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“E me farão um

santuário, e
habitarei no meio
deles.” (Êx 25.8).
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O Tabernáculo de Moisés
foi o protótipo da Igreja de
Cristo, na qual hoje Deus
habita e manifesta sua
glória.
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1 - Então, falou o SENHOR a Moisés,
dizendo:

2 - Fala aos filhos de Israel que me


tragam uma oferta alçada; de todo
homem cujo coração se mover
voluntariamente, dele tomareis a minha
oferta alçada.

3 - E esta é a oferta alçada que tomareis


deles: ouro, e prata, e cobre,
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4 - e pano azul, e púrpura, e carmesim, e
linho fino, e pelos de cabras,

5 - e peles de carneiros tintas de


vermelho, e peles de texugos, e madeira
de cetim,

6 - e azeite para a luz, e especiarias para


o óleo da unção, e especiarias para o
incenso,
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7 - e pedras sardônicas, e pedras de
engaste para o éfode e para o peitoral.

8 - E me farão um santuário, e habitarei


no meio deles.

9 - Conforme tudo o que eu te mostrar


para modelo do tabernáculo e para
modelo de todos os seus móveis, assim
mesmo o fareis.
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O 2º Trimestre de 2019 – O
tabernáculo: símbolos da obra
redentora de Cristo

O Estamos diante de um trimestre


temático

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O O tabernáculo é uma construção
móvel que o Senhor mandou que os
israelitas construíssem para que
servisse de santuário e habitação de
Deus no meio deles (Ex.25:8,9).

O Tabernáculo -“miškān” (‫ )משפׇ ו‬-


“…uma residência (incluindo a
cabana de um pastor, a toca de
animais).
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O Deus, quando determinou a sua
construção, disse que o tabernáculo
serviria de “santuário” e de
“habitação” (Ex.25:8,9).

O “Santuário” “miqdāš” (‫)מ ְק ׇדש‬


- ‫ׅ‬ -
…coisa ou lugar consagrado,
especialmente um palácio,
santuário…” .
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O “Habitação” - “šākhan” (‫)שכַו‬
‫ ׇ‬- ‘…a
ideia de alojamento (…), residir ou
ficar permanentemente…”

O O tabernáculo era um local destinado


exclusivamente a Deus para que Ele
permanecesse, residisse, habitasse
no meio dos filhos de Israel.
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Capa da revista:
O Uma ilustração do que seria a
parte exterior do tabernáculo,
aquilo que era visto pelos
israelitas. A parte externa do
tabernáculo era sem formosura
e não despertava qualquer
admiração, ao contrário do que
havia no seu interior, onde tudo
era revestido de ouro, a mostrar
que, na adoração a Deus, o
externo pouco representa, mas,
sim, o que está “do lado de
dentro”. Não é por outro motivo
que o Senhor Jesus diria à
mulher samaritana que Deus
está a buscar adoradores que O
adorem em espírito e em
verdade (Jo.4:23,24).

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O O subtítulo do trimestre é “símbolos da obra
redentora de Cristo” e o estudo tipológico
do tabernáculo tem por objetivo fazermos
entender mais a respeito da salvação que o
Senhor Jesus oferece a todo ser humano.

O O tabernáculo é esta figura de Jesus Cristo


e de Sua obra redentora, pois Jesus
também Se fez tabernáculo (Jo.1:14), fez-
Se um ser humano de carne e osso, sem
pecado, onde habitou plenamente o Espírito
Santo (Is.11:1,2), para nos levar ao Pai
(Jo.14:6).
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Blocos do trimestre
O 1º bloco – introdução – lição 1

O 2º bloco – peças do tabernáculo –


lições 2 a 9

O 3º bloco – sacrifícios e sacerdócio


– lições 10 a 13.
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Comentarista do trimestre:

O Pastor Elienai Cabral,


que há anos comenta as
Lições Bíblicas, teólogo,
membro da Casa de
Letras Emílio Conde e
do Conselho
Administrativo da CPAD
e 1º Secretário da Mesa
Diretora da Convenção
Geral das Assembleias
de Deus (CGADB).

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O Neste trimestre, estaremos a
estudar o tabernáculo e a sua
tipologia em relação à obra
redentora de Cristo.

O O tabernáculo muito nos ensina


sobre o que é ser habitação de
Deus, o que devemos ser
(Ef.2:22).
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O Tabernáculo - a construção móvel que Deus
mandou que os filhos de Israel construíssem
para que fosse o santuário e a habitação do
Senhor no meio deles (Ex.25:8,9).

O Esta construção esta que perdurou até a derrota


dos israelitas diante dos filisteus nos dias de Eli (I
Sm.4:1-11), quando, após a tomada da arca
pelos inimigos, não mais houve a reunião das
peças sagradas, o que somente se daria
décadas depois, mais de um século, quando
Salomão edificaria o templo que, então,
substituiu o tabernáculo.

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O Como o povo de Israel não creu em Deus e não subiu
o monte Sinai após o longo sonido de buzina
(Ex.19:13; 20:18), o Senhor não os justificou pela fé e
deixou de estabelecer com eles uma perfeita
comunhão, passando a habitar neles.

O Tal atitude foi providencial, pois, com a incredulidade,


não poderia mesmo haver tal união e o próprio
Senhor o disse, naquela oportunidade, a Moisés
(Dt.18:15-19), o que o líder somente revelaria pouco
antes de sua morte, mostrando, assim, a necessidade
que viesse um outro profeta, semelhante a Moisés,
que “completasse a obra”, estabelecesse esta
comunhão perfeita entre Deus e o Seu povo, esta
unidade (Jo.17:20-23).
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O Não estabelecida esta comunhão entre Deus e os
israelitas, era mister que Deus habitasse no meio do
Seu povo, que houvesse um lugar onde o Senhor
residisse, um local que fosse consagrado, ou seja,
separado exclusivamente para a Sua presença.

O O tabernáculo apresenta-se, portanto, como um


“remédio”, um meio de Deus não abandonar o Seu
povo, manter-Se presente apesar da incredulidade
dos filhos de Israel e da impossibilidade de se ter
uma aliança definitiva, perene e perfeita, o que
somente poderia se dar quando viesse aquele “outro
profeta” mencionado por Moisés, profeta que
ministraria, sim, no tabernáculo celestial, no original,
e não naquele que era feito cópia.
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O Como “santuário”, o tabernáculo
apresentava-se como o protótipo da
santidade que se exigia para se chegar
à presença do Senhor.

O Como “santuário”, o tabernáculo é um


tipo da santidade e tem muitíssimas
lições a nos ensinar a respeito da
santidade, já que “sem a santificação,
ninguém verá o Senhor” (Hb.12:14).
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O Como “habitação”, o tabernáculo mostra-nos que
somos seres relacionais, que não podemos viver
sozinhos e, mais do que isto, que não podemos,
em momento algum, estar longe do Senhor.

O Mesmo os israelitas tendo se retirado para longe


do Senhor (Ex.20:18), Deus não quis Se afastar
deles, mas compreendendo até o gesto deles
(Dt.18:17), mandou que se construísse o
tabernáculo para que estivesse com o povo,
dando-lhes descanso (Ex.33:14), proteção e
direção (Ex.40:36-38; Nm.9:15-23; Ne.9:19).

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O O tabernáculo era formado de peças móveis, tendo em vista
que sua construção foi determinada quando o povo estava a
caminho de Canaã. Ele deveria ter condições de ser
deslocado durante a peregrinação, daí porque ser uma
construção que permitia ser desmontada e montada quantas
vezes fossem necessárias.

O Neste particular, já temos aqui uma grande lição espiritual,


qual seja, a de que esta vida terrena é passageira, de que
não devemos nos prender às coisas desta vida, de que
somos peregrinos, estamos de passagem, estamos em
viagem para a nossa residência permanente. Era este o
sentimento que direcionava a vida espiritual dos patriarcas
(Hb.11:9,10,13-16) e que também deveria estar presente
entre os israelitas.

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O O tabernáculo possuía três partes: uma parte
externa, chamada pátio, que era descoberta,
separada do restante do povo por tábuas e
cortinas, acessível a todos os israelitas, onde, do
lado interior, havia o altar dos sacrifícios e a pia
de bronze. Era a parte que era vista por todo o
povo e que podia ser frequentada por todos os
filhos de Israel.
O A presença das tábuas e das cortinas ensina-nos
que o lugar era um “santuário”, ou seja, um
território separado do restante do arraial, do
restante do povo, lembrando, assim, que havia
necessidade de separação para cultuarmos e
adorarmos a Deus.
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O Esta parte externa e o próprio aspecto externo da
parte coberta, que é propriamente a “tenda da
congregação”, não tinham qualquer aparência
nem formosura. No pátio, nada havia, a não ser o
altar, que era de cobre, e a pia, igualmente de
cobre.

O A acessibilidade a todos e o fato de as duas


peças do pátio serem de cobre e o local onde se
fazem os sacrifícios, indica-nos, com absoluta
clareza, que o acesso a Deus está ofertado a
todos os homens, sem qualquer distinção. Deus
quer que todos os homens se salvem e venham
ao conhecimento da verdade (I Tm.2:4).
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O As duas peças do pátio são de cobre
(ou bronze), metal que simboliza o
juízo, o julgamento.
O O primeiro passo no relacionamento
com Deus é o necessário e
indispensável perdão dos pecados. É o
pecado que faz a divisão entre Deus e
o homem (Is.59:2) e sem se resolver a
problemática do pecado, jamais se terá
o restabelecimento da comunhão entre
o Senhor e a humanidade.
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O O pátio costuma ser associado com o
corpo, que é a parte externa e visível de
todo ser humano, corpo este que é formado
do pó da terra e que, como tal, é perecível,
não tendo, assim, o esplendor da
imortalidade e perenidade, que são próprios
apenas do homem interior, isto é, da alma e
do espírito.

O O pátio, também, costuma ser relacionado


com a virtude teologal da fé, que é a virtude
que nos faz dar entrada na vida cristã
(Rm.5:1,2).
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O A parte coberta do tabernáculo tinha uma
cobertura que também não era, também,
possuidora de qualquer atração visual:
cobertura de peles de texugo (Ex.26:14),
um animal que provavelmente era uma
espécie de antílope, de pele limpa e sem
qualquer formosura ou beleza,
provavelmente de cor cinzenta.

O Neste ponto, também, o tabernáculo faz-


nos lembrar o Senhor Jesus, que era
alguém sem aparência nem formosura
(Is.53:2).
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OA parte coberta do tabernáculo
possuía dois compartimentos: o lugar
santo e o lugar santíssimo,
separados por um véu, assim como a
parte coberta era separada do pátio
por um véu.

O O homem interior é formado de alma


e espírito, unidos mas distintos.
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O - O lugar santo somente poderia ser
frequentado pelos sacerdotes, que,
antes de entrarem no local, deveriam
banhar-se e se purificar com água da
pia de bronze.

O No lugar santo, havia três peças, todas


revestidas de ouro e não de cobre
como as peças do pátio, a saber: a
mesa dos pães da proposição, o
candelabro e o altar de incenso.
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O O lugar santo costuma ser associado à
alma, a sede da personalidade de cada ser
humano, que precisa ser alimentada pela
Palavra de Deus (pães da proposição), ter a
iluminação do Espírito Santo (o candelabro)
bem como estar em constante oração (o
altar de incenso).

O Outros, ainda, associam o lugar santo com


a virtude da esperança, que é um “degrau a
mais” à fé. Ali, os sacerdotes aguardavam a
redenção, o dia em que seria retirada a
separação entre Deus e o homem.
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O O lugar santíssimo, separado do lugar santo por
um outro véu, tinha apenas a arca da aliança
como peça, uma peça de madeira revestida de
ouro, com uma tampa de ouro, com dois
querubins e em cujo interior foram colocadas as
tábuas da lei, um vaso que continha maná e a
vara de Arão que florescera.

O Este lugar santíssimo era frequentado pelo sumo


sacerdote, uma vez ao ano, no dia da expiação,
única e exclusivamente para cobrir a tampa da
arca com o sangue dos sacrifícios pelos seus
próprios pecados e pelos do povo.

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O O lugar santíssimo é associado ao
espírito humano, a parte do ser
humano que faz ligação com o Senhor,
que fica morto enquanto não há
salvação, salvação que ocasiona a
vivificação de tal espírito.
O Por isso, o véu do templo se rasga
quando Cristo paga o preço dos
pecados da humanidade, abrindo um
novo e vivo caminho dos homens para
Deus (Hb.10:19-23).
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O O lugar santíssimo, por fim, é associado ao amor,
o amor divino que é derramado em nossos
corações pelo Espírito Santo (Rm.5:5), o
caminho mais excelente, a maior das virtudes
teologais (I Co.12:31-13:13), o verdadeiro fruto
do Espírito (Gl.5:22).

O É esta exímia figura da obra redentora de Cristo,


o tabernáculo, que estaremos a estudar neste
trimestre, pois todos nós teremos de ser
verdadeiros tabernáculos enquanto estivermos
nesta peregrinação terrena.

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