobrir que tem dedicado a sua
fé a Tormenta e decide deixar de praticá-la, dizendo ao lorde
que renegave e os demais senhores da Tormenta. Vladislav
sente o perigo eminente e tira o grupo de lá através de magia
e os leva de volta as montanhas Teldiskan, onde deixa para o
Maltus um pergaminho contendo a nova magia de proteção.

20/05 – Tomimm, um druida de Teldiskan, o deus menor do

clima, chega à noite na casa de Vladislav a procura da ajuda do Tomimm, Alina e Maltus contra o urso atroz corrompido – 1401
necromante, mas encontra Alina e Maltus. Primeiramente os
22/05 – Torimm, Maltus e Alina chegam ao Topo Nebuloso, o
dois desconfiam que possa ser um truque da Adaga Branca,
lar do gigante máximo Teldiskan. O deus em pessoa os saúda e
mas acabam confiando no druida. Segundo ele a população
diz estar muito agradecido pela ajuda a seu povo protegido, e
local tem sofrido ataques de algum tipo de fera que ele e os
pergunta se existe algo que ele possa fazer pelos dois jovens.
demais druidas nunca haviam visto e que tinha atacado apenas
Os dois pedem apenas para que possam ficar sob sua proteção
as pessoas das comunidades da região, mas nenhum animal, e
até o inicio de Lunaluz, quando então gostariam de ser
que a criatura conseguia escapar aos caçadores porque,
transportados para Galien, em Yuden. Teldiskan responde
aparentemente, nunca dorme ou descansa, e que o único que
dizendo que ficará muito feliz de recebê-los, e que os levará a
havia presenciado a criatura e sobrevivido havia se tornado
cidade com sua magia. Maltus inicia o ritual para criar uma
uma pessoa completamente insana. Desconfiados de que
poderia se tratar de alguma criatura corrompida pela filacteria de lich, enquanto Alina ajuda os druidas em seus
afazeres nas comunidades, para se perdoar pelas atrocidades
Tormenta, Alina e Maltus aceitam ajudar.
que cometeu junto a Radantis e por ter adorado a Tormenta.
21/05 – Torimm, Maltus e Alina chegam à vila Ravina
23/05 – Katheryne e Victor chegam a uma estalagem em
Quebrada a procura do jovem que sobreviveu a fera, mas são
Shanower, ainda em reconstrução, e reencontram Marilla e
impedidos de falar com ele porque seus pais afirmam que ele
Cassius. Eles contam que não conseguiram viver com as
ficou muito pior desde a última visita de estranhos que
recebeu. Desconfiados o grupo pergunta a alguns habitantes da clérigas e seus hábitos monótonos por muito tempo, e que
iriam partir de Lannestull. Katheryne diz que ela e paladino
vila mais sobre os visitantes, e descobre apenas que estes
também iriam partir, e convidam os dois a irem juntos, e eles
partiram para o bosque há alguns dias. O trio parte em direção
aceitam. Os quatro partem para o Templo de Wynna, e após
ao bosque próximo a Ravina Quebrada, e se deparam com um
culto a Tormenta onde sacerdotes realizam cânticos profanos Victor cancelar as proteções mágicas eles entram no
laboratório secreto de Gwen. O grupo acaba surpreendido por
em um círculo, e partem para o ataque, mas são detidos por
um clone de Gwen, mantido preservado em um tanque mágico,
um urso atroz corrompido. Após um duro combate, os três
como uma salva guarda para o caso de sua morte. Após
derrotam a fera, e partem para deter os cultistas, e conseguem
explorar o local e encontrar alguns itens mágicos, Katheryne
sair triunfantes ao vencerem todos. Agradecido pela ajuda,
decide destruir o clone. O grupo parte de volta a Willen.
Torimm convida os dois para conhecer o lar secreto de
Teldiskan, e os dois aceitam. À noite Alina tem pesadelos
terríveis onde é novamente tentada pela Tormenta, mas
resiste. Leônidas e Diana descobrem que Walter e Darion estão
de partida para a Academia Arcana, pois souberam que
Vladislav acredita ter tido contato com o que seria um lorde da
Tormenta. A dupla pergunta se eles desejam os acompanhar,
mas Leônidas decide ficar para caçar Crânio Negro e o
esmagador coletivo que viu partindo da área de Tormenta.
Logo após Walter e Darion partirem através de magia, o
general do reinado chega à procura dos dois com uma
mensagem de Shivara, a regente de Trebuck, mas Leônidas
explica que os dois já haviam partido. O general diz que a
regente afirma ter informações sobre o avanço de Crânio Negro
e do Esmagador Coletivo, e que estes estariam indo em direção
aos Campos de Barucandor para atacar a população local e
desestabilizar o reino, pois esses campos teriam sido nos
últimos anos um abrigo para as vítimas da Tormenta no reino.
Ele enfatiza que se o local for destruído, não só a produção
agrícola do reino seria prejudicada, mas muitos perderiam
definitivamente a esperança de viver na região, o que seria o
fim de Trebuck. Leônidas conversa rapidamente com seus
aliados, que aceitam ajudar, e diz que ele, Diana, Elana e
Orguth irão partir para o local e deter o algoz e seu monstro.
Após analisarem o mapa com o general, o grupo decide cortar
caminho pela perigosa floresta central do reino e assim chegar
antes do vilão. O grupo parte para os campos de Buracandor. Katheryne encontra um clone de Gwen em seu laboratório
secreto e decide por destruí-lo – 1401

10
01/06 – Dia da Mentira – Leônidas se prende a uma
gigantesca teia de aranha, mas escapa com a ajuda de Diana,
apenas para ser surpreendido por uma colossal aranha.
Leônidas acaba envenenado, mas o grupo consegue derrotar o
inseto. Elana revela ao grupo que não é uma clériga de Mulk
como havia dito, mas sim uma barda sob as ordens do deus
dos segredos, atuando como espiã.
05/06 – Katheryne, Victor, Marilla e Cassius chegam a Willen.
Victor se despede de Logan e dos Cavaleiros de Khalmyr. O
grupo parte rumo a Floresta do Espinheiro.
12/06 – Katheryne, Victor, Marilla e Cassius chegam ao
princípio da Floresta do Espinheiro e encontram um grupo de
druidas, que os leva diretamente ao encontro de Razlen. O
sumo-sacerdote pergunta as intenções do grupo, que diz estar
rumo a Tapista. Razlen diz que não permitirá que eles
atravessem sua floresta junto de Marilla e Garuth, pois ambos
eram corrompidos pela Tomenta, mas que em consideração a
Artonath, iria transportar Katheryne e os demais aos limites da
floresta ao sul. O grupo chega ao pátio de Alihanna, ganhando
assim vários dias de viagem.
14/06 – Leônidas, Diana, Elana e Orguth chegam aos campos
de Barucandor, e comunicam a população sobre o ataque que
sofrerão e que a regente Shivara os enviou. Bucancandor em
pessoa os recebe e Leônidas diz para que todos se escondam
em suas casas, pois ele e seus companheiros iram defendê-los.
Bucancandor comunica isso à comunidade dos campos.
15/06 – Dia da Morte Rubra – Crânio Negro chega a
Buracandor acompanhado do esmagador coletivo, e um difícil
combate tem início, mas ainda que extremamente feridos e
com a destruição do golen de ferro de Orguth, o grupo
consegue vencer. Surge dos céus um demônio da Tormenta
que leva o corpo de Crânio Negro. À noite a população local
oferece uma grande festa em honra aos heróis.
O Emagador coletivo ataca junto a Crânio Negro – 1401
16/06 – Leônidas é procurado por Silas, um dos agricultores
locais. Ele diz que pretende deixar os campos com sua mulher
e sua filha, e pede que o grupo o escolte até Callistia, e que em
troca ele oferecerá um anel mágico pertencente a seu pai.
Leônidas pergunta ao grupo o que eles acham. Diana concorda
em ajudar e Elana diz que de qualquer forma Callistia está em
seu caminho para Yuden, o que Orguth concorda. Leônidas
então decide aceitar escoltar Silas e sua família, e eles partem
na carroça do jovem. Katheryne, Victor, Marilla e Cassius
chegam a Foz, um reduto de piratas, e entram na Taverna do
Bastardo, onde o taverneiro, um meio-orc, atende seus
fregueses. Uma briga quase tem inicio entre os piratas e
Cassius, mas Katheryne consegue contornar a situação de
forma diplomática. Orontes, um dos seis líderes piratas da
Irmandade de Quelina, interrompe o conflito e, após avaliar
cuidadosamente o grupo e perceber que poderiam ser úteis aos
seus planos, os chama para conversar reservadamente.
Katheryne diz que eles procuram um navio que os levasse
próximo de Yuden. Orontes diz que tem que levar um grande
carregamento de pedra-fumaça até uma ilha em Namalkah e
propõem que o grupo o ajude, em especial Cassius, por ser um
minotauro e ajudar a espantar as suspeitas das barreiras
montadas pela marinha de Tapista. O minotauro se mostra
relutante, mas Katheryne o convence e o grupo aceita.
17/06 – Katheryne, Victor, Marilla e Cassius partem com
Orontes e sua tripulação a bordo de seu navio, o Garanhão de
Khalmyr.
30/06 – Leônidas, Diana, Elana e Orguth chegam a Fros,
capital de Callistia e grande cidade portuária, e se despedem
de Silas e sua família. Elana se mistura aos piratas e descobre
que um navio, o Cação Negro V da capitã Izzy Tarante, está de
partida para Yuden e que irá zarpar no dia seguinte. Leônidas
vai ao seu encontro e desafia a capitã para um duelo de bebida
e combinam que, caso ela vença, Leônidas a servirá como
escravo por dois anos e caso ele vença ela transportará o
grupo dele de graça em seu navio até Yuden. A capitã aceita, e
após alguns litros de run, Leônidas vence.
01/07 – Leônidas, Diana, Elana e Orguth partem com Izzy e
sua tripulação a bordo do Cação Negro.
08/07 – A tripulação do Cação Negro avista as ruínas do
Desbravador. Leônidas pensa em explorá-lo, pois lendas falem
de grandes tesouros a bordo do navio invertido, mas não conta
com meios de empreender uma exploração submersa. O navio
continua sua viagem.
12/07 – O Cação Negro é atacado por tiranos das águas e sua
tripulação acaba morta, e apenas Izzy, Leônidas, Diana, Elana
e Orguth sobrevivem ao derrotar os monstros. A capitã
reconhece a ajuda dos heróis e os agradece.
13/07 – O Garanhão de Khalmyr é atacado por dois dragões
marinhos, e tem muito de sua estrutura danificada. O navio
acaba salvo graças às magias de Katheryne, os precisos tiros
de Orontes e ao sacrifício de Cassius, que acaba morrendo.
Marilla, aos prantos, lamenta sua morte, ao declarar que ela e
o minotauro haviam se tornado “mais que amigos”.
14/07 – A tripulação do Garanhão de Khalmyr ancora na
margem das Montanhas Uivantes e enterra o corpo de Cassius
junto a sua espada flamejante.
24/07 – A tripulação do Cação Negro chega a prquena ilha em
Namalkah e ancora em suas proximidades, aguardando um
carregamento vindo do sul.
01/08 – A tripulação do Garanhão de Khalmyr encontra o
Cação Negro. Katheryne, Victor, Leônidas e Diana se
reencontram. Izzy se mostra uma grande amiga de Orontes, e
eles trocam suas mercadorias em meio a brincadeiras mútuas.
Orontes oferece a Izzy parte de sua tripulação, e Victor,
Katheryne e Marilla os acompanham rumo a Yuden.
20/08 – Aniversário da Fundação de Yuden – O Cação
Negro chega a Yuden. O grupo se despede de Izzy e decide
partir para Bonwa, a vila nativa de Leônidas. O princepe Mitkov
Yuddanech, em uma pomposa cerimônia onde recebeu diversos
regentes do reinado, apresenta, em comemoração ao
aniversário de Yuden, o novo e mais poderoso navio da frota do
reino: o Yudanech I, feito para ser o mais poderoso navio de
guerra de Arton e o flagelo dos piratas, unindo a engenharia
humana as mais poderosas magias arcanas. Em sua viagem de
estréia o navio acaba explodindo por uma sabotagem de Izzy
envolvendo uma quantidade gigantesca de pólvora que recebeu
de Orontes, e o príncipe, assim como os demais nobres
presentes, escapam por pouco da morte através da magia de
Reynard, mago pessoal do rei-imperador Thormy.
11

O Yudanach I, navio de guerra de Yuden, explode em sua
viagem de estréia – 1401
01/09 – O grupo chega a Bonwa e descobre que a cidade foi,
recentemente, transportada para Sombria, o reino de Tenebra,
mas que foi salva por um grupo de heróis. Leônidas reencontra
seus pais, que recebem o grupo todo de forma bastante
acolhedora. Leônidas descobre que seu mentor Dilios foi morto
em Sombria, defendendo todos da vila, mas que havia muito
trabalho para reconstruir a cidade. O grupo decide ficar e
ajudar na reconstrução. À noite Elana conta a Katheryne o que
realmente aconteceu quando Gwen a torturou, e sobre o
acordo feito entre a sumo-sacerdotisa e o deus dos segredos,
que envolvia tirar da jovem Mary um grande poder arcano, pois
a menina era a reencarnação de uma poderosa maga.
28/09 – O grupo termina de ajudar na reconstrução de Bonwa
e parte para a Caverna do Saber.
05/10 – O grupo chega próximo à cidade de Galien e avistam
um gigantesco humanóide, que se aproxima perigosamente.
Todos sacam suas armas, apenas para ver que o gigante
deixou no solo Maltus e Alina, e depois despareceu por magia.
Todos se reúnem e partem para Galien. Alina e Maltus contam
que o gigante é Teldiskan, o deus do Clima. Mais tarde Alina
conta a Leônidas o que aconteceu a ela e ao necromante nos
últimos meses, e sobre seus terríveis atos e sua adoração
secreta a Tormenta. Leônidas recebe um recado de um garoto
de rua que uma “moça loira” desejava falar com ele.
Acreditando ser Teila Leônidas parte para o local e a encontra.
Ela o leva a um depósito próximo ao mercado e lá o ataca.
Durante o confronto ela revela ser na verdade o Camaleão, um
dos maiores assassinos de Arton, e que está sob as ordens de
Crânio Negro. O confronto segue até o bárbaro emergir
vitorioso. Leônidas leva o corpo do assassino até as
autoridades e recebe a recompensa oferecida pelo assassino.
06/10 – Todos se reúnem na “Espada de Keenn” e Leônidas
conta aos demais sobre seu confronto com o Camaleão. Eles
dividem e identificam os itens mágicos e tesouros do assassino.
Marilla e Orguth dizem que iram se unir a Elana como os
Sentinelas, seu novo grupo, e que vão tentar trazer Cassius de
volta a vida. Os Guardiões e os Sentinelas partem para a
Caverna do Saber. O dois grupos avistam a caverna, que está
sofrendo um ataque de ninguém menos que Mestre Arsenal,
acompanhado de um Beholder e de um batalhão de clérigos de
Keenn. Os dois grupos hesitam, mas ao ver Teila ser atingida
por Arsenal Leônidas parte para o combate. A rápida batalha
segue complicada, mas o grupo acaba recebendo a inesperada
ajuda de Mulk. Os clérigos acabam derrotados e o grupo parte
contra Arsenal no salão de Helladarion. Lá o grupo vê o
Beholder posicionado para que o artefato-sacerdote não
pudesse usar suas magias, e que Arsenal havia acabado de
destruí-lo. Todos se juntam ao combate, que acarretou na
morte de Marilla e de seu urso Garuf, e Victor acaba
transformado em pedra. Com a derrota do Beholder o sumo–
sacerdote da guerra parte. Enquanto todos se encontravam
consternados com a destruição de Helladarion, Orguth usou
seu conhecimento sobre construtos e foi capaz de repará-lo.
Ressurgido, o sumo-sacerdote, em agradecimento, reverteu
Victor a sua forma normal e ressuscitou Marilla, Garuf e até
mesmo Cassius, a pedido de Leônidas. Mulk enfim diz que ele
12
5
também é grato, explica a todos seu envolvimento com os
Supremos, a experiência mal sucedida que realizaram e como
isso pode ter acarretado na vinda dos lefeu a Arton, pois foi
Walter quem primeiro enfraqueceu a barreira entre os dois
universos. O deus diz que foi Walter quem pediu que sua
memória fosse apagada após corromper a própria filha e que
ele, após dedicar anos procurando por Faustus e sobre
segredos envolvendo a Tormenta, desenvolveu técnicas
especiais para combater as aberrações utilizando energia do
Selo Divino, a barreira que sela Arton do universo lefeu. Walter
e Darion chegam a Caverna do Saber e escutam o que foi dito
por Mulk. Walter o convida para se unir a eles, ao que o deus
dos segredos acrescenta, ao aceitar, que eles têm de buscar o
quarto e importante integrante: Razlen, o sumo-sacerdote de
Alihanna. Katheryne questiona Mulk sobre a localização do
Templo de Abahddon, e ele diz ser na Catedral de Gelo, nas
Montanhas Uivantes, e que pode levá-los até lá. Leônidas pede
que antes Walter os leve até Vectora, para que possam
negociar itens e se preparar melhor para a expedição, e o
mago aceita. Alina e Walter têm uma briga, e a ladina é
confortada por Leônidas. Darion, Mulk e Walter batizam seu
novo grupo de “Última Legião”.
07/10 – Os Guardiões se despedem dos Sentinelas, selando
pactos de amizade e ajuda mútua. Os sentinelas partem em
busca da espada de Cassius. Walter transporta os Guardiões
até Vectora, onde todos vendem e compram itens.
O Templo e a Maldição
08/10 – Mulk leva os guardiões até a Catedral de Gelo, e os
deseja boa sorte em sua exploração, dizendo que vai partir
para a Floresta do Espinheiro para recrutar Razlen. O grupo
adentra a construção inteiramente construída de gelo eterno e
acabam atacados por um golem de gelo, que é derrotado sem
maiores problemas. O grupo então parte para explorar as
câmaras subterrâneas. Os guardiões encontram o portal para o
templo de Abahddon, e um texto que dizia que o local havia
sido selado pelo próprio Khalmyr, deus da justiça. Victor diz
poder se tratar de uma fraude para afastar desavisados,
mesmo sabendo que aquilo era um aviso legítimo do deus da
justiça, por acreditar que sua causa era nobre o bastante para
desobedecer até mesmo seu deus, e que o deus da justiça o
perdoaria. Leônidas toma coragem e atravessa o portal, e
acaba transportado. Todos os demais acabam o seguindo após
quatro poderosos senhoreas das múmias recobertos de gelo
erguerem-se para atacá-los.
Mulk leva os guardiões a Catedral de Gelo – 1401
09/10 – Os Guardiões inicam sua descida pelo abismo dos
nove infernos e chegam magicamente a Avernus, semi-plano
que serve de lar para Bel, o arquidiabo e general do expurgo, a
eterna guerra existente entre diabos e demônios. Todos
percebem que parte de sua essência vital foi drenada. Victor
deixa der ser sumo-sacerdote e perde seus poderes de
paladino por sua desobediência a Khalmyr. A frente do grupo
estava Dabodhan, um velho humano que diz estar ali há
séculos, incapaz de prosseguir em sua busca pelo poder do
templo. O velho diz que, quando o plano originário dos diabos
foi destruído, um grande poder foi selado no recipiente que ele
trazia em mãos, e que para evitar uma guerra entre os
arquidiabos para possuí-lo, Abahddon havia decretado que só
quem se sujeitasse a sofrer uma maldição de cada arquidiabo
seria capaz de possuir seu poder. Como nenhum demônio havia
conseguido ou aceitado, o poder contido no recipiente estava
selado em seu interior desde então. Dabodhan continuou
explicando a todos que, ao entrar no portal, todos haviam
aceitado um pacto de que não seriam feridos pelos diabos,
desde que não os atacassem, e que só estariam livres caso
aceitassem todas as maldições, e que ele mesmo, séculos
atrás, fora incapaz de prosseguir, e estava preso ali desde
então. Bel diz que Dabodhan já era vítima de sua maldição,
então o grupo estava livre para continuar. O velho então diz
estar desesperado para se libertar, e que abrirá mão do poder
contido no recipiente em troca de que o grupo aceite as demais
maldições. Os Guardiões e Dabodhan partem para o portal
rumo ao segundo arquiduque infernal.
10/10 – Os Guardiões chegam ao próximo semi-plano e
encontram Dispater, arquidiabo lorde de Dis. Ele se surpreende
com a chegada do grupo e diz que nunca ninguém havia
chegado pelo pacto antes. Dispater diz que a sua maldição é
que um deles sacrifique sua coragem, e Victor se diz
voluntário, aceitando, e sente toda sua valentia sendo drenada,
e se torna quase incapaz de agir ou mesmo andar sem ajuda.
O segundo lacre dos nove presentes no recipiente se abre e
Dispater declara que a forma de quebrar a maldição é
permanecer com ele, sob seus serviços, e Victor se nega. O
portal surge em frente ao grupo e eles seguem para o próximo
arquidiabo.
11/10 – Os Guardiões chegam ao terceiro semi-plano e
encontram Mammon, arquidiabo lorde de Minauros. Ele protege
seu precioso tesouro dos intrusos e diz que sua maldição é
sacrificar a riqueza, e Diana aceita. Todo o ouro de Diana se
torna chumbo, assim como qualquer metal precioso que ela
toca. O terceiro lacre do recipiente se abre e o arquidiabo
prossegue declarando que a salvação para a Maldição é ela
entregar seu item mais poderoso e importante, pedindo o arco
que era de sua mãe. A serva de Alihanna se nega, para ira de
Mammon. O portal surge e o grupo prossegue em sua busca.
12/10 – A Cerimônia do Plantio – Os Guardiões chegam ao
quarto semi-plano e encontram Beliel e Fiernas, arquidiabos
lordes de Phlegethos. Os dois arquidiabos interrompem sua
“relação” para receber os visitantes. Beliel diz que a sua
maldição é sacrificar o amor, e Alina diz que esse é um
sentimento que ela nunca conheceu realmente, e aceita. Todos
do grupo passam então a sentir um profundo e transparente
desprezo por ela. O quarto lacre se abre e Beliel diz que a sua
salvação é se relacionar com ela e seu pai. Incapaz de tolerar o
desprezo de seus companheiros, Alina aceita, e acaba
violentada pela dupla. Ferida e traumatizada, ela é recebida por
Leônidas, que jura vingança aos diabos. O portal se ativa e o
grupo parte para o próximo arquidiabo.
13/10 – Os Guardiões chegam ao quinto semi-plano e
encontram Levistus, arquidiabo lorde de Stygia. Levistus, preso
em um bloco de gelo pela eternidade por punição de Abahddon
por este ter matado sua consorte, diz que sua maldição é que
um deles sacrifique sua determinação, e Teila aceita por
acreditar que o que a motiva não seja a determinação, e sim a
pura curiosidade, e ela tem seu corpo recoberto de gelo que
sempre cresce ao seu redor, o que dificulta muito sua
movimentação. O quinto lacre se abre e o arquidiabo diz que a
sua salvação é libertá-lo de seu cativeiro, e Teila se nega,
dizendo que espera que seu tormento jamais tenha fim. O
grupo parte pelo portal sob os gritos irados de Levistus.
14/10 – Os Guardiões chegam ao sexto semi-plano e
encontram a Condessa Bruxa, arquidiabo dama de Moloch. Ela
os recebe dizendo que todos devem se achar muito superiores
a ela por serem belos e jovens, e que sua maldição é que um
deles sacrifique sua juventude. Maltus diz que ele seria a
melhor opção, pois Leônidas teria muitas de suas habilidades
prejudicadas com isso e que ele jamais poderia deixar
Katheryne se submeter a isso, e aceita, se tornando um
homem idoso. O sexto lacre do recipiente se abre e a Condessa
Bruxa diz que o mago pode ter sua juventude de volta caso
abra mão de todas as suas memórias. Maltus se recusa de
forma provocativa, enfurecendo a arquidiabo, e o grupo segue
pelo portal em sua busca.
15/10 – Os Guardiões chegam ao sétimo semi-plano e
encontram Baalzebul, arquidiabo lorde de Maladomini. O
Arquidiabo vê o grupo ajudando seus companheiros
amaldiçoados e declara que sua maldição é que um deles
sacrifique sua generosidade. Katheryne percebe que todos
haviam sofrido tudo aquilo por sua busca de poder e acredita
que não havia mesmo muita generosidade em si mesma
naquele momento, e aceita, ao que no mesmo momento Victor
cai vítima de uma terrível doença. O sétimo selo se abre e
Baalzebul diz que todas as pessoas que a feiticeira gosta cairão
vítimas de doenças sempre, e que a única forma de salvação
seria sacrificar uma pessoa que ela amasse verdadeiramente.
Victor diz a Katheryne que ele já estava condenado, e que para
salvar todos os demais que ela gostava, ela deveria matá-lo.
Todos se despedem do paladino, e Alina diz em seu ouvido que
irá salvá-lo, nem que para isso tivesse de sacrificar sua própria
existência. Katheryne em desespero tira a vida do paladino.
Leônidas ameaça Baalzebul, que zomba do sofrimento de
todos, que seguem pelo portal.
16/10 – Os Guardiões chegam ao oitavo semi-plano e
encontram Mesphistopheles, arquidiabo lorde de Cania. O
arquidiabo mostrasse claramente feliz em recebê-los. Diz que é
o maior e mais qualificado dos arquidiabos, e que ele deveria
liderá-los, e não Abahddon. Ele diz ao grupo que sua maldição
é que um deles sacrifique sua fé, e Leônidas aceita, perdendo o
favor de Tauron e sua capacidade de utilizar quaisquer
habilidades mágicas, sejam elas provenientes dele ou de itens
encantados. O oitavo dos nove lacres se abre e Mephistopheles
diz que a salvação de Leônidas é simples, pois ele se considera
um arquidiabo justo: o bárbaro teria de sacrificar Tella
Andoren, a sumo-sacerdotisa de Lena, em seu nome. Tella,
prisioneira desde o ataque a Shanower, diz que aceitará de
bom grado a morte, por não agüentar mais seu cativeiro, mas
Alina implora a Leônidas que não mate a mulher que a criou
como uma filha, e Leônidas se nega. Mephistopheles ainda
tenta persuadi-lo, mas Leônidas mantêm sua decisão, partindo
com os demais pelo portal para retirar o último lacre.
Os guardiões encontram Mephistopheles – 1401
17/10 – Os Guardiões chegam ao nono e último semi-plano e
encontram o lar de Abahddon, Nessus, vazio. Dabodhan então
diz ser na verdade Abahddon. Ele diz que para retirar o nono e
ultimo lacre do recipiente contendo o poder ancestral o grupo
deve assassinar Gwen até o final do ano. Sem entender um
pedido tão “simples” o grupo aceita. Os guardiões então abrem
o recipiente e econtram o “Bastão de Rubi do Terceiro”,
chamado Beryllinthranox, um artefato de grande poder.
Abahddon diz que caso não cumpram a tarefa suas almas serão
dele, e os transporta ao plano material.
18/10 – De volta a Arton os Guardiões, ainda abalados pelas
perdas e maldições sofridas, são surpreendidos por Alina, que
diz que vai deixar o grupo, por não se ver mais capaz de
13
 acompanhá-los. Leônidas tenta convencê-la do contrário, mas morte, mas Maltus aciona o “Bastão de rubi” de Katheryne e
ela pede ao bárbaro que a deixe partir. Todos do grupo acabam protege o grupo, ao mesmo tempo em que Teila cura a druida
ainda mais tristes e dizem que ela poderá contar com eles e a feiticeira. O grupo conjura magias de vôo e atacam com
sempre, ao que Alina se torna invisível e parte. Os Guardiões magias e armas de ataque à distância enquanto Leônidas
partem para a cidade mais próxima, avistada por Diana quando permanece no combate físico, e o grupo triunfa. O grupo segue
ela utilizou suas habilidades para se tornar uma águia. Eles até encontrar uma caverna. Todos se preparam através de
chegam a Midron, uma decadente cidade dominada pela magia e entram no local, e são atacados por ursos-coruja. O
pobreza e criminalidade, e vão a Coroa de Ferro, uma taverna combate segue lento, mas o grupo vence. Seguindo pelas
extremamente perigosa. O grupo pede cerveja e descobre cavernas e trilhas naturais o grupo finalmente encontra o
através do taverneiro que estão no reino de Ahlen, em uma guardião responsável pelo desafio: Fallandi, um humano meio-
cidade próxima a ilha de Shallankh’rom. Eles são abordados driade e druida de Allihanna. Ele diz que sabe do desrespeito
por um jovem clérigo que, os reconhecendo como aventureiros, que os libertadores tiveram com sua deusa e ataca ferozmente
lhes diz que seu mestre, o futuro sumo-sacerdote de Valkaria, o grupo junto a suas feras companheiras, mas os guardiões
foi raptado por cultistas de Sszzaas em seu retorno de uma conseguem derrotar a todos, acionando o círculo mágico para o
missão sagrada, e levado a um templo secreto no pântano próximo desafio, identificado por Teila como o desafio de
próximo. Leônidas decide ajudá-lo e todos concordam, partindo Ragnar.
imediatamente, enquanto o jovem iria para a capital do reino
em busca de ajuda. Os Guardiões partem em direção ao
pântano e encontram o templo. Após uma rápida e mortal
invasão, onde eles venceram dezenas de servos do deus da
traição, incluindo um poderoso dragão negro, o grupo emerge
vitorioso. Hennd Kalamar mostra-se extremamente grato, e diz
que sua missão envolvia buscar um artefato de Vakaria,
contando ao grupo a verdade sobre o castigo da deusa imposto
por Khalmyr e sua prisão na estátua, convidando o grupo a
ajudar a libertar sua divindade. O grupo então diz ter um prazo
para derrotar Gwen, e Hennd diz que ouviu dos clérigos que a
rede de túneis se estende até a ilha. O grupo decide então
explorar o templo recolher seus tesouros, decidindo partir no
dia seguinte. Maltus conta a Katheryne e Leônidas sua intenção
de se tornar um Lich, pois seu corpo envelhecido o deixava
extremamente fraco e frágil, e pede pelo apoio da dupla, que
acaba concordando com sua decisão. Maltus torna-se um Lich.

19/10 – Ainda no templo de Sszaas os guardiões são atacados

por um golem de pedra enviado por Gwen, e o grupo consegue
vencê-lo, mas acabam muito feridos. Maltus teoriza que Gwen
deve ter encontrado a passagem e enviado o golem como um
batedor. Hennd assustasse com o fato de uma criatura tão
poderosa ser apenas um “batedor” da maga, e sugere ao grupo
que partam para Valkaria, pois lá todos poderão negociar seus
tesouros, e que cogitem a idéia de libertar a deusa da ambição
antes de confrontar a poderosa maga, pois certamente a deusa
os recompensaria com poder; O grupo, pensando ainda ter
muito tempo até o final do ano, aceita a sugestão e parte
através da magia de Maltus. Em Valkaria Hennd explica a todos
sobre as limitações envolvendo a experiência dos libertadores
para entrar no labirinto e oferece a eles negociar seus itens
com o próprio culto de Valkaria, ao que os Guardiões aceitam.
Maltus e Katheryne visitam a Academia Arcana a procura de
Vladislav. O lich diz a seu antigo mentor que realizou o ritual
para se tornar um morto-vivo e o que lhe aconteceu nos
últimos tempos, deixando sob a guarda de Vladislav a sua
filacteria. Katheryne e Vladislav conversam sobre as decisões
da jovem e de como ela se sente culpada pelo que aconteceu a
todos. Vladislav a aconselha a não deixar erros do passado a
consumirem. Hennd declara ao grupo seu desejo de
acompanhá-los, mas o grupo decide por partir sozinho dentro
de alguns dias, após se prepararem melhor.
Verdade e Libertação
30/10 – Os guardiões partem para a estátua de Valkaria,
escoltados por guerreiros de elite da deusa, e através da
“Lágrima de Valkaria”, acessam o labirinto em seu interior. O
grupo se vê diante de uma sala onde é recepcionado por
Shaldir, um clérigo de Valkaria a muito falecido, que diz ter
recebido a missão sagrada de recepcioná-los e explicar sobre o
que aconteceu a Valkaria e as regras do labirinto. Após estudar
calmamente os vitrais da sala, como aconselhou Shaldir, o
grupo parte para o primeiro destino: desafio da Allihanna.
01/11 – Os Guardiões chegam ao desafio de Allihanna, e Teila
lhes explica sobre as restrições impostas pela deusa da
Natureza para que recebam a recompensa completa: o grupo
não deve usar armas cortantes ou perfurantes, matar os
habitantes da masmorra ou destruir grandes porções da
vegetação. O grupo segue pelo desafio e encontra uma manada
de elefantes, que é apaziguada por Diana. Algumas horas mais
tarde o grupo é atacado por um grupo de assassinos da
savana, e tanto Katheryne quanto Diana corrêm risco de
Os guardiões enfrentam ursos-coruja no desafio de Allihanna –
1401
02/11 – Os Guardiões chegam ao desafio de Ragnar. Teila
explica que o deus da morte exige que o grupo seja implacável,
jamais fugindo de um combate ou oferecendo rendição aos
seus inimigos. Com a total ausência de luz o grupo recorre a
meios mágicos de visão no escuro. O grupo prossegue pelos
nauseantes corredores e se deparam com algumas armadilhas
que não causam maiores problemas. Na masmorra o grupo
acaba se confrontando com um grupo de orcs liderados por
Graoderk, um Bugbear clérigo de Ragnar. O combate segue
difícil e Teila e Kateryne quase perdem a vida, mas o grupo
consegue vencer. Dois orcs sobreviventes tentam em se render
e são sumariamente executados por Maltus e Leônidas. Diana e
Teila temem que o líder do grupo possa estar se corrompendo
aos poucos em sua sede por poder. O grupo prossegue pela
masmorra e, após enfrentar alguns goblinóides, consegue
alcançar Rornagar, o guardião de Ragnar, que acaba vencido. O
grupo então liberta uma escrava que estava sob o poder do
bugbear gigante. Ela diz estar sendo torturada há séculos e
que, por temer retornar ao plano de Ragnar para uma
eternidade de tortura, desejava a morte final. Os guardiões
ponderam sobre receber a premiação completa e matar a
jovem ou seguirem seus ideais e não cometer um ato tão vil.
Leônidas, mesmo sob os protestos de Diana e Teila, executa a
jovem. Teila decifra os símbolos do portal e consegue descobrir
que o próximo desafio pertence à Glórienn, a deusa dos elfos.
O grupo parte pelo portal planar.
03/11 – Os Guardiões chegam ao desafio de Glórienn e são
recepcionados por Anluir, um elfo condenado pela deusa por
sua ambição quase humana, pois quando em vida, fora capaz
de enganar e até mesmo ferir seus irmãos elfos apenas para
ter vantagens em seus negócios. Anluir oferece aos recém-
chegados o banquete do qual está se servindo. Leônidas, ao
provar da comida, quase acaba envenenando. Quando pensa
em atacar o elfo ele se defende dizendo que ele próprio tem
comido ali há séculos. Teila teoriza que apenas elfos devem ser
capazes de consumir os alimentos da masmorra de Glórienn.
Anluir oferece ao grupo a oportunidade de negociar seus itens,
mas em condições extremamente abusivas. Sem muitas
alternativas o grupo aceita. Após venderem e comprarem itens
do ganancioso elfo, o grupo segue pela masmorra. Teila alerta
a todos que, para que receba a premiação completa, Glórien

14
exige do grupo que eles demonstrem respeito por seu povo e,
portanto, eles não poderiam matar nenhum elfo enquanto
permanecessem ali. Os guardiões se deparam como uma sala
armada como linha de defesa, onde um grupo intitulado
“Defensores de Glórienn”, composto por arqueiros arcanos e
rangers treinados, os aguardava. O combate segue rápido, e o
grupo consegue prender os elfos através de magia, e então
prosseguem em seu caminho. Os guardiões então encontram a
sala final da masmorra, onde Sharin, uma poderosa maga e
escolhida de Glórienn os aguarda. O grupo enfrenta suas
magias e criaturas invocadas, e quando conseguem ferir
consideravelmente a elfa ela se rende. Sharin declara que o
respeito do grupo aos elfos impressionou profundamente sua
deusa, e que como recompensa eles receberiam todos os itens
mágicos presentes na masmorra. De posso dos itens o grupo
prepara-se para prosseguir a próxima masmorra, identificada
por Teila como sendo o desafio de Lena. O grupo parte pelo
portal planar.
Arqueiros arcanos dos “Defensores de Glórienn” atacam os
Guardiões no desafio da deusa dos elfos – 1401
04/11 – Os Guardiões chegam ao desafio de Lena, que parece
estar localizado dentro de uma colossal árvore coberta por
desenhos infantis, e logo são banhados pela forte energia
positiva presente no lugar, o que deixa Maltus visivelmente
debilitado. Teila chega à conclusão de que, para que o grupo
receba a premiação completa, não devem matar ou sequer
causar dano a qualquer criatura presente. O grupo se depara
com um rio de seiva, tentáculos vegetais emergem para atacá-
los. Os guardiões optam por assumir uma tática de fuga e
conseguem escapar. Mais a frente o grupo encontra o ninho de
cinco quelicerossauros e foge. Os monstros os perseguem até a
câmara final do guardião. Encurralados Katheryne conjura
uma esfera de energia ao redor do grupo, e ardilosamente
convence Tandan, o dragonete responsável pela masmorra,
que sua esfera pode permanecer ativa indefinidamente.
Entediado, o guardião parte, o que aciona o portal planar. O
grupo então parte as pressas para a próxima masmorra.
05/11 – Os Guardiões chegam por viagem planar e Teila
descobre, ao interpretar os símbolos no portal, que se
encontravam na masmorra de Hyninn, o deus da trapaça. Teila
orienta o grupo que, por ser um deus naturalmente avesso a
regras, Hyninn exigia que os heróis fossem eles mesmos
trapaceiros, executando pelo menos um ato bem sucedido em
tarefas naturalmente fáceis a ladinos. Em sua exploração pelas
câmaras da masmorra o grupo acaba ativando uma terrível
armadilha incendiaria que quase mata metade do grupo.
Seguindo em sua busca os guardiões encontram um golem de
pedra que acaba rapidamente derrotado. Posteriormente eles
se deparam com uma sala onde uma estátua assustadora
adornava uma fonte. Suspeitando que esta pudesse ser uma
gárgula, o grupo explora o local com cautela, mas acabam
surpreendidos quando os móveis da sala, que na verdade eram
objetos animados, os atacam. O grupo consegue derrotar as
criaturas e descobrem que a estátua nada mais era que um
embuste para que eles perdessem tempo e magias. O grupo
segue pela masmorra e acaba se deparando com salas que os
transportavam por magia e outras armadilhas, até que
encontraram o covil do guardião: um tigre de Hyninn
primordial. Um difícil combate tem início, mas o grupo
consegue triunfar. Entretanto, com a derrota do guardião, o
portal de viagem planar não se ativou, e tudo que eles
escutaram foi à estridente gargalhada do deus da trapaça. Os
guardiões, confusos, retomam a explorar a masmorra, e são
surpreendidos por um Halfling que diz que, para que possam
vencer o desafio, devem matar um dos três dophelgangers
presentes na masmorra. Desconfiado Leônidas ataca o Halfling
e o deixa desacordado, revelando ele mesmo ser um
transmorfo. O grupo então percebe que, ao longe, outro
dophelganger os observa, e diz que há anos ele e os demais
metamorfos estão em confronto, e que o que seu rival havia
contado sobre como vencer o desafio era verdade. Leônidas
então mata o falso Halfling a sangue frio, chocando Diana e
Teila, e o grupo prossegue rumo ao desafio de Marah.
06/11 – Os Guardiões chegam por viagem planar ao desafio
de Marah, a deusa da paz. Pétalas de rosa chovem
continuamente, cancelando todo tipo de magias. Teila os avisa
que, para receber a premiação completa, o grupo não deve
demonstrar nenhum tipo de violência. O grupo inicia sua
exploração e encontram um grupo de clérigas. As jovens se
negam ajudar os heróis por acreditarem que Valkaria merece
seu castigo. Uma delas se aproxima de Katheryne e diz, para
surpresa de todos, que a feiticeira está grávida, o que a deixa
visivelmente abalada. O grupo prossegue sua exploração e
encontra uma dríade, que tenta os encantar para que
permaneçam na masmorra, mas sem sucesso. O grupo então
encontra o local descrito na antecâmara do desafio, com
Valkaria amarrada. Ao libertarem ela revela ser na verdade
uma ninfa, e que tem ordens de Marah para detê-los. O grupo
então recebe uma oferta: se eles desistirem de libertar a deusa
da ambição, Marah concederá a cada um deles um desejo. O
grupo então se nega, e a ninfa se entristece, ativando o portal
planar. O grupo então, por sugestão de Maltus, resolve parar
um pouco e pensar no que haviam realizado até então. Diana
evita Leônidas por conta das mortes cruéis que ele executou, e
ele também não a procura. Katheryne repensa a sua vida agora
que será mãe. Teila e Maltus discutem os perigos que ainda os
aguardam. O grupo então parte para o próximo desafio,
identificado por Teila como sendo a masmorra de Tenebra.
07/11 – Os Guardiões chegam por viagem planar ao desafio
de Tenebra, a deusa das trevas. O local é completamente
escuro, e Maltus conjura magia nos integrantes do grupo que
não possuíam infravisão natural. Teila os alerta que para que
para que recebam a premiação completa não devem utilizar
nenhuma forma de luz ou habilidade de expulsar mortos-vivos.
O grupo inicia a sua exploração e encontra uma sala profana
onde Leônidas quase tem toda a sua energia vital drenada. Lá
o grupo é atacado por seis gigantescos esqueletos, que são
derrotados pelo grupo. Os guardiões prosseguem e se deparam
com outra sala profana. Cientes que atravessá-la era a única
forma de prosseguir na busca, o grupo arriscasse é a
atravessa. Teila, Diana e Katheryne são afetadas pelo terrível
efeito de perda de força vital. Teila consegue, com suas
magias, os restabelecer, mas avisa que não será capaz de fazê-
lo uma segunda vez. Seguindo pela masmorra o grupo
encontra um mago fantasma. Atraído pelo poder arcano dos
integrantes do grupo e de seus itens mágicos ele parte para
cima de Leônidas, seu alvo mais próximo, e drena uma parcela
do poder mágico de sua espada. As armas do grupo se
mostram ineficazes e o grupo já se preparava para recuar
quando a criatura percebe que Maltus é um lich. O fantasma
diz ser Verrkash, um necromante que encontrou a morte
buscando se tornar um lich e que foi agraciado com Tenebra
com um local para manter suas pesquisas. Ele propõe ao mago
deixar o grupo ir, desde que Maltus o ensine a fórmula para
que ele se torne um Lich. Maltus aceita e deixa com o mago o
grimório pertencente ao seu pai e o grupo prossegue, se
deparando com um grande salão, assolado por seis zumbis
gigantescos. O grupo consegue então abater as criaturas e
prosseguir, chegando ao salão em forma de estrela, onde
reside Ravarimm, o anão guardião do desafio e o responsável
pela criação das estátuas de Tenebra que tomavam todo o
desafio. O grupo inicia o combate e consegue derrotar o
inimigo. Os guardiões então se preparam para seguir para o
desafio identificado por Teila como a masmorra de Azgher.
08/11 – Os Guardiões chegam ao desafio de Azgher. O local é
tomado por luz intensa, onde nem mesmo a sombra sob os pés
pode ser vista. Os servos do deus-sol acreditam que todo ouro
vem de Azgher, e que deve retornar a ele. Dessa forma Teila
conclui que para que recebam a premiação completa o grupo
deve deixar todo o seu ouro no desafio e não levar nenhuma
das inúmeras estátuas de ouro presentes no local. Os
guardiões iniciam sua exploração e encontram uma câmara,
15
 onde são atacados por um raro elemental da areia. A criatura,
imune a ataques normais, é destruída pelas magias de
Katheryne e Maltus. Prosseguindo em sua exploração, e
derrotando outro elemental, o grupo encontra um grande salão
guardado por quatro escorpiões colossais. Um duro combate se
segue, onde todos acabam muito feridos e apenas dois dos
escorpiões são derrotados. Leônidas ordena a todos que
recuem e o grupo adota uma tática mais furtiva, ficando
invisíveis e voando para que não fossem percebidos, e passam
pelas criaturas. Na sala posterior eles escutam a voz de Al-
Khab, o guardião da masmorra, que diz para que eles não
temam e se aproximem. O grupo chega a uma ampla câmara,
que comporta um Oasis em seu interior. As esposas de Al-khab
cuidam dos ferimentos do grupo e o guardião declara que
apenas quando eles estiverem recuperados e prontos eles se
enfrentarão. Leônidas conversa com Diana sobre suas decisões
até o momento, e Diana se diz decepcionada com o Bárbaro,
ao que este responde que não mudou em nada sua atitude, e
foi ela quem se enganou com ele. Maltus e Leônidas discutem
sobre a relação do bárbaro com Diana. Os guardiões dormem.
09/11 – Os Guardiões se preparam magicamente e declaram
a Al-Khab que estão prontos. O guardião, que se revela um
couatl-sol, enfrenta o grupo, e acaba derrotado. Os guardiões
fazem sua oferenda em ouro a Azgher e prosseguem para o
desafio que Teila identificou ser de Tauron.
10/11 – Os Guardiões chegam magicamente ao desafio de
Tauron, o deus da força. Teila diz que tanto Tauron quanto os
minotauros, seus protegidos, consideram ataques à distância
atos de covardes, portanto o grupo receberá a premiação
completa se não utilizar tais formas de combate. O grupo
segue sua exploração e evita confrontar criaturas aprisionadas
em suas salas, até que encontram a grande arena do guardião
do deus da força. Leônidas se supreende em ver muitos dos
antigos habitantes mortos de Bowna na platéia e que Dilios,
seu antigo mentor, é o guardião da masmorra. Leônidas retira
seu elmo e se identifica a Dilios, que se diz feliz e orgulhoso, e
clama ao grupo que todos dêem um grande espetáculo a
Tauron em um combate até a morte. O combate é violento, e
Dilios quase tira a vida de Diana e Katheryne, mas Leônidas o
derrota. O grupo prossegue para o próximo desafio, o de
Tanna-Toh, sob as vaias da platéia.
Os guardiões enfrentam Dilios, o antigo mentor de Leônidas e
guardião do desafio de Tauron – 1401
11/11 – Os Guardiões chegam ao desafio de Tanna-Toh, a
deusa do conhecimento. Teila instintivamente sabe que para
que eles recebam a premiação completa não devem destruir os
livros presentes na masmorra (e que recobrem praticamente
todas as paredes) e não devem perturbar seus habitantes.
Logo em sua chegada o grupo é surpreendido pela aparição de
um crânio de cristal dourado e flutuante que lhes faz uma
16
pergunta. Diana acerta a resposta e ele some. Todos decidem
desfrutar de um “Banquete de Heróis” conjurado por Teila, e
são interrompidos por mais duas vezes com perguntas do
estranho ser, as quais Teila responde corretamente. O grupo
então resolve iniciar sua busca e novamente o ser de cristal
surge, mas dessa vez ninguém acerta sua pergunta, e ele
conjura um tiranossauro para enfrentá-los, que acaba
derrotado. Os guardiões iniciam sua exploração do local, e
continuam, a cada meia hora, sendo questionados pelo
guardião de cristal, e encontram em um estúdio um bardo.
Quando este os oferece chá o grupo se recusa e parte.
Seguindo pelos corredores os guardiões cruzam por alguns
“bibliotecários”, até que escutam sons de batalha e partem
para o local. Em uma sala, em meio a pedaços de livros
destruídos e páginas esvoaçantes está um gigantesco bugbear,
Thwor Ironfist, segurando em sua mão uma elfa. Essa cena,
que pertence a uma obra que descreve a história da queda de
Lennórienn e a derrota do avatar de Glórienn para o general da
Aliança Negra, escapou de seu livro, e o general, ferido, parte
para cima do grupo, que consegue derrotá-lo. A exploração
prossegue até que eles atingem o final do desafio: uma sala
onde as estantes estão repletas de crânios idênticos aos que os
vinham questionando, e no centro um golem de ferro. Um
crânio novamente surge, mas sem fazer pergunta alguma,
assumindo o controle do golen, e ataca os heróis. O combate
segue violento, e os Guardiões não conseguem causar nenhum
tipo de ferimento ao golem, até que Leônidas sugere a todos
que ataquem os crânios de cristal, e quando todos acabaram
destruídos, o guardião é vencido. O grupo então se prepara
para prosseguir sua busca partindo para o desafio de Lin-Wu.
12/11 – Os Guardiões chegam ao desafio de Lin-Wu, o deus
dragão de Tamu-ra. O local é tomado por um poderoso silêncio
mágico, que impede não só a fala e a propagação de qualquer
som, mas também a conjuração de muitas magias. Maltus
telepáticamente os alerta que, para receberem a premiação
completa, todos devem usar apenas armas permitidas para
monges, os habitantes do local, ou seus próprios punhos. O
grupo então abdica de suas armas e parte em sua exploração.
Os guardiões encontram alguns monges em um jardim, onde
não são atacados, e prosseguem, até se depararem com um
mestre de artes marciais treinando um grupo de jovens. Ele
dispensa seus alunos e enfrenta o grupo, mas acaba derrotado.
Prosseguindo em sua jornada o grupo ativa uma poderosa
armadilha elétrica, e Diana, Leônidas e Teila se ferem
gravemente, mas se curam com auxílio de poções. O grupo
prossegue e finalmente encontra a sala do guardião, Yon-ude,
um gigantesco homem nagah de quatro braços, que os saúda
respeitosamente. O grupo e o guardião partem para o
combate, onde Katheryne, Diana e Teila são ferozmente
atacadas, mas Leônidas, com seus ataques desarmados, e
Diana, com suas gavinhas, conseguem derrotá-lo. Teila
identifica o círculo planar e todos se preparam para seguir para
o desafio de Wynna.
13/11 – Os Guardiões chegam à masmorra de Wynna, a
deusa da magia. Teila percebe que para que o grupo receba a
premiação completa todos devem ser generosos com a magia,
assim como Wynna, e oferecer cada um algum item mágico
poderoso. O local transborda energia arcana, o que faz com
que muitos dos itens mágicos do grupo sejam “recarregados”
ao máximo, e que as magias arcanas dos conjuradores possam
ser usadas inúmeras vezes. O grupo inicia a exploração com
diversas proteções mágicas, e se envolvem em diversos
confrontos contra magos e feiticeiros presentes na masmorra,
mas conseguem vencer todos eles. Os guardiões então se
deparam com um relicário, onde um anel mágico, identificado
por Teila como sendo um Anel dos Três Desejos, estava
exposto, protegido por magia. Katheryne então conclui que, se
as magias corretas forem conjuradas em seqüência, a proteção
será cancelada e o grupo terá acesso ao poderoso item. O
grupo então resolve descansar em um refúgio mágico criado
por Katheryne, para que todos possam preparar as magias
corretas e tomar posse do item. Maltus e Leônidas resolvem
montar guarda no lado de fora.
14/11 – Diana, Teila e Katheryne despertam e os guardiões
retornam ao relicário. Todos conjuram suas magias na ordem
correta, e as proteções mágicas do anel são anuladas. De
posse do Anel Katheryne utiliza dois desejos: um para cancelar
a maldição de Teila, o que a liberta do gelo que
incessantemente crescia sob seu corpo, e outro para desfazer a
maldição de Leônidas, que volta a poder ativar itens mágicos.
O grupo questiona se Diana não quer também ser libertada,
mas ela diz achar melhor guardar como um trunfo o último
desejo. O grupo prossegue em sua busca, enfrenta outros
arcanos que habitam a masmorra, e encontram outro relicário.
Conjurando novamente as magias corretas o grupo toma posse
de um anel arcano que aumenta as capacidades mágicas do
usuário, que acaba por ficar com Maltus. Os guardiões
prosseguem e se deparam com Darkazimm, um gênio das
trevas e o guardião do desafio, que havia se aliado com um
Kobold, Khatarmek também habitante da masmorra. Ambos,
apesar de se odiarem, não desejam ver o sucesso do grupo e
se unem para derrotá-los. Contando com invisibilidade mágica
o grupo consegue derrotar a dupla rapidamente, ativando o
portal para o próximo desafio. Entretanto, Leônidas defende a
idéia de que o grupo deve permanecer na masmorra e caçar
outros itens que possam existir em relicários. Katheryne e
Maltus concordam, sob os protestos de Diana e Teila. Os
guardiões retomam as explorações e se deparam com outro
relicário, que desta vez portava uma espada. Utilizando suas
magias o grupo toma posse de uma poderosa Espada Vorpal,
que fica de posse de Leônidas. Diana alerta a todos que suas
magias haviam se esgotado, e que precisava descansar por
mais um dia para que pudessem encontrar mais itens e
cancelar suas proteções, insistindo que o melhor era que o
grupo prosseguisse para o próximo desafio, mas não foi
ouvida. Katheryne conjurou novamente o refúgio, e juntamente
com Maltus fez guarda no local. A dupla é atacada por diversos
conjuradores, e acabam mortos por magias de desintegrar.
Leônidas, que havia sido despertado através de magia por
Katheryne derrota os inimigos.
15/11 – Diana e Teila despertam e Leônidas lhes conta sobre
o que havia ocorrido com Katheryne e Maltus. Utilizando o
último desejo do anel o bárbaro pede para que a feiticeira seja
ressuscitada, pois Maltus, por ser um Lich, eventualmente
voltaria à vida de qualquer forma. Consternados pela perda de
Maltus, o grupo decide recolher o itens do necromante e
abandonar as explorações, seguindo para o próximo desafio, a
masmorra do Grande Oceano.
16/11 – Dia da Paz – Os Guardiões chegam à masmorra de
Oceano, o deus dos mares, que é completamente submersa, e
começam a se afogar. Diana então, em uma manobra
desesperada, transforma-se em golfinho e conjura magias que
os possibilitam respirar embaixo d’água. Teila diz que para que
recebam as bênçãos de oceano o grupo deve capturar e então
libertar com vida pelo menos uma das criaturas inteligentes da
masmorra que os ataquem. Os guardiões iniciam a exploração
e encontram um sentinela elfo do mar, que ao ver as mulheres
do grupo os ataca ferozmente, mas é derrotado facilmente.
Uma sereia surge e diz que as sereias e elfos do mar estavam
em guerra naquele local há séculos, e que a única maneira de
vencer o desafio era derrotando todos os elfos do mar.
Desconfiados, o grupo se utiliza de magia e descobre que a
sereia era um dragão disfarçado de sereia. Leônidas então diz
que sabe a verdade e o dragão foge, disfarçado então de elfo,
alertando todos os elfos do mar do local. O grupo prossegue
em duros combates, mas derrota todos os elfos. Seguindo em
sua jornada o grupo encontra, disfarçado magicamente, o covil
de Coriphena, e enfrentam a criatura. A fera consegue matar
Teila e Diana e controla a mente de Katheryne, que utiliza o
poder do bastão de rubi contra Leônidas. Sem alternativa, o
bárbaro mata a companheira e a fera. Leônidas recolhe os itens
dos companheiros e segue sozinho para o desafio de Thyatis.
Os guardiões encontram Coriphena, o dragão marinho,
disfarçado como uma sereia – 1401
17/11 – Leônidas chega à masmorra de Thyatis, deus da
profecia e da ressurreição. O bárbaro inicia sua exploração e
encontra um par de gênias. Elas dizem estar presas
injustamente, que não suportam mais aquele lugar, e propõem
um acordo: sendo elas capazes de realizar três desejos cada,
mas não podendo atender a pedidos de gênios, dizem poder
trazer de volta os quatro amigos mortos do bárbaro, e em
troca ele desejaria a liberdade das duas. Leônidas aceita e tem
seus amigos de volta, libertando as duas gênias malignas em
Arton. Os guardiões comemoram seu reencontro e retomam
seus itens mágicos com Leônidas. Teila os avisa que já haviam
perdido o favor de Thyatis ao libertarem a dupla de vís
criaturas. O grupo prossegue e encontra uma câmara onde
todos vislumbram o furturo. Entre as visões deles saindo
vitoriosos, desistindo ou mesmo morrendo em sua busca no
labirinto, Lêonidas se enxerga como deus menor da fúria e
Katheryne vê Alina salvando Victor. Maltus consegue atestar
que a visão de Katheryne é verdadeira, o que deixa a feiticeira
feliz e ao mesmo tempo tomada de ciúmes. O grupo prossegue
e encontra a câmara do guardião: uma fênix chamada Reyjane.
Ela os saúda e os chama ao combate, mas Leônidas se nega a
lutar com a nobre criatura. A fênix então diz que ela deseja ter
filhotes, e que a única forma é com sua destruição. O grupo
então toma medidas de proteção, pois Teila os havia avisado
que uma fênix morre em uma gigantesca explosão, e o bárbaro
destrói a criatura. Após uma grande explosão, o grupo vê três
filhotes de fênix, e segue para o próximo desafio.
18/11 – Os Guardiões chegam à masmorra de Sszzaas, o
deus da traição. O local é um verdadeiro mar de serpentes,
com cobras chegando à altura dos joelhos. Para facilitar o
deslocamento Katheryne se encarrega de conjurar dezenas de
magias de vôo pelo percurso. O grupo acaba ativando algumas
armadilhas pelo caminho, mas consegue chegar ao guardião.
Para a surpresa de todos, ele é idêntico a Leônidas, e declara
que para que possam vencer o grande corruptor exige uma
traição. Diana ataca a “cópia” de Leônidas e acaba ferindo seu
próprio marido. Ao perceber a conexão entre os dois, ela e
Teila decidem não lutar, enquanto Katheryne e Maltus, junto a
Leônidas, atacam, e o bárbaro acaba matando-se. Após a
morte do companheiro o grupo, em uma manobra de combate
onde todos fortaleceram Kathryne com suas magias, consegue
vencer com dificuldade o guardião. Teila ressuscita Leônidas e
o grupo prossegue. Alina chega à área de Tormenta do Deserto
da Perdição e contata Raigeb, o Lorde da Tormenta. Ela troca a
si mesma pelo poder de salvar Victor. Raigeb trás a Arton
Faustus para a servi-lá, e os transporta ao semi-plano de
Maladomini. A dupla é bem sucedido em salvar o paladino caído
dos dominós de Balzebul. Faustus retorna a área de Tormenta.
19/11 – Os Guardiões chegam à masmorra de Keenn, o deus
da guerra, um local que lembrava um grande arsenal de
batalha. Teila os informa que para que receba a premiação
completa o grupo não deve se utilizar de curas mágicas. O
grupo inicia sua exploração e trava combates com grupos de
meio-orcs caçadores e humanos bárbaros, até finalmente
encontrar o guardião: Destukto, o antigo sumo-sacerdote do
deus da guerra. O grupo trava um acirrado combate e sai
vitorioso, e segue para o próximo desafio. Victor desperta em
Willen junto Alina. A jovem tenta seduzi-lo, mas não obtêm
sucesso. Alina em desespero contata os lordes da Tormenta,
que dizem que se ela levasse o paladino a eles, ele seria seu.
20/11 – Os Guardiões chegam à masmorra de Megalokk, o
deus dos monstros, um antro de destruição e carcaças de seres
mortos, que faz com que boa parte do grupo passe mal. Eles
descobrem que para receber o favor do terrível deus eles não
devem utilizar nenhuma arma ou armadura manufaturada. O
grupo inicia a sua exploração, evitando grande parte dos
monstros no caminho, até encontrar um colossal t-rex. A
criatura já se preparava para devorar uma indefesa druida de
Allihanna, Drianna, mas o grupo intervém e ataca a fera. Em
combate Leônidas e Teila quase perdem a vida, mas a fera
acaba abatida. O grupo cura Drianna e segue em exploração,
até encontrarem o covil do guardião. Um poderoso Beholder os
aguarda, mas mesmo com todo seu poder o monstro acaba
derrotado. O grupo, acompanhado da druida, parte rumo ao
desafio seguinte. Alina tenta convecer Victor a partir, mas ele
se nega e passa os dias na estalagem de Willen gastando seu
ouro com bebidas, na fútil tentativa de esquecer suas perdas e
as atrocidades vividas nas mãos de Baalzebul e seus demônios.
17
 21/11 – O grupo chega à masmorra de Nimb, o deus do caos.
Móveis nas paredes e teto, portas maiores que batentes e
outras coisas insanas os recebem. O grupo inicialmente fica
atordoado com tamanha loucura, mas consegue se acostumar
aos poucos. O grupo é auxiliado por um bondoso diabo, que os
leva a sala do guardião, que estava vazia. Drianna então diz
ser ela a sua oponente e que os vencerá em honra de Alihanna.
O local é tomado por pássaros do Caos, o que faz com que a
guardiã, que jamais teria chances contra um grupo inteiro de
heróis poderosos, se torne uma combatente terrível. O grupo
então consegue, através de sua sagacidade, vencer a jovem e
seguem para o desafio seguinte.
22/11 – Os Guardiões chegam à masmorra de Khalmyr, o
deus da justiça. O local é formado por estruturas transparentes
e todas as paredes possuem um mapa do local. O grupo então
decide cumprir os desafios propostos pelo líder do panteão, e
são bem sucedidos em todos. O grupo parte para enfrentar o
guardião da masmorra: um algoz e sua companheira sucubus,
que são derrotados. O grupo então segue para o último desafio
com entusiasmo.
23/11 – Os Guardiões chegam à masmorra de Valkarya, a
cativa deusa da humanidade, e são recebidos por seu avatar.
Ela os saúda por chegarem tão longe, e beija cada um deles, os
curando e fortalecendo, e também cancelando a maldição ainda
existente em Diana. Os guardiões encontram em sua
exploração a sucúbus do desafio de Khalmyr, que é destruída,
e após algum tempo conseguem encontrar o campo da batalha
final. Valkaria, vestida para a batalha, os aguarda e diz que
deve ser vencida. O grupo então parte para o combate, e
utilizando de estratégia conseguem ter vantagem sobre o
avatar da deusa e derrotá-la. O labirinto do desafio se desfaz e
o grupo e levado para Odisséia, o plano de Valkaria.
magicamente e prender a sumo-sacedotisa. Teila transporta a
jovem Mary para o templo abandonado, enquanto Diana e
Maltus enfrentam um exército de diabos concedido a sumo-
sacerdotisa por Mephistopheles. Katheryne então faz uso do
bastão de rubi e elimina todas as magias e proteções de Gwen,
deixando-a indefesa, e Leônidas consegue matá-la. Seu corpo
automaticamente se consome em chamas infernais, e surge
então Mephistopheles, que ordena que seus diabos parem o
ataque. O arquidiabo então se queixa com Leônidas sobre ele
mais uma vez frustrar seus planos, e então congratula
Abahddon, que surge na forma de Igraine, para o terror de
Katheryne e os demais, que percebem terem sido manipulados
desde o inicio. Os dois diabos partem dando fim a seu jogo de
poder. O grupo e Mary se reúnem, e surge então o avatar de
Wynna. A deusa se diz feliz por eles terem salvado “sua
menina”, se referindo a Mary, e diz a Katheryne que sua mãe
queria tê-la ajudado, mas que ela a havia convencido que a
feiticeira se sairia bem. Então ela diz ter reconstruído e
alterado o templo antes liderado por Gwen, pedindo apenas
que a feiticeira cuide de Mary. Wynna então lhe da um forte
abraço a menina, transformando-a em sua nova sumo-
sacerdotiza. O grupo retorna a Torre dos Guardiões.

24/11 – A deusa diz que os havia escolhido para libertá-la, e

que havia sido ela quem os prendeu, no inicio de sua jornada,
na sede do Círulo de Pesuisas da Tormenta, e não Gwen. Ela
explica ter feito isso porque aquele fora o momento crucial para
que o grupo se reunisse. Ela então diz que irá realizar um
desejo de cada um deles. Diana pede para saber a verdade
Os guardiões enfrentam Gwen e seus demônios – 1401
sobre a origem da Tormenta, e Valkaria diz que ela protegeria
essa informação em suas mentes, e conta sobre como ela, 02/12 – os Guardiões retornam a Valkaria e são
Tillian e o Terceiro os haviam criado, e que o seu castigo e dos recepcionados pelo próprio imperador-rei Thormy, que os
demais deuses se deveu a isso. Diana se diz enojada da deusa, agracia com o título de heróis do reinado. O grupo então se
mas ela rapidamente esquece sobre a informação, passando os separa prometendo se reencontrar no nascimento do bebê de
Guardiões a serem os únicos seres da existência que sabem a Katheryne. Teila se reúne com o rei, que transforma sua torre
verdade; Maltus pede por riquezas; Katheryne pede dois em um enclave de seu reino e ela em uma nobre, a senhora
artefatos: a Máscara de Irone e um Mistério Dracônico; Teila das “terras flutuantes” de Deheon. Katheryne retorna junto a
pede a Torre dos Guardiões; e Leônidas pede para ser um deus Mary ao templo de Wynna, o rebatizando de Morada do Dragão
menor. Logo após eles são transportados ao plano material. e iniciando a Ordem do Dragão. Leônidas retorna ao seu
templo na Aldeia dos Guardiões e começa a treinar seus
25/11 – Katheryne surge em Willen e encontra Alina, que diz
primeiros clérigos, fundando a Igreja da Fúria. Maltus retorna a
ter conseguido libertar Victor de Balzebul, e que ele estava na
Wynlla para a mansão de sua família, e inicia sua ascensão
estalagem da vila, mas que era apenas uma sombra do que já
política, utilizando a imensa fortuna que recebeu de Valkaria.
fora. A feiticeira encontra o ex-sumo-sacerdote bêbado em
Diana parte para a Floresta do Espinheiro e ensina aos druidas
uma taverna, e ele, mesmo sabendo da gravidez, resolve
partir, e é seguido por Alina que promete a Katheryne cuidar suas técnicas, rebatizando o Círculo da Verdade como as
Águias de Allihanna. Leônidas e Diana tentam retormar seu
dele, o que deixa à feiticeira ainda mais furiosa. Leônidas surge
próximo a Aldeia dos Guardiões e destrói sozinho um exército relacionamento e fazem as pazes, e acordam cada um seguir
seus objetivos e se verem sempre que possível. Alina e Victor
de mortos-vivos, sendo aclamado como deus e protetor pela
população local. Diana surge na Floresta do Espinheiro e realiza chegam à área de Tormenta do Deserto da Perdição. O ex-
paladino, que esperava perder a vida no local, é surpreendido
um ritual para invocar Faora, um pássaro gigante, como seu
pela aparição de Gazvalith, que domina sua mente e o converte
familiar. Maltus surge em frente à mansão de sua família em
em um servo da Tormenta. Victor e Alina passam a realizar
Wynlla e encontra sua irmã, declarando sua vontade de
missões em nome dos lordes aberrantes. No plano de Cania
integrar o conselho do reino. Marla revela a Maltus o semi-
Tela Andoren, a sumo-sacerdotisa de Lena, escapa de
plano do Santuário das Sombras e o deixa a sua disposição;
Mephistopheles com a ajuda de Gwen, e quando ambas
Teila surge dentro da Torre dos Guardiões, sobrevoando a
cidade Valkaria. Ela avista a festa entre os clérigos da deusa e estavam prestes a retornar para o plano material, Gwen
acabou capturada. Tela Andoren retorna a Arton. O arquidiabo
entrega a Hend Kalamar o Desbravador, e ele se torna o sumo-
descobre a traição de Gwen e a deixa aprisionada para ser
sacerdote de Valkaria. O grupo é invocado magicamente por
torturada por seus diabos.
Teila e partem em direção a Ahlen, para confrontar Gwen. A
Torre dos Guardiões chega à passagem para a ilha de
Shallankh’rom e o grupo inicia a travessia pelos túneis
subterrâneos. À noite Katheryne sonha novamente com Morte e Tormenta
Abahddon, disfarçado como sua mãe. Ele conta sobre os pactos
de Gwen com Mephistopheles. 1402 –09/02 – Dia do Arcano – Maltus torna-se membro do
conselho regente de Wynlla, e ao perceber que a corrupção da
26/11 – Os Guardiões chegam ao centro da ilha de
Tormenta atingia a nobreza de vários reinos, conversa com
Shallankh’rom e acidentalmente ativam uma magia alarme, o
Elana e resolve criar a Mão Negra, iniciando sua busca por um
que chama a atenção de diversos diabos e de Gwen, que voa
ladino habilidoso que pudesse treinar os membros do grupo.
até o topo de uma torre junto a Mary Littlefoot. Em uma
manobra audaciosa Leônidas consegue se transportar

18
01/06 – Dia da Mentira – Maltus, após diversas tentativas
frustradas de encontrar alguém que treinasse os acólitos da
Mão Negra, recupera o corpo do assassino Radantis e o
transforma e um desmorto. Radantis, escravo das ordens de
Maltus, começa a treinar os primeiros membros da Mão Negra.
16/06 – Nasce Morgana Haggenfar-Kholden, filha de
Katheryne e Victor. Alina é contatada por Aharadak, um ser
muito poderoso ainda presente no universo lefeu. Ele diz a
jovem que precisará dela para que possa vir a Arton em uma
nova área de Tormenta, revelando a ela seu plano, e envia
Faustus para que fique ao seu serviço e de Victor.
20/06 – Victor, Alina e Faustus confirmam que Celine
Glanford, a sumo-sacerdotisa de Marah, está para chegar a
Shanower, conforme havia dito Aharadak, e dão procediemnto
a seu plano, preparados com magias de exploração aquática.
20/06 – Victor, Alina e Faustus inciam sua exploração sob as
águas próximas a Shanower e encontram o covil de um Kraken
adormecido por magia. Visando torná-lo uma ferramenta em
seus planos, Alina inicia, aos poucos, a corromper a criatura.
21/06 – O kraken corrompido desperta sob as ordens de
Alina, e destrói um navio mercante que chegava a Shanower.
22/06 – O kraken corrompido consegue capturar o navio de
Orontes e sua tripulação, que incluía a sumo-sacerdotisa
Celine. Após dois ataques em suas águas, Torrian Shanower II,
lorde da cidade, decide procurar sua “prima” Katheryne.
23/06 – Artonath, os Guardiões e a Última Legião visitam a
Morada do Dragão para ver Katheryne e seu bebê. Artonath diz
que ele, junto a Darion, Mulk, Razlen e Walter irião se reunir
com alguns dragões em seu covil, na Montanha do Trovão,
para discutir uma união para atacarem a Área de Tormenta das
Montanhas de Lannestull. A Última Legião e o dragão partem e
os Guardiões resolvem passar a noite na Morada do Dragão.
Celine Glanford realiza o poderoso ritual que liberta a alma de
Gwen de Mephistopheles e a trás de volta a vida.
24/06 – Torrian Shanower II e sua comitiva chegam a Morada
do Dragão. Ele pede socorro à Katheryne, pois o mar próximo
ao porto tem sido assolado por uma estranha fera marinha,
que já havia sido responsável pelo naufrágio de dois navios, e
que já ameaçava bloquear o porto, principal fonte de renda da
cidade. Os Guardiões resolvem investigar e partem através de
magia para a cidade. Já no porto, o grupo reencontra Izzy
Tarante. A pirata diz que um dos navios era de Orontes, e que
ela estava disposta a partir para enfrentar a fera. Os Guardiões
e os piratas então partem e são atacados pelo Kraken
corrompido pela Tormenta. Sua aparência alienígena acaba
enlouquecendo os piratas e fazendo com que Izzy desmaie,
deixando o combate aos Guardiões. Após um extenso
confronto, a criatura, ferida, parte para o seu covil, ao que foi
seguida pelo grupo. No local, em uma caverna, o grupo
encontrou além do monstro Faustus, o membro perdido dos
Supremos e corrompido pela Tormenta, um cavaleiro
mascarado guardando a entrada de uma pequena gruta e
Orontes, assim como sua tripulação, todos amarrados. O grupo
então derrota a fera e Leônidas enfrenta Faustus até que, que
por ordem do cavaleiro, ele parte junto aos demais membros
do inimigo através de magia. Os guardiões libertam a
tripulação de Orontes. Uma mulher em trajes brancos sai da
gruta. Ela diz ser Celine Glanford, sumo-sacerdotisa de Marah,
e que estava na tripulação de Orontes, que a escoltou até
Lannestull. Ela diz que na gruta, com ela, havia uma jovem que
os Guardiões acabaram por reconhecer ser Alina e um
cavaleiro, que todos suspeitaram ser Victor. Para o espanto de
todos, ela diz que a dupla comandava o Kraken, e que a
haviam raptado para que ela ressucitasse Gwen Haggenfar, e
que ela havia realizado a magia. O grupo então retorna ao
navio e de lá a Shanover. Izzy, Orontes e Celine os agradecem
pela ajuda, e o grupo retorna a Morada do Dragão. À noite
Diana recebe a visita do avatar de Allihanna, na forma de uma
águia dourada. Ela diz a druida que precisa de uma nova
“amiga”, e a torna a nova sumo-sacerdotisa da natureza, e
conta que a área de Tormenta das Montanhas de Lannestull
teve uma recente espanção, devorando a Montanha do Trovão.
O grupo, acreditando que o ataque do Kraken corrompido e o
retorno de Gwen com auxílio de Alina neste mesmo dia não
poderiam ser coencidência, resolve partir no dia seguinte para
a área de Tormenta em busca da Última Legião, que estava no
local.
Os guardiões enfrentam o Kraken corrompido pela Tormenta no
mar próximo a Shanower – 1402
25/06 – Os Guardiões partem rumo a Montanha do Trovão, e
adentram a área de Tormenta, confrontando dezenas de
demônios em seu caminho. O grupo acaba bastante ferido e
contando com poucas magias por parte de seus conjuradores,
então Leônidas decide que eles descansem e durmam e no dia
seguinte, revigorados, prossigam. Temendo pela vida do pai
Diana tenta convencê-lo a prosseguir, mas o deus da fúria
mantém sua decisão. Diana diz a ele que o considerará
responsável pelo que venha a acontecer a seu pai.
25/06 – Os Guardiões prosseguem viagem e alcançam o covil
de Artonath. No local, diversos corpos destruídos de dragão
revelam que eles não foram apenas mortos, mas alvo de algum
experimento. Seguindo pelo covil o grupo encontra os
fantasmas translúcidos e rubros de Darion, Mulk, Razlen e
Walter, presos por correntes em seus pescoços. Os quatro
dizem terem sido destruídos recentemente pelo que acreditam
ser um lorde da Tormenta, e que seus espíritos estavam presos
a tempestade aberrante. O grupo tenta fazer mais perguntas,
mas os quatro são puxados ao horizonte por suas correntes.
Diana não esconde sua irá de Leônidas. Todos prosseguem pelo
covil e se deparam, no topo da montanha, com Alina, Faustos,
Victor, Gwen e um Kayredrann, um dragão da Tormenta, feito
da corrupção do corpo de Artonath. Leônidas indaga a Alina o
porquê de ela estar agindo sob as ordens dos inimgos, ao que
Alina declara que ela jamais fora aceita em nenhuma parte de
Arton por sua corrupção inata, e que os lefeu a haviam dado
Victor, e que ela em retorno ofereceu sua própria vida aos
invasores. Ela diz que não era a vilã da situação, e sim o
resultado de toda a maldade que Arton a havia infligido.
Leônidas pede em vão que ela reconsidere, mas ela diz não ter
mais escolha, e que eles e o Kayredrann iriam partir para levar
a corrupção rubra para um novo local, e que caso o grupo
tentasse os impedir, seriam destruídos por eles. Teila percebe
com seus poderes que Victor havia sido dominado mentalmente
para servir a Tormenta, e que Alina não, o fazendo de livre
escolha. Se vendo em clara desvantagem o grupo põe em
prática uma arriscada manobra, onde Teila transporta Victor e
os demais para longe, para o desespero de Alina. Longe da
área, Teila utliza de seus poderes para purificar e libertar a
mente de Victor da corrupção lefeu. Diana e Leônidas se
desentendem e Diana diz que o relacionamento deles está
acabado, partindo para a Floresta do Espinheiro. Maltus retorna
a Wynlla e Teila a Torre dos Guardiões. Victor e Katheryne têm
uma longa conversa, onde ele explica que não conseguiu ficar
com ela porque não se considerava digno de ser feliz, mas que
estava arrependido, e que Alina o havia enganado para que ele
sofresse a manipulação mental de Gazvalith, o lorde da área de
Tormenta de Trebuck, o tornando seu servo desde então. A
feiticeira acaba perdoando o paladino caído, e os dois passam a
viver na Morada do Dragão. Victor converte-se a fé da Fúria e
torna-se o paladino de Leônidas.
30/06 – Alina, Gwen, Faustus e o Kayredrann chegam ao local
nas Montanhas Uivantes onde Crânio Negro os aguardava.
Gwen descobre que possui uma “área de Tormenta” dentro de
si, e a utiliza para criar uma nova área de Tormenta, as portas
dos principais reinos do reinado. Os guardiões descobrem o
surgimento de uma nova área de Tormenta em Zakharov.
30/12 – Maltus é escolhido como o conselheiro-regente pelo
Conselho de Wynla.
19
 Corrupção e Guerra
1403 – 03/03 – Leônidas recebe no Templo da Fúria a visita
de Walfengar Roggandin, regente de Zakharov, e de sua
comitiva real. O rei conta ao deus da fúria que seu reino tem
sido alvo de dezenas de ataques devido à nova área de
Tormenta surgida em parte de seu território, e que, sabendo da
fama de Leônidas e seus companheiros em enfrentar a
tempestade e suas criaturas, deseja forjar um acordo:
Zakharov oferecerá ao deus da fúria um templo em sua capital,
tornando sua fé uma das principais religiões do reino, mas que
em troca quer a promessa de que Leônidas defenderá o reino
em qualquer ataque de larga escala que ele sofra por parte da
Tormenta. Leônidas aceita o acordo.
04/03 – Leônidas, objetivando desenvolver a Aldeia dos
Guardiões e, por consequência, expandir seu culto, convida o
barão Byron Bek e a jovem clériga de Tanna-Toh Liz, residente
no pequeno templo da deusa na Aldeia, para estudar
alternativas. Byron lhe diz que um dos grandes impecilhos ao
desenvolvimento da região é a Floresta do Troll, pois as
criaturas que dão nome ao lugar atacam todas as regiões
próximas, e Liz conta que certa vez a população local tentou
destruir os trolls incendiando a floresta inteira, mas que da
noite para o dia toda a floresta havia retornado como que por
magia. Leônidas então pede mais informações, mas Liz diz que
isso é tudo que ela sabe, mas que Grunf, um anão druida que
vive na região, certamente conheceria mais sobre a floresta. O
deus da fúria relembra seu encontro com o anão e pede a um
de seus clérigos que o traga a sua presença.
05/03 – Leônidas recebe a visita de Orguth. O goblin diz ter
visitado a Academia Arcana e que então, por estar próximo,
resolveu rever o amigo bárbaro. O deus da fúria então lhe
pergunta sobre os sentinelas. Orguth diz que todos se separam
pouco tempo depois da busca pela espada de Cassius, pois o
minotauro havia sido escolhido para uma missão secreta para
os minotauros, e havia levado Marilla junto com ele; Elana teria
recebido um convite para trabalhar com Maltus, e que ele havia
viajado pelos reinos aprendendo novas formas de forjar golens
com grandes artífices arcanos. O goblin e o deus então
recebem a visita de Grunf. Leônidas pergunta ao druida sobre a
Floresta do Troll, e o anão diz que ela cresce ao redor de um
gigantesco troll adormecido, por isso, enquanto o Rio da
Fortitude o banhasse, a floresta e a própria criatura que a
alimenta jamais seriam destruídas. Leônidas, Orguth e Grunf
vão através da magia do deus até o local, e após enfrentar
alguns trolls, observam parte do que aparenta ser uma criatura
colossal em repouso, constatando que o Rio da Fortitude de
fato cruza o coração da floresta, corroborando o que disse o
anão. Leônidas então se despede de Grunf promentendo lidar
com a situação de forma definitiva, e retorna junto a Orguth ao
seu Templo na Aldeia dos Guardiões.
06/03 – Leônidas recebe a visita de Elana. Ela comprimenta o
deus e Orguth e diz ao bárbaro trazer notícias terríveis. Ela
conta que, a pedido de Maltus, tem seguido o rastro de um
misterioso guerreiro conhecido apenas como Cavaleiro Risonho,
devido ao bizarro elmo em forma de um rosto sorridente que
veste, pois este teria cometido diversos roubos de itens
mágicos e assassinatos em Wynlla. O rastro do guerreiro
acabou a levando até a antiga vila de Leônidas, Bowna, e lá ela
descobriu que o Cavaleiro Risonho havia assassinado os pais do
bárbaro. Transtornado, Leônidas pergunta a Elana o atual
paradeiro do criminoso, e ela diz que o Cavaleiro Risonho
estaria viajando em direção a Trebuck. Leônidas então,
acompanhado de Orguth e Elana, parte para o Forte Arantar
através de magia, pois qualquer viajante que buscasse chegar
as principais cidades do reino de Trebuck teria de passar pelo
local. Ao chegar ao forte o trio resolve permanecer incógnito
por alguns dias trabalhando para o capitão do forte a espera do
Cavaleiro Risonho.
07/03 – O Dia da Grande Batalha – Katheryne e Victor vão
ao casamento de Cassius e Marilla, no templo de Lena
localizado na vila de Willen. Encontram-se presentes, além das
clérigas, Logan Devender e seus cavaleiros. Em meio à
cerimônia, surge Gwen, montada no já profundamente
corrompido dragão Artonath, agora um Kayredrann. A presença
do dragão causa terror em grande parte dos convidados,
restando apenas a Katheryne, Victor, Logan, Cassius e Marilla a
tarefa de derrotar a terrível maga e seu aliado. Gwen desce das
costas de Artonath no topo do templo, e sem que os demais
20
percebam, expele diversos simbiontes. Artonath enfrenta o
grupo, utilizando suas garras, mordidas e uma terrível baforada
de matéria vermelha como armas. Katheryne tenta, em vão,
dialogar com o dragão, mas percebe que não a mais rastro de
seu pai na carcaça corrompida pelos lefeu. O combate segue
violento, e Victor, Logan, Cassius e Marilla acabam caídos
devido a seus ferimentos. Sozinha, Katheryne conjura suas
mais poderosas magias, mas o dragão permanece ativo. Surge
então Diana, montada em Faora, sua gigantesca águia. Juntas,
as duas guardiãs conseguem derrotar a fera em definitivo, que
se desfaz em uma grande poça de matéria vermelha. Diana diz
a feiticeira ter avistado a fera há dias, e que estava em seu
encalço desde então. Katheryne percebe que Diana está
grávida, em avançado estágio de gestação. No topo do templo,
já meio destruído devido às proporções do combate, o grupo
encontra Gwen, caída e indefesa. As clérigas de Lena curam
Victor, Logan Cassius e Marilla. Katheryne e Logan,
acompanhado de seus cavaleiros, discutem o destino da maga.
Logan diz que ela merece ser julgada por seus crimes contra
Shanover e seu povo, e que manterá Gwen presa até que a
população sobrevivente da cidade possa chegar para seu
julgamento e execução, o que deve levar cerca de quatro dias,
ao que Katheryne concorda. Contudo, a feiticeira dracônica
exige poder interrogar sua tia. Já na sede dos Cavaleiros de
Khalmyr, Katheryne pergunta a Gwen os motivos do ataque, e
a maga se restringe a dizer que agiu conforme foi ordenada, e
que fora “despresada e larga como um lixo inútil” pelos reais
mentores do ataque. A feiticeira ainda tentou obter mais
respostas, mas Gwen apenas se contorcia em agonia, sem
conseguir falar nada. Victor diz a Diana que ela tem o dever de
contar a Leônidas sobre a gravides, e que se a druida não o
fizer, ele mesmo dirá ao deus da fúria. Contrariada, Diana
concorda em partir junto ao paladino e a feticeira, no dia
seguinte, para o templo da fúria ao encontro de seu ex-marido.
Katheryne e Diana enfrentam o corrompido Artonath – 1403
08/03 – Katheryne, Victor e Diana chegam através de magia
ao Templo da Fúria a procura de Leônidas, e descobrem
através de seus clérigos que o deus havia partido para
Trebuck. Victor então teroriza que ele deve ter partido a
caminho da Cidade Fortaleza de Coravandor e o grupo parte,
novamente por magia, para o reino, e já na cidade resolvem
aguardar o bárbaro.
11/03 – Katheryne e Victor partem através de magia para
Willen, a fim de presenciar o julgamento e execução de Gwen,
mas ao chegar lá encontram a sede dos cavaleiros em chamas
e a vila quase interiamente destruída. O grupo encontra alguns
cavaleiros sobreviventes junto a Cassius e Marilla, que dizem
que a maga havia expelido dezenas de simbiontes, que haviam
infectado inúmeros cavaleiros, incluindo o sumo-sacerdote
Logan Devender, que passaram a servir a tempestade. Os
corrompidos então haviam enfrentado seus companheiros de
ordem, libertando Gwen e destruíndo tudo que encontraram
em seu caminho, para só então partir. Victor relembra do
período que foi dominado pela Tormenta e quanto seu
treinamento de cavaleiro fora inútil contra os seres aberrantes.
Cassius então conta que ele havia sido escolhido pelos líderes
de Tapista para treinar alguns escravos para enfrentar a
tempestade, explorando seus territórios, destruindo seus
inimigos e até mesmo aprendendo a sobreviver em seu hostil
ambiente. Victor diz que é exatamente isso que ele e os demais
cavaleiros precisam, mas o clérigo de Tauron os alerta que ele
próprio só treinava escravos, pois qualquer minotauro
considerava esse treinamento pesado e humilhante demais.
Sem pestanejar Victor aceita, sendo seguido pelos demais
cavaleiros. Katheryne então se despede dele, dizendo que irá
acompanhar Diana até ela encontrar Leônidas, retornando
assim que possível. Katheryne retorna a Cidade Fortaleza de
Coravandor.
12/03 – O Forte Arantar recebe uma visita que deixa todos os
guardas do local agitados. Leônidas, Orguth e Elana, pensando
se tratar do Cavaleiro Risonho, partem para o portão, mas são
supreendidos ao descobrir que se tratava, na verdade, de
Alina. Todos automáticamente sacam suas armas, e Alina diz a
Leônidas que ela está fugindo de Crânio Negro e de um
batalhão de bárbaros corrompidos. O deus da fúria a questiona
sobre essa história, pois ambos eram servos da Tormenta, ao
que Alina responde que estava tentando evitar o conflito que o
algoz da Tormenta estava prestes a iniciar ao atacar Trebuck.
Sentido verdade nas palavras da jovem, Leônidas revela sua
identidade aos soldados do forte, e tenta organizá-los para
batalha. Entretanto, a falta de preparo das tropas, que nunca
havia enfrentado um combate real, deixa os soldados
desorganizados. Crânio Negro invade o Forte e mata dezenas
de soldados antes mesmo de ser visto. Leônidas, Orguth, Elana
e Alina ficam no centro do pátio central, junto ao capitão do
forte e alguns poucos soldados. Faustus rompe os portões do
forte com seu gigantesco machado e junto a Crânio Negro
enfrenta o grupo. O combate segue violento, mas a chegada de
mais bárbaros faz com que Leônidas pergunte ao capitão quais
eram as rotas alternativas de fuga, e ele conta sobre um túnel
que seguia do estábulo por dias, até o acampamento do
Reinado na Cidade Fortaleza de Coravandor. Leônidas e os
demais correm para a passagem, e são seguidos por Crânio
negro e os demais bárbaros, menos Cássius, por este ser
grande demais para o túnel. O deus da fúria segue por cerca de
uma hora com os sobreviventes, e ao perceber que estava
sendo seguido, conjura um terrível terremoto, que desaba o
túnel sobre Crânio Negro e os bárbaros, matando todos eles.
17/03 – Crânio Negro volta à vida, e com a ajuda de Faustus,
consegue se libertar dos escombros que o soterravam no túnel
desabado.
22/03 – Dia do Guerreiro – Leônidas, Orguth, Elana, Alina e
os demais soldados sobreviventes chegam ao acampamento do
exército do Reinado. Alina, que evitou as perguntas de
Leônidas por todos os dias da viagem, é imediatamente
condenada à prisão pelo general Thomas Yorik, pois ela havia
cometido diversos crimes, incluindo assassinato, contra o reino
de Trebuck e além. Alina não resiste e é levada a uma cela,
mas diz ao bárbaro que a presença dela ali atrairia Crânio
Negro, e que eles deviam deixá-la partir. Um dos oficiais diz a
Leônidas que um presente havia sido deixado para ele, em
nome do Cavaleiro Risonho: um belíssimo cavalo chamado
Bandido, o que deixa o bárbaro confuso. Diana, Katheryne e
Victor encontram Leônidas, que fica surpreso ao saber da
grávides da druida. Ela diz que esperava criar a criança
sozinha, mas que fora convencida por Victor a contar ao
bárbaro. Leônidas então conta ao grupo sobre o assassinato de
seus pais e a batalha no Forte Arantar, e Katheryne conta a ele
sobre sua batalha contra Artonath e sobre a corrupção
empreendida por Gwen. Leônidas então decide confrontar Alina
para descobrir mais, mas é impedido pelos soldados, que dizem
seguir as ordens do general Thomas Yorik. Leônidas vai ao
encontro do general. Katheryne anda pelo acampamento e
percebe que, enquanto alguns soldados se encontravam
relaxados demais, outros pareciam prontos para um combate
eminente, gerando um estranho contraste entre as tropas.
Leônidas encontra Thomas, e pede para ver Alina. Este se
revela como servo da Tormenta e de Crânio Negro, emitindo
um terrível brado de combate que faz com que uma grande
parte dos soldados, também corrompidos, atacasse a todos os
demais. Katheryne enfrenta diversos soldados sozinha, e
procura por Diana. Leônidas consegue derrotar Thomas e,
montado em Bandido, parte ao encontro da prisão onde estava
Alina. Leônidas chega às proximidades da prisão e vê Diana
entrando em trabalho de parto, ao mesmo tempo em que
visualiza que Crânio Negro levava Alina consigo. Leônidas
acaba optando por ajudar Diana, e a tranporta para os Campos
de Buracandor em segurança. Katheryne enfrenta diversos
soldados corrompidos e encontra Bernard Branalon, um oficial
do exército, que se esforçava em montar uma linha de defesa
em meio ao caos da batalha, e juntos conseguem manter suas
tropas dentro da Cidade Fortaleza, enquanto os inimigos
corrompidos ficam para além das muralhas. Leônidas ajuda
Diana e faz o parto de uma menina, que Diana batiza de Adria,
em homenagem a sua mãe. Bandido parte em direção a uma
das fazendas e consegue ajuda para Diana. Leônidas deixa a
druida aos cuidados dos camponeses locais e se transporta por
magia de volta para a batalha. Bernard organiza suas tropas e
encontra Leônidas, que junto a Katheryne se prepara para a
batalha. Orguth e Elana resolvem prestar auxílio aos feridos no
acampamento improvisado. Bernard guia os soldados ao
confornto, e mesmo em menor número, consegue a vitória
graças à decisiva ajuda de Leônidas e Katheryne.
23/03 – Leônidas retorna aos Campos de Buracandor para
buscar Diana. Ambos se transportam de volta para a Cidade
Fortaleza de Coravandor. Surge nos céus da cidade a Torre dos
Guardiões. Maltus, Shivara Sharpblade e Teila se transportam
para a cidade e encontram Leônidas e os demais. Shivara
lamenta pelo ocorrido e os agradece pelo impressionante feito.
Katheryne enaltesse o papel de Bernard no conflito, que recebe
o título de lorde. Shivara diz que esse combate havia sido um
duro golpe ao já complicado esforço de guerra. Bernard retorna
com anotações de Thomas Yorik, que deixam claro que Crânio
Negro pretende atacar Trebuck. O grupo decide buscar ajuda
em Deheon. Leônidas diz que precisa continuar sua busca ao
Cavaleiro Risonho, mas Orguth e Elana pedem para
continuarem eles mesmos com a perseguição enquanto o deus
da fúria ajuda no esforço de guerra. Elana e Orguth descobrem
pistas sobre o Cavaleiro Risonho em Callistia e partem, levando
com eles o cavalo Bandido. Os guardiões e a Shivara partem
através de um portal da Torre dos Guardiões para Deheon.
Surge nos céus da Cidade Fortaleza de Coravandor a Torre dos
Guardiões – 1403
24/03 – No palácio imperial a princesa de Trebuck e os
Guardiões pedem ajuda a Thormy, que diz que os demais
reinos do reinado já havia negado enviar mais soldados, mas
que Deheon fará o possível para ajudá-los, enviando seu
próprio exército. Entretanto, ele ressalta que entre seus lordes,
em especial os do norte, tem aumentado o temor a um possível
ataque de Yuden, e acredita que seria extremamente complexo
convencer seus subordinados a marcharem para Trebuck com
suas próprias terras em risco. O monarca ressalta que, caso
Valkair, lorde goverante de Villent, fosse convencido a ajudar
no esforço de guerra, diversos lordes o seguiriam. Outro
problema apontado por Thormy é que qualquer exército
enviado por Deheon teria de passar pelo território de Yuden, o
que certamente não seria permitido pelo Principe Regente
Mitkov. Leônidas então pensa em colocar em prática seu plano
de destruir a Floresta do Troll, o que ajudaria o
desenvolvimento não somente a Aldeia dos Guardiões, mas de
toda a região norte de Deheon, o que certamente lhe traria o
favor de Valkair. O deus da fúria então pede para que os lordes
do reino sejam convocados, o que inclui Teila, lorde das “terras
flutuantes”. Katheryne decide acompanhar a princesa Shivara a
negociação com o regente de Yuden para que esse permitisse a
passagem do exército de Deheon. Maltus retorna a Wynlla para
conseguir ajuda a Trebuck. Diana dedicasse a sua filha.
25/03 – Katheryne e Shivara chegam a Kannilar, capital de
Yuden, em frente ao palácio real. Em um primeiro momento
são recebidas com certa hostilidade, mas logo são escoltadas
até a sala do trono. Já no local as duas presenciam o final de
uma conversa entre Mestre Arsenal e Mitkov. O sumo-
sacerdote da guerra então ruma à saída, e ao passar por elas,
Katheryne o provoca o chamando de covarde, em relação a ele,
anos atrás, ter fugido de uma batalha contra ela e os demais
Guardiões na Caverna do Saber. Arsenal então a responde que
um clérigo da guerra jamais foge, ele apenas se prepara, e
parte. A princesa de Trebuck alerta a Katheryne para que de
21
 forma alguma chame Mitkov de principe, pois o fato de ele mesmo morta, a criatura continuava a se regenerar. Teila
ainda não ser rei o ofendia profundamente. Shivara e conjura um poderoso milagre, criando uma colossal mão
Katheryne então se reúnem com Mitkov, que ao ouvir o pedido flamejante que esmaga e consome em chamas o corpo da Mãe
das duas nega enfaticamente que os exércitos de Deheon dos Trolls. Teila é aclamanda como heronia pelas tropas, e por
passem por seu território. Katheryne então percebe o ponto se tratar também de uma lorde, torna-se a general do exército
fraco do rei, e propõem a ele o que o manarca mais desejava: de Deheon por vontade do rei e seus lordes. Começa o esforço
tornar-se rei. Percebendo a ideia da feiticeira, Shivara diz que de guerra, onde todos os lordes e seus vassalos preparam suas
aceitaria casar-se com Mitkov caso Yuden ajudasse seu reino. tropas para marchar rumo a Trebuck. À noite, todos os
Mitkov aceita, garantindo que enviará o seu exército a Trebuck, guardiões sonham com visões que parecem vir de olhos
que agora também era seu reino, mas ainda assim não afetados pela tormenta, onde presenciam a reunião dos
aceitaria a passagem de Deheon. Consternada, Shivara aceita e bárbaros da União Púrpura e a coroação de Faustus como seu
permanece para os preparativos de seu casamento. Katheryne rei através de um macabro ritual de sacrifício, visualizando
retorna a Deheon através de magia. Crânio Negro e seu exército de bárbaros corrompidos,
marchando rumo a Samburdia para atacar Trebuck. Leônidas
26/03 – Os lordes de Deheon se reúnem no palácio imperial teoriza as visões enviadas poderiam ter vindo de Alina.
de Valkaria. Juntos, Thormy, Leônidas e Teila tentam persuadir
os lordes a ajudar no esforço de guerra, mas sem sucesso.
Leônidas então se compromete a destruir definitivamente a
Floresta dos Trolls, uma ameaça a grande parte dos lordes do
norte presentes. Valkair garante então que se ele e os demais
Guardiões realizarem tamanha façanha terão seus soldados.
Leônidas então pede aos lordes do norte do reino que
posicionem suas tropas ao contorno da Floresta do Troll, e os
lordes partem para reunir suas forças. Katheryne retorna e
comunica a todos sobre o casamento de Shivara e Mitkov,
assim como o fato do rei de Yuden ter se negado a permitir a
passagem do exército de Dehen em seu território. Maltus
retorna de Wynlla e diz que o pequeno, mas poderoso exército
de Wynlla ajudara no combate. Thormy conta ao lich sobre a
decisão do governante de Yuden, e Maltus oferece uma
alternativa: transportar o exército inteiro de Deheon através de
magia até a fronteira oposta de Yuden. O necromante,
contudo, salienta que isso custará uma fortuna a Deheon, pois
mesmo como regente ele não poderia empreender um esforço
dessa magnitude sem oferecer algo aos demais lordes magos
de Wynlla. Thormy então pondera com os Guardiões suas duas
opções: forçar a travessia de seu exército por Yuden,
arriscando uma guerra entre os reinos, ou aceitar a ajuda de
Maltus, o que certamente comprometeria muito do ouro de seu
reino e, consequentemente, a atuação de Deheon na política do
reinado pelos anos vindouros. Os guardiões, em sua maioria, o
aconselham a pagar o auxilio do reino da magia, e o
imperador-rei aceita. O grupo então recebe a visita de Talude
que ao pedido de Thormy trás informações sobre a floresta.
Segundo o Mestre Máximo da Magia, a floresta cresce sim
sobre uma gigantesca criatura, denominada “Mãe dos Trolls”.
Ele diz que o monstro teria sido o grande algoz de seu tempo,
e que teria sido derrotado quando heróis antigos conseguiram
adormecê-la por magia junto ao Rio da Fortitude, pois assim
como as Montanhas de Marah, local onde nasce o rio, seu
próprio leito possui um efeito latente de pacificação, que
potencializou a magia o bastante para manter a criatura
dormente pelos últimos séculos. Entretanto, o contato
constante com o rio consede a criatura, mesmo em sono, uma
capacidade regenerativa que a tornam praticamente
indestrutível, portanto, a única forma de destruí-la seria a
privando do rio, o que por consequência a despertaria,
cancelando o efeito da magia que a matinha inativa. O grupo
decide despertar a fera para então destruí-la.

04/04 – Ocorre o casamento entre Shivara e Mitkov, unindo

as coroas de Trebuck e Yuden. Os lordes do norte de Deheon e
seus exércitos se reúnem ao redor da Floresta do Troll. Os
guardiões utilizam magias de ligação telepática para manter-se
em contato e se separam. Teila permanece junto ao exército A Mãe dos Trolls é despertada e derrotada pelos Guardiões –
para coordenar as tropas. Leônidas, Diana e Katheryne vão ao 1403
coração da floresta e se preparam para enfrentar a criatura
05/04 – Orguth e Elana chegam a Fross, capital de Callistia, e
quando ela depertar. Maltus abre um portal em meio ao Rio da
descobrem que o Cavaleiro risonho estava a caminho de
Fortitude, o que faz com que ele deixe de correr para dentro da
Namalkah. Aproveitando a visita de Vectora, e que a cidade se
Floresta. O rio deixa de correr pela floresta e a Mãe dos Trolls
dirigia ao reino dos cavalos, a dupla resolve usar a cidade
desperta, mas o trio consegue manter-se sobre a cabeça da
voadora como meio de transporte até o local, se hospedando e
criatura. Maltus transporta-se magicamente para junto dos três
desfrutando da cidade nas nuvens. Os cavaleiros da luz são
companheiros sobre a criatura. Teila ordena aos exércitos que
atacados por membros de sua própria ordem, corrompidos pela
começam a lançar fogo na floresta. Diana, Leônidas, Katheryne
Tormenta. Os cavaleiros corrompidos destroem Norm e rumam
e Maltus utilizam seus mais poderosos ataques e magias, mas
ao norte para se unir ao exército de Crânio Negro. Os
a resistência da Mãe dos Trolls torna o combate muito difícil.
sobreviventes partem para capital do reino de Bielefeld.
Os trolls da floresta partem em direção aos exércitos e uma
batalha campal de larga escala tem inicio, com grande 12/04 – Os Cavaleiros da Luz chegam a Roschfallen, capital
vantagem para os poderosos monstros. Quando a Mãe dos de Bielefeld, e após uma reunião com o monarca, marcham
Trolls já se aproximava do campo de batalha, os guardiões rumo a Valkaria para se unir ao exército que ajudará Trebuck.
conseguem finalmente derrotá-la, e seu giantesco corpo quase Elana e Orguth chegam a Palthar, capital de Namalkah, e
despenca sobre os exércitos. Diana adverte ao grupo que, Bandido começa a guia-los pelo reino, claramente querendo

22
levá-los a algum lugar. Deheon paga a Wynlla uma fortuna em
tibares de ouro para custear a magia de teletransporte para
seu exército. Leônidas anda pelas ruas de Valkaria e
confraterinaza em uma taverna com alguns jovens que
partiram para a guerra em Trebuck, pagando bebidas a todos.
19/04 – O exército de Deheon se reúne próximo à fronteira
com Yuden. Os cavaleiros da luz e as tropas de cavaleiros
arcanos de Wynlla se unem a eles. Maltus e dezenas de magos
de grande poder realizam o ritual que transporta o exército
inteiro até Namalkah, em sua divisa com Yuden. Orguth, Elana
e Bandido chegam à pista do Unicórino Negro, local de clara
influência de Ninb. Em meio à pista a dupla se vê cercada pelo
cavaleiro risonho, o próprio Unicórnio Negro, por Dee, o sumo-
sacerdote de Nimb, e pelo Hipogrifo, montaria pessoal do deus
do caos, e são atacados por eles e por bandido, que os traiu.
Elana e Orguth ainda conseguem tirar a vida do cavalo traidor,
mas os quatro inimigos restantes os derrotam, mas antes de
Orguth cair inconsciente, escuta do misterioso cavaleiro: “Diga
a Leônidas que ele fará a vontade do caos”. Ao anoitecer a
dupla desperta, mas não encontra mais seus agressores.
Orguth e Elana então resolvem partir para encontrar Leônidas.
30/04 – Orguth e Elana encontram o exército de Deheon e os
Guardiões em marcha pelo território de Namalkah, e contam a
Leônidas o ocorrido na pista do Unicorino Negro. Leônidas diz
que cuidará do Cavaleiro Risonho assim que a situação em
Trebuck estiver resolvida. Os guardiões tem outra visão onde o
exército da União Púrpura alcança a fronteira com Sambúridia e
recebe a visita de Aharadak, o que causa a corrupção completa
das tropas. O deus da Tormenta diz que eles são seus servos e
farão a sua vontade divina, conquistando Trebuck.
20/05 – O exército de Deheon chega à fronteira entre o
território de Namalkah e Callistia e prossegue em sua marcha
pelo reino das águas, tentando ultrapassar o inimigo.
30/05 – O exército da União Púrpura chega à capital de
Sambúrdia atacando e sitiando a cidade com bárbaros
corrompidos e esmagadores coletivos. Após a derrota e
rendição da cidade, Crânio Negro exige suprimentos para suas
tropas corrompidas e prossegue com sua marcha.
Crânio Negro subjulga a capital de Sambúrdia – 1403
07/06 – O exército de Crânio Negro adentra o reino das fadas
e convence a rainha Thanthalla a transportar suas tropas até a
fronteira de Trebuck, acreditando assim estar ganhando muito
tempo de viagem e não dando chance de defesa a Trebuck.
30/06 – O exército de Deheon chega à fronteira entre o
território de Callistia e Samburdia e toma conhecimento do
ataque de Crânio Negro a capital do reino há quase um mês.
Os guardiões temem não chegarem a Trebuck a tempo.
07/07 – Dia das Bruxas – O exército de Deheon chega ao
território de Trebuck, nas cercanias do Forte Arantar, e
prossegue em sua marcha, estranhando o fato de não terem
tido mais qualquer notícia do exército inimigo. Crânio Negro
emerge em Trebuck pela magia da rainha das fadas e encontra
os Cavaleiros da Luz e Cavaleiros de Khalmyr corrompidos,
acompanhados de Gwen e Logan, e descobre que um dia no
reino das fadas foi equivalente há um mês inteiro no restante
de Arton. Furioso o algoz prossegue sua marcha a Coravandor.
17/07 – O exército de Deheon chega a Coravandor e se une
ao exército do Reinado. Teila, por decreto de Thormy e Shivara
Sharpblade, assume o posto de general do reinado.
O exército de Deheon chega a Coravandor – 1403
18/07 – O corrompido exército da União Púrupura chega às
proximidades de Coravandor. Diana deixa sua filha Adria aos
cuidados de um grupo de clérigos de Leônidas. Teila recebe
uma mensagem de Crânio Negro que diz que ele irá atacar a
área de Tormenta de Trebuck, e não o reino, e conta isso aos
demais Guardiões. Mesmo sabendo que poderiam evitar o
conflito todos decidem por não deixar o algoz e seu exército
sair impunes, os enfrentando de qualquer forma. Os exércitos
do reinado e da Tormenta iniciam um violento combate.
Leônidas vence e mata Faustus. Katheryne vê o Cavaleiro
Risonho se dirigindo à cabana onde repousa a pequena Adria, e
vários clérigos do deus da fúria mortos. A feiticeira tenta
impedi-lo, mas o servo do caos consegue levar a menina.
Leônidas enfrenta Crânio Negro no campo de batalha, e
consegue matar o algoz. Alina surge dos céus e rouba o anel
que permitia a Crânio Negro voltar à vida. Leônidas suspeita
ter sido enganado por Alina e tenta atacar a jovem, mas ela
foge. Chega ao combate o exército de Yuden, liderado pelo rei
Mitkov e sua rainha, Shivara Sharpblade, o que garante a
destruição do exército inimigo. Leônidas e Diana descobrem o
rapto de sua filha, e o bárbaro se enfurece com a falha de
Katheryne, nocauteando-a. Maltus detêm o deus da fúria e leva
a feiticeira as curandeiras. Ao anoitecer todos sonham com
Alina em reunião com os cinco lordes da Tormenta. Gazvalith
diz que a traição de Aharadak não era nada, pois apenas
artonianos haviam sofrido com essa guerra, e que o embate
entre Alina e Crânio negro tinha por objetivo escolher o servo
definitivo, e que Alina havia sido escolhida. Todos conseguem
então, ainda na visão, ver Darion, Mulk, e Razlen como
espíritos acorrentados, e percebem que as visões haviam sido
enviadas, desde o começo, por Walter. Todos percebem que
foram usados por Alina para vencerem Crânio Negro para ela.
19/07 – Diana diz que irá caçar o Cavaleiro Risonho e salvar
sua filha. Leônidas compromete-se a perseguir Alina e fazê-la
pagar por todas as suas maquinações. Maltus retorna a Wynlla
e promete aos dois mantê-los informados sobre seus alvos.
Katheryne retorna a Morada do Dragão. Teila mantem a sua
torre em Trebuck para auxiliar o reino no pós-guerra.
23

Deuses e Dragões
1404 – 09/02 – Dia do Arcano – Em meio aos festejos do
dia do Arcano, Katheryne recebe a visita dos elfos Yadalina e
Edauros. Ambos dizem que visitarão Skharshantallas em meio
ao Skharal, pois Edauros desejava presenciar o Dragão Rei em
pessoa, e convidam à feiticeira, que gentilmente recusa.
Radantis, por intervenção de Tenebra, recebe inúmeros
poderes e consegue escapar do Santuário das Sombras. A
deusa o revela que deseja que ele roube Rhummam, a espada
de Khalmyr, de posse dos anões em Doherimm.
Radantis escapa do Santuário das Sombras – 1404
09/03 – Yadalina é presa no reino de Sckhar após transpassar
inadvertidamente, por culpa de Edauros, um local proibido,
mas consegue ajudar na fuga de seu irmão. Radantis consegue
se infiltrar em um grupo de anões que rumava a Doherimm,
assassinando e personificando um de seus integrantes.
11/03 – Após um ano de intenso treinamento, Cassius forma
o primeiro grupo de Cavaleiros do Corvo, nome em
homenagem a Victor que passou a ser chamado de “O Corvo”.
O grupo então recebe uma “folga” para visitar familiares. A
corrupção em Marilla tornasse ainda maior, e Cassius abandona
os Corvos para cuidar de sua esposa em seus dias finais.
18/03 – Após oito meses sem noticias de Diana ou sua filha,
ou qualquer pista de Alina, Leônidas recebe a visita de Maltus
em seu templo na Cidade dos Guardiões, que havia deixado de
ser vila devido a seu crescimento vertiginoso desde a
destruição da Floresta do Troll. O lich diz que vem monitorando
as atividades de Alina, e que ela tem visitado extensivamente
ruínas antigas relacionadas a dragões, e que segundo ele pode
antecipar, ela estará no Skharal, festejo que acontece
anualmente em Sckarshantallas em honra ao rei dos dragões
vermelhos, seu monarca. Leônidas pede para Maltus
transportá-lo magicamente até o reino do dragão.
19/03 – Victor retorna a Morada do Dragão e Katheryne
percebe que mesmo tentando esconder o paladino da fúria tem
passado por provações terríveis, mas ainda assim tenta
manter-se atencioso a ela e sua filha, mesmo que claramente
24
distante em pensamento. Em meio aos festejos do Sckharal
Leônidas acompanha a multidão, que se acumula para ver
Sckhar. O dragão vermelho faz um discurso enaltecendo a si e
seu reino, para então mostrar as vítimas que serão sacrificadas
em seu nome: um druida de Allihanna membro de um grupo
rebelde, um dragão de prata que ousou entrar no reino do
territorialista monarca, e Yadalina, a quem acusavam de ladra.
Edauros surge em meio à multidão e desafia Sckhar, que fica
furioso. Leônidas, em um primeiro momento, pensa em não se
envolver, mas tudo muda quando ele consegue vislumbrar,
saindo da turba, Logan Devender, Gwen Haggenfar e Alina, se
dirigindo aos prisioneiros. Alina saca uma estranha espada feita
de matéria vermelha, e a usa para golpear Yadalina, que tem
seu sangue sugado. Leônidas parte para cima da serva da
Tormenta, mas é interceptado por Logan e Gwen. Furioso,
Leônidas consegue destruir os dois, e quando se volta para
Alina, à mesma já havia partido. Sckhar então ataca Edauros,
que fica gravemente ferido. Yadalina, debilitada, diz a Leônidas
que pode tirá-los dali, mas precisa que o bárbaro a liberte.
Leônidas salva a elfa, que transporta o deus da fúria e o irmão
para a Morada do Dragão. Leônidas sauda Katheryne e parte
de volta a Cidade dos Guardiões, frustrado por ter perdido
novamente o rastro de Alina. Eduaros e Yadalina contam
Katheryne à confusão ocorrida em Sckharshantallas, e decidem
permancer na Ordem do Dragão por algum tempo até que se
recuperem de seus ferimentos. Radantis chega a Doherimm e
consegue localizar o local onde está Rhummam, e aguarda pelo
dia que seu guardião adormecerá, dentro de três meses.
15/06 – Dia da Morte Rubra – Alina realiza um poderoso
ritual no Monte do Dragão Adormecido, nas Montanhas
Sanguinárias, e utilizando o poder do sangue de Yadalina e dos
cinco lordes da Tormenta, faz surgir o Dragão da Tormenta,
parte artoniano, parte lefeu, sacrificando inúmeros dragões no
processo. Os guardiões conseguem vislumbrar o ritual realizado
por ela através de sonhos enviados por Walter. O guardião
da Rhummam adormece, e Radantis consegue assassinar os
anões que a guardam e roubar a espada, partindo do reino logo
em seguida. Os anões de Doherimm percebem o roubo da
espada de Khalmyr e seus sacerdotes revelam que o ladrão
havia sido criado pela magia de Maltus, o rei lich de Wynlla.
Alina realiza o ritual que faz surgir o Dragão da Tormenta –
1404
21/06 – O Dragão da Tormenta chega a Samburdia e ataca a
vila natal de Vectorius. O arquimago então se transporta
magicamente para o local e enfrenta a criatura, mas é
derrotado e fica gravemente ferido, sendo salvo apenas por
suas magias de transporte mágico. Uma delegação de
Doherimm chega a Wynlla e se reúnem com Maltus. Os anões
culpam o necromante pelo roubo da espada, e ele diz ter sido
um acidente, e que havia outro poder por trás do incidente. Os
anões, entretanto, permanecem irredutíveis, e dizem que caso
Maltus não os devolva Rhummam até o próximo Dia da
Virtude, os anões entraram em guerra com o reino da magia.
Maltus ordena aos membros da Mão Negra que priorizem a
busca por Radantis. Edauros e Yadalina decidem visitar o Monte
do Dragão Adormecido e investigar o ritual feito com o sangue
da elfa e convidam Katheryne, que aceita acompanhá-los.
22/06 – Edauros, Yadalina e Katheryne chegam ao Monte do
Dragão Adormecido. Yadalina realiza um ritual para descobrir o
que de fato havia acontecido, mas o ritual sai de controle e
tudo que ela vê é um poderoso cavaleiro, liderando um exército
anão, contra um colossal dragão e diversos dragões montados
por guerreiros humanos, assim como máquinas de guerra
gigantes. O cavaleiro e seus anões acabam vencendo, e o
colossal dragão derrotado, assim como os demais dragões. A
visão termina e Yadalina desmaia. Ao anoitecer Yadalina
desperta e aparenta estar possuída por alguma entidade, e
parte flutuando pela montanha, sendo seguida por Edauros e
Katheryne, até que a possessão acaba e ela desmaia.

23/06 – Edauros, Yadalina e Katheryne despertam no Monte

do Dragão Adormecido. Yadalina diz não se lembrar da
possessão e Edauros inciste que ela deixe que a tal entidade
tome conta dela novamente para que descubram onde ela os
pretendia levar. Yadalina reluta em princípio, mas acaba
convencida pelo irmão. A entidade se apossa da elfa
novamente e a leva por entre a montanha para dentro de uma
caverna, até o covil de um velho dragão chamado Delarox. O
dragão diz para que eles se aproximem, pois ele está velho
demais para ser ameaçador. O trio se aproxima e Yadalina é
libertada de sua possessão. O dragão diz ter uma rara
característica que o faz envelhecer como os bípedes, o que o
torna extremamente debilitado. Katehryne então pergunta se é
ele o responsável por dominar a mente da elfa, e o dragão diz
que não, revelando que tem dedicado sua existência a estudar
os dragões, especialmente sua origem, pois ele duvida que
Megalokk, o selvagem deus dos monstros, tenha sido o
responsável pela ciração de sua gloriosa raça. O dragão,
entretanto diz que a jovem elfa lhe causa uma estranha
sensação, como se ela fosse uma dragoa anciã. Enquanto o
grupo mantinha a conversa, diversos dragões azuis chegam ao
local e dizem terem sido atraídos pela poderosa aura de
Yadalina. Eles dizem que reconhecem o poder da elfa, e que
vieram servi-la. A noite, com objetivo de entender o que está
acontecendo, Yadalina conversa com Katheryne sobre a
entidade que a possui, e se utilizando de seus conhecimentos,
a guardiã teoriza que a elfa deve estar sendo possuída por um
deus menor dracônico, mas que talvez Talude tivesse mais
respostas. As duas então decidem partir em direção a Deheon,
junto aos dragões, para chegar a Academia Arcana.
Alina encontra Radantis e escapa com a Rhummam – 1404
07/07 – Maltus descobre através dos membros da Mão Negra
que Radantis estará em uma sinistra taverna em Valkaria, e 16/07 – Katheryne, Yadalina, Edauros e os dragões chegam a
decide visitar Leônidas e pedir por sua ajuda. O lich conta ao Deheon, e deixam o elfo e os azuis em uma região mais
deus da fúria sobre como trouxe Radantis de volta, sobre a afastada das comunidades humanas, para então se dirigir a
criação da Mão Negra junto a Elana e a misteirosa fuga do Academia Arcana. Maltus visita Leônidas e diz que o rei-
assassino morto-vivo, assim como o subsequente roubo da imperador Thormy estava reunindo poderosos indivíduos para
espada de Khalmyr e a ameaça de guerra dos anões. Leônidas combater o Dragão da Tormenta, e como a fera havia sido
decide então o ajudar o amigo. Maltus e Leônidas chegam à criada por Alina, poderia ser uma boa forma de encontrá-la. O
taverna e são recebidos por um diabo, que é prontamente deus da fúria concorda e decide acompanhá-lo a reunião. Ao
destruído por Leônidas. A dupla adentra a taverna e, entre chegarem à instituição de ensino de magia, Katheryne e
dezenas de criaturas sombrias, vê Radantis e Alina. O Yadalina são recebidas por Talude, que afirma as estar
assassino morto-vivo entrega a algoz a espada de Khalmyr, esperando. Após responder as perguntas das jovens, e
enquanto ela entrega a ele o anel pertencente a Crânio Negro. corroborar a teoria de Katheryne sobre a entidade ser algum
A dupla então decide atacá-los, mas Alina imediatamente some tipo de deus menor ligado a dragões, talvez até mesmo um
através de magia. Radantis coloca o anel pertencente a Crânio falecido dragão rei, ele diz que Thormy o havia chamado para
Negro e volta magicamente à vida, deixando de ser um auxiliar o Reinado no confronto com o Dragão da Tormenta, e
desmorto. O ambiente misteriosamente se torna mais sombrio que a presença de Katheryne, uma renomada conhecedora de
e o tempo congela, deixando apenas Maltus, Leônidas e dragões, seria de extrema importância, assim como a presença
Radantis livres, e surge o avatar de Tenebra, na forma de uma da jovem elfa, por seu envolvimento, mesmo que indireto, na
bela e poderosa vampira. A deusa, furiosa, diz que Radantis criação da fera. Os três então partem para o salão de guerra do
pagará por sua traição, e o destrói em meio a uma tempestade palácio imperial. O trio de arcanos então se depara com o rei-
de fogo negro, recolhendo o anel de Crânio Negro em meio às imperador, acompanhado de Vectorius, o senhor de Vectora,
cinzas do assassino, e depois se volta para Leônidas e Maluts, Reynard, o mago real especializado em assuntos da Tormenta,
dizendo que ela ficaria extremamente grata caso a dupla assim como Leônidas, Maltus e Teila, os antigos companheiros
recuperasse Rhummam para ela. Maltus então diz que não de Katheryne. Os arcanos então passam a teorizar sobre o
poderia fazer isso, pois caso não entregue à espada para os Dragão da Tormenta, suas origens e poderes, concluindo que
anões estes declararão guerra ao seu reino, mas a deusa o ele não é nem artoniano nem lefeu, mas sim uma amalgoma
tranquiliza dizendo que precisa da espada “temporariamente”, dos dois universos, gerado pelo poder dos lordes da Tormenta
e que depois a entregará ao lich para que ele a devolva a e provavelmente alguma intervenção involuntáia dos poderes
Doherimm. Leônidas então diz que os dois farão o serviço, mas da entidade de Yadalina. A conversa acaba interrompida
que gostariam de fazer um pedido cada. A deusa lhes pergunta quando o regente de Khubar, através de magia, pede socorro a
quais seriam, e o deus da fúria diz querer sua filha de volta, e Thormy, afirmando que o Dragão da Tormenta estava atacando
a deusa concorda. Maltus então diz que deseja se transformado as ilhas de seu reino. O grupo inteiro então parte através de
em humano novamente. Tenebra fica visivelmente chocada por magia para o reino. O grupo de poderosos heróis então emerge
Maltus desprezar ser um lich, e mesmo contrariada, aceita, em uma das ilhas de Khubar, onde o Dragão da Tormenta e
para então desaparecer, cancelado a escuridão e a paralisia do seus dragões negros e verdes atacam a vila de Alkeran. Os
tempo. Maltus e Leônidas se transportam pela magia do lich servos da ilha, devotos fervorosos de Benthos, o rei dos
para o templo de Leônidas, e ele afirma ao deus da fúria que dragões marinhos, oram pela ajuda de seu patrono. Os heróis
retornará quando tiver novidades. O Dragão da Tormenta, em passam a usar magias de proteção e a atacar os dragões, ao
sua jornada de destruição, passa a ser seguido por dragões que surge imponente o dragão-rei Benthos, que declara que o
negros e verdes, que reconhecem nele uma poderosa aura. Dragão da Tormenta será seu adversário. Os guardiões e os

25
 demais arquimagos passam a enfrentar os dragões verdes e
negros, enquanto Benthos enfrenta o dragão aberrante.
Yadalina é novamente possuída pela entidade, e ao fitar o
Dragão da Tormenta, faz com que os dragões que seguiam a
fera exitassem por um instante ante sua aura e imponência. A
batalha segue em proporções dantescas, até que Benthos
desaba sobre o mar ferido e inconciente. Vitorioso, o Dragão da
Tormenta parte, sendo seguido pelos verdes e negros. O grupo
de heróis socorre os feridos remanescentes e então retorna a
Valkaria. Yadalina recebe o convite de Talude para lecionar na
Academia Arcana, mas é convencida por Edauros para que
juntos aos dragões continuassem a caçar o monstro aberrante,
pois apenas ela poderia controlar os azuis e coloca-los contra o
Dragão da Tormenta. Katheryne, Leônidas, Maltus e Teila
resolvem se reunir aos irmãos elfos e passam a seguir o
monstro por todo o reinado através da Torre dos Guardiões,
que passa também a ser um abrigo aos dragões de Yadalina.

16/11 – Dia da Paz – Após quatro meses de caçada o grupo

consegue descobrir que o próximo alvo do Dragão da Tormenta
será Tapista. O grupo então informa ao rei-imperador sobre o
ataque, e Thormy entra em contato com Aurakas, governante
dos minotauros, que mesmo sob os apelos do imperador do
reinado, se nega a receber ajuda, e os adverte que caso algum
deles entre em seu território, tal ato será considerado um ato
de guerra por parte de Deheon. Incrédulos da arrogância de
Aurakas o grupo então parte pelo portal planar da Torre dos
Guardiões e decide estacionar na fronteira dos reinos de
Petrinya e Tapista, aguardando o vindouro ataque.

06/12 – Dia da Profecia – A Torre dos Guardiões recebe a

visita de Victor e dos demais Cavaleiros do Corvo. Victor conta
que Cassius e Marilla haviam partido, mas que ele e seus
cavaleiros, os Cavaleiros do Corvo, estavam ali à disposição de
Leônidas e dos Guardiões, para ajudar na batalha contra o
Dragão da Tormenta.

20/12 – Dia da Bonança – Um grande grupo de dragões

azuis e brancos chega para servir Yadalina, aumentando ainda
mais o seu exército dracônico. O Dragão da Tormenta e seus
dragões negros e verdes passam pelos reinos do sul, deixando
um rastro de morte e corrupção. Alina se torna a Lorde da área de Tormenta de Tamura – 1405

1405 – 05/01 – O Dragão da Tormenta e seus seguidores
negros e verdes se aproximam da Torre dos Guardiões.
Yadalina é possuída pela misteriosa entidade novamente e
ordena a seus dragões que se permitam serem cavalgados
pelos Cavaleiros do Corvo e pelos guardiões, e partem para o
combate. Os dois exércitos alados se encontram no céu, de
onde caem feridos de ambos os lados. Os guardiões
concentram seus ataques no Dragão da Tormenta, mas este
surpreendemente passa reto pela batalha em direção a Torre,
até que os heróis percebem que alguém ativou o portal planar
da construção mágica, de onde era possível ver o reino de
Glórienn, Nivencién. Em seguida, surge no topo da Torre dos
Gaurdiões Alina, armada com Rhummam, que é arrebatada
pelo Dragão da Tormenta que segue rumo ao portal. Os heróis
e seus dragões então partem em seu encalço, cruzando
quilômetros do reino Nivencién, enquanto viam batalhões de
elfos sendo dizimados aos milhares na tentativa de defender
sua deusa. Alina e o dragão chegam a Torre da Harmonia.
Glórenn passa a se sentir culpada por sacrificar tantos devotos
e especialmente por ter sido uma das grandes culpadas pela
chegada da Tormenta. Alina desmonta do Dragão da Tormenta
e parte para cima de Gloríenn portando a Rhummam, e quando
se preparava para desferir o golpe, Glórienn teme não ser mais
bondosa e ser punida pela justiça da espada, e decide fugir
para o reino de Tauron, buscando sua proteção. O reino de
Nivencién é tomado pela Tormenta e os guardiões, os irmãos
elfos, os corvos e os dragões são expelidos por uma explosão
mágica, enviados de volta para o plano material. Em sonhos
enviados por Walter o grupo vê a reunião dos cinco lordes da
Tormenta mais Alina, para decidir qual deles será o
responsável pelo reino planar recém-conquistado. Aharadak
prontamente se propõem ao posto, mas os demais o acusam
de estar corrompido pela “individualidade” e decidem que
Ighasera, o primeiro lorde de Arton, assumirá o cargo.
Aharadak então os questiona quem assumirá o lugar do lorde
em Tamura, e os demais dizem que Alina mostrou ser lefeu, e
que se tornará uma lorde da Tormenta, assumindo o controle
de ilha. Glórienn cai e torna-se uma deusa menor. Por toda
Arton o sentimento do Panteão incompleto se apossa das
pessoas, o que espalha ainda mais a aura de desolação e vazio.
06/01 – Katheryne desperta na Torre dos Guardiões, ainda na
fronteira entre Petrinya e Tapista. Ela decide aguardar seus
companheiros no local. Leônidas é despertado por Diana.
Desnorteado, o deus pergunta onde estavam e a druida diz ser
as Montanhas Uivantes, e que ela estava bem próxima de
finalmente encontrar Adria e o Cavaleiro Risonho. A dupla
prossegue e Leônidas conta a ex-esposa tudo pelo que ele e
seus amigos haviam passado, desde a perseguição em
Scharshantallas até a queda de Glórienn. Os dois alcançam
uma cabana onde estava o Cavaleiro Risonho. Diana saca seu
arco e pergunta onde está Adria, e o cavaleiro diz ter
entregado ela a Alina. Leônidas fica confuso e furioso, e
pergunta qual a sua intenção nisso tudo, e ele diz que “o que
eu comecei eu vou terminar”, para então a armadura cair
inerte, como se seu usuário nunca tivesse existido. Leônidas
percebe então a atuação de Nimb na chegada da Tormenta no
incidente envolvendo os Supremos, e resolve retornar a Torre
dos Guardiões para encontrar seus companheiros. Edauros,
Yadalina, Victor, os demais cavaleiros do corvo e os dragões
despertam todos juntos. Victor diz que eles deveriam procurar
por Leônidas, mas Edauros mente dizendo que havia contatado
o deus da fúria através de magia, e que o bárbaro havia
ordenado que eles caçassem o Dragão da Tormenta. Yadalina
permanece indecisa sobre caçar o monstro ou se afastar de
toda essa confusão, mas Edauros a convence que apenas ela e
seus dragões poderiam deter o poderoso monstro. Assim o
grupo prossegue em persegução ao aberrante dragão.
07/01 – Diana, Leônidas, Maltus e Teila chegam através de
magia na Torre dos Guardiões. O deus pergunta se algum deles
viu os irmãos elfos ou os dragões, e todos dizem que não.
Teila, furiosa pelos últimos acontecimentos, parte em direção
ao altar em homenagem a Tanna-Toh e, completamente
transtornada, começa a destruir o local, até que arremessa o
ídolo em homangem à deusa do conhecimento contra a parede,
que é segurado pela inesperada aparição de uma senhora de
idade, o avatar de Tanna-Toh. Ao ver todos chocados demais
para esboçar alguma reação, a deusa apenas diz que entende a
sua frustração, mas que este é o momento de pensar com
clareza. Teila então diz à deusa que ela náo havia descoberto

26
uma maneira de destruir os lefeu conforme era a sua missão
divina, e que nada que eles haviam feito surtirá efeito
definitivo, pois de uma forma ou de outra a tempestade parecia
vencer sempre. Tanna-Toh então, pacientemente, retira um
tomo de sua bolsa e começa a lhes explicar sobre uma lacuna
gigantesca em um período da história artoniana, e que nem
mesmo os deuses suspeitavam o que havia acontecido. Ela
também disse que esse período coêncidia exatamente com o da
revolta de Valkaria, Tillian e o Terceiro, e que nunca foi sabido
ao certo o grave pecado que eles haviam cometido para
receber suas terríveis punições. Outra coisa que lhe era
completamente desconhecida era a origem da Tormenta. Logo
ela acreditava ser lógico que os dois eventos estavam
interligados. Os guardiões, que por causa do desejo feito por
Diana a Valkaria já sabiam que a suposição da deusa era
verdadeira perguntaram então o que poderia ser feito contra a
Tormenta. A deusa então disse que se foram deuses que a
criaram, segundo sua teoria, apenas deuses poderiam derrotá-
la. Leônidas então diz que os deuses maiores, como de
costume, não fariam nada diretamente, ao que a deusa sorri ao
dizer que nem todos os deuses de Arton perteciam ao Panteão.
Os guardiões então percebem que nada além de poder divino
seria capaz de derrotar a Tormenta. Leônidas então resolve,
com a ajuda de Diana e Teila, recrutar e criar o mais poderoso
exército já criado, um exército formado por deuses menores,
para que pudessem então atacar a área de Tamura, destruir
Alina e libertar sua filha Adria. Katheryne e Maltus decidem
partir para Valkaria para auxiliar o reinado nos problemas
gerados pelo Dragão da Tormenta.
12/01 – Alina se utiliza dos milhares de espíritos mortos pela
Tormenta para criar turbas fantasmagóricas corrompidas, que
passam a seguir por Arton espalhando o desespero e trazendo
mais devotos a tempestade. Teila visita a Caverna do Saber e
consegue com Heladoriann a localização de diversos deuses
menores, e junto a Diana e Leônidas parte a sua procura.
Katheryne e Malthus chegam ao palácio imperial e descobrem
que Yuden, aproveitando-se do estado crítico das finanças de
Deheon e de muitos outros reinos, estava oferecendo auxilio e
proteção a diversas nações atacadas pelo Dragão da Tormenta,
o que estava aumentando imensamente o prestígio de Mitkov.
Maltus retorna a Wynlla e ordena aos membros da Mão Negra
que executem sumariamente qualquer pregador da Tormenta.
Yadalina, em sua caçada junto ao irmão, os corvos e os
dragões, passa períodos cada vez maiores sob o controle da
misteriosa entidade. Por toda Arton deuses menores surgem
devido ao vazio na fé dos mortais deixado pelo panteão
incompleto, assim como o culto a Tormenta se expande.
16/03 – Após dois meses de recrutamento, com a ajuda de
Irione, o deus da sedução, Leônidas conta com dezenas de
deuses menores em seu comando, como Hippion, o deus dos
cavalos, a espada-deus, arma de grande poder, Marina, a
deusa dos marinheiros, entre outros, acampados nas
Montanhas Sanguinárias, as margens do mar que costeia
Tamura. Diana fica mais próxima de Leônidas. Yadalina e
Edauros percebem que o Dragão da Tormenta está rumando
para o reino de Sckharshantallas, e a elfa decide, mesmo sob
os protestos do irmão, buscar pela ajuda de Katheryne. A
feiticeira escuta atentamente a elfa e decide que era hora de
agir em definitivo. Katheryne se reúne com o rei-imperador e
pede a ele que interceda a seu favor junto a Vectorius e
Talude, e depois pede que Maltus envie mensagens mágicas
para reunir os guardiões novamente. Ao receber a mensagem
de Katheryne Leônidas deixa seu exército e parte para o reino
do dragão junto a Diana e Teila.
17/03 – Após meses afastados os guardiões se reúnem na
fronteira do reino de Sckhar. Ao conversar com Victor Leônidas
descobre que Eduaros havia manipulado os cavaleiros do corvo
e os dragões, e conta a verdade a todos, incluindo Yadalina.
Todos percebem então como elfo sempre os havia manipulado,
convencendo a irmã prosseguir contra sua vontade, o que fez
com que ela ficasse cada vez mais sucetível a posseção da
misteriosa entidade, assim como seu fanatismo em destruir o
dragão da Tormenta, obviamente uma força antogônica ao ser
que possuía sua irmã. O feiticeiro elfo ainda tenta se defender,
dizendo que apenas queria o bem de todos em Arton,
especialmente o da irmã, mas Leônidas enfaticamente o
expulsa. O elfo ainda tenta dialogar com a irmã, mas ela diz
jamais querer vê-lo novamente. O elfo parte através de magia.
18/03 – Os guardiões, junto aos cavaleiros do corvo, Yadalina
e seus dragões, aguardam a chagada do Dragão da Tormenta
na Torre dos Guardiões, e são surpreendidos com a chegada de
Talude e Vectorius, que dizem estar ali para ajuda-los a dar
cabo da terrível fera, a pedido de Thormy. O Dragão da
Tormenta surge, acompanhado de dragões negros e verdes, e
o épico grupo parte para o combate. Yadalina é tomada pela
entidade, que desafia a fera corrompida e despeja sobre ela
uma poderosa baforada que combina diversos elementos em
um só. A batalha toma proporções gigantescas, com magias
destruindo regiões inteiras, assim como a baforada do dragão
corrompendo e matando os dragões as dezenas, mas nem a
força combinada dos poderosos heróis parecia capaz de
destruir o monstro. Chega ao combate Sckhar, o rei dos
dragões vermelhos, e se engalfinha em combate direto com o
Dragão da Tomenta, e acaba gravemente ferido. Teila então diz
aos arquimagos Talude e Vectorius que se preparem para tirar
todos dali, e sacrifica a Torre dos Guardiões a arremessando
sobre o Dragão da Tormenta. Os arquimagos transportam o
grupo em segurança para fora do alcande da gigantesca Torre
e a fera acaba esmagada por milhares de toneladas de rocha.
Mesmo derrotado, o monstro continuava a se regenerar, mas
acabou destruído por uma poderosa baforada de Sckhar. Os
dragões negros e verdes fogem. O rei dos dragões vermelhos
então voltou a sua atenção para os heróis, e apesar de
claramente ofendido pela presença dos intrusos em seu
território, especialmente por terem dragões entre eles, ele fita
Yadalina ainda possuída por alguns instantes e parte em vôo,
ordenando apenas que todos se retirem de suas terras. Talude
e Vectorius se despedem do grupo e partem através de magia.
Leônidas retoma seu recrutamento de deuses menores junto a
Diana e Teila. Maltus retorna Wynlla. Katheryne retorna a
Valkaria e comunica ao rei o sucesso da batalha, e permanece
no palácio como uma convidada de honra. A feiticeira percebe
que Thormy é protegido pela Primeira Legião, a guarda
principal de Yuden, o que demonstrava a grande influência do
reino de Mitkov. Os cavaleiros do corvo, assim como Yadalina e
seus dragões, partem ao encontro do exército de deuses.
Sckhar derrota definitivamente o Dragão da Tormenta – 1405
21/03 – Os dragões verdes e negros ressurgem e imploram
pelo perdão de Yadalina, e ela aceita-os em suas fileiras. Os
dragões vermelhos e marinhos chegam ao exército de deuses
para também servir a elfa.
22/03 – Dia do Guerreiro – Após meses de derrotas políticas
para Mitkov, em especial devido à falta de recursos de Deheon,
Thormy resolve dar a sua cartada final contra o rei de Yuden ao
convocar uma reunião com todos os reinos, no palácio imperial,
mas sob as leis de Yuden. Diante de tal ato governantes de
vários reinos se fizeram presentes, já esperando a renuncia de
Thormy do posto de imperador. Katheryne resolve comparecer
a reunião como observadora a convite do rei de Deheon.
Mitkov chega imponente, acompanhado de ninguém menos que
Mestre Arsenal. Thormy então, acompanhado de Arkan, deu
inicio da reunião, invocando o ritual do campeão de tribo, uma
27
 antiga tradição de Yuden onde os líderes escolhiam seus
campeões para um combate até a morte, e o campeão
derrotado fazia o seu patrono ser destituído de seu poder e
posses, que passavam a ser do patrono adversário. Mitkov
percebeu-se em uma armadilha, mas apelou para o seu maior
trunfo, elegendo Mestre Arsenal seu campeão, promentendo ao
sumo-sacerdote da guerra o controle dos exércitos do reinado.
Encurralado diante da inesperada escolha do rei de Yuden,
Thormy então pede a Katheryne que ela seja a campeã de
Deheon. A feiticeira, temerosa de ter o destino do reinado
inteiro em suas mãos, pensa em recusar, mas Maltus, presente
na reunião como governante de Wynlla, afirma que por mais
que confie nas habilidades de Arkan, ela era a única capaz de
fazer frente ao poderoso vilão, e ela aceita. Dentro de uma
arena improvisada Mestre Arsenal encara sua adversária e a
indaga sobre “quem será o covarde agora”, em referência ao
seu encontro no palácio de Kannilar anos atrás. Os dois então
se lançam ao combate, e a feiticeira sai vitoriosa, mas Arsenal
foge antes de ser morto. Mitkov é deposto. Thormy declara
Shivara a nova governante de Yuden e Trebuck.
30/03 – Leônidas, Diana e Teila retornam com os últimos
deuses que integrarão seu exército, e ordena aos corvos que
adentrem a área de Tormenta de Tamura, para fazer o
reconhecimento da região e elaborarem uma melhor estratégia
de combate. Katheryne e Maltus chegam ao exército de deuses
para auxiliar na derradeira batalha contra Alina e a Tormenta.
12/04 – Os dragões reis Benthos, Hydora, Zadbblein e
Mzzileyn chegam para servir Yadalina. Os guardiões, assim
como os deuses menores, passam a acreditar que Yadalina não
é uma deusa menor dracônica, mas sim uma deusa maior.
Teila, junto aos guardiões, teoriza que a entidade que possui a
elfa é na verdade o Terceiro, que fora condenado ao
esquecimento. Os corvos retornam com informações sobre a
área de Tormenta e suas tropas. O grupo decide partir e atacar
a área de Tamura em três dias, pois Maltus ainda precisa da
espada de Khakmyr até o dia da virtude. Yadalina conversa
com Leônidas sobre seu medo de que a entidade a possua de
vez e que ela deixe de existir. À noite Walter envia ao grupo
outro sonho onde eles presenciam uma reunião entre os cinco
lordes da Tormenta e Alina. Eles discutem que atitude tomar
ante ao exército de deuses, mas cada um possui uma opinão
distinta sobre o curso de ação. Desnorteados pela súbita
“corrupção” de individualidade surgida entre eles, os cinco se
separam e deixam Alina sozinha na defesa contra o poderoso
exército artoniano, pois a culpam por sua corrupção.
origem, deixando a ilha de Tamura pura como se a Tormenta
jamais a tivesse tocado. O exército de deuses e dragões
comemora sua vitória. Os espíritos de Darion, Walter, Mulk e
Razzlen são libertados, e o pai de Diana pede à filha que
perdoe Leônidas. O deus da fúria e Diana tomam nos braços
sua filha Adria, que não viam havia quase dois anos. Surge
diante deles o avatar de Tenebra, que toma a Rhummam caida
no chão, e que em um ataque repentino, golpeia Yadalina na
barriga, matando a elfa e libertando definitivamente o ser que
a possuía: Kallyadranoch, o deus dos dragões. Dentro do
desfigurado corpo de Yadalina, ele sorri e desaparece através
de magia. Todos os presentes ficam abismados, mas Tenebra,
inabalável, se dirige a Leônidas e Maltus, dizendo que eles
haviam recuperado a espada, e que ela realizaria o seus
pedidos. Ao deus da fúria ela diz que ele já estava com sua
filha, então ela nada precisava fazer a respeito. Tenebra então
se aproxima de Maltus e pergunta se ele realmente deseja
abandonar seu estado de morto-vivo, pois ser lich havia sido o
maior presente dela aos mortais. Maltus então olha para
Katheryne, dizendo que ele só desejava se tornar um mortal
novamente para ficar com ela, mas que sabia que ela jamais o
amaria como amava a Victor. Maltus então diz a Tenebra que
desistiria de seu desejo se ela troussesse Victor de volta a vida.
A deusa aceita e o paladino é ressucitado. Katheryne corre ao
encontro de seu marido, agradecendo ao necromante. Tenebra
então modifica a espada de Khalmyr, tornando-a uma
gunblade, uma arma capaz de usar pólvora como uma arma de
fogo, que poderia se utilizada apenas por criaturas caóticas, e a
devolve para Maltus. Os guardiões, assim como os demais
deuses e dragões, se despedem de seus amigos e partem.
Diana tenta retomar seu relacionamento com Leônidas, mas ele
se nega, dizendo que todo esse tempo afastado os havia
separado definitivamente. Kallyadranoch surge no Monte do
Dragão Adormecido e encontra Eduaros, que havia terminado
de lhe erguer um templo. O deus dos dragões o agradece por
sua lealdade e devoção, e pergunta ao elfo qual recompença
ele desejava. Edauros é transformado em um dragão vermelho
e se torna sumo-sacerdote de Kallyadranoch. Maltus devolve
Rhumman aos anões, horrorizados pelo que Tenebra havia feito
à arma. Teila retorna a Caverna do Saber.

15/04 – Dia da Virtude – Leônidas reúne seus exércitos e faz

um discurso inflamado sobre a defesa de Arton e sobre a
vitória definitiva sobre a Tormenta. O mais poderoso exército
de Arton parte para o combate contra a Tormenta através de
navios mágicos contruídos por Marina, deusa dos Marinheiros,
e após alguns incidentes com o mar corrompido pela
tempestade, aportam na praia. O exército deuses então parte
para o combate, e encontram milhares de demônios da
Tormenta. Leônidas e Victor rumam diretamente para o
coração da Tormenta e encontram réplicas de diversos lugares
que visitaram junto a Alina em suas aventuras, assim como os
fantasmas acorrentados de Darion, Walter, Mulk e Razzlen. A
dupla então vê Alina, alimentando com um composto rosado a
pequena Adria. Leônidas a pergunta sobre o porquê de tudo
isso, porque Alina os havia enganado e traído tantas vezes, e
ela diz que desde sempre fora uma estranha, nem artoniana,
nem lefeu, e que já havia presenciado o poder da Tormenta, e
que Arton não resistiria por muito mais tempo, então decidiu
optar pelo lado que lhe deu a única coisa que sempre quis: um
lar, a sua área de Tormenta, e uma filha, alguém que a amaria
incondicionalmente. Leônidas percebe a loucura de Alina e a
ataca ferozmente, conseguindo enfim derrota-la em combate.
Victor pega a Rhummam do corpo de Alina e parte em direção
ao coração da Tormenta: um quadro com uma imagem dele. O
exército de deuses começa a sofrer severas baixas, e mesmo
com a ajuda de Yadalina, possuída pela misteriosa entidade
portadora de um imenso poder, parece não ser capaz de deter
as infindáveis hordas lefeu. O paladino da fúria então, armado
da espada de Khalmyr, golpeia insistente o coração da área, ao
mesmo tempo em que seu corpo vai se desintegrando, até que
ele desfere o golpe final, destruindo o coração da Tormenta,
mas morrendo no processo. Surge um imenso vórtice de
energia, com toda a corrupção lefeu, assim como suas
criaturas, sendo enviadas de volta para o seu universo de Kallyadranoch, o deus dos dragões, ressurge em Arton – 1405

28
Epílogo
1406 – O culto a Leônidas cresce assombrosamente pelo
território do reinado, o tornando um dos mais populares deuses
menores de Arton. Teila é convidada por Talude para liderar o
Círculo de Pesquisas da Tormenta, lhe oferecendo o cargo de
professora sênior antes ocupado por Walter Brightstaff, e ela
aceita. Victor abandona os cavaleiros do Corvo para viver com
Katheryne e sua filha Morgana. Mestre Arsenal ataca o Reinado
com o Kishin, mas é derrotado por forças conjuntas de
aventureiros liderados por Orguth e Elana. Um exército de orcs
volta a atacar em Lomatubar, vindos de Kurikondir. Estouram
as Guerras Táuricas, nas quais os minotauros de Tapista
conquistam diversos reinos no sudoeste do Reinado. Tauron,
em sua forma avatar, visita Leônidas na Cidade dos Guardiões,
e diz que caso ele interfira no eminente ataque de Tapista a
Deheon, ele pessoalmente irá se envolver também no conflito.
Esperando dar alguma chance a Deheon, Leônidas resolve
abster-se da batalha. Tropas de Tapista invadem Deheon e
Valkaria, tomando o Imperador-Rei Thormy e a Rainha
Rhavana como reféns e partindo de volta a Tapista. O Reinado
se fragmenta: do lado oeste, o Império de Tauron, governado
pelo Imperator Aurakas. Do outro, o novo Reinado, liderado
pela Rainha-Imperatriz Shivara Sharpblade, que também
assumiu o posto de regente de Deheon. Tauron assume o
comando do Panteão. Começa o repovoamento de Tamu-ra.
Os Guardiões são novamente reunidos no último dia no ano por Valkaria, deusa da ambição, para uma misteriosa missão – 1410
1407 – Com o fim das Guerras Táuricas e a derrota de
Arsenal, começa a reconstrução do Reinado. Os minotauros
enfrentam todo tipo de revolta em seus territórios
conquistados, e começam a trabalhar para remediar situações
imprevistas que surgiram durante a guerra. Callistia, Nova
Ghondriann e Salistick se separam do Reinado, formando a
Liga Independente. Orguth, a pedido de Helladarion, cria os
Hellaron, e passa a viver na Caverna do Saber.
1408 – Tapista consegue assegurar seu controle sobre seus
novos territórios. Cassius sacrifica Marilla, já totalmente
corrompida pela Tormenta, e ao retornar a Tiberius torna-se
General de Tapista. Maltus procura o Império de Tauron e a
Liga Independente na tentativa de estabeler acordos de auxílio
mútuo contra a Tormenta, mas não obtêm sucesso.
1410 – Após vários anos sob o domínio dos minotauros, o
reino de Hershey é rebatizado como Protetorado de
Roddenphord. Adria Águia Dourada inicia seu treinamento
como uma serva de Allihanna na Árvore da Vida. Morgana
Haggenfar-Kholden demonstra aptidão inata para magia, assim
como sua mãe. Celine Glanford é assassinada na Cidade dos
Guardiões. Os guardiões são recrutados por Valkaria. Marla
Theuderulf assume o governo de Wynlla na ausência do irmão.
Mary Littlefoot parte da Morada do Dragão em busca de heróis.
1411 – Período atual.
29
 Os Heróis
Os guardiões, também conhecidos como os
Libertadores de Valkaria, são um dos grupos de heróis mais
importantes e influentes de Arton. Seu caminho foi árduo, suas
perdas foram muitas, mas sua lenda será eterna. A seguir os
protagonistas de muitos dos grandes feitos da história recente.
Diana Águia Dourada
“A pureza natural não é só minha protegida, mas meu objetivo
e a única arma de que preciso”.
Originada das mortais Montanhas Sanguinárias,
Diana nasceu fruto da união do rei bárbaro da Tribo das Águias
Dourada, Darion, e da xamã da tribo, uma dríade chamada
Adria, sendo assim uma meio-driade. Educada pela mãe desde
muito jovem nos ensinamentos de Allihanna, Diana amava a
natureza e a vida selvagem. Tudo isso lhe foi tirado com a
chegada da Tormenta.
A tempestade veio, como sempre, sem aviso. A
chuva ácida e os ataques dos seres aberrantes foram terríveis,
e valorosos guerreiros pereceram mesmo antes de ter chance
de alcançarem suas armas. Darion permaneceu ao lado de
Adria e sua filha, disposto a morrer em sua defesa, pois a
xamã, como toda dríade, não podia se afastar da árvore que
abrigava sua alma. Adria então implorou para que o bárbaro
salvasse Diana, pois ela já não podia ser salva. Relutante o
bárbaro obedeceu e partiu com sua filha. Esse traumático
evento marcou a jovem, que daquele dia em diante jurou
destruir os seres que lhe roubaram a mãe e o lar. Darion
passou a se dedicar ao combate aos lefeu, integrando a Legião
do Inferno, um antigo grupo de exploradores da Tormenta a
serviço da Academia Arcana.
30
A jovem jamais virou as costas a Allihanna e ao que
sua mãe havia ensinado, mas treinou arduamente para se
tornar uma predadora especializada em caçar os seres da
Tormenta. Por conta das atividades do pai, acabou crescendo
dentro da Academia Arcana. Lá Diana conheceu Teila, uma
jovem clériga de Tanna-Toh, e mesmo tendo origens e
filosofias de vida completamente opostas, viram na vontade
implácavel de defender Arton da tempestade aberrante o
elemento necessário para que se tornassem grandes amigas.
As duas conheceram algum tempo depois os demais guardiões,
e Diana apaixonou-se por Lêonidas, o líder do grupo. Casou-se
com ele, dando inicio a um conturbado relacionamento, que
deu origem a jovem Adria, filha do casal.
Junto ao seu grupo a druida combateu os lefeu e sua
corrupção por diversas vezes, deteve Crânio Negro e teve
atuação fundamental na defesa de Trebuck contra a ofensiva
do exército corrompido da União Púrpura, onde, em meio à
batalha, teve sua filha sequestrada, fato que acabou por dar
origem, indiretamente, a criação do exército de deuses anos
depois. Entre seus feitos estão à libertação de Valkaria, a
vitória sobre o Dragão da Tormenta e a destruição da área de
Tormenta de Tamura.
Diana também fundou as Águias de Allihanna e
eventualmente tornou-se a nova sumo-sacerdotisa da deusa da
natureza após a morte de Razlen, antigo detentor do posto,
passando a viver na Floresta do Espinheiro onde combate a
Tormenta nos limites das montanhas de Lannestull.
Hoje Diana permanece na Árvore da Vida, sede de
sua ordem, na maior parte do tempo, guiando as ativadades do
grupo e cuidando da educação da pequena Adria. Entretanto,
ainda que raro, por vezes ela se ausenta por longos períodos,
acompanhando heróis épicos em alguma missão de combate ou
exploração a Tormenta em locais selvagens de Arton.
Aparência
Diana é uma mulher de beleza simples. Seus traços
selvagens somados aos trajes feitos de matéria vegetal lhe
conferem uma aparência exótica e primitiva ao mesmo tempo
em que deixam claro não apenas seu posto de sumo-
sacerdotisa da natureza, mas também a poderosa druida que
ela é.
Quando em combate, além de suas poderosas
magias e suas habilidades de predadora da natureza, ela
costuma conjurar também armas e armaduras de madeira e
planta, criadas com suas habilidades de meio dríade, e carrega
com orgulho seu arco mágico, presente de sua mãe, o Fúria
Verde.
Personaliade
Reservada ao extremo, Diana não é dada a
frivolidades ou qualquer tipo de interação social em geral. Seu
comportamento mais comum é o de uma ouvinte atenta,
emitindo sua opinião apenas quando ela se faz necessária.
Quando em combate, entretanto, ela se torna uma caçadora
precisa e implacável.
Sua origem bárbara, assim como suas perdas,
sempre a fizeram sentir-se sozinha, e a difícil relação com o pai
contribuiu ainda mais para que a druida contruisse para si uma
imagem de força inabalável e independência. Entretanto, ao se
deparar com pessoas em necessidade Diana revela seu
bondoso coração, disposta a dar a vida para ajudá-las.
Diana abomina criaturas de índole maligna tanto
quanto odeia os servos da Tormenta, e dificilmente aceitaria
impassível qualquer tipo de injustiça sendo cometida contra
inocentes, indiferente do possível ganho que teria com isso.
Alcunhas e Títulos
Guardiã da vida, princesa das Águias Dourada,
grande xamã das Águias de Allihanna e arquidruida de
Allihanna. Em Tapista também é chamada pejorativamente de
“serva do pasto”.
Motivações e Objetivos
Diana é uma árdua defensora da natureza, mas
extremamente prática: animais corrompidos devem ser
sacrificados sem perdão, antes que sua corrupção possa se
espalhar ainda mais em Arton.
A sumo-sacerdotisa é categórica ao repudiar
qualquer forma de corrupção da Tormenta, pois acredita que ao
aceitar qualquer parcela dela estamos permitindo mais uma
vitória do inimigo. Contudo, possui um coração bondoso por de
trás da feroz imagem que expõem e acredita que nem mesmo
o combate a Tormenta justifica atos malignos, o que sempre
gerou atritos com Leônidas e sua violenta visão de mundo.
Aliados
Diana conta com um inusitado aliado: Cassius
(minotauro, leal e neutro, clérigo [Tauron] 8º / centurião 10º),
um legionário clérigo de Tauron e general de Tapista. Ex-líder
do extinto grupo dos Sentilas e aliado de Diana em suas
aventuras, o minotauro acredita na luta das águias e acoberta
secretamente as atividades da sumo-sacerdotisa sempre que
possível.
Inimigos
Diana possui como grande antoganonista o imperator
Aurakas, que demonstra aberta e ofensivamente seu
descontentamento com a presença das Águias de Allihanna nas
florestas do que considera seu território, os considerando
inimigos do Imperio de Tauron e os caçando sempre que
possível.
Estatísticas de jogo
Diana: Humana, meio-dríade, sumo-sacerdote, Druida 10º /
Predadora da Natureza 10º, Neutra e Bondosa; ND 25;
tamanho Médio, Desl. 12m; PV 188; CA 43; corpo-a-corpo:
Sabre Serrilhado +5 +21 (dano de 1d8+17 / 19-20/Especial);
ou distância: Fúria Verde +33 (dano de 1d6+29 / 19-20/x3);
hab. armadura de Allihanna (+4), armamento de Allihanna
(+5), caminho da floresta, chamas da natureza, chuva de
lâminas (cone 18m, 10d6+10 de dano, reflexos CD 22 reduz a
metade) 3/dia, código de conduta, criar toscos (máximo 20),
cristais de rubi, divindade (Allihanna), empatia selvagem
(+17), forma selvagem (três habilidades) 9/dia, Gavinhas
(teste de agarrar, alvos a até 9m, dano de 1d6+12, 1 minuto
de duração) 1/dia, graça da natureza, iminudade a venenos,
inimigo predileto (mosntros) +6, invocar fera vegetal, moldar
madeira, proteção divina, punição divina (CD 22), pureza da
natureza, rastro invisível, superar defesa +3, torcer madeira,
vínculo natural (companheiro animal); TR Fort +17, Ref +20,
Von +19; For 15, Des 35, Con 15, Int 10, Sab 19, Car 13.
Perícias e Talentos: Atletismo +25, Conhecimento
(Natureza) +24, Conhecimento (Tormenta) +24, Furtividade
+35, Iniciativa +35, Percepção +27, Sobrevivência +31; Amigo
dos Animais, Corrida, Dom da Profecia, Domínio dos Animais,
Domínio do Bem, Domínio da Cura, Domínio das Plantas,
Escamas do Dragão, Foco em Arma (Arco Composto), Forma
Selvagem Adicional, Fortitude Maior, Garras da Fera, Garras da
Fera (O&R), Magia Natural, Memória Racial, Mira Apurada, Mira
Mortal, Na Mosca, Rastrear, Senso da Natureza, Terreno
Familiar (áreas de Tormenta), Tiro Certeiro, Tiro Montado, Tiro
Preciso, Usar Armas (Simples e Marciais), Usar Arma Exótica
(Sabre Serrilhado), Usar Armaduras (leves e médias), Usar
Escudos, Vontade de Ferro, Voz de Allihanna.
Habilidades Similares a Magia: Livremente:
Comandar Plantas (especial), Moldar Madeira, Torcer Madeira;
3/dia: Constrição; 1/dia: Dominar Animal.
Magias de Druida Conhecidas: 0 – consertar, detectar
venenos, luz, purificar alimentos; 1º – bom fruto, curar
ferimentos leves, criar água, detectar aberração, passos
longos, suportar elementos, visão da morte; 2º – agilidade do
gato, força do touro, mensageiro animal, vigor do urso; 3º –
anular insanidade, curar ferimentos graves, pureza natural,
tolerância ao horror; 4º – curar ferimentos críticos, controlar
água, enviar mensagem, poder divino; 5º – ampliar animais,
comunhão com a natureza, mover terra, pele rochosa; 6º –
carvalho vivo, encontrar o caminho, muralha de pedra,
teletransporte por árvores; 7º – cajado vivo, controlar o clima,
metal em madeira, ressurreição; 8º – ciclone, curar ferimentos
críticos em massa, forma animal, terremoto; 9º – antipatia,
cura completa em massa, grupo de elementais, homens
vegetais, implosão, milagre, simpatia, tempestade da vingança.
Magias de Druida Preparadas (PM 62; CD do teste de
resistência 14 + nível da magia): 1º – detectar aberração x2;
2º – agilidade do gato, força do touro; 3º – anular insanidade,
pureza natural, tolerância ao horror; 5º – comunhão com a
natureza; 6º – carvalho vivo, encontrar o caminho,
teletransporte por árvores; 7º – controlar o clima; 8º –
terremoto; 9º – antipatia.
Equipamento: Diana possui um arco mágico chamado
Fúria Verde (arco composto reforçado, axiomático, sagrado e
anti-monstro +5), um anel de proteção +5, um amuleto da
preservação da vida, um par de braçadeiras do arqueiro, um
par de luvas da destreza +6 e uma aljava com 20 flechas aço-
rubi.
Considerações Mecânicas
Nova Magia: Pureza Natural
Nível: Divina 3 (transmutação); Componentes: V,G; Tempo
de execução: 1 ação padrão; Alcance: 30 metros; Efeito:
Um raio; Duração: Instantânea; Teste de Resistência:
Nenhum.
Um raio verde e cintilante parte de sua mão
estendida. Você pode direcionar o raio a qualquer alvo dentro
do alcance da magia. Se o alvo for atingido, o raio causa 1d6
pontos de dano.
Contra mortos-vivos e construtos, o raio causa 2d8
pontos de dano de força.
Contra monstros da raça lefeu ou níveis de corrupção
o raio causa 5d6 pontos de dano de força e considera uma
ameaça de sucesso decisivo com um resultado 19-20.
31
 Katheryne Haggenfar
“Cuidado com o poder que busca. Aprendi da pior forma
possível que todo poder tem seu preço”.
Desconhecendo sua verdadeira origem, a jovem
Katheryne cresceu acreditando que seu pai era lorde
Shadiwick, senhor de Shanower, quando na verdade era filha
do dragão azul ancião Artonath.
A primeira guerra dos gigantes acabou deixando-a
orfã ainda muito cedo, quando o pai adotivo e Igraine, sua
mãe, morreram na batalha contra o rei dos gigantes em
pessoa. Sem seus pais, a jovem cresceu no templo dedicado a
Wynna junto de Gwen, sua tia e sumo-sacerdotisa da deusa da
magia, que auxiliava feiticeiras a desenvolver seus poderes,
para depois torná-las sacerdotisas da deusa da magia.
Sua vida aventureira teve inicio quando sua tia
destruiu a ordem de sacerdotizas, matando todas as suas
acólitas. Disposta a procurar justiça, e secretamente
manipulada por Abahddon, o lorde dos diabos, Katheryne
buscou a derrota da tia e se uniu aos Guardiões. Após uma
árdua jornada, Katheryne finalmente achou a arma capaz de
destruir Gwen, mas para isso teve de submeter a si mesma e
seus companheiros a diversas maldições, o que mudou
completamente o rumo de suas vidas.
Em sua jornada a feiticeira também descobriu a
verdade sobre seu pai, desenvolvendo sua linhagem dracônica
e combateu a Tormenta e seus gigantes corrompidos, tendo
uma atuação fundamental na vitória dos cavaleiros de Khalmyr
na segunda guerra dos gigantes, salvando as Montanhas de
Lannestull.
Depois de feitos memoráveis, como ajudar a libertar
Valkaria, Katheryne conseguiu derrotar Gwen e retornou as
Montanhas de Lannestull. A feiteiceira então se tornou uma
renomada conhecedora dos dragões e seus segredos,
participou da defesa de Trebuck contra o exército de Crânio
Negro, da vitória sobre o Dragão da Tormenta e da reconquista
de Tamura.
32
Dedicada a honrar a memória de seu pai e sua mãe,
Kateryne fundou a Ordem do Dragão, buscando ajudar todos
os que desejam desenvolver plenamente seus poderes arcanos
e sua linhagem, transmitindo a muitos os saberes dracônicos,
passando a ser a única ordem dedicada ao estudo da magia na
região oeste de Arton.
Atualmente Katheryne vive na Morada do Dragão
com seu marido, o paladino de Leônidas Victor Kholden, e sua
jovem filha Morgana, que já demonsta talento nato para magia,
e dedica seu tempo a ensinar as artes arcanas a diversos
acólitos. Por vezes Katheryne também se dispoõem a
empreender e acompanhar buscas a artefatos ou
conhecimentos raros ou antigos relacionados a dragões.
Aparência
Katheryne é uma mulher de beleza impar, quase
sobrenatural, comparável apenas a das próprias deusas
artonianas. Seus trajes são suntuosos e ricamente
ornamentados, o que lhe confere uma aura de poder e
imponência, como a dos próprios dragões. Ela também carrega
sempre junto de si Beryllithranox, a lança de Kallyadranoch.
Personaliade
O comportamente de Katheryne contradiz
drásticamente o que sua aparência e mesmo histórico
sugeriria. Criada em reclusão junto a outras jovens que a
tratavam com inveja e indiferença, a feiticeira acabou se
tornado uma pessoa extremamente tímida, evitando
determinar as decisões alheias ou mesmo impor sua vontade
sobre os demais, raramente opininando sobre qualquer
assunto. Em combate, contudo, transmutamasse em uma feroz
adversária, despejando sobre os inimigos suas frustrações e
sentimentos reprimidos, os destruindo com suas magias e até
mesmo garras e mordidas.
Alcunhas e Títulos
Guardiã dos Dragões, mais bela mortal e grã-mestre
da Ordem do Dragão. É conhecida também, pelos desconfiados
habitantes de Lannestul como “A Bruxa Branca”, por causa da
cor de seus cabelos.
Motivações e Objetivos
Katheryne deseja, acima de tudo, que todos possam
desenvolver seu potencial, fazendo o possível para guiar muitos
acólitos em sua jornada de crescimento arcano e dracônico.
A feiticeira é uma grande devota de Wynna, e mesmo
envolvendo-se com alguns integrantes do culto ao deus dos
dragões ela nunca deixou de ter fé na deusa da magia, pois os
dragões definem sua herança, enquanto Wynna define sua fé.
Recentemente ela tem se preocupado cada vez mais
com as conseqüências que o retorno de Kallyadranoch e sua
natureza maligna têm gerado a sua ordem e seus integrantes,
fazendo o possível para auxiliar as montanhas de Lannestull e
aconselhar seus acólitos sobre os perigos do poder fácil e
corrupto oferecido pelo deus dos dragões.
Aliados
Katheryne conta com diversos aliados: Vladislav
Tpish, o necromante e professor da academia arcana, Talude, o
mestre máximo da magia e até mesmo Vectorius, o senhor de
Vectora, são alguns dos mais poderosos e influentes deles.
Outros aliados são seu marido Victor Kholden (humano, neutro,
paladino de Leônidas 5º / cavaleiro do corvo do 10º / leão de
Leônidas do 3º), Mary Littlefoot, a sumo-sacerdotisa de Wynna
e seu primo Torrian Shanower II (humano, leal e neutro,
guerreiro do 6º) o jovem governante da cidade de Shanower.
Inimigos
A líder da Ordem do Dragão conta com a rivalidade
de Edauros, o sumo-sacerdote do deus dos dragões, por sua
recusa em adotar Kallyadranoch como sua divindade e de sua
ordem. O clérigo considera a existência de uma ordem
dedicada a dragões que não presta homenagens abertamente
ao seu deus uma afronta, tentando influenciar ou aliciar seus
acólitos sempre que possível. Outro problema freqüente são
alguns dos lordes de Lannestull, que hostilizam diversos
membros de sua ordem em suas terras.
Estatísticas de jogo
Katheryne: Humana, meio-dragão, monstro, Feiticeira 18º /
Arcano do dragão 5º, Leal e Neutra; ND 25; tamanho Médio;
Desl. 9m; PV 218; CA 38; corpo-a-corpo: Beryllithranox +23
(dano de 1d8+23 + Infligir ferimentos graves / 20/x2) ou
Garras +18/+18 (1d4+22 / 20/x2) e Mordida +18 (1d4+22 /
20/x2); asas, combatente dracônico, conjurador dracônico,
escamas, escamas arcanas, forma dracônica, garras,
imunidades (sono, paralisia e eletricidade), linhagem
sobrenatural (dracônica), sopro (eletricidade, linha de 18m,
19d6 de dano, reflexos CD 31 reduz a metade) 1/dia, sopro
(eletricidade, linha de 18m, 19d6 de dano, reflexos CD 25
reduz a metade) 6/dia, visão na penumbra e no escuro 18m;
TR Fort +22, Ref +19, Von +21; For 22, Des 17, Con 22, Int
17, Sab 16, Car 35.
Perícias e Talentos: Conhecimento (Arcano) +29,
Conhecimento (História) +29, Conhecimento (Religioso) +29,
Conhecimento (Tormenta) +29, Diplomacia +38, Identificar
Magia +33, Iniciativa +29; Acelerar Magia, Conjurador
Sortudo, Devoto (Wynna), Foco em Perícia (Identificar Magia),
Mágica do Dragão, Magias em Combate, Maximizar Magia,
Poder Mágico x5, Poder Mágico Épico x2, Usar Armas Simples,
Vontade de Ferro.
Habilidades Similares a Magia: 3/dia: consertar.
Magias de Feiticeira Conhecidas (PM 107; CD do teste
de resistência 22 + nível da magia): 0 – detectar magia,
detectar venenos, ler magias, mãos mágicas; 1º – ataque
certeiro, escudo arcano, mãos famejantes, mísseis mágicos,
raio do enfraquecimento, queda suave; 2º – flecha ácida, teia;
3º – bola de fogo, fúria; 4º – invisibilidade maior, refúgio
seguro; 5º – cone glacial, ligação telepática; 6º – desintegrar,
heroísmo maior; 7º – reverter magia, teletransporte maior; 8º
– corpo de ferro, mata-dragão; 9º – Aprisionamento, desejo,
lágrimas de Wynna, parar o tempo.
Equipamento: Katheryne possui Beryllithranox (veja
adiante), a máscara de Irione (veja adiante), um amuleto dos
punhos poderosos +5, um manto do carisma +6 e uma Veste
do Arquimago (veja adiante).
Considerações Mecânicas
Novo Item Mágico: Veste do Arquimago
As vestes do arquimago são itens lendários, sonho
dos jovens aprendizes e o grande objetivo de muitos
arquimagos. O item fornece ao usuário a defesa mágica das
mais poderosas braçadeiras da armadura (+8) e mantos da
resistência (+5). O usuário da veste do arquimago também
pode seu poder arcano para curar a si mesmo cinco vezes a
quantidade de PM da magia utilizada. Essa habilidade consome
apenas um pensamento (ação livre) e pode ser utilizada
quantas vezes o usuário desejar.
Forte, Criar Item Maravilhoso, Desejo; Preço 200.000 TO.
Novo Artefato: Máscara de Irione
Irione, o deus da sedução, é conhecido por sua
capacidade de conquistar o coração de qualquer serl de Arton,
tomando a forma do desejo mais oculto de sua vítima e o
fazendo realizar todas as suas vontades. Apesar de levar o
nome da divindade menor, não se sabe ao certo se o deus
realmente foi o criador deste item ou se apenas recebeu este
nome em referencia as habilidades que concede ao seu
usuário. A Máscara de Irione, que de fato se trata efetivamente
de um elmo, concede ao seu usuário os seguintes efeitos:
 +5 de Carisma (cumulativo com outros itens
mágicos).
 Magias pasmar e sugestão sem limite de utilização.
 Enfeitiçar Monstro três vezes ao dia.
 Sugestão em Massa uma vez ao dia.
 O portador envelhece apenas um ano a cada década.
Novo Artefato: Beryllithranox
Este artefato emana poder e vaidade, personificando
a própria essência de seu criador, o deus dos dragões, sendo
uma formidável arma do mal. Se usada em combate corporal,
ela é considerada um bastão ou lança (a escolha do usuário)
+6 profana, que conjura sobre o alvo infligir ferimentos críticos
(nível de conjurador 20º) em caso de acerto (Vontade CD 19
reduz a metade). Qualquer um que toque Beryllithranox contra
a vontade de Kallyadranoch sofre o efeito de infligir ferimentos
críticos da mesma forma. O bônus de +6 ultrapassa o bônus
limite para a maioria dos criadores de itens, mas utiliza as
mesmas regras para armas mágicas.
Beryllithranox também possui algumas habilidades
que funcionam como magias conjuradas por um conjurador de
20º nível, que podem ser utilizadas livremente por
Kallyadranoch, e uma vez ao dia por outros usuários.
 Linha de Eletricidade: linha de 45m de alcance, 3m
de largura, 20d6 de dano por eletricidade (Reflexos
CD 23 reduz a metade).
 Linha de Ácido: linha de 90m de alcance, 1,5m de
largura, 20d6 de dano por ácido (Reflexos CD 23
reduz a metade).
 Cone de gelo: cone de 27m de alcance, 20d6 de dano
por gelo (Reflexos CD 23 reduz a metade).
 Aura de Poder: qualquer um que realize um ataque
corpo a corpo contra o portador deve ser bem
sucedido em um teste de resistência de vontade (CD
20) ou caíra indefeso por uma rodada.
Devaneio de Nessus: quando esta habilidade é
ativada o portador é instantaneamente envolvido em uma
muralha de energia de 1,5m de raio, e uma área de 15m ao
redor da esfera (mas não seu interior) se torna um campo
antimagia. Esse efeito dura 3 rodadas. Na primeira rodada o
portador é libertado de todos os encantamentos não desejados.
Na segunda rodada o portador é libertado de qualquer doença,
venenos ou malefícios físicos (incluindo partes perdidas do
corpo). Na terceira rodada, o portador tem todos os pontos de
vida curados e sente como se estivesse acabado de dormir por
um dia inteiro, recuperando ponto de magias e habilidades de
acordo.
33
 Leônidas, Deus da Fúria
“Decadência, destruição e violência são partes de Arton. Não
lute contra isso, e sim com isso”.
Filho de humildes camponeses de Yuden, Leônidas
tinha tudo para ser apenas mais um trabalhador do reino, não
tivesse sido a visão de Dilios, o campeão da comunidade, que
viu no jovem a determinação e o espírito dos antigos guerreiros
do extinto reino de Slavas. Devoto de Tauron, Dilios treinou
Leônidas para que ele encontrasse poder não em suas armas
ou treinamento marcial, mas sim na fúria dos bárbaros,
ensinando o valor da força e do fortalecimento pessoal.
O jovem aprendeu o que podia com seu mentor, e
quando se considerou pronto, partiu de sua vila natal para
encontrar na vida dos ermos a força que tanto almejava. Sua
peregrinação o levou até as distantes Montanhas de Lannestull,
onde por anos o bárbaro viveu contando apenas com suas
próprias habilidades.
O inicio da segunda guerra dos gigantes fez com que
Lêonidas abandonasse as montanhas e se unisse aos
Guardiões, onde conheceu e se casou com Diana, também
companheira de grupo. O bárbaro acabou por se tornar o líder
dos guardiões, e juntos realizaram diversas façanhas, como
salvar o reino de Trebuck ao combater a Tormenta, que fez
com que o ele perdesse um de seus braços em uma luta contra
Crânio Negro. Transformado em um meio golen do raro metal
aço-rubi, Leônidas tornou a si mesmo uma arma contra os
lefeu.
O bárbaro liderou seus companheiros em diversos
dos feitos mais épicos da história de Arton, como libertar a
Valkaria, quando foi recompensado pela deusa com a posição
de deus menor da fúria, auxiliar as forças do reinado contra a
ameaça dos bárbaros corrompidos da União Púrpura e recrutar
e comandar o exército de deuses, que libertaram Tamura ao
destruirem a área de Tormenta que assolava o reino, sendo
essa a maior, e possivelmente única, verdadeira vitória de
Arton sobre os lefeu.
34
Leônidas hoje vive no Templo da Fúria, na Cidadela
dos Guardiões, a antiga vila de Bek’Ground rebatizada em
homenagem ao seu grupo, sendo ela o grande centro de sua
religião. De seu templo ele coordena pessoalmente sua igreja e
seus clérigos, assim como o grupo especial dos Leões de
Leônidas, seus grandes campeões. O deus também visita com
frequência a Árvore de vida, onde vive sua filha Adria, assim
como alguns de seus templos em outras regiões do reinado,
especialmente Zhakarov e Trebuck, onde o culto ao “Destruidor
da Tormenta” possui muita força.
Aparência
Leônidas é um guerreiro de constituição poderosa e
aparência assustadora. Mesmo tendo seu corpo recoberto de
cicatrizes, nenhuma é mais profunda que a perda de seu braço.
Sua prótese de aço-rubi, somada a sua imponente armadura,
lhe atribuem e impressão de sempre estar pronto para batalha.
O deus da fúria costuma utilizar sua couraça em
quaisquer tipos de evento, sejam eles uma visita oficial ou um
encontro com algum nobre ou regente, e sempre carrega na
cintura a Vingadora da Realidade, sua arma pessoal.
Personaliade
Como era de se esperar do deus da fúria, Leônidas
não é dado a sutilezas e planejamentos. Costuma pegar um
problema e atacá-lo o bastante até que ele não o incomede
mais. É acima de tudo um individuo bastante prático e toma
decisões baseadas em sua utilidade e não em preceitos morais,
mesmo que acabe visando objetivos nobres.
Outro traço marcante na personalidade de Leônidas é
sua insana megalomania: ele acredita genuinamente que é
invencível, e nenhuma ameaça de Arton (e além), podem lhe
representar perigo. Seus feitos surpreendentes fazem com que
muitos indivíduos, de fato, concordem com o deus da fúria.
Alcunhas e Títulos
Guardião da Ira, destruidor da Tormenta, líder dos
guardiões e deus da fúria. Entre os clérigos de Marah é
chamado depreciativamente de “Menor Furioso”.
Motivações e Objetivos
A principal motivação de Lêonidas hoje é expandir
seu culto a diversos pontos de Arton, aumentando assim seu
clero, poder e influência. Essa preocupação é ainda maior hoje,
com o aumento do culto a Tormenta e a crescente descrença
nos deuses do panteão. Por isso Leônidas se apresenta como
uma alternativa de divindade, impedindo que mais individuos
busquem por medo adorar a tempestade.
Aliados
Leônidas conta com a amizade de Hend Kalamar, o
sumo-sacerdote de Valkaria, do feiticeiro goblin Orguth (goblin,
caótico e neutro, ladino 3º / feiticeiro 15º), além do lorde
Byron Bek (humano, leal e neutro, Nobre 6º), governante da
Cidade dos Guardiões.
Inimigos
Leônidas possui como opositores o culto a Marah,
deusa da paz, que se acirrou recentemente com assassinato de
Celine Glanford, antiga sumo-sacerdotisa da paz. Preocupada
com a expansão do culto a fúria Celine visitou a Cidade dos
Guardiões para pregar a palavra da deusa da paz e se opor a
infuência da igreja da fúria pelo reinado, e foi morta
misteriosamente. Mesmo com a ausência do deus da fúria na
cidade durante o crime, os devotos de Marah o culpam o deus
e seu culto pelo crime, pregando fervorosamente contra eles.
Estatísticas de jogo
Leônidas: Humano, meio-golen (aço-rubi), deus-menor,
Bárbaro 16º / Berseker Insano 4º, Caótico e Neutro; ND 25;
tamanho Médio; Desl. 12m; PV 367; RD 19, PI 27 (insanidade
severa - Megalomania), CA 44; corpo-a-corpo: Fúria da
Realidade +35 ou +30/+30 (dano de 1d8+36 / 17-20/x2);
hab. ataque desarmado de aço-rubi, centelha divina, devorar a
mente, esquiva sobrenatural, esquiva sobrenatural aprimorada,
fúria 8/dia, fúria maior, imunidade a magias, imunidades
(doenças, metamorfose e venenos), instinto selvagem +3,
megalomania (-2 na CA e em Car.), movimento rápido,
muralha da loucura, redução de dano +3, redução de dano 15,
vontade inabalável; TR Fort +23, Ref +13, Von +13; For 34,
Des 10, Con 29, Int 10, Sab 16, Car 20.
Perícias e Talentos: Atletismo +34, Conhecimento
(Estratégia) +22, Conhecimento (Tormenta) +22, Iniciativa
+25, Intimidação +27, Percepção +25, Sobrevivência +25;
Acerto Crítico Aprimorado (Espada Longa), Ataque Duplo,
Ataque Poderoso, Dança da Loucura, Foco em Arma (Espada
Longa), Fortitude Maior, Frenesi Insano, Fúria Insana, Fúria
Insana Total, Golpe com Duas Mãos, Incitar Fúria, Treino em
Perícia (Conhecimento: Estratégia), Trespassar, Trespassar
Aprimorado, Usar Armadura (Leves e Médias), Usar Armas
(Simples e Marciais), Usar Escudos.
Habilidades Similares a Magia: 1/dia: fúria.
Centelha Divina (PM 25; CD do teste de resistência
13 + nível da magia): 3º – soco arsenal; 4º – curar ferimentos
Críticos; 5º – penitência; 8º – terremoto.
Equipamento: Leônidas possui a Fúria da Realidade
(espada longa de aço rubi, sagrada, anti-monstro, vorpal +2),
uma armadura do dragão (ver adiante), um elmo do
teletransporte, um par de botas da velocidade e um manto do
carisma +6.
Considerações Mecânicas
Novo Talento: Incitar Fúria (Poder Concedido)
Como servo de Leônidas, você possui a capacidade de gerar
uma terrível fúria de combate sobre si mesmo ou algum
companheiro.
Pré-requisitos: devoto de Leônidas.
Você pode lançar a magia fúria uma vez ao dia, sem gastar
pontos de magia.
Novo Modelo: Meio-Golem
Meio-golens são indivíduos que por terem perdido
algum membro ou mesmo por livre escolha decidem substituir
uma parte de seu corpo por um membro artificial. São
extremamente raros, pois aqueles que contam com riqueza o
bastante em geral optam por pagar a poderosos sacerdotes por
milagres que recuperem seu aleijo ao invés de um
procedimento tão complexo e drástico. Ainda assim, existe uma
razão para que alguns se submetam ao procedimento: poder.
Meio-golens contam com imunidade a magia, força e
resistência descomunais concedidas pelo implante. Entretanto,
esse poder cobra um alto preço do individuo, deixando sua
personalidade e intelecto seriamente prejudicados pela junção
a um objeto mágico não vivo. Os materiais mais comuns para a
criação de meio-golens são pedra ou ferro, mas em casos
muitíssimo mais raros e especiais pode se utilizar como base o
aço-rubi, adamante, gelo eterno ou mitral, o que concede as
propriedades de uma arma desse material aos ataques
desarmados do meio-golen.
Criar um membro artificial para um meio-golen é
idêntico ao processo utilizado para criação de um objeto de
qualidade superior (Ofício CD 25), com o custo de 5.000 TO em
materiais. Caso seja feita de material especial, adicione o valor
de uma arma feita do mesmo material. Logo após deve-se
lançar sobre o membro a magia animar objetos, seguida de
permanência. Por fim, sua aplicação exige o talento Realizar
Implante (seguindo as mesmas regras para outros implantes).
A quantidade de membros aplicados a um indivíduo não altera
os poderes concedidos por este modelo, e tentativas de aplicar
membros de um material diferente são rejeitadas
automaticamente pelo corpo do paciente.
“Meio-golen” é um modelo que pode ser adicionado a
qualquer animal, humanoide ou monstro. O meio-golen
conserva todas as suas estatísticas e habilidades especiais da
criatura base, com exceção das alterações a seguir.
 Deslocamento: o mesmo, mas não pode correr.
 CA: +11 concedido pelo novo membro.
 Redução de dano: 15
 Imunidade a magias: Uma criatura imune à magia
ignora todos os efeitos mágicos que a afetam
diretamente. Ela não sofre dano de magias que
causem dano, não é enganada por ilusões, etc. Ela
ainda pode ser afetada.
 Testes de Resistência: +2 em testes de Fortitude.
 Habilidades: +12 For, -2 Dex, +4 Cons, -6 int, -6
Car.
 ND: +3
Novo Item Mágico: Armadura do Dragão
As armaduras do dragão sempre foram itens
misteriosos, de origem desconhecida e de aparência
imponente. Seus motivos dracônicos e demoníacos indicavam
apenas que elas teriam profunda ligação com os dragões e
também com os diabos, seus prováveis forjadores. A verdade é
que essas armaduras pertencem a um conflito esquecido por
ordem de Khalmyr: a guerra entre os três deuses revoltosos,
Kallyadranoch, Tillian e Valkaria, contra o restante do panteão.
A armadura do dragão era utilizada pelos grandes campeões da
tríade: os guerreiros que cavalgavam dragões.
Essas armaduras são raras, geralmente encontradas
em tesouros de dragões que não se recordam de seus antigos
mestres. Hoje, com o retorno de Kallyadranoch, é possível que
novas Armaduras do Dragão sejam forjadas e encontradas
junto aos servos do deus dos dragões.
A armadura do dragão é uma couraça +2, que não
limita o bônus máximo de destreza, não tem penalidade por
armadura e não reduz o deslocamento do usuário. A armadura
não interfere com qualquer habilidade de classe que exija
liberdade de movimentos. Para todos os efeitos, é como se seu
usuário não estivesse usando nenhuma armadura.
Forte; Criar Armaduras e Armas Mágicas,
Movimentação Livre; Preço 61.650 PO.
35
 Maltus Thederulf
“Eu acreditava que não havia nada mais corrompido que a
Tormenta. Isso mudou quando entrei para a política”.
Membro da mais tradicional e influente família nobre
de magos em Wynlla, Maltus perdeu sua mãe durante o seu
nascimento. Sua irmã mais velha Marla Theuderulf foi à
responsável por sua educação, e a ausência de Mathor, seu pai,
sempre gerou conflito entre os dois. Como todo jovem rico e
sem atenção dos pais, Maltus se tornou um problema. Seus
excessos e irresponsabilidade forçaram Mathor a expulsá-lo de
Wynlla, o enviado para estudar magia com Vladislav, um velho
amigo, na Academia Arcana.
Dono de um intelecto superior, Maltus dominou
rapidamente a magia, tornado-se um hábil necromante e o
melhor de sua turma. Disposto a provar seu valor ao pai entrou
para o Círculo de Pesquisas da Tormenta, onde conheceu Diana
e Teila, e foi como integrante do grupo que Maltus foi enviado
as Montanhas de Lannestull, onde conheceu os demais
Guardiões, e o seu grande e eterno amor platônico: a feiticeira
Katheryne Haggenfar. Seu caminho junto aos Guardiões o
levou a enfrentar a Tormenta diversas vezes, o que afetou
consideravelmente sua sanidade, o deixando extremanete
paranócio e obsecado em relação à ameaça dos lefeu, o que fez
com que ele se tornarse um mago da Tormenta.
Junto ao grupo ele enfrentou diversos perigos,
perdeu seu pai assassinado e acabou amaldiçoado, perdendo
sua juventude e saúde. Viu na transformação em lich uma
saída inteligente, e sacrificou a dádiva de se estar vivo para
que pudesse ser útil. Transformado em morto-vivo, Maltus e
seu grupo libertaram Valkaria, o que lhe rendeu uma imensa
fortuna. Disposto a fazer a diferença, Maltus retornou ao reino
da magia, utilizou-se de seus recursos para comprar terras,
criar oportunidades de trabalho e emprestar ouro a outros
nobres, e somando isso à fama de ter libertado uma deusa,
conquistou o posto de mais prestigiado e influente membro do
conselho de Wynlla, tornando-se pouco mais de um ano depois
o conselheiro-regente por aclamação tanto do povo quanto de
diversas famílias nobres.
36
Com o propósito de combater e monitorar a
corrupção da Tormenta presente entre os nobres e governantes
do reinado criou a Mão Negra, uma sociedade secreta
altamente treinada nas artes arcanas e ladinas, especializada
em espionagem e assassinato. Ainda junto de seus
companheiros enfrentou a Tormenta diversas vezes e teve
papel essencial nos acordos diplomáticos do esforço de guerra
para defender Trebuck do exército de bárbaros aberrantes da
União Púrpura e na batalha contra o Dragão da Tormenta,
assim como atuou a serviço de Tenebra na recuperação e
modificação de Rhumann, a espada sagrada de Khalmyr, e
auxiliou seus companheiros na vitória sobre a Tormenta em
Tamura.
Hoje Maltus se ocupa integralmente com suas
atividades de política interna e externa, especiamente visando
enfrentar os lefeu, realizando acordos de cooperação mutua
entre os reinos. Entretanto, a recente separação do reinado
dificultou ainda mais seu objetivo de manter os reinos unidos
contra a Tormenta. O lich também costuma coordenar
pessoalmente muitas das missões de assassinato e espionagem
da Mão Negra.
Aparência
Maltus é um morto-vivo em lento, porém constante,
estado de decomposição. Por ter sido envelhecido através de
uma maldição, sua aparência é a de um defunto idoso que já
não possui nenhum de seus olhos verdadeiros ou cabelos, com
sua pele repousando flácida sobre os ossos.
Poucos foram, entretanto, os indivíduos que viram o
que restou de seu rosto ou sequer parte alguma de seu corpo,
pois o lich se preocupa ao máximo em manter uma boa
aparência, cobrindo seu corpo inteiro com seus mantos,
utlizando fortes aromatizantes e magia se necessário.
Personaliade
Maltus, quando jovem, possuia uma natureza
extrovertida e uma natural incosequencia em seus atos. Poucas
situações escapavam ao seu bom humor e otimismo. Porém,
sua maldição e transformação em lich, assim como o dano que
a Tormenta fez em sua mente o tornaram um individuo muito
mais calculista e paranóico, e seu bom humor foi convertido em
um sarcásmo ácido.
Em suas interações sociais, em especial quando lida
com dignatários de outros reinos ou organizações, mostrasse
sempre com uma cordialidade protocolar, mas exige o respeito
que seu posto e poder demandam.
Alcunhas e Títulos
Guardião dos mortos, conselheiro-regente de Wynlla,
o rei eterno e mais secretamente de Mão Negra. Entre alguns
opositores políticos é chamado irônicamente de “Dono de
Wynlla”, em alusão a como ele usaria o governo do reino da
magia de acordo com sua vontade.
Motivações e Objetivos
Maltus é um ferrenho defensor da luta contra a
Tormenta, beirando ao fanatismo. Entre seus discursos é difícil
não existir ao menos uma menção a ameaça lefeu e do
compromisso de todos em combatê-la. Com a atual cisão do
reinado o lich tem se dedicado a selar acordos de cooperação
entre as nações em caso de ataque de larga escala dos lefeu,
mas a maior parte de suas tentativas têm tido pouco sucesso.
O Lich também tenta costantemente ampliar o poder
e a influência da Mão Negra através do reinado, pois acredita
que os métodos sutis do grupo são um grande trunfo no
combate a tempestade aberrante. Ele investe
constamentemente recursos próprios e utiliza o poder do reino
da magia nas operações do grupo.
Aliados
Maltus possui como aliada a sua irmã Marla (humana,
neutra, maga do 12º) também membro do conselho e sua mais
ativa defensora, Elana (meio-elfa, neutra, barda do 5º / agente
secreta 3º / membro da Mão Negra do 10º) espiã que atuava a
serviço do deus morto Mulk e que junto ao necromante
idealizou a Mão Negra, e Vladislav, seu amigo e antigo mentor.
Inimigos
Ainda que não possua inimigos declarados, Maltus
certamente possui opositores. O império de Tauron e a liga
independente não se mostraram dispostas a receber o lich e
sua delegação, e reinos integrantes do reinado, como
Portsmouth, Scharshantallas e Doherimm se opõem
fervorosamente a quaisquer das propostas do necromante ante
ao conselho imperial.
Dentro do próprio reino de Wynlla Maltus também
conta com inimigos políticos, que desaprovam a rápida
ascenção política do jovem lich e sua postura de auxiliar os
demais reinos, recebendo o que consideram “ínfimo retorno”.
Estatísticas de jogo
Maltus: Humano, lich, morto-vivo, Necromante 15º / Mago da
Tormenta 8º, Caótico e Neutro; ND 25; tamanho Médio; Desl.
9m; PV 145; PI 10 (insanidade suave – Paranoia), CA 37;
corpo-a-corpo: Gadanho Negro +4 +12 (dano de 2d4+15 / 19-
20/x4) ou distância: caça lefeu +13 ou +8/+8 (dano de
1d8+15 / 19-20/x2); hab. conjuração insana aprimorada,
imunidades (frio, eletricidade e metamorfose), insanidade
controlada +4, magia anti-aberrante (CD+4, dano +4d6),
mistérios arcanos (gadanho negro, lich), redução de dano 15/
esmagamento e mágico, resistência à expulsão +4, resistência
à tormenta (+5), toque paralisante, visão no escuro 18m; TR
Fort -, Ref +17, Von +21; For 11, Des 15, Con -, Int 40, Sab
19, Car 15.
Perícias e Talentos: Conhecimento (Arcano) +38,
Conhecimento (Engenharia) +38, Conhecimento (Geografia)
+38, Conhecimento (História) +38, Conhecimento (Natureza)
+38, Conhecimento (Nobreza) +38, Conhecimento (Religião)
+38, Conhecimento (Wynlla) +38, Conhecimento (Tormenta)
+38, Diplomacia +28, Furtividade +22, Identificar Magia +38,
Intuição +25, Ofícios (Alquimia) +39, Percepção +33,
Sobrevivência +25; Conjuração Insana, Conhecimento Mágico,
Energia da Tormenta, Intensificar Magia, Magia Anti-Lefeu,
Magias em Combate, Maximizar Magia, Metamagia Aprimorada,
Poder Mágico x3, Potencializar Magia, Resistência a Tormenta,
Riqueza Verdadeira, Usar Armas (Simples), Vontade de Ferro.
Magias de Mago Conhecidas: 0 – detectar magia,
mãos mágicas, marca arcana, romper morto-vivo, toque da
fadiga; 1º – alarme, apagar, ataque certeiro, armadura arcana,
detectar mortos-vivos, medo, mísseis mágicos, raio do
enfraquecimento, toque macabro; 2º – crânio voador de
vladislav, detectar pensamentos, ver o invisível, vitalidade
ilusória; 3º – imobilizar mortos-vivos, portal das sombras,
toque vampírico, vôo; 4º – criar mortos-vivos menor, drenar
temporário, invisibilidade maior, pele rochosa; 5º – cone
glacial, fuga da tormenta, névoa mortal, proteção contra a
Tormenta em massa, proteção das armas em massa, recipiente
arcano; 6º – criar mortos-vivos, desintegrar, destruir mortos-
vivos, permanência; 7º – controlar mortos-vivos, dedo da
morte, desejo restrito, teletransporte maior; 8º – aprisionar
alma, criar mortos-vivos maior, discernir localização, mata-
dragão; 9º – contra-ataque mental, drenar energia, grito da
banshee, parar o tempo, Portal, prender a alma.
Magias de Mago Preparadas (PM 129; CD do teste de
resistência 27 + nível da magia): 1º – mísseis mágicos, mísseis
mágicos, mísseis mágicos; 2º – detectar pensamentos, ver o
invisível, vitalidade ilusória; 3º – portal das sombras, portal das
sombras, toque vampírico, vôo; 4º – invisibilidade maior, pele
rochosa; 5º – cone glacial [energia da Tormenta], fuga da
tormenta, proteção contra a Tormenta em massa, proteção das
armas em massa; 6º – desintegrar [maximixado]; 7º –
teletransporte maior; 8º – criar mortos-vivos maior, discernir
localização, mata-dragão [potencializada, maximizada, energia
da Tormenta]; 9º – contra-ataque mental, desejo, grito da
banshee, parar o tempo, portal.
Equipamento: Maltus possui um gadanho negro +4, a
caçadora (besta leve anti-monstro da velocidade +5), uma
tiara do intelecto +6, um robe do arquimago (cinza), uma
gema bruta, um espelho do aprisionamento, um anel de
proteção +5, uma aljava 20 virotes de aço-rubi, uma bolsa
com: uma estatueta de Hynnin (no valor de 1500 PO) e uma
lente de rubi com armação de ouro (no valor de 1500 PO).
Considerações Mecânicas
Novo Talento: Magia Anti-lefeu (Metamágico)
Você conjura magias que causam dano adicional em
monstros do tipo lefeu.
Benefício: Quando você conjura magias que causam
dano a monstros da raça lefeu, você causa 2d6 pontos de dano
adicionais.
Uma única magia não pode receber esse dano extra
mais de uma vez por rodada. Por exemplo, bola de fogo causa
esse dano extra em todas as criaturas da área afetada.
Entretanto, se um mago de 3º nível conjurar mísseis mágicos e
produzir dois mísseis, apenas um deles (a escolha do mago)
recebe o dano extra, sendo os mísseis direcionados ou não a
um mesmo lefeu ou dois lefeus distintos. Se a magia causar
dano por mais de uma rodada, o dano extra se aplica a cada
rodada. Se a magia permitir testes de resistência, a CD do
teste é aumentada em 2.
Nova Magia: Portal das Sombras
Nível: Arcana 4 (conjuração); Componentes: V,G; Tempo de
execução: 1 ação padrão; Alcance: 30 metros; Duração:
Instantânea; Teste de Resistência: Nenhum.
Esta magia é simplesmente uma versão muito mais
acessível e limitada de portal. Uma vez conjurada, abre um
portal planar levando ao Santuário das Sombras, sede da Mão
Negra. A magia não permite abrir portais para nenhum outro
lugar, nem serve para conjurar criaturas. Exceto por este
detalhe, seu funcionamento é idêntico a portal.
Essa magia é extremamente secreta, fornecida
apenas aos membros da Mão Negra. Ensinar ou mesmo
fornecer um pergaminho contendo a magia a um não membro
é considerada alta traição aos preceitos do grupo.
37
 Teila Thorn
“A defesa de Arton não está apenas em nossas mãos, mas
também e em nossas mentes”.
Filha de dois experientes clérigos de Tanna-Toh, Teila
residiu desde seu nascimento até o inicio da fase adulta na
caverna do saber. Os pais e os demais clérigos não tiveram
dificuldade em educá-la no caminho da deusa do
conhecimento, pois a curiosidade sem limites da jovem a fazia
uma clériga perfeita. Teila se sentia realizada com a vida no
local, amava Tanna-Toh e seu sumo-sacerdote mais do que
qualquer outra coisa, pois tinha na caverna do saber todas as
respostas. Até que perguntou sobre a Tormenta.
A falta de resposta de Helladarion impressionou Teila.
Como o artefato não sabia? Pensou em procurá-la, mas seus
pais, que já eram muito velhos, não aguentariam ver sua única
filha partindo. A mãe de Teila acabou falecendo por causas
naturais, o que também ocorreu a seu pai poucos meses
depois. Essas perdas foram o incentivo que faltava a clériga,
que partiu rumo a Academia Arcana, pois lá havia um centro de
estudos ao fenômeno. Lá ela acharia respostas.
Na escola de magia Teila conheceu Diana, a quem
viria a considerar uma irmã. Soube dos terríveis efeitos que a
tempestade causava na mente dos que presenciavam sua
manifestação e dedicou-se a curar essas pessoas, pois um
dano à mente era muito mais grave, segundo sua visão, do que
um dano físico. Sua dedicação enfim gerou frutos, e Teila
conseguiu desenvolver uma técnica que fazia alguns clérigos
serem capazes de curar a insanidade através de terapia.
De posse desse conhecimento novo, e comprometida
junto a Diana de combater a Tormenta, a jovem clériga acabou
por se unir aos Guardiões. Juntos eles enfrentarem muitos
perigos, e Teila, morta em um dos muitos confrontos do grupo,
foi trazida de volta por vontade de Tanna-Toh como sua
escolhida, com o objetivo de buscar a verdade sobre a
Tormenta e pesquisar o desconhecido fenômeno.
38
Em sua busca por saber Teila conheceu Mulk, o deus
dos segredos ocultos, que a ensinou mais sobre a Tormenta e
sobre o Selo Divino, uma barreira mística que protegia Arton
do universo lefeu. A escolhida então se dedicou a estudá-lo
com afinco, e desenvolveu ao máximo seus poderes.
Um dos grandes feitos de Teila e dos Guardiões, a
libertação de Valkaria, lhe proporcionou a fortaleza mágica
capaz de voar entre os planos: a Torre dos Guardiões, que
passou a utilizar como base de operação para diferentes
missões de combate, exploração e pesquisa a Tormenta.
A clériga também acabou sendo escolhida pelo
imperador-rei Thormy para liderar o exército de Deheon, e
posteriormente do reinado inteiro, na vitória contra os bárbaros
corrompidos da união púrpura.
Anos mais tarde teve atuação decisiva no confronto
contra o Dragão da Tormenta, quando em uma manobra
desesperada sacrificou a Torre dos Guardiões ao jogá-la inteira
sobre a criatura, destruindo ambas no processo, e participou
ativamente do confronto junto ao exército de deuses, causando
a destruição da área de Tormenta de Tamura.
Teila, a convite de Talude, hoje vive na Academia
Arcana em Valkaria, onde lidera o Círculo de Pesquisas da
Tormenta e atua como professora senior, ministrando aulas
sobre a tempestade e seus fenômenos, mas costuma também
se envolver pessoalmente em missões envolvendo os lefeu.
Aparência
Teila é uma jovem mulher na casa dos trinta anos.
Possui uma beleza de traços delicados e um semblante sempre
sereno. Quando dentro da Academia, Teila costuma se utilizar
de mantos leves e práticos, adequados ao seu cotidiano de
aulas e pesquisas, mas quando em exploração, a clériga traja
sua couraça de mitral e empunha seu Bastão da Liberdade.
Personaliade
Teila é uma jovem atenta e serena, nunca alterando
o tom de sua voz ou mesmo seu humor. Sua paciência e
autocontrole, assim como seus vastos saberes, a tornam uma
excelente educadora. Sua curiosidade, entretanto, parece não
ter limites ou mesmo conhecer barreiras e protolocos sócias, o
que já a colocou em diversas situações contrangedoras.
Quando enfrenta seus inimigos, a escolhida
demonstra a mesma serenidade a que aplica a todo resto de
suas ações, estudando seus inimigos e buscando alternativas
criativas e eficentes para derrotá-los.
Alcunhas e Títulos
Guardiã do saber, professora sênior da Academia
Arcana e escolhida de Tanna-Toh. Entre alguns dos alunos,
fazendo referência ao que consideram “a disciplina mais tediosa
e difícil da academia”, é chamada de “Canário do Sono”, ave
carnívora comum no continente sul de Lamnor conhecida por
adormecer suas vítimas para então devorá-las.
Motivações e Objetivos
Teila deseja, acima de tudo, criar e compartilhar
conhecimento sobre a terrível tempestade aberrante. A clériga
acredita que apenas com conhecimento e preparo Arton será
capaz de sobrepujar a terrível ameaça em definitivo. Com esse
objetivo Teila lidera o Centro Avançado de Pesquisas de
Tormenta, onde coordena estudos e escolhe, entre os mais
brilahntes e promissores alunos, novos membros para o grupo
de estudo.
Teila também treina pessoalmente alguns clérigos e
magos, ensinando a eles os poderes dos Sentinelas da
Realidade, aumentando assim o número de indivíduos
capacitados a enfrentar propriamente os lefeu e sua corrupção.
Aliados
Teila tem como aliados Talude, por esse apoiar e
manter seu grupo, Helladarion, o artefato e sumo-sacerdote de
Tanna-toh, e Hend Kalamar, sumo-sacerdote de Valkaria.
Inimigos
Teila não possui nenhum inimigo declarado,
entretanto, inúmeros indivíduos corrompidos pela Tormenta,
em especial seus cultistas, se dedicam a arruinar as atividades
da clériga e seu grupo, assim como destruir seus aliados e
colaboradores.
Estatísticas de jogo
Teila: Humana, escolhida de Tanna-Toh, espírito, Clériga 13º /
Sentinela da Realidade 10º, Leal e Boa; ND 25; tamanho
Médio; Desl. 9m, vôo 18m; PV 237; CA 41; corpo-a-corpo:
Bastão da Liberdade +16 (dano de 2d6+18 / 20/x2); hab.
asas, canalizar energia positiva 5d6 8/dia, contra-ataque
mental (CD 28) 1/dia, cura acelerada 5, detectar corrupção
10/dia, divindade (tanna-toh), expulsar mortos-vivos e lefeus
(CD 28), foco do selo, magia anti-lefeu maior 5/dia, palavra da
revelação, portal protegido (CD 28), purificar (CD 28) 1/dia,
sopro (sônico, cone de 9m, dano 2d6+9, reflexos CD 28 reduz
a metade); TR Fort +18, Ref +14, Von +24 (+4 de moral
contra efeitos de ação mental); For 15, Des 16, Con 20, Int 19,
Sab 33, Car 26.
Perícias e Talentos: Conhecimento (Arcano) +30,
Conhecimento (Estratégia) +30, Conhecimento (Nobreza) +30,
Conhecimento (Religioso) +30, Conhecimento (Tormenta) +30,
Diplomacia +34, Obter Informação +34, Intuição +37; Ataque
Poderoso, Cura Assegurada, Domínio do Conhecimento (O&R),
Energia da Tormenta, Expulsar Lefeu, Expulsar Mortos-Vivos,
Fortirude Maior, Golpe com Duas Mãos, Magia Anti-Lefeu,
Médico de Campo, Poder Mágico x5, Terapeuta, Usar
Armaduras (leves, médias e pesadas), Usar Armas Simples,
Usar Escudos, Vitalidade, Vitalidade Épica, Vontade de Ferro.
Magias de Clériga Conhecidas: 0 – Consertar,
Detectar Venenos, Luz, Purificar Alimentos; 1º – compreender
idiomas, curar ferimentos leves, escudo da fé, passos longos,
remover medo, santuário, suportar elementos, visão da morte;
2º – curar ferimentos moderados, proteger outro, vigor do
urso, zona da verdade; 3º – curar ferimentos graves, remover
cegueria/surdez, remover doença, remover maldição; 4º –
cólera da ordem, curar ferimentos críticos, movimentação livre,
poder divino; 5º – coluna de chamas, curar ferimentos leves
em massa, viagem planar, visão da verdade; 6º – banquete de
heróis, cura completa, curar ferimentos moderados em massa,
palavra de recordação; 7º – curar ferimentos graves e massa,
regeneração, repulsa, restauração; 8º – aliado extra-planar
maior, curar ferimentos críticos em massa, escudo da ordem,
resistência a magia maior, tempestade de fogo; 9º – antipatia,
contra-ataque mental, cura completa em cassa, implosão,
milagre, ressurreição verdadeira.
Magias de Clériga Preparadas (PM 81; CD do teste de
resistência 21 + nível da magia): 1º – compreender idiomas,
escudo da fé, remover medo, visão da morte; 2º – proteger
outro, zona da verdade; 3º – remover doença; 4º – cólera da
ordem, movimentação livre, poder divino; 5º – coluna de
chamas [Energia da Tormenta], coluna de chamas [Energia da
Tormenta], visão da verdade; 6º – palavra de recordação; 7º –
regeneração, restauração; 8º – tempestade de fogo [Energia
da Tormenta]; 9º – cura completa em massa.
Equipamento: Teila possui um selo secreto (um
anel), um bastão da liberdade (ver adiante), um escudo pesado
de mitral animado do toque espectral +5, um elmo do
teletransporte, um periapto da sabedoria +6, um manto do
carisma +6 e uma couraça de mitral da fortificação pesada +5.
Considerações Mecânicas
Novo Item Mágico: Bastão da Liberdade
Uma poderosa arma contra monstros que encantam
e escravizam outras criaturas, o Bastão da Liberdade é
equivalente a uma maça pesada de adamante +3 e possui as
habilidades a seguir.
 O usuário pode escolher causar dano não letal sem
sofrer nenhuma penalidade no ataque (o usuário
precisa escolher antes de realizar o ataque se
causará dano letal ou não letal).
 Toda vez que utiliza a arma contra uma criatura que
esteja sobre efeito de qualquer encantamento ou
compulsão, o usuário pode realizar um teste especial
de conjurador (1d20+9) para cancelar o efeito (DC
11 + nível do conjurador do efeito). Essa habilidade
pode ser utilizada cinco vezes por dia.
 Enquanto estiver empunhando o Bastão da
Liberdade, o usuário recebe +4 de bônus em teste de
resistência contra encantamentos e compulsões.
Moderada; Criar Bastão, Cancelar Encantamento; Preço 53.000
PO.
39
 Classes de Prestígio
O legado dos guardiões não se restringe apenas as
suas façanhas heróicas: seus objetivos pessoais os levaram a
desenvolver diversas técnicas especiais e poderes incríveis, que
foram ensinados a outros indivíduos inspirados em seus feitos.
Essas habilidades fantásticas são expressas na forma das
seguintes classes de prestígio.
Arcano do Dragão
Os arcanos do dragão são feiticeiros de linhagem
dracônica que decidiram desenvolver sua herança e magia
natural em conjunto com habilidades de combate, como fazem
os dragões, buscando desenvolver tanto o lado místico quanto
físico.
Para aprender essas poderosas técnicas, o candidato
deve ter acesso ao “Mistério Dracônico”, um raro tomo que
revela valiosas informações sobre os dragões e seus segredos.
Alguns exemplares conhecidos encontram-se na sede da
Ordem do Dragão, protegidos por Katheryne e seus aprendizes.
A poderosa feiticeira mostra-se generosa com os interessados
em aprender os segredos do artefato, exigindo em geral o
cumprimento de uma missão para ordem para que se tenha
acesso ao tomo.
O arcano do dragão não segue um código específico:
todos são apenas conjuradores em busca de sua evolução
pessoal e aprimoramento pleno, e esse desolvolvimento não
envolve nenhum tipo de conduta moral específica. Muitos dos
integrantes dessa classe demonstram grande devoção e
respeito por dragões e pela magia, protegendo templos e
organizações relacionadas a eles. Outros tantos buscam apenas
o aumento de seu poder pessoal a qualquer custo, capturando
e até mesmo torturando dragões para descobriem mais sobre
seus poderes e segredos.
Feiticeiros com uma classe combatente formam a
grande maioria dos arcanos do dragão, mas feiticeiros puros
também podem pertencer a ela, assim como meio-dragões
combatentes com alguma habilidade arcana inata. Até mesmo
dragões, que são capazes de satisfazer grande parte dos pré-
requisitos de forma inata, teriam grandes vantagens ao
pertencer a esta classe.
Pré-Requsitos
Para se tornar um arcano do dragão, um personagem
deve preencher todos os seguintes critérios.
 Bônus Base de Ataque: +5.
 Talentos: Magias em Combate.
 Especial: Capaz de conjurar magias arcanas.
40
 Especial: Dragão ou meio-dragão como raça, ou
linhagem sobrenatural (dracônica) como habilidade
de classe.
 Especial: deve ter lido o artefato Mistério Dracônico.
Características de Classe
Pontos de vida: um arcano do dragão recebe 5 (+
mod. Con) PV por nível.
Habilidades de Classe
Magias: níveis de arcano do dragão se acumulam
com níveis de uma classe conjuradora arcana que o
personagem já possua para propósitos de magias conhecidas e
PM.
Linhagem dracônica: arcano do dragão recebe a
habilidade linhagem dracônica, da mesma forma que um
feiticeiro de mesmo nível. Caso possua níveis de feiticeiro e a
habilidade linhagem dracônica, os níveis são cumulativos para
definição dos poderes possuídos pelo arcano do dragão.
Escamas arcanas: no 2º nível, a qualquer momento
em que o arcano do dragão conjurar uma magia que lhe
conceda bônus na CA, você pode aumentar esse valor com um
bônus igual ao seu nível de arcano do dragão. Arcanos do
dragão preferem utilizar magias como armadura arcana,
escudo arcano ou efeitos similares ao invés de armaduras ou
escudos reais.
Combatente dracônico (Sob): no 4º nível, você
pode consumir sua energia arcana para fortalecer suas
habilidades marciais. Como ação livre, você pode gastar pontos
de magia para receber os seguintes bônus por 1 rodada:
 Bônus em jogadas de ataque igual à quantidade de
pontos de magia gastos.
 Bônus em jogadas de dano com arma igual ao dobro
de pontos de magia gastos.
 Bônus na CA igual à quantidade de pontos de magia
gastos.
 Bônus em teste de resistência igual à quantidade de
pontos de magia gastos.
 Resistência a ácido, eletricidade, fogo, gelo e sônico
igual a 5x a quantidade de pontos de magia gastos.
A quantidade máxima de pontos de magia que
podem ser utilizados por rodada é igual ao nível máximo de
magia a qual o arcano do dragão tem acesso. Exemplo: Um
arcano do dragão que pode conjurar magias até o 5º nível,
pode gastar no máximo 5 pontos de magia em uma mesma
rodada.
Conjurador dracônico (Ext): no 5º nível, o arcano
do dragão domina suas habilidades marciais e arcanas, assim
como os próprios dragões. A partir deste ponto, o seu nível de
conjurador na classe arcana escolhida passa a ser igual ao seu
bônus base de ataque (apenas se isso fizer com que ele se
torne maior). Você aplica esse benefício à classe arcana a qual
adicionou seus níveis de arcano do dragão para propósitos de
magias conhecidas e PM.
Leão de Leônidas
Um leão de Leônidas é um adepto da destruição, um
combatente ou servo divino da fúria que percebe a ruína do
mundo em eventos como as constantes guerras, a morte e
queda de deuses e os eventos recentes relacionados à
Tormenta, e se utiliza dessa entropia para se tornar mais
poderoso.
Os leões formam o grupo de elite dentro do culto a
Leônidas, deus da fúria e líder dos Guardiões. Suas principais
funções incluem cumprir os designeos de sua divindade, liderar
os demais clérigos da ordem e expandir o culto ao deus. Eles
crêem no dogma do deus menor que prega que os seres devem
utilizar-se do mal e das falhas do mundo a seu favor, ao invés
de tentarem, inutilmente, evitá-las. Sua conversão dos fiéis
dificilmente é feita por discursos ou palavras sábias, mas sim
inspirada pelo exemplo de seus feitos contra as ameaças de
Arton.
O crescimento no número de membros dos leões tem
se intensificado nos últimos anos, em decorrência não apenas
da expansão do culto a Leônidas, mas também por seus feitos
épicos que acarretam na destruição de uma área de Tormenta,
a única efetiva vitória contra os lefeu que se tem notícia.
Os leões de Leônidas são servos da destruição, mas
não são de forma alguma malignos, pois mesmo em sua
neutralidade o deus da fúria não tolera atos deliberadamente
vis por parte de seus servos. Os leões de Leônidas são apenas
indivíduos que vêem no fim de todas as coisas um poder a ser
conquistado e controlado.
Todos os leões devem ser aceitos pelo deus da fúria
em pessoa, que reside em seu templo na Cidade dos
Guardiões, em Deheon. O deus da fúria costuma escolher
apenas os mais capazes e fervorosos entre seus servos. Sua
avaliação é feita, em geral, através de um teste onde o
candidato prova seu valor e sua crença na destruição e na
fúria. Clérigos de Leônidas são os integrantes mais comuns
dessa classe, mas membros de qualquer classe são capazes de
satisfazer seus pré-requisitos.
Pré-Requsitos
Para se tornar um leão de Leônidas, um personagem
deve preencher todos os seguintes critérios.
 Bônus Base de Ataque: +7.
 Talentos: Ataque Poderoso, Separar Aprimorado.
 Divindade patrona: Leônidas.
 Especial: deve ser aceito por Leônidas, o deus da
fúria, como um dos seus leões.
Características de Classe
Pontos de vida: um leão de Leônidas recebe 6 (+
mod. Con) PV por nível.
Habilidades de Classe
Magias: níveis pares de leão de Leônidas se
acumulam com níveis de uma classe conjuradora que o
personagem já possua para propósitos de magias conhecidas e
PM.
Golpe da fúria: como um portador da entropia e da
fúria, o leão de Leônidas pode canalizar energia destrutiva,
podendo causar dano extra em um ataque corporal. Ele
adiciona seu bônus de Carisma no ataque e causa 2 pontos de
dano extra por nível de leão de Leônidas. O golpe da fúria é
excepcionalmente mais poderoso quando utilizado para destruir
matéria não viva, ignorando dureza ou qualquer redução de
dano possuída por construtos e mortos-vivos (indiferente da
fonte da redução de dano).
Um leão de Leônidas pode usar seu golpe da fúria
uma vez ao dia no 1º nível, duas vezes no 5º nível, e três
vezes no 10º nível, mas não mais que uma vez por rodada. O
uso do golpe fúria deve ser declarado antes do ataque ser
realizado. Se o ataque falhar, o golpe é desperdiçando.
Resistência a Cura: como prova de sua dedicação à
destruição, o leão de Leônidas se torna resistente à cura
mágica. Magias de cura e efeitos similares usados em um leão
de Leônidas curam apenas metade dos pontos de dano.
Talento Adicional: no 2º, 6º e 10º nível, o leão de
Leônidas recebe um talento adicional. Esse talento deve ser
escolhido entre os talentos da seguinte lista: Acerto Decisivo
Aprimorado, Duro de Matar, Tolerância, Trespassar, Trespassar
Maior e Vitalidade. O leão de Leônidas ainda deve cumprir os
pré-requisitos do talento.
Especialização Destrutiva: como agentes da fúria,
no 2º nível o leão de Leônidas empenha a destruição de formas
mais eficientes. O leão de Leônidas adiciona metade do seu
nível de classe com bônus em testes de operar mecanismos e
conhecimento (arquitetura e engenharia) quando utilizados
para desmontar objetos ou desarmar armadilhas e outros
mecanismos.
Adaptação Negativa: no 3º nível, o leão de
Leônidas não perde pontos de vida ou precisa realizar teste de
resistência de fortitude por estar em ambientes de energia
negativa.
Corpo ou Alma: enquanto ganha poder, um leão de
Leônidas aprende a fortalecer o seu corpo contra a decadência
ou sua alma para batalha. No 4º nível e novamente no 8º
nível, o leão de Leônidas pode aumentar sua constituição ou
carisma em 1 ponto. Ele não precisa escolher a mesma
habilidade a cada vez.
Destruir Magia: no 7º nível, um leão de Leônidas
recebe a habilidade de usar dissipar magia três vezes ao dia.
Seu nível de conjurador é igual ao seu nível de classe. O leão
de Leônidas pode adicionar seu bônus de carisma (se houver)
ao seu teste de dissipar, e recebe um bônus adicional de +5
quando tenta dissipar a magia permanência.
Desintegrar: uma vez ao dia como ação de rodada
completa, um leão de Leônidas de 9º nível pode usar
desintegrar como um feiticeiro de nível igual ao seu nível de
leão de Leônidas. A CD do teste de resistência é igual a 16 +
seu modificador de Carisma.
41
 Membro da Mão Negra
A Mão Negra é uma sociedade secreta formada por
assassinos e espiões usuários de magia que trabalham sob as
ordens de Maltus Theuderulf, o conselheiro-regente de Wynlla.
Idealizada pelo rei lich, a Mão Negra tem por finalidade realizar
missões de infiltração, espionagem e assassinato de líderes
artonianos que estejam de alguma forma a serviço da
Tormenta e de seus cultos.
Maltus teria percebido em sua estadia em Valkaria o
poder de indivíduos treinados nas sutis e mortais artes dos
assassinos, pois Mathor, seu pai, mesmo com todo seu poder
arcano, foi morto por um deles. Assim resolveu ele próprio criar
um grupo, aliando essas habilidades a magia, tendo por função
primária a defesa de Arton e seu povo contra qualquer ameaça
empreendida por seus governantes corrompidos.
Apesar da premissa um tanto obscura, a Mão Negra
não aceita nenhum integrante maligno, e os candidatos
seguem um rigoroso desenvolvimento arcano, o que exige
deles foco e dedicação extremos. Eles treinam a exaustão o
combate com suas adagas gêmeas e utilização de magia,
podendo imbuir seus golpes com energia mágica ou mesmo
conjurar magias sem deixar de empunhá-las.
Um membro da Mão Negra é escolhido por membros
mais antigos da sociedade, que observam o futuro integrante
por semanas, até mesmo meses. É comum que eles
proponham um desafio ao candidato para testarem suas
habilidades, para só então o convite oficial ser feito. Se aceitar
o futuro membro passa por uma entrevista com Maltus em
pessoa, que se utiliza também de magias de adivinhação e
detecção para só então o pretendente ser aprovado e iniciar
seu treinamento. Caso haja recusa por parte do candidato ou
do lich, a sociedade conta com poderosas magias que apagam
a memória a respeito de qualquer informação sobre o grupo e
seus integrantes.
Feiticeiros e magos com níveis de ladino, ou mesmo
níveis de assassino, são os candidatos mais comuns a membros
da Mão Negra, mas bardos e trapaceiros arcanos também
possuem os quesitos necessários para preencher os
requerimentos da classe de prestígio.
Pré-Requsitos
Para se tornar um membro da Mão Negra, um
personagem deve preencher todos os seguintes critérios.
 Tendência: qualquer não maligna.
 Perícias: Conhecimento (Arcano) 8 graduações e
Furtividade 8 graduações.
 Talentos: Combater com Duas Armas, Foco em
Arma (adaga).
 Especial: Conjurador arcano de 5º nível.
 Especial: Ser aceito por Maltus como membro da
Mão Negra.
42
Características de Classe
Pontos de vida: um membro da Mão Negra recebe 3
(+ mod. Con) PV por nível.
Habilidades de Classe
Magias: níveis de membro da Mão Negra se
acumulam com níveis de uma classe conjuradora arcana que o
personagem já possua para propósitos de magias conhecidas e
PM.
Adaga negra: o membro da Mão Negra parece ter
interligadas a suas adagas gêmeas com suas poderosas
habilidades conjuradoras. Um membro da Mão Negra pode
conjurar magias com componentes gestuais mesmo quando
estiver segurando suas adagas com as duas mãos. Se o
membro da Mão Negra segurar qualquer outra coisa que não
uma adaga, ele precisa deixar pelo menos uma das mãos livre
para conjurar uma magia com componente gestual ou material.
Adicionalmente, um membro da Mão Negra pode
utilizar magias de toque através de um ataque com adaga
(tanto um ataque de toque quanto um ataque normal, mas não
com uma adaga arremessada).
Invocação de lâminas: no 2º nível, o membro da
Mão Negra desenvolve uma forte conexão entre suas
habilidades de conjurador arcano e as adagas que empunha.
Quando um membro da Mão Negra conjura uma magia que faz
dano, ele pode transformar metade do dano causado em dano
de corte mágico ao invés de dano de energia. Resistência à
energia não se aplica a este dano, mas redução de dano sim.
Este poder não afeta a habilidade das criaturas de resistir a
magia com um teste de resistência.
Ataque furtivo: no 3º nível, o membro da Mão
Negra recebe a habilidade de realizar um ataque furtivo,
causando adicionalmente 1d6 pontos de dano, como a
habilidade da classe ladino. Este ataque aumenta para 2d6
pontos no 6º nível e 3d6 pontos no 9º. Se o membro da Mão
Negra possuir ataque furtivo de outra fonte (como níveis de
ladino), os bônus se acumulam.
Adaga negra dupla (Ext): assim como um membro
da Mão Negra avança de nível, sua conexão entre sua
habilidade de conjurador e sua técnica de combate com duas
adagas se fortalece. No 5º nível, um membro da Mão Negra
pode segurar a carga de uma magia de toque para cada adaga
que segura em suas mãos. Ele precisa designar qual adaga
segura cada magia de toque no momento em que a magia é
conjurada. Se uma dessas adagas deixarem as mãos dele, a
magia é imediatamente descarregada de forma inofensiva (a
menos que a arma seja arremessada pelo membro da Mão
Negra usando a habilidade arremesso arcano; veja abaixo).
Infusão arcana (Sob): No 7º nível, um membro da
Mão Negra pode usar o poder da magia arcana para causar
dano adicional de energia. Para usar essa habilidade, o
membro da Mão Negra precisa perder uma magia arcana
preparada da memória (ou gastar pontos de magia). O
membro da Mão Negra escolhe uma das adagas que estiver
segurando e um tipo de energia (fogo, gelo ou eletricidade)
quando essa habilidade e ativada. A adaga escolhida causa um
adicional de 1d6 pontos de dano do tipo de energia escolhido.
Este feito permanece por um número de rodadas igual ao nível
da magia (ou quantidade de pontos de magia) sacrificada.
Múltiplos usos desta habilidade em uma mesma adaga não se
acumulam, mesmo se diferentes tipos de energia forem
escolhidos. Se a adaga for arremessada, o dano de energia se
aplica a este ataque, mas então o efeito é imediatamente
dissipado. Usar essa habilidade é uma ação livre.
Arremesso arcano (Ext): no 8º nível, o membro da
Mão Negra pode imbuir poder mágico arcano em suas adagas
arremessadas. Ele pode acertar uma magia de toque com uma
adaga arremessada como se ele estivesse fazendo um ataque.
Se a adaga acertar, a magia de toque é descarregada contra o
alvo ou objeto atingido. Se a adaga errar seu alvo pretendido,
a adaga retorna as mãos do membro da Mão Negra antes de
seu próximo turno (como se possuísse a habilidade especial
retornável, do livro do mestre) e retém a magia exatamente
como se o membro da Mão Negra tivesse errado um ataque
corporal.
Velocidade da Mão Negra: no 10º nível, o
membro da Mão Negra pode unir conjuração com uma rajada
de ataques. Quando usa essa habilidade, membro da Mão
Negra pode acelerar uma magia como parte de um ataque total
com adagas. Fazer isso não aumento o custo em pontos de
magia. Um membro da Mão Negra deve realizar ao menos um
ataque corporal em qualquer rodada que use essa habilidade, e
não pode realizar um ataque com nada além de uma adaga
(contudo se a magia conjurada em conjunto com esta
habilidade requerer uma rolagem de ataque, ele ainda pode
fazer o ataque da magia). O membro da Mão Negra pode
utilizar essa habilidade um número de vezes por dia igual ao
seu bônus modificador de destreza (mínimo 1).
Predador da Natureza
Os predadores da natureza são um grupo de druidas
e rangers dedicados à erradicação de todo tipo de lefeu, e
especialmente, das criaturas por eles corrompidas.
Desenvolvida por Diana, sumo-sacerdotisa de
Allihanna e integrante dos Guardiões, as técnicas dos
predadores foram primeiramente ensinadas aos servos de
Allihanna, mas se disseminaram para além da fé da deusa da
natureza, e passaram a serem desenvolvidas até mesmo por
servos de outras divindades ligadas às forças naturais, como
Oceano e outros deuses menores.
Os predadores da natureza acreditam que a única
forma de proteger a própria realidade é agindo como
caçadores, e não como presas indefesas, e por isso
desenvolvem diversas técnicas de combate contra estas
criaturas. Os deuses naturais também concedem bênçãos
especiais a esses indiviuos, para que melhor possam
desempenhar seu papel em defesa do mundo natural e da vida
selvagem artoniana, suas protegidas.
Servos de Allihanna, Oceano, de deuses menores
ligados a vida selvagem ou adoradores das forças naturias
como um todo são os únicos integrantes conhecidos desta
classe, pois os servos de Megalokk não possuem o respeito
necessário à vida e não se interessam em defender o mundo da
Tormenta e sua corrupção.
Pré-Requsitos
Para se tornar um predador da natureza, um
personagem deve preencher todos os seguintes critérios.
 Tipo: qualquer não-monstro.
 Tendência: qualquer não caótica.
 Perícias: Conhecimento (natureza) 8 graduações,
Conhecimento (Tormenta) 8 graduações e
Sobrevivência 8 graduações.
 Talentos: Rastrear.
 Especial: empatia selvagem como habilidade de
classe.
Características de Classe
Pontos de vida: uma predador da natureza recebe 4
(+ mod. Com) PV por nível.
Habilidades de Classe
Magias: níveis de predador da natureza se
acumulam com níveis de uma classe conjuradora divina que o
personagem já possua para propósitos de magias conhecidas e
PM.
Inimigo predileto (lefeu): no 1º nível, seu ódio
pelos lefeu o concede +2 em jogadas de dano e testes de
Percepção, Intuição e Sobrevivência contra qualquer criatura
com o subtipo lefeu ou com níveis de corrupção. No 4º nível, e
novamente no 8º nível, esses bônus aumentam em +2. Se
você possuir inimigo predileto por outra classe, e o alvo
corresponder ao tipo de criatura inimiga e também for lefeu ou
tiver níveis de corrupção, os dois os bônus se acumulam.
Forma selvagem (Sob): você recebe a habilidade
de druida de usar forma selvagem. Sua forma selvagem de
predador da natureza é um tanto mais restrita do que a
habilidade forma selvagem de um druida, sendo limitada a
apenas uma habilidade de transformação. Em outros aspectos
a habilidade funciona exatamente com descrita no livro do
jogador. Se você já possui forma selvagem de outras classes,
como de druida, os níveis acumulam para determinar o número
de habilidades de transformação recebidas.
Companheiro animal: se você possui um
companheiro animal, seus níveis de predador da natureza se
acumulam com os níveis de classe anteriores (geralmente
druida e ranger) para determinar as habilidades de um
companheiro animal. Se você não possui um companheiro
animal, você não recebe um por esta habilidade.
Graça da natureza: No 2º nível, você recebe +1 em
todos os testes de resistência realizados contra ataques de
monstros da raça lefeu ou com níveis de corrupção. Esse bônus
aumenta até igualar-se ao seu bônus de carisma, se houver
(mínimo +2), quando você usa forma selvagem ou magia para
assumir a forma de um animal.
Superar defesa: Muitos lefeus possuem algum grau
de resistência à magia, então os predadores da natureza
treinam para superar essa resistência. No 3º nível, você recebe
+1 de bônus na CD das magias realizadas contra monstros da
raça lefeu ou com níveis de corrupção. Esse bônus aumenta
para +2 no 6º nível, e para +3 no 9º nível.
43
 Cristais de rubi: No 5º nível, os ataques naturais de
sua forma selvagem são aprimorados por cristais semelhantes
a aço-rubi. Esses cristais são inofensivos para a maior parte
das criaturas, mas contra monstros da raça lefeu ou com níveis
de corrupção elas ignoram a redução de dano do alvo.
Pureza da natureza: No 7º nível, você pode criar
uma aura de vapor branco e ondulante que se espalha em um
raio de 6m. Esse vapor não obscurece a visão, e é suave e
refrescante a não-lefeus. Contra monstros da raça lefeu ou com
níveis de corrupção, essas ondas de pureza natural são
agressivas e perturbadoras. Uma criatura afetada deve realizar
um teste de resistência de Fortitude (CD 10 + nível de
predador da natureza + modificador de Car) ou ficará enjoada
por aquela rodada. Você pode usar essa habilidade uma vez ao
dia, e seu poder dura um número de rodadas igual ao seu
bônus de carisma (mínimo uma rodada). Ativar essa habilidade
é uma ação padrão.
Chamas da natureza: No 10º nível, você pode
adicionar a sua forma selvagem um fogo cintilante e
fantasmagórico três vezes ao dia. As chamas da natureza
queimam qualquer criatura do subtipo lefeu ou com níveis de
corrupção que entrar em contato com elas. Seus ataques
naturais causam 3d6 de dano extra por fogo a essas criaturas,
e caso uma delas acerte você, mesmo que com uma arma,
sofre 3d6 pontos de dano por fogo. Você pode ativar as chamas
da fúria da natureza como uma ação livre, desde que esteja em
uma forma selvagem. Cada ativação dura por 1 rodada.
Sentinela da Realidade
Os sentinelas da realidade são os grandes defensores
de Arton e dos demais planos de existência, indivíduos
devotados a impedir que criaturas abomináveis do universo
lefeu venham a ameaçar Arton. Utilizam-se do poder do selo
divino, a barreira mística que protege e separa o universo
artoniano dos demais, e foi criado pelos deuses com o poder
retirado de Tillian após sua queda na Revolta dos Três.
Após séculos em que permaneceu incógnito, o selo
acabou redescoberto por Mulk, o deus menor dos segredos e
primeiro a desenvolver a aprimorar os poderes baseados nesse
poderoso efeito. Alguns anos depois ele ensinou essas
habilidades a Teila Thorn, escolhida de Tanna-Toh e integrante
dos Guardiões, que por sua vez espalhou esse conhecimento
para inúmeros outros indivíduos.
O candidato à sentinela deve, primeiramente, criar
seu próprio selo, para só então desenvolver suas habilidades.
Esse selo é pessoal e não apenas está intimamente ligado ao
seu criador, mas também ao próprio selo divino criado pelos
deuses, servindo com uma ponte mística entre ele e o
sentinela.
Os sentinelas da realidade aprendem a tornar suas
magias mais poderosas contra os seres da Tormenta,
desenvolvem ataques e defesas especiais contra eles e são
capazes também de detectar seus adoradores, o que faz deles
grandes adversários aos cultistas da Tormenta e criaturas
secretamente corrompidas pela tempestade.
44
Membros de qualquer classe conjuradora podem se
tornar sentinelas da realidade, mas são comuns bardos, magos
e alguns clérigos, em especial os cuja divindade possui
conhecimento como um de seus domínios.
Pré-Requsitos
Para se tornar um sentinela da realidade, um
personagem deve preencher todos os seguintes critérios.
 Perícias: Treinado em Conhecimento (Arcano) 8
graduações, Conhecimento (Tormenta) 8
graduações, Intuição 8 graduações.
 Talentos: Magia Anti-Lefeu.
 Especial: 5º nível de conjurador.
 Especial: deve criar um selo divino próprio (item
idêntico a um item de poder dos magos, com as
mesmas regras, características e restrições).
Características de Classe
Pontos de vida: um sentinela da realidade recebe 3
(+ mod. Con) PV por nível.
Habilidades de Classe
Magias: níveis de sentinela da realidade se
acumulam com níveis de uma classe conjuradora que o
personagem já possua para propósitos de magias conhecidas e
PM.
Foco do selo: antes de se tornar um sentinela da
realidade, você deve criar com sucesso a sua versão pessoal do
selo. Uma vez criado, esse item servirá de foco para a maior
parte das suas habilidades de classe. Sem o selo, não é
possível utilizar nenhuma das habilidades desta classe.
Detectar corrupção: enquanto usar seu selo, você
pode detectar a corrupção dos individuos. Essa habilidade
permite perceber a presença ou ausência de qualquer magia de
efeito mental ou habilidade sobrenatural afetando um individuo
ou mesmo se este possui níveis de corrupção da Tormenta.
Adicionalmente, ele revela qualquer criatura que pertence a um
culto de adoração a Tormenta. Individuos que não saibam estar
servindo a Tormenta não são revelados, mas indivíduos que
saibam ter seu culto guiado por um lefeu ou criatura
corrompida sim. Você pode utilizar essa habilidade um número
de vezes ao dia igual ao seu nível de classe.
Magia anti-lefeu maior: no 2º nível, você ganha à
habilidade magia anti-lefeu maior. Essa habilidade funciona
exatamente como o talento Magia Anti-Lefeu, exceto que uma
vez ao dia você pode triplicar o benefício concedido. O dano
aumenta para 6d6 ao invés de 2d6 e a CD em testes de
resistência aumenta em 6 ao invés de 2. Você ganha utilizações
extras dessa habilidade todo nível par na classe (duas vezes no
4º nível, três vezes no 6º e assim por diante).
Palavra da Revelação: no 3º nível, você pode
proferir uma palavra como ação padrão, uma vez ao dia. Essa
habilidade sobrenatural duplica os efeitos de uma magia
dissipar magia de área e atinge todos os efeitos de
encantamento que foram conjuradas por monstros da raça
lefeu, com níveis de corrupção ou cultista da Tormenta que
estiverem a até 9m de raio do sentinela da realidade.
 Portal Protegido: no 5º nível, você pode colocar um
potente efeito protetor em uma passagem ou portal mágico
uma vez ao dia. Uma criatura do subtipo lefeu ou com níveis de
corrupção só consegue passar pela passagem ou portal mágico
protegido se realizar um teste de resistência bem sucedido de
vontade (CD 10 + nível de sentinela da realidade + Bônus de
Carisma); do contrário não pode passar e sofre 3d6 pontos de
dano. Uma tentativa de destruir a passagem ou portal mágico
conta como uma tentativa de passar através dele. Você sabe
imediatamente se uma criatura do subtipo lefeu ou com níveis
de corrupção tentou ultrapassar portal protegido e se ela foi ou
não bem sucedida, mas precisa estar no mesmo plano da
passagem. Você pode manter esse efeito indefinidamente, mas
só é capaz de sustentar um portal protegido por vez.
Contra-Ataque Mental: no 7º nível, uma vez ao
dia, você pode contra-atacar qualquer criatura do subtipo lefeu,
com níveis de corrupção ou cultista da Tormenta que tente e
falhe em afetá-lo com magias ou efeitos de ação mental. Você
pode utilizar essa habilidade apenas se for bem sucedido em
um teste de resistência contra o efeito e se ele for direcionado
diretamente a você. Quando é ativado, a criatura atacante
deve realizar um teste de resistência de fortitude (CD 10 +
nível de sentinela da realidade + bônus de carisma) ou sofrerá
1d6 pontos de dano por nível de sentinela da realidade e ficará
enjoado por 1d4 rodadas. Um teste de resistência bem
sucedido reduz o dano à metade e evita o enjôo.
Purificar: no 10º nível, como ação padrão uma vez
ao dia, você pode tentar destruir ou purificar inteiramente uma
única criatura do subtipo lefeu ou com níveis de corrupção a
até 9m. A criatura do subtipo lefeu deve ser bem sucedida em
um teste de resistência de fortitude (CD 20 + bônus de
carisma) ou será morta. Se o alvo for uma criatura corrompida,
ela é plenamente recuperada de sua corrupção.
45
 Ordens e Organizações
Mesmo os Guardiões, em todo o seu poder e
prestígio, são incapazes de realizar todos os seus objetivos
sozinhos, ainda mais quando eles envolvem a vida de toda a
população de Arton. Dessa forma, armados de seus ideais,
esses heróis deram forma a seus objetivos: as ordens e
organizações a seguir.
Águias de Allihanna
As Águias de Allihanna são um grupo formado por
druidas, rangers e, mais raramente, clérigos, dedicados a
erradicar de Arton os lefeu e sua corrupção, sendo fervorosos
defensores da vida natural e dos animais. A organização é
sediada em uma árvore especial abençoada por Allihanna,
denominada “Árvore da Vida”, localizada no coração da Floresta
do Espinheiro, a oeste do reino de Tapista.
História
A semente do que seria as Águias de Allihanna foi o
Círculo da Verdade, grupo criado por Razlen Greenleaf, antigo
sumo-sacerdote da deusa da natureza. O druida elfo enxergava
na Tormenta uma mácula terrível demais, uma ferida no
próprio mundo, e então se dedicou a treinar seus pupilos para
combater essas criaturas. À medida que o grupo progredia em
seu aprendizado sobre a tempestade aberrante, crescia
também o número de druidas que achavam tentador, ou
mesmo benéfico, aceitarem parcela da corrupção dos lefeu
para combatê-la, pois não havia forma natural de combater as
aberrações. Entretanto deixar-se corromper ia exatamente
contra o propósito inicial do grupo. Surgiu então Diana Águia
Dourada, e com ela a alternativa que o sumo-sacerdote tanto
buscava.
Diana, uma meio-driade, era uma das poucas
sobreviventes da tribo das Águias Douradas, localizada nas
Montanhas Sanguinárias, que havia sido arrasada pelo
surgimento de uma área de Tormenta. Diana cresceu
alimentado um grande ódio pela tempestade e seus seres, se
tornando uma grande druida da deusa. Sua busca por pureza e
sua repugna aos lefeu a fizeram desenvolver diversas
habilidades para combater esses seres alienígenas. Surgia
assim a primeira integrante dos predadores da natureza.
46
Após muitas aventuras ao lado de seus
companheiros, os guardiões, Diana partiu para se unir ao
Círculo da Verdade. Lá ela ensinou suas técnicas a diversos
druidas e rangers, incluindo o próprio sumo-sacerdote, e
fundaram assim as águias, marcando um recomeço ao grupo, e
prestando uma singela homenagem a druida e sua extinta
tribo. Razlen comandou o grupo até perder a vida em uma área
de Tormenta nas Montanhas de Lannestull. A liderança então
passou a ser exercida por Diana, que se tornou também a nova
sumo-sacerdotiza da deusa da natureza.
Hoje a ordem conta com quase uma centena de
integrantes de diversas raças e classes, dedicados a preservar
Arton da corrupção da Tormenta. Até mesmo indivíduos
devotos a outras divindades, como Oceano ou mesmo deuses
menores ligados a Allihanna podem ser encontrados no grupo.
É dito inclusive que tais membros possuem também as bênçãos
da deusa da natureza, independentemente de sua fé,
recebendo poderes especiais da deusa.
Interesses
O principal objetivo do grupo é o extermínio dos lefeu
e seres corrompidos. A presença de uma área de Tormenta ao
norte da floresta é uma preocupação constante do grupo, que
mantêm destacamentos em toda margem da Floresta do
Espinheiro. Animais corrompidos são sumariamente destruídos
pelas águias, que temem que a corrupção se alastre por toda
floresta.
Outro (ambicioso) objetivo das águias é manter um
de seus membros em cada área natural hoje próxima a uma
área de Tormenta, e com isso não apenas proteger, mas
monitorar o crescimento da corrupção em Arton. Regiões como
as Montanhas Uivantes e o reino de Trebuck já contam com
alguns deles, mas novos grupos são continuamente treinados
para cobrir outros locais.
Membros
O grupo é composto em sua maioria por druidas e
ranger de Allihanna. Entretanto, alguns raros clérigos da deusa
também a integram, mas possuem a função principal de curar
os membros do grupo, sendo raro que deixem a Árvore da
Vida. Existem também devotos de outros deuses, mas todos
são extremamente discretos em sua fé, respeitando os
designeos de Allihanna como qualquer devoto da natureza. O
grupo também conta com alguns exploradores da tormenta e
até mesmo um raro clérigo de Allihanna sentinela da realidade.
Inimigos
Os principais adversários das águias são as criaturas
corrompidas pela Tormenta. Dia pós dia cresce o número de
seres afetados pela tempestade aberrante, e cabe as águias a
tarefa de evitar que esses seres condenados afetem porções
ainda maiores da fauna e da flora.
Um grande problema à atuação do grupo é o governo
de Tapista. Criminalizados pelas leis do reino, não são raros os
casos de confronto entre os servos de Allihanna e os
minotauros. Devido a isso as águias evitam o território
civilizado e seus habitantes sempre que possível.
Aliados
Entre os aliados das águias estão o Círculo de
Pesquisa da Tormenta, pois ambas as ordens enfrentam
diretamente a tempestade e sua corrupção. Eventualmente
contam também com a ajuda dos Cavaleiros de Corvo.
Considerações Mecânicas
Novo Talento: Benção das Águias (Destino)
Apesar de não ser servo da deusa da natureza, Allihanna
aprecia sua devoção a suas estimadas águias e lhe concede
suas bençãos.
Pré-requisitos: não ser devoto de Allihanna, ser membro das
Águias de Allihanna.
Você pode comprar talentos de poder concedido da
lista de talentos dos clérigos de Allihanna, como se fosse
devoto genuino da deusa. Você ainda precisa satisfazer
quaisquer outros pré-requisitos normalmente.
Círculo de Pesquisas da Tormenta
Composto por algumas das maiores mentes de Arton,
o Círculo de Pesquisas da Tormenta é um grupo dedicado ao
estudo de quaisquer assuntos relacionados à tempestade e os
lefeu, desde os efeitos gerados nas áreas assoladas até suas
criaturas, sociedade e cultura, buscando não apenas conhecer
as fraquesas e formas de combater os invasores, mas acima de
tudo compreendê-los.
História
Criado por Talude pouco tempo depois da
manifestação da primeira área de Tormenta em Tamura, o
Círculo de Pesquisas da Tormenta foi primeiramente composto
pelos professores sêniores como um grupo de estudos
puramente teórico, onde esses poderosos arcanos debatiam
sobre as possíveis origens dos invasores, o estranho fenômeno
da chuva de sangue ácido e suas criaturas, considerados
naquela época meros demônios. O interesse no fenômeno se
dava apenas por sua natureza inusitada, pois até então o
incidente de Tamura era considerado um caso isolado. Até que
a tempestade se manifestou em outros locais, dos ermos até as
portas do reinado, em Trebuck.
O imperador-rei Thormy procurou pelos
conhecimentos do Mestre Máximo da Magia, mas Talude pouco
sabia de concreto sobre o fenômeno. Buscando resolver este
problema o arquimado converteu o pequeno e restrito grupo de
estudos teóricos em um grupo especializado, com um
laboratório e celas protegidas magicamente para contenção de
espécimes, localizado dentro da região mais afastada da
Academia Arcana, o zôo da escola, no edifício que passou a se
chamar Centro Avançado de Pesquisas da Tormenta, a sede do
Círculo, de acesso restrito e com diversas magias de proteção.
Para liderar o grupo o arquimado encontrou um
renomado mago especialista em criaturas e viagens
extraplanares, o ex-aventureiro Walter Brightstaff, que
também se dedicava fanaticamente ao estudo da Tormenta.
Surpreso pelos profundos conhecimentos do mago sobre a
tempestade e suas criaturas, Talude o convidou a integrar o
corpo docente da Academia Arcana como professor sênior, e
liderar o Círculo, assim como o seu principal grupo de
exploradores, a Legião do Inferno, junto a Darion Águia
Dourada, experiente em exploração a Tormenta.
Sábios como Vladislav Tpish, o mago imperial
Reynard e o próprio Talude também passaram a compor o
grupo de forma bastante ativa. Com o tempo, até mesmo
alunos, selecionados entre os mais brilhantes de suas turmas,
começaram a participar das pesquisas. Grandes heróis atuais,
como Diana Águia Dourada, Maltus Theuderulf e Teila Thorn
foram alguns desses alunos.
O Círculo então passou a dedicar suas atividades à
exploração e estudo da Tormenta, empreendendo expedições
através da Legião do Inferno, da Companhia Rubra e até
mesmo contratando outros grupos de heróis. Entre as
principais atividades desses grupos estava à captura de
criaturas corrompidas ou nativas das áreas do fenômeno,
coleta de amostras da fauna corrompida e do terreno, assim
como o desenvolvimento de itens mágicos e magias destinadas
a enfrentar a tempestade e seus seres.
Após a morte de Walter e de todo seu grupo nas
Montanhas de Lannestull, seguiram-se eventos terríveis como o
surgimento de uma nova Área de Tormenta nas Montanhas
Uivantes, o exército corrompido da União Púrpura e o Dragão
da Tormenta, o que obrigou ao senhor da Academia Arcana
assumir pessoalmente a liderança do Grupo. Porém, após esse
conturbado período, Talude convidou Teila para assumir o
grupo e lecionar como professora sênior no lugar antes
ocupado por Walter. A escolhida de Tanna-Toh aceitou de
imediato, liderando as atividades do grupo até os dias de hoje.
Interesses
O principal objetivo do Círculo é estudar a Tormenta,
de todas as formas possíveis e em todos os aspectos
imagináveis. Essa característica é um reflexo dos ecléticos
integrantes que compõem o grupo, que vão desde curiosos
fascinados com a cultura lefeu até vitimas da tempestade
bucando vingança contra as criaturas que lhes causaram
terríveis perdas.
Sua atuação pode ser divida em duas frentes
principais: a primeira é pesquisar e compreender o máximo
possível sobre os lefeu, ou seja, conhecer de fato o inimigo.
Para tanto seus integrantes empreendem explorações a áreas
de Tormenta, capturando suas criaturas, e coletando amostras
e artefatos. A segunda é o combate direto aos lefeu, criando
magias e itens mágicos de ataque aos seus demônios e
identificação de cultistas e seres corrompidos, visando à
proteção contra os nocivos poderes e seres da tempestade.
Hoje o Círculo conta com o maior acervo de tomos e
itens relacionados aos lefeu de toda Arton, assim como
poderosos indivíduos capazes de ensinar a futuros exploradores
as mais variadas técnicas para enfrentar a Tormenta.
Membros
Círculo de Pesquisas da Tormenta é composto por
indivíduos de diversas classes. Magos e clérigos de Wynna e
Tanna-Toh são maioria, assim como os devotos de Khalmyr e
Valkaria. Entretanto, paladinos de Azgher, Lin-Wu, Tanna-Toh e
até mesmo Glórienn e Wynna já fizeram parte do grupo, assim
como feiticeiros e bardos, embora mais raros.
Seus integrantes de natureza divina são compostos
por sentinelas da realidade especializados em combater
cultistas da Tormenta e guardiões da realidade focados no
combate aos lefeu. Já os arcanos são em maioria magos da
Tormenta, mas a também alguns sentinelas. Outro grupo de
representação expressiva são os exploradores da Tormenta,
por sua atuação fundamental nas expedições do grupo.
47
 Inimigos
Os demônios da Tormenta formam, obviamente, os
maiores inimigos do Círculo. Antes restritos as áreas de
manifestação do fenômeno, os lefeu passaram a enviar
criaturas especializadas em infiltração e assassinato para dar
cabo de diversos dos integrantes do grupo. Outra grande
preocupação são os cultistas da Tormenta e os indivíduos
corrompidos, pois muitos deles podem camuflar suas malignas
características e intenções até realizarem seus terríveis ataques
surpresa.
Aliados
Entre os aliados do Círculo de Pesquisas da Tormenta
esta primeiramente a própria instituição da Academia Arcana,
que provêm ao grupo recursos, infra-extrutura e as mais
brilhantes mentes que Arton tem a oferecer.
As Águias de Allihanna também são um aliado
recorrente no confronto com a Tormenta e suas criaturas,
assim como a coroa de Deheon, que proporciona apoio
diplomático por vezes necessário às atividades do grupo.
Considerações Mecânicas
Nenhuma.
Igreja da Fúria
Surgida há poucos anos, a igreja da fúria é uma
ordem religiosa devota a Leônidas, o líder dos Guardiões e
deus menor. Sediada na Cidade dos Guardiões, o culto é
formado por sacerdotes e guerreiros que servem fielmente sua
divindade, que os coordena pessoalmente.
História
A história da Igreja se confunde com a própria
história de seu deus patrono: Leônidas, o deus da fúria. Até
poucos anos o bárbaro yudeano exilado nas Montanhas de
Lannestull se dedicava ao seu fortalecimento pessoal e busca
pela força interior e da selvageria primordial.
Sua busca o levou a se unir aos Guardiões e com eles
enfrentar a Tormenta e Crânio Negro, seu grande inimigo.
Mutilado pelos seres aberrantes teve de se submeter a um
processo que o tornou um meio-golem de aço-rubi.
48
Determinado, liderou seu grupo a uma de suas
façanhas mais épica: salvar a própria Valkaria, deusa da
humanidade. Alguns dizem que por intermédio da deusa
Leônidas alcançou a divindade, outros que seu poder e
confiança pessoal, assim como sua poderosa fúria, que o
fizeram se tornar deus. De qualquer modo o crescimento do
culto tem sido vertiginoso nos últimos anos, graças às
impressionantes façanhas do bárbaro-deus e de seus clérigos,
em especial dos Leões de Leônidas, seu grupo de elite.
A sede da igreja é a Catedral da Fúria, na Cidade dos
Guardiões, antiga vila de Bek’ground, onde toda a cultura local
esta de alguma forma ligada ao culto a Leônidas ou a história e
feitos dos Guardiões. Outros locais de adoração ao deus da
fúria são Zakharin, capital de Zakharov, onde o deus da fúria
conta com um grandioso templo; Coravandor, no reino de
Trebuck, onde Leônidas possui um pequeno, mas
extremamente frequentado santuário; e a distante cidade de
Shanower, onde Victor, o paladino da fúria, cuida pessoalmente
da religião do deus menor.
Interesses
A igreja de Leônidas tem se dedicado intensamente a
expandir a palavra do deus da fúria a diversos pontos de Arton,
viajando através dos reinos e além, levando destruição e fúria
as grandes ameaças de Arton, especialmente cultistas da
Tormenta, para enfraquecer a fé na tempestade e trazer os
indivíduos desesperados e sem fé para a religião da fúria.
Segundo os ensinamentos do deus, Arton deve
entender que a destruição é parte inerente do mundo, assim
como a vida e a morte, e que todos devem se utilizar dela
como arma para alcançar seus objetivos e derrotar seus
inimigos, pois o grande sonho de Leônidas e de sua religião é
fazer de Arton uma ameaça a Tormenta e seus servos,
invertendo situação atual onde a própria realidade corre
constante risco.
Membros
A igreja é formada em sua maioria por clérigos de
Leônidas. Bárbaros e outros combatentes também buscam no
culto ao deus da fúria a força e o poder da destruição para as
utilizarem como arma. Membros das demais classes são raros,
e geralmente integram a religião da fúria por acreditarem em
seus ideais ou mesmo por admiração as conquistas de sua
divindade patrona.
O culto também é formado por bersekers insanos,
que abandonam a própria sanidade em busca da fúria
suprema, assim como fez a sua divindade, e especialmente
pelo grupo especial dos Leões de Leônidas, combatentes de
elite escolhidos pelo próprio deus para fazer cumprir seus
desígnios.
Membros da igreja com atos deliberadamente
malignos não costumam ser tolerados pelo deus da fúria,
embora sua avaliação de bem e mal seja extremamente flexível
e sujeita ao contexto de cada situação.
Inimigos
Apesar de não contar com nenhum inimigo declarado
direto, a igreja da fúria certamente conta com opositores: os
de servos de Marah, a deusa da paz.
Acolhidos por alguns dos membros da Aldeia dos
Guardiões que contestam os novos costumes, como a alteração
do nome de sua terra e a adoção de Leônidas como divindade
principal, especialmente por discordarem dos violentos
preceitos do deus, os clérigos de Marah são hoje um incomodo
grupo de opositores a igreja. Enfrentamento ideológico e
inflamado debate entre os membros do culto a fúria e os servos
da deusa pacifista tem sido cada vez mais freqüentes, e o
assassinato de Celine Glanford, a sumo sacerdotisa de Marah,
na Cidade dos Guardiões aumentou ainda mais o número de
clérigos da paz pregando contra Leônidas e seus servos, o que
já passou a se tornar um real incomodo ao culto da fúria.
Aliados
A igreja de Leônidas conta com o apoio da Igreja de
Valkaria sediada na capital de Deheon, assim como da ordem
dos Cavaleiros Libertadores, pois ambas nutrem profunda
admiração pelos feitos de seu deus patrono, especialmente a
libertação deusa da ambição.
Considerações Mecânicas
Nenhuma.
Mão Negra
Entre os corredores escuros dos castelos do reinado
um nome é sussurrado entre os segredos mais obscuros da
política artoniana: a Mão Negra. Unindo furtividade e magia, o
grupo dedica-se a encontrar e destruir qualquer indivíduo que
adore a Tormenta em segredo e que se utilize de seu poder e
influêcia para favorecer a tempestade aberrante.
História
Maltus, o lich membro dos Guardiões, ocupou o lugar
de conselheiro antes pertencente a seu pai, Mathor Theuderulf,
o patriarca da família mais importante do reino, conhecido por
sua austeridade e pragmatismo. O velho mago acabou morto
em uma visita diplomática a Deheon pelas mãos de Radantis,
um habilidoso assassino, fato que marcou para sempre a vida
de Maltus, pois todo poder de seu pai não foi páreo para as
habilidades de assassino do bandido.
Tempos depois, após aventuras lendárias ao lado dos
Guardiões e eventos terríveis que acabaram por acarretar em
sua transformação em lich, Maltus retornou ao seu reino. Dono
de uma imensa fortuna, ele comprou propriedades, criou
oportunidades de trabalho para o povo e emprestou centenas
de tibares a famílias tradicionais e influentes. Conquistou assim
o apoio necessário e assegurou seu poder no conselho de
Wynlla através de uma grande rede de favores e aclamação
popular.
O lich passou então a ser o mais influente conselheiro
do reino da magia, e foi escolhido como embaixador em
diversas negociações estrangeiras. Entretanto, o que Maltus
encontrou foi assustador: a corrupção da Tormenta atingia não
apenas os que ousavam entrar em contato direto com a
Tormenta, mas também a nobreza responsável por governar
Arton. O lich acabou destruindo alguns deles, mas percebeu
que não conseguiria sozinho cuidar de todos os reinos.
Maltus assumiu que a solução que o reinado
necessitava em tempos tão conturbados era um grupo secreto
cujo objetivo seria atuar nos bastidores, utilizando magia e as
habilidades dos assassinos, a sua mão para fazer o que fosse
preciso contra a Tormenta. Sua existência seria secreta e seus
membros abandonados à própria sorte caso descobertos. Assim
teve inicio a Mão Negra.
Para iniciar a ordem, Maltus necessitava de um
assassino capaz de ensinar aos novos membros as artes do
arrombamento, furtividade e dos mortais ataques com adaga.
Entretanto, como o necromante acabou por de descobrir,
assassinos e ladrões não são profissionais leais e confiáveis
para uma tarefa de tamanha importância e sigilo. Com isso
teve uma de suas idéias mais arriscadas: trazer Radantis, o
assassino de seu pai, de volta a vida, mas na forma de um
morto-vivo, pois assim ele como necromante seria capaz de
controlá-lo. Após diversas pesquisas, Maltus foi capaz
encontrar um tipo de morto-vivo que retinha suas memórias: o
desmorto. De posse da fórmula para sua criação ele realizou o
ritual e trouxe Radantis de volta a Arton.
Ressurgido, o assassino passou a servir a vontade do
necromante. Por meses os iniciantes da ordem foram
treinados, e unindo suas habilidades arcanas aos saberes do
assassino, tornaram-se alguns dos melhores infiltradores de
Arton. Entretanto, por intervenção de Tenebra, Radantis foi
capaz de escapar, mas acabou destruído pela própria deusa
das trevas após tê-la traído. Contudo a fuga do desmorto de
forma alguma abalou a ordem, pois os mais experientes
membros passaram automaticamente a treinar os mais jovens.
Os membros da Mão Negra não são impedios de
integrar grupos de aventureiros ou mesmo de exercer
atividades paralelas. Contudo, cada integrante deve respeitar
seu juramento de lealdade, obediência e, acima de tudo,
segredo, sequer tocando no nome da Mão Negra a qualquer
não membro. Qualquer integrante que desrespeite esses
princípios será perseguido pelos demais membros, podendo
sofrer desde magias de modificação mental a própria morte.
Hoje a ordem é liderada Elana, conhecida pela
alcunha de “A Serpente”, e por Maltus em pessoa, que passam
missões aos demais integrantes, que variam desde rápidas
infiltrações em cortes palacianas a integrar grupos de heróis
em objetivos de longo prazo.
Interesses
A Mão Negra permanece dedicada à função a qual foi
criada: agir secretamente contra os governantes corrompidos
de Arton. Com este objetivo, Maltus mantém seus membros
presentes nas principais cidades do reinado, ou mesmo em
grupos de heróis intinerantes.
Outra preocupação permanente do grupo é o segredo
de sua existência. Qualquer tentativa de revelar a existência da
Mão Negra por parte de um de seus integrantes ou mesmo de
abandonar o grupo é considerada alta traição de seu
juramento, sendo o infrator caçado por todos os demais
membros da organização e então executado.
Membros
Ladinos com capacidade de conjurar magias são os
únicos integrantes deste grupo, uma vez que discrição e poder
arcano são vitais a todas as missões desenvolvidas pelo grupo.
Membros da mão negra, assassinos, dançarinos das sombras e
até mesmo alguns trapaceiros arcanos também integram o
grupo, mas esses últimos em número bastante reduzido.
Inimigos
Uma vez que se trata de uma ordem secreta, o grupo
não conta com inimigos declarados. Entretanto, Maltus
desconfia que alguns de seus integrantes possam estar agindo
secretamente sob a influência lefeu. Alguns casos missões
fracassadas ou mesmo misteriosas mortes de membros do
grupo são atribuídos a esses traidores.
49
 Aliados
Da mesma forma que ocorre com inimigos, a Mão
Negra não possui nenhum aliado, exceto Maltus e seus
extensos recursos.
Considerações Mecânicas
Novo Modelo: Desmorto
O desmorto é um tipo incomum de morto-vivo criado
por poderosos conjuradores arcanos, especialmente
necromantes, que usam de sua magia para gerar servos
controláveis como os zumbis e esqueletos, mas a com
inteligência que possuíam em vida.
Um desmorto, em sua aparência, não se diferencia
em quase nada de um zumbi comum, se tratando de um corpo
apodrecido e animado por um espírito. Entretando, diferente
dos zumbis comuns, o demorto mantêm sua personalidade,
conhecimentos e habilidades, fazendo deles muito mais
poderosos e valiosos a seus mestres.
A criação de um desmorto envolve primeiramente a
escolha do corpo de uma criatura falecida, para então ser
adicionada ao seu corpo ervas especiais e pinturas ritualísticas,
que totalizam um custo de 100 TO, e ter seu coração
substituído por um rubi perfeitamente lapidado de 1000 TO de
custo. Por fim, o conjurador deve lançar sobre o alvo a magia
criar mortos-vivos maior.
“Desmorto” é um modelo que pode ser adicionado a
qualquer animal, humanoide ou monstro. O desmorto conserva
todas as suas estatísticas e habilidades especiais da criatura
base, com exceção das alterações a seguir.
 Tipo: muda para morto-vivo.
 CA: +2.
 Resistência: imunidade à eletricidade e frio.
 ND: +0
Ordem do Dragão
A Ordem do Dragão trata-se de uma organização
voltada ao desenvolvimento dos usuários de magia arcana, em
especial os feiticeiros de linhagem dracônica, para que estes
alcancem seu potencial pleno, assim como o estudo dos
dragões, sua cultura e suas maravilhas. Sediada nas
Montanhas de Lannestul, o grupo tenta apresentar o aspecto
positivo dos dragões, de seu saber e poder.
50
História
A Ordem do Dragão teve seus primeiros passos com
a iniciativa de Artonath, um dragão azul muito antigo, que de
posse do artefato-livro Mistério Dracônico, resolveu guiar os
demais dragões a um caminho de evolução. Artonath foi
mentor de incontáveis dragões e até mesmo de alguns
feiticeiros, e foi assim que ele conheceu Igraine, a humana por
quem se apaixonou. Desse relacionamento nasceu Katheryne
Haggenfar.
A jovem cresceu sem conhecer a verdade de sua
origem, mas sua busca por desenvolvimento arcano acabou a
levando até seu pai. Katheryne estudou o Mistério Dracônico e
desenvolveu as habilidades dos arcanos do dragão.
Após inúmeras aventuras Katheryne retornou as
Montanhas de Lannestull e de posse de um exemplar do
Mistério Dracônico recebido como presente de Valkaria, fundou
a ordem juntamente com a jovem Mary Littlefoot, a nova
sumo-sacerdotisa de Wynna, unindo a vontade de sua mãe de
guiar jovens nos caminhos da magia e a missão de seu pai de
repassar os saberes dracônicos. O próprio dragão acabou
unindo-se a eles, e mesmo após sua morte em uma área de
Tormenta o grupo manteve-se fiel ao seu objetivo.
A ordem passou então a acolher inúmeros feiticeiros
e até mesmo clérigos de divindades ligadas a magia e aos
dragões, ensinando e desenvolvendo as artes arcanas, assim
como auxiliando seus integrantes descendentes de dragões a
desenvolverem plenamente sua herança dracônica.
O recente retorno de Kallyadranoch ao panteão foi
recebido com controvérsia pela ordem. Para alguns esse evento
representa a chegada da nova era aos dragões e seus
descendentes, enquanto para outros o aspecto maligno do deus
dragão tende a destruir a imagem do grupo, devendo seus
integrantes permanecer fieis a Wynna. Katheryne respeita as
duas visões, aceitando integrantes que sejam tanto devotos da
deusa da magia quanto do deus dos dragões. Entretanto, a
poderosa feiticeira não aceita que atos malignos de nenhuma
espécie sejam cometidos em nome da organização.
Interesses
O principal objetivo da Ordem do Dragão é o
desenvolvimento de seus membros através do estudo e
treinamento arcano, e até mesmo com orientação religiosa,
caso seja do interesse de seu integrante. Por isso mantêm suas
portas abertas a todos que desejam aprender sobre magia e
sobre dragões, indiferente de suas raças ou religiões.
A Ordem do Dragão também tem por objetivo retirar
da população de Lannestull o estigma geral sobre magia e
sobre os dragões, através dos feitos de sua líder e seus
integrantes, mas isso tem se revelado uma árdua tarefa.
Membros
A quase totalidade de integrantes da ordem é de
feiticeiros, embora alguns magos e clérigos de Wynna e
Kallyadranoch também possam ser encontrados. Raros mas
ainda presentes são os clérigos de Tanna-Toh, assim como
alguns dos incomuns paladinos da deusa da magia.
Arcanos do dragão são os grandes integrantes da
ordem, mas também são numerosos os discípulos do dragão
que buscam desenvolver sua herança dracônica ao máximo.
Alguns antigos alunos da Academia Arcana também estão
presentes, assim como elfos devotos de Kallyadranoch, cujo
número tem crescido cada vez mais.
Inimigos
A ordem possui uma relação delicada com a
população e os lordes de Lannestull: sua desconfiança a magia
e aos dragões faz com que seus integrantes, quando não
abertamente hostilizados e atacados, sejam tratados com
estrema desconfiança em qualquer ponto das montanhas.
 Outro problema é o sumo-sacerdote do deus dos
dragões, pois Edauros vê na falta de devoção declarada da
ordem uma afronta a Kallyadranoch, pois em seu ponto de
vista sua religião não deveria apenas ser tolerada, mas
incentiva e cultuada pelo grupo que diz reverenciar os dragões,
a criação suprema de seu senhor. Embora nunca tenha atacado
diretamente a ordem, é sabido que Edauros e seus servos
costumam aliciar diversos de seus membros com promessas de
poder e acesso rápido as “bênçãos do dragão”, em troca, é
claro, da devoção ao seu deus.
Os membros da ordem, em especial Katheryne, que
sofreu com as terríveis consequências de sua própria busca por
poder, sempre tentam alertar os mais jovens quanto aos
perigos dessa escolha, entretanto, muitas vezes não obtêm
sucesso. Essa relação conflitosa gera, não raras vezes, debates
ferrenhos entre seus membros e pregações fervorosas na
morada do dragão, tanto por parte de servos de Wynna quanto
dos clérigos do deus dragão. Tais discuções são toleradas
enquanto são respeitados os seus integrantes e suas ideias.
Aliados
Entre seus aliados a Ordem do Dragão conta com os
Cavaleiros do Corvo, pois ambas as ordens ajudam a proteger
as Montanhas de Lannestull. A Academia Arcana também é
uma organização amiga, por compartilharem sua dedicação ao
estudo da magia e respeito à Wynna.
Considerações Mecânicas
Novo Artefato: Mistério Dracônico
Esses tomos são livros legendários sobre o
conhecimento dos dragões. Os clérigos de Kallyadranoch
pregam que estes artefatos foram escritos pelo primeiro grande
clérigo do deus dos dragões, enquanto outros acreditam que
eles sejam ainda mais antigos que os próprios humanos,
possivelmente criados por sábios dragões. Durante incontáveis
séculos eles foram estudados, copiados, perdidos e
encontrados novamente por centenas de leitores. Muitas
versões menores deste livro existem, mas nenhuma delas
compartilha de seu poder.
Ler um Mistério Dracônico consome trinta dias de oito
horas de estudo consecutivos. Se o leitor perder um dia sequer
durante este tempo, ele precisa reiniciar todo o processo do
inicio. Completar o estudo concede um bônus inerente de +5
em teste de Conhecimento (arcano) quando relacionados a
dragões. O leitor também recebe visão na penumbra (se já
possuí-la, o alcance da visão é dobrado) e imunidade a efeitos
de sono e paralisia.
Adicionalmente, um feiticeiro que leia o Mistério
Dracônico ganha 1 ponto de bônus em carisma. Outros
personagens que o leiam não recebem esse benefício. Qualquer
individuo só pode receber esses benéficos uma vez na vida.
Trasmutação Forte; NC° 19°, Peso: 1,5 kg.
51
 Locais de Poder
Como parte das conquistas dos Guardiões estão Após a morte de Razlen Diana Águia Dourada
locais de grande poder, sejam eles presentes por grandes assumiu a liderança do grupo, assim como recebeu da deusa
feitos, heranças de ordens antigas e individuos ou mesmo fruto da natureza o posto de nova sumo-sacerdotisa, tornando-se
de intervenção divina direta, esses locais especiais são mais do assim a responsável pela proteção do local, da floresta e de
que bases de operação para as ordens que nela estão seus habitantes.
sediadas: são seus corações e mentes. Os locais de poder dos
guardiões estão descritos a seguir. A árvore da vida conta com a presença constante de
rangers, druidas e até mesmo alguns clérigos de Allihanna, que
se dedicam a proteção do local e de sua floresta. Dela partem
grupos de exploração, reconhecimento e extermínio de seres
Árvore da Vida corrompidos, todos coordenados por Diana e pelos druidas
mais antigos do grupo.
Localizada entre a fronteira da Floresta do Espinheiro
A presença de visitantes não é vetada, mas as Águias
e as Montanhas de Lannestull, a Árvore da Vida é uma obra
monitoram de perto a presença de qualquer não membro,
impressionante. Lembrando uma torre gigantesca, a árvore
sendo sempre acompanhados por algum de seus integrantes
possui suas paredes, salas e corredores formados por matéria
enquanto permanecerem no interior da Árvore. A exceção são
vegetal viva: tudo faz parte ou mesmo brota da colossal
os rangers e druidas de Allihanna que, mesmo que não
planta.
pertençam ao grupo, possuem mais liberdade e em geral não
Sua criação é de origem incerta. Para alguns ela foi possuem nenhum tipo de restrição.
criada pelos antigos entes druidas que vivem na floresta,
Mesmo jamais tendo ocorrido um ataque sequer a
enquanto para outros a intervenção de Allihanna é a hipótese
Árvore da Vida por parte dos lefeu os membros das águias
mais plausível. O certo é que há quase trinta anos o druida elfo
fazem vigílias contantes nas cercanias da extrutura e nos
Razlen, sumo-sacerdote de Allihanna, encontrou o local e lá
arredores da floresta, pois para seus integrantes a Árvore é
passou a treinar novos acólitos e acolher os filhos da deusa da
considerada como um presente da deusa da natureza aos
natureza.
mortais, que dariam suas vidas para protegê-la.
Após a aparição de uma área de Tormenta a poucos
quilômetros do local, Razlen fundou ali o Círculo da Verdade,
grupo que posteriormente se tornaria as Águias de Allihanna,
dedicado a combater a terrível tempestade e sua corrupção. O
Considerações Mecânicas
local então passou a emanar um efeito curioso, que repelia os A Árvore da vida está constantemente sobre efeito da
seres da Tormenta e os animais por ela corrompidos, o que foi magia Antipatia (CD 33) como que conjurada por um druida de
entendido pelo sumo-sacerdote como uma aprovação de sua 20º nível, que afeta os lefeu e seres com níveis de corrupção.
divindade patrona.

52
Catedral da Fúria
Localizada a 200 km a nordeste de Valkaria, a Cidade
dos Guardiões, antes chamada Bek’Ground, ganhou
notoriedade por todo o reinado a poucos anos, pois foi lá que o
líder dos guardiões e deus menor da fúria Leônidas decidiu
erguer o seu templo.
Criado através de magia pelo próprio deus,
utilizando-se dos poderes de itens mágicos diversos, a Catedral
da Fúria, como foi batizada, não demorou a angariar devotos
entre os habitantes locais. Leônidas abriu a porta de sua igreja
a todos, pregando sobre como todos deviam aprender a tirar
benefício dos problemas do mundo e usar deles para se
proteger e contra-atacar, agindo com uma postura ativa e
realista ao invés de inconformada e vitimista.
A premissa violenta em principio gerava estranheza,
mas os crescentes conflitos no reinado, as grandes guerras
recentes e o aumento da presença da Tormenta no mundo
passaram a fazer com que suas palavras fossem cada vez mais
ouvidas, e assim surgiram os primeiros clérigos, que passaram
a pregar e angariar cada vez mais devotos que vinham
frenquentar a catedral, provindos de Deheon e além.
Sua construção lembra muito mais um forte do que
uma igreja, com torres de vigia, seteiras e um portão muito
resistente, possibilitando também que seja utilizado como
posto de defesa no caso de algum ataque a cidade. De fato, a
população local é instruída pelo próprio clero da fúria a se
refugiar no local na ocorrência de qualquer ataque de larga
escala.
Hoje a catedral é regularmente freqüentada pela
população, e conta com um contingente contínuo de clérigos do
deus da fúria dispostos tanto a guiar os fiéis nos ensinamentos
Leônidas quanto a dar sua vida para proteger a morada de seu
senhor.
O local também é sede de um grupo especial de
servos do deus da fúria: os Leões de Lêonidas, que atuam não
apenas como a elite do clero da fúria, mas como comandantes
da ordem na ausência do deus. O grupo dedica-se a utilizar as
bênçãos especiais concedidas por Leônidas para espalhar seu
culto pelas regiões mais distantes de Arton, em especial as
afetadas pela Tormenta, através da pregação e de seus feitos
heróicos, evitando que mais pessoas passem a cultuar a
tempestade aberrante.
Hoje, mesmo não sendo mais o único templo em
adoração ao deus, que já possui locais sagrados a sua fé nas
Montanhas de Lannestull, em Shanower, e nos reinos de
Trebuk e Zhakarov, o local ainda permanece como o centro de
sua fé, e todos os seus clérigos viajam até ele para serem
ordenados. É dito que todo devoto de Leônidas deve visitar a
Catedral pelo menos uma vez ao ano, costume que muitos de
seus fieis seguem a risca.
Recentemente, a crescente concentração de clérigos
de Marah na Cidade, especialmente nos arredores do templo,
tem perturbado o clero da fúria, pois não satisfeitos em
blasfemar contra o seu deus, esse pregadores têm aos poucos
feito com que parte da população local vire as costas para o
deus da fúria em nome da patrona da paz. A situação não
ultrapassou o debate ideológico ou alguma eventual
escaramuça provocada pelos mais jovens, mas alguns
habitantes já temem que um violento conflito religioso tenha
inicio. O recente assassinato de Celine Glanford, sumo-
sacerdotisa de Marah, enquanto ela visitava a Cidade dos
Guardiões intensificou ainda mais a incidência desses conflitos.
Considerações Mecânicas
Quando estiver dentro da Catedral da Fúria Leônidas
estará constantemente sobre o efeito da magia sexto sentido,
como se conjurada por um mago de 20º nível.
53
 Centro Avançado de Pesquisas da
Tormenta
Uma das contruções de acesso mais restrito de toda
a Academia Arcana, o Centro Avançado de Pesquisas da
Tormenta, a sede do círculo, está localizado no retirado
território do campus onde fica o Zôo, sendo um dos locais mais
preciosos, e acima de tudo perigosos, de toda a escola de
magia.
“O centro”, como é chamado pelos alunos, foi criado
por Talude nos primeiros anos em que o fenômeno começou a
se manifestar e tinha por objetivo não apenas armazenar as
criaturas da tempestade de forma segura, mas tornar-se um
pólo de combate e estudo aos misteriosos invasores.
O local abriga dezenas de celas, preparadas
magicamente para resistir aos mais poderosos demônios da
Tormenta e criaturas corrompidas pelo fenômeno. Caso alguma
cobaia escape da contenção, magias de proteção isolam o
prédio do restante da Academia Arcana através de magias que
se ativam automaticamente.
Dentro de sua impressionante extrutura também são
encontrados diversos laboratórios onde são conduzidos
experimentos com lefeus vivos e mortos, assim como estudo
aprofundado de seus nefastos artefatos, na tentativa de
entender essas criaturas, sua cultura e sociedade, assim como
seus poderes e fraquezas.
Outra grande preciosidade do centro é a sua
biblioteca, a mais vasta coleção conhecida de tomos ligados a
Tormenta de toda Arton. É dito que existe nela ao menos uma
cópia de cada exemplar escrito que envolva os lefeu, e que ela
conta até mesmo com um dos raros Tomos da Tormenta, cuja
leitura é restrita a alguns poucos membros do grupo.
54
O centro também conta com salas de treinamento
para que seus exploradores possam treinar o combate aos
lefeu, tendo até mesmo uma sala especial, denominada “sala
de perigo”, que é capaz de gerar a magia “um momento de
Tormenta” para que seus integrantes possam treinar suas
habilidades e magias. A sala fica é continuamente vigiada pelos
membros do grupo, e pode ser visitada apenas com a
autorização de um professor sênior ou do próprio Talude.
Apesar de contar com uma quantidade razoável de
integrantes, o centro não pode ser acessado livremente pelos
alunos da Academia Arcana, sendo considerado “fora dos
limites” para quase todos os integrantes da escola. Apenas os
mais brilhantes e esforçados estudantes são agraciados com o
convite de ingressar na ordem, o que garante automaticamente
um status diferenciado ao indivíduo em meio aos seus colegas
e professores, e praticamente todos eles conquistaram posições
de poder e prestígio ao deixar a academia.
Por abrigar algumas das criaturas mais terríveis
existentes, para alguns o centro é considerado um mal terrível,
e não foram raros os casos de alunos que desistiram de manter
seus estudos na Academia Arcana ao descobrir que ela
abrigava seres da Tormenta. Contudo, exceto um caso isolado
envolvendo os guardiões, do qual se acredita ter havido
interferência direta de deuses do panteão, nenhum outro
incidente jamais foi registrado no local.
Características Especiais do Local
Caso qualquer lefeu ou criatura com níveis de corrupção escape
de sua cela o Centro é coberto por um campo de força idêntico
a magia muralha prismática, que contorna a contrução por
completo. Apenas a morte do(s) fugitivo(s) ou a intervenção
direta de Talude ou Teila é capaz de cancelar o efeito.
Morada do Dragão
Localizada próximo a Shanower, a maior cidade das
Montanhas de Lannestull, a Morada do Dragão é a sede de uma
das grandes ordens arcanas de Arton: a Ordem do Dragão.
Habitada em sua maioria por feiticeiros de linhagem dracônica
e meio-dragões interessados em compreender e despertar sua
herança ancestral, o local se tornou referência no estudo e
aprimoramento dos saberes dos draconicos. Mas isso apenas
em tempos recentes.
Há poucos anos, no mesmo local, se sediava um
culto de adoração a Wynna, conduzido pela própria sumo-
sacerdotisa da deusa, Gwen Haggenfar. Lá as acolitas da deusa
estudavam religião e feitiçaria com igual afinco. Lá também
cresceu Katheryne Haggenfar, sobrinha de Gwen e uma de
suas acólitas. Tudo mudou quando a sumo-sacerdotisa destruiu
a ordem e assassinou suas integrantes.
Katheryne, que não se encontrava no local,
encontrou suas companheiras mortas, cruzou o continente
artoniano em busca de poder e, manipulada por Abahddon,
arriscou e até mesmo prejudicou permanentemente a sua vida
e de seus aliados para alcançar uma forma de derrotar a tia, e
foi bem sucedida. Após o combate foi confortada por Wynna,
que em agradecimento a sua fé reconstruiu e modificou seu
antigo templo, para que ela pudesse ali realizar seu sonho e
construir sua ordem.
Por ser criação da extravagante deusa da magia, o
local apresenta uma estrutura arquitetônica dificilmente
comparável a dos mortais: uma construção gigantesca com um
grande cristal em seu topo e duas grandes asas dracônicas
estilizadas, repousando no topo de uma grande montanha,
sustentada em toda sua extensão por uma parcela de rocha e
por pilares belos e sinuosos, na forma de dragões.
Internamente, além da mesma beleza estética, a
Morada possui andares com grandes salões, capazes de abrigar
até mesmo um grupo de dragões em suas formas verdadeiras,
uma biblioteca, salas de estudo, meditação e acomodações
para seus membros e freqüentadores.
Mesmo sendo um local aberto a qualquer visitante,
existe apenas uma regra para que seja permitida a entrada na
Morada do Dragão: cada visitante se compromete a levar ao
menos um tomo (ou até mesmo um item qualquer) que seja
relacionado aos dragões. Esse procedimento fez com que a
ordem, mesmo jovem, já conte com uma vasta coleção de
livros, pergaminhos e objetos antigos.
Ainda que ofereça todas essas maravilhas, o local é
pouco visitado, e até mesmo evitado, pelos habitantes das
regiões vizinhas. A desconfiança local a magia e o temor aos
dragões são os principais responsáveis por essa atitude.
Katheryne, assim como alguns outros membros da ordem,
tentam mudar esse pensamento, mas o recente retorno de
Kallyadranoch, e o crescente aumento de vilões com poderes
concedidos pelo deus fazem disso uma tarefa quase impossível.
O local é continuamente vigiado por arcanos do
dragão discípulos de Katheryne, assim como clérigos de Wynna
e Kallyadranoch e alguns paladinos da deusa da magia. É dito
inclusive que alguns dragões disfarçados na forma humana
também integram a ordem e são responsáveis pela proteção da
Morada do Dragão.
Características Especiais do Local
A Morada do Dragão está constantemente sobre efeito da
magia Simpatia (CD 38) como que conjurada por uma feiticeira
de 37º nível, que afeta dragões.
55
 Santuário das Sombras
O Santuário das Sombras é o lar dos membros da
Mão Negra, grupo especial de ladinos arcanos a serviço de
Maltus Theuderulf. Sua localização é um dos mais protegidos
segredos do reinado, assim como a existência da ordem.
Entretanto, o santuário não se localiza em Arton, mas em um
semi-plano especial acessado apenas por magia.
O plano foi originalmente criado a partir de uma
pequena parte do reino planar de Tenebra, Sombria, por Karias
Theuderulf o poderoso regente e fundador do reino de Wynlla,
para servir de sede para seus experimentos sobre as áreas de
magia caótica. Geração após geração, contudo, os membros da
família Theuderulf o utilizaram para as mais diversas
finalidades, até que ele foi entregue a Maltus como parte da
herança de Mathor, seu pai. O membro dos guardiões então
criou à Mão Negra e doou o Santuário a ordem.
Para chegar ao santuário, os membros devem
aprender a magia portal das sombras, que transporta
magicamente um individuo ao semi-plano. Apenas integrantes
da ordem conhecem a magia, mas magias de viagem planar
também funcionam normalmente para ancalçá-lo, caso o
conjurador conheça o santuário. Para retornar a Arton o grupo
conta com a “Sala do Portal”, um aposento que permite aos
membros transporem-se através de um portal planar a
Sophand, capital de Wynlla.
Apenas membros da ordem são aceitos no local, e
alvos de interrogatório sempre são alojados fora da sede. A
regra a esse respeito é uma das mais importantes da ordem, e
sua transgressão é punida com a morte do infrator.
Prisioneiros, por sua vez, raramente são feitos, pois os
indivíduos corrompidos pela Tormenta, assim como seus
aliados, são sempre sumariamente executados.
56
O Santuário das Sombras se transformou em muito
mais do que apenas uma base de operações: lá seus membros
são constantemente treinados, obtendo acesso a informações e
novas magias, até mesmo recebendo equipamentos especiais
para a realização de missões específicas. Também é um refúgio
seguro a seus membros, que ficam protegidos até mesmo de
magias de adivinhação.
No santuário também se localizam os “Diários das
Sombras”, os relatórios dos agentes em campo contendo a
descrição completa de suas missões e a rotina detalhada das
atividades de diversos dos mais importantes membros da
nobreza artoniana. Tais informações são armazenadas e
organizadas por um grupo de mestres do conhecimento, que
analisam todas as informações, cruzam padrões e alertam
Maltus sobre qualquer evento que coloque em risco a
segurança dos reinos do Reinado e das demais coalizões. Esses
mestres são respeitados por todos os membros da ordem, e
dificilmente deixam o santuário sem a autorização do Lich.
Na ausência de Maltus a Mão Negra é liderada por
Elana, a Sepente, cofundadora e a primeira integrante da
ordem. Elana foi responsável pelas maiores realizações da
ordem e pelo treinamento de muitos de seus integrantes, o que
a tornou a membro da Mão Negra de maior confiança do
necromante, sendo autorizada a recrutar possíveis candidatos,
escolher os membros para cada missão e resolver qualquer
problema relativo ao santuário.
Características Especiais do Local
Todos os indivíduos no interior do Santuário das Sombras estão
constantemente sobre o efeito da magia contra-ataque mental,
como se conjurada por um mago de 20º nível.
M
MAAR
RYY L
LIITTTTLLEEFFO
OO T,,
OT SSU
UMMO O--S
SAAC
CEED
DOOTTIIS
SAA D DEE WWYYNNN
NAA,,
B
BUUS
SCCA
APPO
ORRH
HEER
RÓÓIIS
SCCAAPPA
AZZE
ESSD DEESSAAL
LVVAARRA ARRTTOON
NDDE
EUUMMAA
P
POOD
DEER
ROOS
SAA EE T TEER
RRRÍÍV
VEEL
L A AMMEEA
AÇÇAA:: E ELLAA M ME
ESSM
MAA..

VOCÊ ACEITA ESTE DESAFIO?

57
 Seja uma lenda!
Nos últimos anos um poderoso grupo de
heróis, os Guardiões, realizaram inúmeras
façanhas épicas como libertar a deusa
Valkaria, derrotar o exército corrompido
de Crânio Negro e Destruir a Área de
Tormenta de Tamura. Para realizar tais
façanhas eles contaram com habilidades
únicas, itens especiais, poderosas
organizações e refúgios seguros.

Tudo isso está agora a sua disposição.

Este livro contém:

 Uma completa e minuciosa linha do

tempo, contando todos os feitos dos
Guardiões, desde sua origem até os dias de
hoje.

 Ficha completa dos membros do épico

grupo.

 2 novas magias.

 novos talentos e classes de prestígio,

incuindo o Arcano do Dragão, o Predador
da Natureza e o sombrio Membro da Mão
negra.

 3 novos itens mágicos.

 3 novos artefatos.

 2 novos modelos de criatura.

 5 novas localidades, incuindo sua

descrição, histórico e propriedades
especiais.

Arton precisa de heróis. Utilize as

habilidades dos maiores para fazer a
diferença.