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3.3.

Fluidos Circulantes

Os fluídos circulantes fazem parte do sistema circulatório, juntamente com o coração, ou


corações, e os vasos condutores. Nos animais com sistema circulatório aberto, existe apenas um
tipo de fluido circulante: a hemolinfa, que abandona os vasos sanguíneos, banhando
diretamente as células dos diversos tecidos, para que se realizem trocas de substâncias. Nos
vertebrados, existem dois tipos de fluidos circulantes: O sangue e a linfa. Estes animais, para
além de um sistema sanguíneo, possuem também um sistema linfático, formado por vasos
linfáticos e por gânglios linfáticos, que têm um papel importante na defesa do organismo.

O sangue é formado por uma parte líquida (55%) denominada plasma (água, sais minerais e
proteínas) e por elementos figurados (hemácias/glóbulos vermelhos/eritrócitos, glóbulos
brancos/leucócitos e plaquetas/trombócitos).

A linfa difere do sangue por não possuir hemácias nem plaquetas. Parte da linfa circula nos
canais linfáticos (linfa circulante) e outra parte banha as células (linfa intersticial), aumentando
a eficácia das trocas de substâncias.

O sistema sanguíneo e o linfático estão intimamente relacionados. Na rede de capilares


sanguíneos, algum plasma e glóbulos brancos saem para a linfa intersticial, a qual é recolhida
pelos canais linfáticos, que a devolvem à corrente sanguínea.

Funções:

- Hemácias – Transporte de O2 e algum CO2

- Plaquetas – Formação de coágulos

- Plasma – Transporte de células sanguíneas, nutrientes, CO2, produtos de excreção, hormonas


e anticorpos

- Leucócitos – Defesa do organismo

4. Obtenção de energia

Todos os sistemas biológicos realizam reações químicas que envolvem a mobilização de


energia. Ao conjunto dessas reações químicas chama-se metabolismo. As reações
permitem obter moléculas mais complexas partindo de moléculas mais simples,
consumindo energia, são designadas reações anabólicas (endoenergéticas). Por outro
lado, as reações que degradam moléculas mais complexas em moléculas mais simples,
libertando energia, são designadas reações catabólicas (exoenergéticas).
A molécula de ATP é o composto energético intermédio mais comum nas células sendo
considerado o transportador universal de energia a nível celular.
Existem diversas vias catabólicas capazes de transferir a energia contida nos compostos
orgânicos para moléculas de ATP. Nestas vias, intervêm compostos que são
transportadores de eletrões e H+, desde o substrato até um acetor final.
Se o acetor final de eletrões for uma molécula inorgânica externa, como o O2, o conjunto
dessas reações designa-se respiração.
Se o acetor final de eletrões for uma molécula orgânica que deriva do substrato inicial,
o processo é designado fermentação.

4.1. Fermentação alcoólica

Realizada por: leveduras

C6H1206 + 2 ADP + 2Pi → 2 Etanol + 2 CO2 + 2 ATP | SALDO TOTAL: 2 ATP

4.2. Fermentação lática

Realizada por: bactérias láticas e células musculares humanas

C6H1206 + 2 ADP + 2Pi → 2 Ácido Lático + 2 ATP | SALDO TOTAL: 2 ATP


4.3. Respiração aeróbia

Pode ser dividida em quatro fases:

1. Glicólise

2. Oxidação do piruvato (ou formação da Acetil Coenzima A)

3. Ciclo de Krebs (ou do ácido cítrico)

Acetil Co-A → Ácido Cítrico → Ácido Oxaloacético


4. Fosforilação oxidativa (ou cadeia respiratória)

10 NADH

- Oxidação -

- Oxidação -

- Oxidação -

- Oxidação -

- Oxidação -

O2 + e- + H+ → H2O

SALDO TOTAL – 30/32 ATP …ou… 36/38 ATP

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