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O BANQUETE
RESENHA CRÍTICA
Teresina-PI
2021
PLATÃO. O Banquete. 1. ed. São Paulo: Folha de São Paulo, 2010. 33-66 p.
SOBRE O AUTOR
1. RESUMO DA OBRA
Fedro começou sua fala exaltando a Eros, e falando de sua origem. Ele diz
que havia primeiro o Caos e após a criação da Terra surgiu Eros, sendo
considerado por ele uma das mais antigas divindades. Para Fedro nada no
mundo pode, como Eros, fazer nascer a beleza é Eros que inflama os homens
com honra, só quem ama sabe morrer pelo outro. Eros é aquele que inspira o
que há de melhor entre os homens. Por isso, para Fedro o amor é algo central
e absoluto, não há erro no Amor. O amor inspira coragem.
Logo após Erixímaco discursar, foi a vez de Aristófanes, que diz pensar que
os homens ainda desconhecem o poder de Eros, e por isso, para conhecer
esse poder, ele diz que é preciso antes conhecer a história da natureza
humana. Ele afirma que Eros é o mais humanitário dos deuses, o que mais
ajuda os homens, o que sara a humanidade de tudo que a impede de atingir a
suprema felicidade. Para Aristófanes, existiam três espécies de homens.
Desde então, cada parte deseja unir-se à metade da qual foi desligada.
Pelo desejo de se unirem novamente, se permitiam até mesmo morrer de fome.
E assim a raça foi extinta.
Agaton, ao fazer seu elogio a Eros, afirma que nenhum dos seus
companheiros fizeram conhecer a natureza de Eros. Pois, para ele, só pode
louvar aquilo que se conhece, ou seja, o verdadeiro meio é investiga-lo para
depois enumerar os benefícios que dele brota. Afirma ainda que Eros é o mais
feliz dos deuses, o melhor e o mais belo, pelo fato de ser o mais novo (aqui ele
discorda de Fedro).
Em seguida, ele passou a relatar que, quando questionado por Diotima, ele
foi forçado a concluir que o que não é bonito não é necessariamente feio. Outro
exemplo é que uma pessoa que não tem sabedoria não precisa ser ignorante.
Em seguida, Diotima passou a provar a Sócrates que o amor nem mesmo é um
deus, porque todos os deuses, perfeitos, são felizes e belos, e já possuem algo
belo e gentil.
A sacerdotisa diria que o amor é um “gênio intermediário” quando Sócrates
perguntou sobre a origem do amor, Diotima contou um belo mito de que,
quando Afrodite nasceu, havia uma grande festa no Monte Olimpo, que incluía
ter todos os recursos da riqueza.
Em suma, tal obra traz uma boa contribuição para o entendimento sobre
o amor, pois, apresenta de forma bem distinta várias concepções distintas
sobre a origem, essência e modo de agir do deus Eros. Possui uma linguagem
filosófica que requer conhecimento prévio de alguns termos. Porém, apresenta
uma explicação, nobre e digna de ser aprofundada, sobre o amor.