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Direito Administrativo

Resumo 002

Classificação dos atos administrativos


(Parte 1)

Atos Administrativos podem ser Gerais ou Individuais

Os ATOS GERAIS são aqueles que não possuem destinatários definidos.

Nesse sentido, pode-se dizer que são dotados de generalidade e abstração.

Ademais, são exemplos de atos gerais os atos normativos, como as resoluções, portarias, regimentos etc.

Por outro lado, os ATOS INDIVIDUAIS são dirigidos a destinatários específicos (ou determináveis).

Assim, os atos individuais geram efeitos concretos, como, por exemplo, as nomeações, demissões, licenças
e autorizações.

Atos Administrativos podem ser internos ou externos

ATOS INTERNOS são aqueles que produzem efeitos internos na Administração, ou seja, alcançam seus
órgãos e agentes. Assim, é exemplo de ato interno a portaria editada por um órgão público regulamentando
o home office no órgão.

Os ATOS EXTERNOS, todavia, são aqueles que alcançam além dos limites da própria administração pública,
atuando sobre os administrados ou os particulares com algum vínculo com a administração.

Atos administrativos podem ser classificados como: Atos simples, compostos ou complexos

ATOS SIMPLES são aqueles resultantes da manifestação de um único órgão ou autoridade.

Por outro lado, os ATOS COMPLEXOS conjugam a vontade de dois ou mais órgãos ou autoridades para
formar um único ato. Nesse sentido, o exemplo clássico de ato complexo é o ato de concessão de
aposentadoria (só se aperfeiçoa após a manifestação do Tribunal de Contas).

Ademais, os ATOS COMPOSTOS resultam da manifestação de um único órgão, mas que depende da prática
de um outro ato anterior para poder produzir efeitos. Assim, nos atos compostos existe a prática de dois
atos (um principal e um acessório).

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