O documento discute instrumentos econômicos para gestão ambiental, incluindo taxas poluidoras baseadas no princípio "poluidor-pagador", subsídios para reduzir emissões, e pagamentos por serviços ambientais onde provedores são remunerados por serviços ecossistêmicos. Ele conclui que tais instrumentos podem ajudar no controle ambiental se adaptados às peculiaridades locais após análise das relações sociedade-natureza.
O documento discute instrumentos econômicos para gestão ambiental, incluindo taxas poluidoras baseadas no princípio "poluidor-pagador", subsídios para reduzir emissões, e pagamentos por serviços ambientais onde provedores são remunerados por serviços ecossistêmicos. Ele conclui que tais instrumentos podem ajudar no controle ambiental se adaptados às peculiaridades locais após análise das relações sociedade-natureza.
O documento discute instrumentos econômicos para gestão ambiental, incluindo taxas poluidoras baseadas no princípio "poluidor-pagador", subsídios para reduzir emissões, e pagamentos por serviços ambientais onde provedores são remunerados por serviços ecossistêmicos. Ele conclui que tais instrumentos podem ajudar no controle ambiental se adaptados às peculiaridades locais após análise das relações sociedade-natureza.
Os instrumentos econômicos estão sendo cada vez mais aplicados em todos
países, esses instrumentos têm por objetivo o controle do meio ambiente e melhorar a qualidade ambiental da sociedade. Existem diversos instrumentos econômicos que auxiliam na gestão e controle ambiental de um município. Para um melhor controle da poluição, um dos principais instrumentos que pode ser utilizados, tem como base o princípio “poluidor-pagador”, é o instrumento Pigouviano, onde é cobrado, via tributação, os indivíduos que estejam afetando e poluindo o meio ambiente. Essa taxa deverá ser proporcional ao dano ambiental. Uma alternativa também adotada, é subsidiar uma empresa a reduzir a produção e consequentemente a emissão de poluição é reduzida. Outro instrumento econômico que poderá ser aplicado para uma melhor gestão e controle ambiental de município ou estado, é o instrumento coaseano ou PSA – Pagamento por Serviços Ambientais, um instrumento que contribui para a preservação dos fluxos de serviços ecossistêmicos e da biodiversidade, além de contribuir para a geração de renda. Segundo os autores Simões e Andrade (2013), esse instrumento funciona com base na Economia Ambiental Neoclássica, contribuindo com a preocupação central de gerar eficiência econômica por meio da internalização dos serviços ambientais, positivos, via pagamentos monetários, dando valor econômico aos fluxos de serviços decorrentes do capital natural. Esse esquema geraria recursos que beneficiaria aqueles que arcam com o custo de oportunidade derivado da preservação desta categoria de capital, promovendo desta forma comportamentos em prol de sua conservação. Conforme Wunder (2005), podemos caracterizar esse instrumento por uma transação voluntária, onde um serviço ecossistêmico bem definido é “comprado” por um beneficiário desse serviço e o seu provedor é capaz de garantir a provisão do serviço em questão. Concluímos, com base nessas informações, e diante do caso apresentado, o poder público poderá estudar a aplicação desses instrumentos que auxiliam no controle e na gestão ambiental. Porém, cabe ressaltar que para a obtenção de resultados desejáveis e satisfatórios, deve-se proceder a uma análise sobre a relação entre sociedade e natureza de determinada localidade a fim de que possam ser identificadas os problemas e peculiaridades de cada local.
REFERENCIAS
ANDRADE, Daniel Caixeta; SIMÕES Marcelo. Limitações da abordagem coaseana
à definição do instrumento de Pagamentopor Serviços Ambientais (PSA). 2013.
MOURA, Adriana Maria Magalhães de. Aplicação dos instrumentos de política
ambiental no Brasil: avanços e desafios, 2016. Disponível em: <https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/4117187/mod_resource/content/1/AULA%2 06%20-%20DEBATE%202.%20Moura.pdf>
Cidades Preservadas - Administrações Inteligentes: a implantação de um sistema de gestão ambiental na administração pública municipal para criação de cidades inteligentes