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Resumo de O Livro Do Caminho Perfeito

E, como o raio, estes versos trarao consigo o ruido do trovao, conduzindo-


nos a reflexao demorada. No entanto, alguns dos seus versos,
inapreensiveis de imediato, nao poderao prescindir da explicacao do Dr.

Murillo Nunes de Azevedo, monge budista e tradutor vigoroso. Assim, em


versos como 'Suavizai o corte/Desfazei os nos/Diminui o brilho', encaixa-
se, com perfeicao, a licao breve e sagaz de MNA ('Os nos e o 'corte'
referem-se as dificuldades que criamos, as situacoes insoluveis, porque
estao cheias de nos.

O 'corte' e a supressao constante do intelecto, do raciocinio logico, que


decepa o que e uno. O 'brilho' decorre do polimento produzido pelo
conhecimento livresco, adquirido quando o homem passa a brilhar com o
fulgor das citacoes, da repeticao mecanica do que foi dito por outros, mas
por tras disso nao possui profundidade.'), cujo nome, de ora em diante,
estara ligado ao Livro do Caminho Perfeito, que Lao Tse, segundo se
sabe, teria escrito durante um pernoite, por solicitacao de um guarda de
fronteira.

A tradicao se esqueceu do nome daquele funcionario, espantado com a


figura impar dum velhote de barbicha montado num boi, e que se mudava
de cidade porque as miserias do Mundo e, particularmente, as coisas da
administracao local, eram de arrepiar caminho.

Foi uma grande sorte para nos todos que aquele guarda se lembrasse de
pedir ao filosofo um resumo da sua sabedoria, porque o Tao te ching,
como o leitor estudioso logo ira dar-se conta, inclui, numas poucas
paginas, uma Metafisica.

uma Moral e uma Politica.

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