INSTITUTO CATÓLICO DE ESTUDOS SUPERIORES DO PIAUÍ – ICESPI

ALEXANDRE NASCIMENTO FREITAS

A INFLUÊNCIA DE ESPARTA
FICHAMENTO

Teresina-PI
2021
 A influência de Esparta

As diversas influencias de esparta são importantes para uma

compreensão de muitos filósofos, como, Platão e outros posteriores. Esparta
teve um duplo efeito sobre a forma de pensar dos gregos, por meio da
realidade e do mito. Porém, o autor prefere frisar a ideia do mito, pois ele nasce
da realidade.
Os espartanos eram uma raça guerreira e dominante. Onde eles
conquistavam e reduziam a população à condição de escravos, chamando-os
de ilotas. Não havia comércio de escravos, eles eram passados de pai para
filho ou por legado. Cada espartano recebia uma porção de terra para cultivo,
trabalho este que era realizado pelos ilotas, já que os espartanos eram
proibidos por lei de realizar tal serviço, para que estivessem livres para o
serviço militar. Os ilotas assim como os espartanos eram gregos, que no tempo
oportuno acabaram rebelando-se contra Esparta.
A educação dos jovens espartanos era rigorosa, com o objetivo de
formar bons soldados devotados ao Estado, já que sua única finalidade era a
guerra. Até os trinta anos cada espartano devia viver na “casa dos homens”.
Viviam igualmente, pois a constituição espartana previa que ninguém deveria
ser rico ou pobre. As mulheres tinham a mesma educação que os homens,
com a finalidade de que seus filhos nascessem fortes para melhorar a raça
guerreira. O recém-nascido que apresentasse alguma fraqueza física era
condenado à morte.
A estrutura de poder era dividida da seguinte forma: existiam dois reis,
um comandava o exercício em tempo de guerra e o outro em tempos de paz.
Tinham poderes limitados. Havia um conselho chamado “conselho de maiores”,
que era constituído de trinta homens, incluindo os reis, maiores de sessenta
anos. O conselho julgava os crimes e preparava os assuntos para a
Assembleia, que era o povo em geral, nada era decidido sem o consentimento
da Assembleia. Haviam também os éforos que constituíam a corte civil
suprema, tendo jurisdição criminal sobre os reis, apesar de seu papel ser o da
proteção.
A constituição espartana era atribuída a Licurgo, que promulgou suas
leis em 885 a.C. Para Platão Esparta era quase ideal. Uma das razões para tal
admiração era sua estabilidade, consequência do ideal espartano: “a criação
de uma raça de guerreiros invencíveis”. Mantiveram essa postura superior até
o ano de 371 a.C., quando foram derrotados pelos tebanos (eram aliados de
Esparta). Este foi fim de sua grandeza militar. Aristóteles criticava a
constituição espartana por dá poder aos éforos, que na sua maioria eram
pobres, portanto, o suborno se tornava fácil. Com um poder tão grande dado ao
povo, Esparta tornou-se uma democracia.
 A esparta de Licurgo foi tão grande e soberana que exerceu influência
sobre muitos acontecimentos, como, sobre os liberais ingleses e franceses na
dupla revolução que desencadeou mudanças no mundo no século XVIII; sobre
os fundadores dos Estados Unidos; sobre a Alemanha.
A liberdade era restrita em qualquer fase da vida de um espartano. Não
era legal viver como desejassem. Todos tinham a convicção de que não
haviam nascidos para viver sua vida como bem entendessem, mas para servir
ao Estado.