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- Transporte no floema
- Hipótese do fluxo de pressão/massa
- Sistemas de transporte nos animais
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1. Fotossíntese
Nas plantas e nas algas, a fotossíntese ocorre no interior dos cloroplastos. Estes organelos
possuem pigmentos especializados na absorção de luz: a clorofila a (única que participa
diretamente nas reações que ocorrem na fotossíntese) e clorofila b, de cor verde, e os
carotenoides (xantofilas e carotenos), de cor amarelada.
Quando os pigmentos absorvem luz, os seus eletrões ficam excitados, e libertam energia,
transmitida para a clorofila a, ao regressarem ao seu estado original. A molécula de clorofila a,
estando excitada, cede eletrões a moléculas designadas aceitadores, conduzindo a uma reação
em que a molécula perde os eletrões e fica oxidada, e o aceitador fica reduzido. Ocorre, então,
uma reação de oxidação redução.
Etapas da fotossíntese:
1 – Oxidação/excitação da clorofila
4 – Fixação/Assimilação/Absorção do CO2
5 – Redução do CO2
Oxidação do NADPH (NADPH + H+ → NADP+ + e- + H+)
Desfosforilação do ATP (ATP → ADP + Pi + E)
7 – Regeneração RuDP
4 – 7 → Fase química/ Ciclo de Calvin – não depende diretamente da luz, ocorre no estroma
Uma fase de produção de ATP e NADPH. Durante esta fase, ocorre a oxidação de compostos
minerais como NH3 e H2S. Esta oxidação permite a obtenção de protões e eletrões que são
transportados ao longo de uma cadeia, no sentido de produzir ATP e reduzir o NADP+ a NADP.
Numa segunda fase, ocorre o ciclo das pentoses e, tal como na fotossíntese, produzem-se
compostos orgânicos a partir do dióxido de carbono absorvido, do poder redutor do NADPH e
da energia contida no ATP, gerados na primeira fase.
O transporte de substâncias nas plantas vasculares compreende vários fenómenos, tais como a
absorção, a nível radicular, de água e sais minerais e o seu transporte até às folhas, onde ocorre
a fotossíntese, bem como a distribuição dos compostos orgânicos resultantes para todas as
células da planta. As trocas gasosas que ocorrem ao nível dos estomas, nomeadamente a
entrada de CO2, necessário ao processo fotossintético e a saída de água por transpiração, são
fundamentais em todo este processo.
- A água e os minerais (seiva bruta) são transportados para o resto do organismo através dos
vasos xilémicos.
- A transpiração, perda de água através das folhas (a maioria através dos estomas), cria a força
necessária para que a seiva bruta suba.
- As folhas trocam dióxido de carbono e oxigénio através dos estomas, captando dióxido de
carbono, que providencia o carbono necessário para a fotossíntese, e expelindo oxigénio.
- O açúcar é transportando na seiva elaborada, pelo floema, até às restantes partes da planta,
incluindo as raízes.
O transporte de água e sais minerais desde a raiz até às folhas é assegurada por um sistema de
vasos comunicantes denominado xilema. Já o movimento de água e solutos orgânicos
resultantes da fotossíntese, que se deslocam, essencialmente, das folhas para os outros órgãos
da planta, é efetuado por um outro sistema de vasos denominado floema. O transporte de
solutos orgânicos no interior da planta denomina-se translocação.
- xilema: elementos de vaso e tracoides (transporte da seiva bruta), fibras lenhosas (suporte) e
parênquima lenhoso (único constituído por células vivas, desempenha funções metabólicas).
- floema: células do tubo crivoso e células de companhia (transporte da seiva elaborada), fibras
liberinas (único constituído por células mortas, função de suporte) e parênquima liberino
(desempenha funções metabólicas).
Após a absorção radicular, a água e os sias minerais que entram no xilema constituem a seixa
bruta/xilémica, a qual sofre um movimento ascendente em direção às folhas. Apesar de a água
ser absorvida em grandes quantidades, cerca de 95% desta é perdida através da transpiração
que ocorre na epiderme das folhas e alguns caules, através de poros denominados estomas, que
realizam as trocas gasosas entre o meio e a planta.
A quantidade de água que é absorvida está relacionada com a taxa de transpiração da planta:
durante o dia quando a temperatura ambiente é mais elevada e, consequentemente, há uma
maior absorção de água, as células guarda dos estomas ficam túrgidas, forçando a sua abertura
(com pressão de turgescência), e fazendo com que a transpiração seja mais intensa. Já durante
a noite, com as temperaturas mais baixas e a consequente menor absorção de água, os estomas
permanecem (parcialmente) fechados, e a intensidade da transpiração diminui.
- Acumulação de iões presentes no solo por transporte ativo nos tecidos radiculares;
- Entrada de água nas raízes, por osmose, devido à diminuição do potencial hídrico;
- Subida da seiva bruta no xilema por conta da pressão positiva gerada na raiz.
Evidências desta teoria são, por exemplo, a gutação (excesso de água libertado sob forma
líquida, durante a noite, pela margem das folhas de plantas de pequeno porte), e a exsudação
(fenómeno que ocorre quando se efetuam podas tardias, onde se verifica a saída de água pela
zona dos cortes efetuados). Apesar de a teoria ajudar a explicar a ascensão xilémica, esta não
pode ser responsável pelo processo, visto apenas ser capaz de forçar a ascensão da seiva por
alguns metros.
Hipótese da Tensão-Coesão-Adesão:
Nota: Para que o mecanismo de tensão-coesão-adesão funcione, tem que haver uma
continuidade n coluna de água ao longo do interior dos vasos xilémicos. Quando tal não
acontece, seja por interposição de bolhas de ar ou com o arrefecimento intenso da água, por
exemplo, a ascensão xilémica cessa, sendo apenas reposta por pressão radicular. Caso isso não
aconteça, o vaso xilémico deixa de funcionar.
O floema transporta a seixa elaborada, constituída por água e compostos orgânicos produzidos
na fotossíntese, desde as folhas até às outras partes da planta. O principal soluto da seiva
floémica é a sacarose, apesar de esta poder conter ainda outros açúcares, aminoácidos,
nucleótidos, hormonas e sais minerais.
Ao longo do tempo, graças a estudos e à observação de diversos fenómenos, foi possível concluir
que o conteúdo do floema se encontra sob pressão e flui em várias direções, a uma velocidade
variável. O avanço no conhecimento levou à criação de diversas teorias, na tentativa de explicar
este transporte.
- Por transporte ativo, a sacarose é transportada para as células de companhia e destas para as
células dos tubos crivosos, através das ligações citoplasmáticas;
- A seiva elaborada é conduzida, sob pressão, ao longo do floema, do local onde a concentração
é mais elevada (fonte) para o local onde a concentração é menor (células consumidoras ou
armazenadoras);
- A sacarose movimenta-se, por difusão, para a célula consumidora/armazenadora;
- A água sai do floema, por osmose, para as células envolventes, nomeadamente para o xilema.
- fluido circulante
- órgão propulsor
- vasos