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1 INTRODUÇÃO À TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO

A sociedade é composta por associações voltadas para produção de bens


ou prestação de serviços. Onde todas as atividades são organizadas, controladas,
dirigidas e coordenadas por pessoas e recursos não humanos. Há uma relação de
mão dupla entre os dois, pois as pessoas dependem das organizações e elas das
pessoas, é comum que as pessoas cresçam, apendam, vivam e trabalhe durante
toda sua vida em uma associação.

Existem organizações de diversos tipos, pequenas, médias e grandes,


sendo elas lucrativas (empresas) ou não lucrativas (exercito, igrejas, serviços
públicos, entre outros.). Quando atingem um certo tamanho e complexibilidade as
organizações precisam ser administradas e sua administração requer um conjunto
de pessoas bem qualificadas e divididas em diversos níveis hierárquicos com
deveres distintos. Existe um campo de conhecimento chamado Teoria Geral da
Administração (TGA), que estuda a administração em geral, seja ela aplicada em
organizações lucrativas ou não lucrativas.

Segundo Chiavenato (2007 p. 3), a administração é o veículo pelo qual as


organizações são alinhadas e conduzidas para alcançar excelência em suas
ações e operações para chegar ao êxito no alcance de resultados. Ou seja, sem a
administração seria impossível que uma organização existisse, crescesse e
obtivesse sucesso.

1.2 OS PRIMÓRDIOS DA ADMINISTRAÇÃO

A história nos mostra que a maioria dos empreendimentos teve uma


estrutura hierárquica, com funções de poder e de decisões. Essa teoria da
estrutura hierárquica não é algo novo, Platão, Aristóteles e Hamurabi já falavam
sobre ela.

Em sua 6º edição Idalberto Chiavenatto usa da bíblia para mostrar um pouco


sobre essa estrutura hierárquica nos primórdios da administração, onde fala:

A bíblia relata os conselhos de Jetro, sogro de Moisés e sacerdote


de Midiã, que, notando as dificuldades do genro em atender ao
povo é julgar suas lides, após aguardar o líder durante o dia inteiro
em uma fila, à espera de suas decisões para cada caso, disse a
Moisés: 1
Não é bom o que fazes, pois desfalecerás, bem como
este povo que está contigo: pois isto é pesado demais para ti; tu
não o podes fazer assim, sozinho, Eu te aconselharei, e Deus seja
contigo. Representa o povo perante Deus. Leva a Deus as suas
causas, ensina-lhes os estatutos e as leis, e faze-lhes saber o
caminho em que devem andar e a obra que devem fazer. Procura
dentre o povo homens capazes, tementes a Deus, homens de
verdade, aos quais aborreça a avareza. Põe-nos sobre elas, por
chefes de 1.000, chefes de 100, chefes de 50 e chefes de 10, para
que julguem este povo em todo tempo. Toda causa grave, trá-la-
ão a ti, mas toda causa pequena, eles mesmos a gente julgarão.
Será, assim, mais fácil para ti, e eles levarão a carga contigo. Se
isso fizeres, é assim Deus to mandar, poderás então suportar e,
assim, também, todo este povo tornará em paz ao seu lugar.

Essas referências pré-históricas acerca de construções feitas durante a


antiguidade testemunharam a existência de dirigentes capazes de planejar e
liderar militares e trabalhadores em obras monumentais que pediram até os dias
atuais. Os egípcios na época de 1300 a.C. já indicavam a importância de uma boa
organização e administração da burocracia pública no Antigo Egito. Na China,
parábolas de Confúcio sugerem práticas para uma melhor administração pública.

Para que a TGA surgisse foram necessários séculos de preparação e


antecedentes históricos capazes de viabilizar as condições indispensáveis para se
aparecimento.
CAPÍTULO 2 – EMPREDEDORISMO NA PANDEMIA: oportunidades “versus”
dificuldades
CAPÍTULO 3 – ESTUDO DE CASO OU CONSULTORIA

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