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ESTUDO DE TEMPOS,

MOVIMENTOS E MÉTODOS
O QUE É O ESTUDO DE TEMPOS, MOVIMENTOS E MÉTODOS?
O estudo de tempos, movimentos e métodos aborda técnicas que
submetem uma detalhada análise de cada operação de uma dada
tarefa, com o objetivo de eliminar qualquer elemento desnecessário à
operação e determinar o melhor e mais eficiente método para executá-
la. Taylor desenvolveu um estudo sobre o uso da pá, uma transcrição
de um trecho do clássico livro “Estudo de tempos e movimentos,
projeto e medida do trabalho”, escrito em 1937 por Ralf M. Barnes.
Este estudo pioneiro de Taylor também é
frequentemente mencionado na literatura referente à
Teoria Geral da Administração.
ESTUDO DE TEMPOS
O objetivo da medida dos tempos de trabalho era determinar a melhor
e mais eficiente forma de desenvolver uma tarefa específica. Esta
metodologia permaneceu praticamente inalterada desde aquela época.
A cronometragem das tarefas continua a ser largamente utilizada na
maioria das empresas brasileiras, com o objetivo de medir e avaliar o
desempenho do trabalho.
O termo “cronoanálise” é bastante utilizado nas
empresas brasileiras para designar o processo de
estudo, mensuração e determinação dos tempos
padrão em uma organização.
CRONOANÁLISE
A cronoanálise é uma técnica que estuda, analisa
o tempo necessário para a conclusão dos
processo de uma empresa. Tem sua origem
atribuída aos trabalhos de Taylor (1856-1915)
e Gilbreth (1885). O primeiro focou o estudo
de tempos com a decomposição das operações
em elementos e a avaliação do ritmo do
operador. O segundo focou o estudo detalhado
dos movimentos, criando tabelas com o nome de
cada movimento, no intuito de otimizar a
execução de uma operação escolhendo-se os
movimentos mais simples, de menor fadiga e
com maior valor de trabalho agregado.
CRONOANÁLISE
• Frederick Taylor tinha como objetivo evitar
conflitos entre interesses dos trabalhadores e
da empresa e Frank Gilbreth em substituir
movimentos longos e cansativos por outros
curtos e menos fatigantes.
• O esforço destes dois cientistas formou os
fundamentos da Administração Científica,
também conhecida como Cronoanálise ou
Tempos e Métodos.
CRONOANÁLISE
A Gestão da Qualidade exige o
diagnóstico efetivo de todos os processos
da instituição de forma confiável e
atualizada no tempo adequado para a
tomada de decisões gerenciais. As
atividades nos postos de trabalho
precisam ser conhecidas, padronizadas e
ter seu desempenho permanentemente
mensurado no sentido de melhorar a
produtividade.
FINALIDADE DO ESTUDO DE TEMPOS $$$
• Determinação da capacidade produtiva da empresa;
• Elaboração dos programas de produção;
• Determinação do valor da mão-de-obra direta no cálculo do custo do
produto vendido (CPV);
• Estimativa do custo de um novo produto durante seu projeto e
criação;
• Balanceamento das linhas de produção e montagem.
PROPÓSITO DE TEMPOS E MÉTODOS

“(1) desenvolver o sistema e o método preferido,


usualmente aquele de menor esforço e tempo;
(2) padronizar esse sistema e método;
(3) determinar o tempo gasto por uma pessoa
qualificada e devidamente treinada, trabalhando num
ritmo normal, para executar uma tarefa ou operação
específica;
(4) orientar o treinamento do trabalhador no método
preferido.”
CRONOANÁLISE
FOLHA ESTUDOS TEMPOS

Célula: Operação: Operador: Turno: Início Est.:


Máquina: Patrimonio: Codigo peça: Data: Final Est.:
Tempos Amostragem % % TP
Op. Descrição da Atividade e Observações Aut. Man. Insp. Desl.
Freq.
T1 T2 T3 T4 T5 T6 T7 T8 T9 T10 Ritm o Fadiga 100%

Processo lógico de elaboração 2

1. Elementos necessários ao cronometrista; 5

2. Causas para realização da cronoánalise; 8

10

3. Pré-requisitos para realização de um estudo de


11

12
ESFORÇO FÍSICO ( EF )

Trabalho sentado, serviço manual,


CÁLCULO DA FADIGA
Grau

operar pesos minúsculos, movimentos Muito Leve


% ABONO

1,8
% DE FADIGA = ((EF+EM)*R)+M+CA

% DE FADIGA A SER
10,98

tempos;
APLICADO
de braços e mãos.
TEMPO RECUPERAÇÃO ( R )
É a parte do ciclo de trabalho a qual o
Trabalho sentado, serviço manual, operador permanece parado enquanto a
Leve 3,6
pequena movimentação do corpo. máquina opera automaticamente.
% Recuperado Fator Recuperação
0-5 1,00
Trabalho em pé, pequena
Médio 5,4 6 - 10 0,90
movimentação, operar pesos médios.
11 - 15 0,80
Trabalho em pé, pode haver 16 - 20 0,71

4. Preenchimento dos itens da folha de


movimentação em torno do local, Pesado 7,2 21 - 25 0,62
carregar, puxar ou manter pesos. 26 - 30 0,54
Operar de modo contínuo pesos Muito 31 - 35 0,46
9,0
grandes. Pesado 36 - 40 0,39
Avaliação a ser Usada 5,40 41 - 45 0,32
ESFORÇO MENTAL ( EM ) Grau % ABONO 46 - 50 0,26
Serviço repetitivo e invariável, pequena 51 - 55 0,20
responsabilidade de segurança e 56 - 60 0,15

cronometragem e critérios de elaboração;


Leve 0,6
qualidade, trabalho que não requer Avaliação a ser Usada 0,15
decisões. MONOTONIA ( M )
Duração do Ciclo % ABONO
Responsabilidade de segurança e
0-3 7,8
qualidade, trabalho requer pequenas Médio 1,8
4 - 15 5,4
decisões e/ou uso de instrumentos.
16 - 30 3,6
Grande responsabilidade de segurança 31 - 60 2,1
e qualidade, responsabilidade pelo 61 - 120 1,0
Pesado 3,0
trabalho dos outros, grande 121 - 180 0,5
necessidade de decisões. 181 - 240 0,2

5. Cálculos das cronometragens;


Avaliação a ser Usada 1,80 Avaliação a ser Usada 2,10
CONDIÇÕES AMBIENTAIS ( CA )
Cond. Atmosféricas Ruído
Descrição Tipo % Descrição %
Local bem ventilado ou ar fresco. Boas 0,0 Baixo nível. 0,0
Local mal ventilado, presença de mau Excessivo, obrigando ao uso de
Razoáveis 2,4 1,8
cheiro ou fumaça não tóxica. protetor auricular.
Alta concentração de pó, presença de Umidade
fumaça ou pó tóxico, uso obrigatório de Más 5,6 Descrição %

6. Elaboração da folha de método .


máscara facial. Ambiente seco e agradável 0,0
Vibração Excessivo e até 25 ºC 1,8
Descrição % Excessivo e até 40 ºC 3,6
Vibração do solo ou máquina 1,8
CONDIÇÕES AMBIENTAIS ( CA )
Térmicas
Tipo Temperatura (ºC) % Cond. Atmosféricas 2,40
Gelada 0-7 3,6Ruído 1,80
Baixa 8 - 15 1,8Umidade 1,80
Normal 16 - 26 0,0 Vibração 0,00
Alta 27 - 34 1,8 Térmicas 1,80
Muito Alta 35 - 40 3,6 TOTAL CA ( % ) 7,80
Tempo de Recuperação (R) = (Tempo Máquina / Tempo de Ciclo x 100)
1- ELEMENTOS NECESSÁRIOS AO TÉCNICO
(CRONOMETRISTA)
Pessoais:
Amistoso, leal aos objetivos.
Interesse em analisar detalhe, ser detalhista.
Materiais:
Cronômetro e prancheta ou computadorizado.
Folha de cronometragem.
CÁLCULO DA FADIGA
ESFORÇO FÍSICO ( EF ) Grau % ABONO
% DE FADIGA = ((EF+EM)*R)+M+CA
Trabalho sentado, serviço manual,
% DE FADIGA A SER
operar pesos minúsculos, movimentos Muito Leve 1,8
APLICADO
10,98
de braços e mãos.
TEMPO RECUPERAÇÃO ( R )
É a parte do ciclo de trabalho a qual o
Trabalho sentado, serviço manual, operador permanece parado enquanto a
Leve 3,6
pequena movimentação do corpo. máquina opera automaticamente.
FOLHA ESTUDOS TEMPOS % Recuperado Fator Recuperação

Filmagem
0-5 1,00
Trabalho em pé, pequena
Médio 5,4 6 - 10 0,90
movimentação, operar pesos médios.
Célula: Operação: Operador: Turno: Início Est.: 11 - 15 0,80
Trabalho em pé, pode haver 16 - 20 0,71
movimentação em torno do local, Pesado 7,2 21 - 25 0,62
Máquina: Patrimonio: Codigo peça: Data: Final Est.: carregar, puxar ou manter pesos. 26 - 30 0,54
Tempos Amostragem % % TP Operar de modo contínuo pesos Muito 31 - 35 0,46
Op. Descrição da Atividade e Observações Aut. Man. Insp. Desl.
Freq.
T1 T2 T3 T4 T5 T6 T7 T8 T9 T10 Ritm o Fadiga 100% grandes. Pesado
9,0
36 - 40 0,39
Avaliação a ser Usada 5,40 41 - 45 0,32
ESFORÇO MENTAL ( EM ) Grau % ABONO 46 - 50 0,26
1 Serviço repetitivo e invariável, pequena 51 - 55 0,20

Lapiseira, borracha e trena.


responsabilidade de segurança e 56 - 60 0,15
Leve 0,6
qualidade, trabalho que não requer Avaliação a ser Usada 0,15
decisões. MONOTONIA ( M )
Duração do Ciclo % ABONO
2 Responsabilidade de segurança e
7,8
0-3
qualidade, trabalho requer pequenas Médio 1,8
4 - 15 5,4
decisões e/ou uso de instrumentos.
16 - 30 3,6
Grande responsabilidade de segurança 31 - 60 2,1
3 e qualidade, responsabilidade pelo 61 - 120 1,0
Pesado 3,0
trabalho dos outros, grande 121 - 180 0,5
necessidade de decisões. 181 - 240 0,2

Tabela de porcentagem fadiga.


Avaliação a ser Usada 1,80 Avaliação a ser Usada 2,10
4
CONDIÇÕES AMBIENTAIS ( CA )
Cond. Atmosféricas Ruído
Descrição Tipo % Descrição %
5 Local bem ventilado ou ar fresco. Boas 0,0 Baixo nível. 0,0
Local mal ventilado, presença de mau Excessivo, obrigando ao uso de
Razoáveis 2,4 1,8
cheiro ou fumaça não tóxica. protetor auricular.
Alta concentração de pó, presença de Umidade
6 fumaça ou pó tóxico, uso obrigatório de Más 5,6 Descrição %
máscara facial. Ambiente seco e agradável 0,0
Vibração Excessivo e até 25 ºC 1,8
Descrição % Excessivo e até 40 ºC 3,6
7 Vibração do solo ou máquina 1,8
CONDIÇÕES AMBIENTAIS ( CA )
Térmicas
Tipo Temperatura (ºC) % Cond. Atmosféricas 2,40
Gelada 0-7 3,6 Ruído 1,80
8 Baixa 8 - 15 1,8 Umidade 1,80
Normal 16 - 26 0,0 Vibração 0,00
Alta 27 - 34 1,8 Térmicas 1,80
Muito Alta 35 - 40 3,6 TOTAL CA ( % ) 7,80

cristianochiminelli@hotmail.com
9 Tempo de Recuperação (R) = (Tempo Máquina / Tempo de Ciclo x 100)

10
2 - CAUSAS PARA REALIZAÇÃO DA CRONOÁNALISE

Medir os tempos das atividades e operações, com a


finalidade de estabelecer padrões para programação da produção,
fornecer dados para determinação de custo padrão dos produtos e
serviços, estimar custos para novos produtos e apresentar
informações e estabelecer balanceamento de estruturas de
produção.

cristianochiminelli@hotmail.com
2 - CAUSAS PARA REALIZAÇÃO DA CRONOANÁLISE

• Lançamentos de um produto ou
componente.
• Modificações referentes à:
métodos, melhorias, processos,
etc.
• Atualizações de estudos em
decorrência da periodicidade.

cristianochiminelli@hotmail.com
3- PRÉ-REQUISITOS PARA REALIZAÇÃO DA CRONOANÁLISE

• Dirigir-se ao posto de trabalho.


• Qualidade do operador, melhor operador.
• Analisar e simplificar a operação.
O que se faz? Por que se faz? Como se faz?
Quando se faz? Onde se faz?
4 - PREENCHIMENTO DOS ITENS DA
CRONOMETRAGEM
Cronometragem é a medição de um determinado
período de tempo relativo a um acontecimento específico,
utilizando-se um cronômetro como dispositivo para
mensuração manual ou dispositivos automáticos (responsáveis
para acionar o início e o fim de uma ocorrência) de um relógio
para mensuração dos tempos.
A unidade de medida utilizada para medir o tempo pelo Sistema Internacional de
Unidades é o Segundo (s), porém, na prática as necessidades específicas de cada
cronometragem podem necessitar de maior ou menor precisão, para efeito de
comparação. Nestes casos pode-se utilizar subdivisões do segundo (como o milésimo de
segundo) para medições com maior precisão ou unidades acumulativas (como o minuto)
para medições de menor precisão.
4 - PREENCHIMENTO DOS ITENS DA
CRONOMETRAGEM
A cronometragem é usada na Indústria para obtenção do tempo
padrão de modelos fabricados. A metodologia empregada na execução
da cronometragem depende das técnicas atribuídas ao processo,
onde são levados em conta o ritmo, fatores de fadiga e perdas.
O tempo padrão é calculado multiplicando-se o tempo normal
por um fator de tolerância para compensar o período que o
trabalhador, efetivamente, não trabalha.

TP = TN x FT FT = 1/(1 - p) TN = TC x v
TP = Tempo Padrão FT = Fator de Tolerância TN= Tempo Normal
TN = Tempo Normal p = Nec. Pessoais %+ Fadiga % TC = Tempo cronometrado
FT = Fator de Tolerância v= Velocidade do Operador
4 - PREENCHIMENTO DOS ITENS DA CRONOMETRAGEM
FOLHA ESTUDOS TEMPOS

Local: Conformação Operação: 001 Operador: Claudir Turno: segundo Início Est.:8:30
Máquina: 112-05 Patrimonio: 2550 Codigo peça: 012.005.1 Data: 12/05/14 Final Est.: 9:00
Tempos Amostragem % %
Op. Descrição da Atividade e Observações Aut. Man. Insp. Desl.
Freq.
T1 T2 T3 T4 T5 T6 T7 T8 T9 T10 Ritm o Fadiga TP 100%

1 Tirar caixote vazio e pegar caixote de peças com paleteira x


1 30 30 30 100% 12% 34,09

2 Alimentar prensa x
1 12 10 9 11 10 12 10 12 11 11 90% 15% 11,44

3 Tempo ciclo da prensa x


1 6 5 5 6 6 6 5 5 5 6 100% 0% 5,50

4 Tirar peça da maquina e colocar na caixa x


1 8 7 6 8 7 8 8 8 7 7 95% 15% 8,27

5 Fazer medição das cotas A, B, C, D, E e F x


50 30 35 40 38 36 35 33 34 38 37 95% 15% 0,80

6 Trocar caixa de peças cheia por caixa vazia x


36 15 16 17 20 18 15 21 17 18 21 100% 15% 0,58

7 Fazer registro de set-up, inicio turno x


250 60 58 57 62 63 52 54 10 100% 15% 0,24

10

11

12
cristianochiminelli@hotmail.com
Total 25,2 1,0 34,7 60,9
FADIGA
CÁLCULO DA FADIGA
ESFORÇO FÍSICO ( EF ) Grau % ABONO
% DE FADIGA = ((EF+EM)*R)+M+CA
Trabalho sentado, serviço manual,

Correspondendo ao fator cansaço, despendido


% DE FADIGA A SER
operar pesos minúsculos, movimentos Muito Leve 1,8
APLICADO
10,98
de braços e mãos.
TEMPO RECUPERAÇÃO ( R )
É a parte do ciclo de trabalho a qual o

em cada atividade, valor percentual definido Trabalho sentado, serviço manual,


pequena movimentação do corpo.
Leve 3,6
operador permanece parado enquanto a
máquina opera automaticamente.
% Recuperado Fator Recuperação

pelas energias despendidas. Trabalho em pé, pequena


movimentação, operar pesos médios.
Médio 5,4
0-5
6 - 10
11 - 15
1,00
0,90
0,80
Trabalho em pé, pode haver 16 - 20 0,71

Peso, distância, concentração exigida, trabalho movimentação em torno do local,


carregar, puxar ou manter pesos.
Operar de modo contínuo pesos
Pesado

Muito
7,2

9,0
21 - 25
26 - 30
31 - 35
0,62
0,54
0,46
grandes. Pesado

em pé ou sentado, ruídos, poeira, são alguns


36 - 40 0,39
Avaliação a ser Usada 5,40 41 - 45 0,32
ESFORÇO MENTAL ( EM ) Grau % ABONO 46 - 50 0,26
Serviço repetitivo e invariável, pequena 51 - 55 0,20

exemplos de fadiga. responsabilidade de segurança e


qualidade, trabalho que não requer
decisões.
Leve 0,6
56 - 60
Avaliação a ser Usada
MONOTONIA ( M )
0,15
0,15

Duração do Ciclo % ABONO


Responsabilidade de segurança e

Tabelas universalmente adotada fornece a qualidade, trabalho requer pequenas


decisões e/ou uso de instrumentos.
Médio 1,8
0-3
4 - 15
16 - 30
7,8
5,4
3,6
2,1
concessão da fadiga relativa a um elemento ou Grande responsabilidade de segurança
e qualidade, responsabilidade pelo
trabalho dos outros, grande
necessidade de decisões.
Pesado 3,0
31 - 60
61 - 120
121 - 180
1,0
0,5
0,2

trabalho.
181 - 240
Avaliação a ser Usada 1,80 Avaliação a ser Usada 2,10
CONDIÇÕES AMBIENTAIS ( CA )
Cond. Atmosféricas Ruído

Na prática das empresas, o que se tem observado Descrição


Local bem ventilado ou ar fresco.
Local mal ventilado, presença de mau
Tipo
Boas
Razoáveis
%
0,0
2,4
Descrição
Baixo nível.
Excessivo, obrigando ao uso de
%
0,0

1,8

é a utilização de uma tolerância entre 15% e 20% cheiro ou fumaça não tóxica.
Alta concentração de pó, presença de
fumaça ou pó tóxico, uso obrigatório de Más 5,6
protetor auricular.
Umidade
Descrição %

do tempo para trabalhos normais, em condições


máscara facial. Ambiente seco e agradável 0,0
Vibração Excessivo e até 25 ºC 1,8
Descrição % Excessivo e até 40 ºC 3,6
Vibração do solo ou máquina 1,8

de ambiente normais. Tipo


Gelada
Térmicas
Temperatura (ºC)
0-7 3,6
%
Ruído
CONDIÇÕES AMBIENTAIS ( CA )
Cond. Atmosféricas 2,40
1,80
Baixa 8 - 15 1,8 Umidade 1,80
Normal 16 - 26 0,0 Vibração 0,00
Alta 27 - 34 1,8 Térmicas 1,80
Muito Alta 35 - 40 3,6 TOTAL CA ( % ) 7,80
Tempo de Recuperação (R) = (Tempo Máquina / Tempo de Ciclo x 100)
4 - PREENCHIMENTO DOS ITENS DA CRONOMETRAGEM

Ritmo é a comparação da rapidez e a precisão com que o operário


executa os movimentos necessários para executar a operação, com o
conceito que o observador tem de tempo normal, adquirido através
do treinamento realizado semanalmente.
A avaliação deverá ser realizada de acordo com o transcorrer de
cada ciclo, ou em certas circunstâncias, determinadas por elementos,
mais propriamente aqueles que se destacam dos demais elementos do
ciclo.
RITMO
A parte mais importante e mais difícil do estudo de tempos consista na
avaliação do ritmo com o qual o operador trabalha. A velocidade do operador é
determinada subjetivamente pelo cronoanalista. Para a velocidade de operação
normal do operador é atribuída uma taxa de velocidade, ou ritmo, de 100%.
Velocidades acima do normal apresentam valores superiores a 100% e
velocidades abaixo do normal apresentam valores inferiores a 100%.
Barnes desenvolveu um teste metódico, que possibilita
avaliar a velocidade do operador, o qual são
distribuídas cartas de baralho em um gabarito divido
em quatro compartimentos, onde se faz a distribuição
continua no sentido horário.
4 - PREENCHIMENTO DOS ITENS DA CRONOMETRAGEM
Onde
Ritmo: corresponde ao calculado
do teste (Barnes) que consiste em
distribuir as 52 cartas de um TN = TC x V
baralho em quatro locais TN = Tempo Normal
demarcados de 25 cm em uma TC = Tempo Observado na Cronometragem
mesa, a pessoa deve estar sentada. V = Velocidade do Operador (Ritmo)
O tempo padrão necessário para
realizar essa atividade é de 30
segundos, onde realizado 5
rodadas e desconsiderado 2
rodada para calibração.
Exemplo : media de tempo
cronometrado nas observações foi
de 28s

cristianochiminelli@hotmail.com
5. CÁLCULO DA CRONOMETRAGEM
Quantas vezes uma operação deve ser cronometrada?
Uma resposta correta é esta: Quanto mais vezes, tanto melhor.

a) Observe inicialmente 10 leituras de ciclos de 2 minutos ou


menos e 5 leituras para ciclos de mais de 2 minutos.
b) Determine a amplitude R. Consiste na diferença do maior
com o menor valor.
c) Determine a media X dos ciclos.
d) Determine o coeficiente R dividido por X, ou seja, amplitude
R dividida pela média X dos ciclos.
e) Determine o número de leituras necessárias conforme a
tabela seguinte.
f) Continue até obter o total de leituras necessárias.

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NÚMERO DE LEITURAS DO ESTUDO DE TEMPOS
ERRO RELATIVO DE + OU - 5%, NÍVEL DE CONFIANÇA DE 95%.

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5-NÚMEROS DE CICLOS/OBSERVAÇÕES

N = numero de ciclos
Z = coeficiente distribuição normal
R = amplitude
Er = erro relativo
d2 = coeficiente em função numero de
cronometragem
X = media das amostras

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5 - PREENCHIMENTO DOS ITENS DA CRONOMETRAGEM
FOLHA ESTUDOS TEMPOS

Local: Conformação Operação: 001 Operador: Claudir Turno: segundo Início Est.:8:30
Máquina: 112-05 Patrimonio: 2550 Codigo peça: 012.005.1 Data: 12/05/14 Final Est.: 9:00
Tempos Amostragem % %
Op. Descrição da Atividade e Observações Aut. Man. Insp. Desl.
Freq.
T1 T2 T3 T4 T5 T6 T7 T8 T9 T10 Ritm o Fadiga TP 100%

1 Tirar caixote vazio e pegar caixote de peças com paleteira x


1 30 30 30 100% 12% 34,09

2 Alimentar prensa x
1 12 10 9 11 10 12 10 12 11 11 90% 15% 11,44

3 Tempo ciclo da prensa x


1 6 5 5 6 6 6 5 5 5 6 100% 0% 5,50

4 Tirar peça da maquina e colocar na caixa x


1 8 7 6 8 7 8 8 8 7 7 95% 15% 8,27

5 Fazer medição das cotas A, B, C, D, E e F x


50 30 35 40 38 36 35 33 34 38 37 95% 15% 0,80

6 Trocar caixa de peças cheia por caixa vazia x


36 15 16 17 20 18 15 21 17 18 21 100% 15% 0,58

7 Fazer registro de set-up, inicio turno x


250 60 58 57 62 63 52 54 10 100% 15% 0,24

10

11

12

Total
cristianochiminelli@hotmail.com
25,2 1,0 34,7 60,9

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