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UNIVERSIDADE DE RIBEIRÃO PRETO

CAMPUS RIBEIRÃO PRETO

FACULDADE DE DIREITO “LAUDO DE CAMARGO”


DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS JURÍDICAS

NÚCLEO DE ENSINO PRÁTICO - NEP –

ATIVIDADES COMPLEMENTARES

NOME DO LIVRO: Discurso da Servidão Voluntária

NÚMERO DO LIVRO: 8

NOME DO ALUNO: Beatriz Romancini de Oliveira


CODIGO DO ALUNO: 839695

ETAPA: 1° SALA: 20B PERÍODO: MANHÃ

1/2023
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ÉTIENNE DE LA BOÉTIE, E. Discurso da servidão voluntária. São Paulo:


Brasiliense, 1982. Editora: MARTIN CLARET. Disponível em www.zlibrary.com.br.
Data de acesso: 16/02/2023.

REFERÊNCIAS BIOGRÁFICAS

Étienne de La Boétie foi um filosofo, escritor, juiz e anarquista francês nascido no dia
01 de novembro de 1530 na cidade Sarlat na França. Étienne era um garoto órfão
criado pelo seu tio, que ganhou seu diploma de direito na Universidade de Órleans, em
1553. Ele traduzia Xenofonte e Plutarco e estava sempre ligado ao líder jovem
Pleiade, grupo de poetas.... Uma das suas obras mais famosas é o livro “Discurso da
servidão voluntária” que foi escrito diante a derrota do povo francês contra o exército e
fiscais do rei. A obra foi publicada em 1563 na França logo após a sua morte, deixado
ao seu amigo Michel de Montaigne.

Étienne defendia suas ideias a partir do pensamento de que é possível resistir a


opressão e sem levar a violência. Diante de seu pensamento, ele pregava a igualdade
de todos os homens na terra. Então caso eles se dominassem e quisessem a sua
liberdade de volta, eles precisariam se rebelar para consegui-la.

RESUMO

A obra foi criada por Platão por volta do ano de 380 a.c, e se inicia com Apolodoro
desejando saber como havia sido o encontro na casa de Ágaton, o banquete reuniu
diversas figuras da sociedade grega gerando assim grande curiosidade,

O banquete acabou se tornando uma competição onde deveriam ser criados discursos
elogiando o amor e neste momento Platão inaugura um gênero literário chamado
diálogo filosófico. Este acaba sendo um elogio a filosofia e uma homenagem a Sócrates,
mentor de Platão.

O Primeiro discurso foi feito por Fedro que se preocupa em revelar a natureza do amor e
os benefícios nela encontrados. Para ele, Eros (deus do amor) era o mais antigo dos
deuses e a causa dos maiores bens, inspirando os homens a virtude e aos belos feitos, ele
da ao amor um lugar central, uma visão idealizada, protagonismo absoluto.
Segundo ele o amor e um sentimento que desperta o que há de melhor no ser humano
como o trecho: "eu afirmo que o Amor é dos deuses o mais antigo, o mais honrado e o
mais poderoso para a aquisição da virtude e da felicidade entre os homens, tanto em sua
vida como após sua morte"

O Segundo discurso foi feito por Pausanias, amante de Agaton, que afirma que a fala de
fedro foi uma prescrição de um elogio ao amor e acaba corrigindo a fala de seu
companheiro dizendo que não existe um Eros mas dois na realidade. Sendo assim duas
formas de amor: a etérea e a carnal. A etérea conduz as ideias sendo assim a mais bela.

O Terceiro discurso é proferido pelo médico Eriximaco que por esta profissão defende o
amor saudável, buscando sempre equilíbrio e moderação. Ele afirma também estar de
acordo com a ideia de Pausanias sobre a dualidade do amor mas dizendo que são: o
sadio e o mórbido e são um estado diverso e dessemelhante, e o dessemelhante deseja e
a ama o dessemelhante. Um portanto é o amor no que é sadio, e o outro no que é
mórbido.

Para ele, a arte do amor é a arte do equilíbrio e manutenção saudável das forças entre o
bem e o mau.

Quem toma a palavra dizendo o quarto discurso é o dramaturgo Aristofanes que relata
uma historia dizendo que existiam três gêneros sendo o masculino, o femninino e um
terceiro chamado andrógino. Esses seres eram autossuficientes, ate que os deuses os
partiram ao meio ,desta forma sendo condenados a infelicidade eterna já que ninguém é
feliz sendo incompleto. E o resultado foi a condenação que a natureza mutilada em duas
ansiava eternamente por sua metade.

O Quinto discurso é de Agaton, o vencedor do concurso e o dono da casa onde ele usa
os jogos de palavras. Segundo o poeta, Eros, seria o mais jovem entre todos os deuses e
era marcado pela sua beleza, sua virtude.

O Sexto e mais aguardado discurso da noite era o de Socrates, ele logo desbanca todas
as falas que o antecedeu e afirma que o amor é desejo e nos só desejamos aquilo que
não possuímos ou seja que acima de tudo o amor é carência e procura, busca por aquilo
que não temos e que entra a ideia do amor platônico pois amamos o inalcançável e
quando alcançamos simplesmente deixa de ser amor.
O último a intervir é Alcibiades, que dedica suas palavras para destacar e louvar
Socrates e seu discurso feito anteriormente e assim se encerra o dialogo entre seis
distintas versões sobre as características do amor.

APRECIAÇÃO

O livro se trata de grandes discursos sobre o amor onde pode se desfrutar de diversas
opiniões e claramente obter a sua preferida. A tradução do livro possui uma parte
somente de identificação as linguagens antigas e possui também sua versão em grego.

Mesmo sendo um livro pequeno para ser desenvolvido ele trata de palavreados confusos
e gerando um pequeno nível de dificuldade de compreender com total facilidade.

Assim como em nossa realidade existem diversas opiniões e vivencias sobre o amor ou
seja , cada um ama de um jeito e tem determinada atitude sobre esse sentimento.

Platão utiliza de diversas citações sobre aquela época em seu conto e faz diversas
homenagens a pessoas e lugares. Um dos objetivos durante a leitura é possibilitar uma
reflexão sobre o deus Eros expondo experiencias humanas.

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