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1. O Brincar na História
A abordagem que será feita neste tópico será destinado aos conceitos
elaborados por alguns autores sobre o Brincar e o Jogo, pois ambos acabam se
misturando no decorrer da história, e a formação de cada um para colaborar com
a cultura lúdica e educacional. Tentarei abordar sobre um pouco de história do
lúdico, destacar como este teve importância no âmbito da educação e que feito de
forma séria pode ajudar no ensino aprendizagem do aluno. A idéia deste tópico
não é buscar comparar qual é o melhor conceito ou quem tenha explorado o lúdico
de maneira mais elaborada, mas apenas contribuição que cada autor em sua
época deu para o Brincar e para o Jogo e fizeram com que cada um falasse da
importância deste assunto junto à educação. (ALVES, 2005)
Sendo o Brincar uma situação onde o ser humano pode oferecer muito
de si mesmo, fica mais à vontade, conhece o seu potencial e suas limitações, é
uma situação totalmente prazerosa a qual se encontra, é um ótimo momento que
pode-se obter uma melhor performance deste na área educacional. Por que a
escola insiste em ser tão séria se é, no Brincar que se descobre características
sobre si e o outro? Não deveria haver mais jogos, brincadeiras e brinquedos, se o
final do estudo de Winnicott (1975), diz que o brincar é essencial para o ser
humano para a sua criatividade, por que a escola ainda tenta diminuir as aulas de
Educação Física e Artes e aumentar as aulas das disciplinas Português e
Matemática ou História e Geografia? São perguntas que muitos não conseguem
ou não querem responder, mas se as pessoas observarem que ao término de uma
boa aula de Educação Física as pessoas voltam com outro ânimo para poder
trabalhar, os professores poderiam canalizar melhor este potencial e aproveitar o
momento com uma possibilidade de criação. Ter uma atividade prazerosa não é
privilégio somente de Artes e Educação Física, outros professores de outras
disciplinas poderiam inserir atividades lúdicas em seu planejamento, com certeza
suas aulas ficariam mais prazerosas e seus alunos teriam mais vontade de
aprender, com certeza o ambiente atrativo possibilitando a criação por ambos os
lados, alunado e professorado.
O momento único na vida deste pequeno ser pode estruturar toda a sua
vida, a criança aprenderá repetição de gestos, as primeiras regras, a fantasia e os
sonhos também estarão presentes, estes são os primeiros passos para criação de
uma cultura lúdica na vida da pessoa e que ao longo do tempo se ampliará com as
experiências que a criança tiver em sua vida, porém um bom início dará a esta
criança uma boa base para o desenvolvimento de uma estrutura ideal para novas
atividades lúdicas que estiverem por vir.
Não é toda atividade lúdica que consegue criar uma situação Zona de
Desenvolvimento Proximal, do mesmo jeito que nem toda a metodologia de ensino
consegue fazê-lo, porém no jogo simbólico existe uma possibilidade para que isto
aconteça, já que neste tipo de jogo estão inseridos uma situação imaginária e o
cumprimento às regras. Vygotsky (1979) levou em consideração que o brinquedo
era uma forte fonte para a promoção da Zona de Desenvolvimento Proximal, pois
em suas observações a levava ao imaginário e criava suas próprias regras ao
brincar.
Referências Bibliográficas