O CAIBALION

Aula I - A Filosofia Hermética

Livro de Cabeceira - Ler várias vezes durante a vida

" Oh ! Não deixeis apagar a chama ! Mantida

De século em século
Nesta escura caverna,
Neste templo sagrado !
Sustentado por puros ministros do amor !
Não deixeis apagar esta divina chama ! "

Tradição ou transmissão é a etimologia da palavra “Caibalion”.

É comum ver o nome de platão quando ouvimos sobre o caibalion, não o platão que foi
adotado pelo cristianismo ( o cristianismo adota platão á maneira cristã, platão a maneira de
platão sumiu, e alguém manteve aceso por mil anos até aparecer novamente, muita coisa
se perdeu em quesito de filosofia. Isso aocnteceu na idade media, nao era permitido ler,
nem os reis sabiam ler).

Se o homem tem um mal caráter, um caráter doentio, a informação vai potencializar esse
carater. A potencialização das habilidades do homem sem que primeiro ele se humanize é
uma preocupação muito grande de Hermes Trimegisto. A essencia desse poema é isso,
transmita o conhecimento essencial para que o homem continue crescendo como ser
humano.

O Caibalion - 1908

Willian Walker Atkinson foi o principal suspeito de escrever o livro, isso porque o livro foi publicado sem nome de autor. O
nome queo autor anonimo colocou foi “Três Iniciados”.
Willian Walker Atkinson - Participava de uma ordem chamada “Novo Pensamento”, escreveu em torno de 100 obras e a
maioria das obras eram assinadas enquanto pseudonimos.

O Livro se trata de Hermes Trimegistus, esse era um homem que viveu no egito numa data
polemica e ele era tão sabio que seu nome recebeu o trimegistus, porque ele era tres vezes
iniciado. Ele recebia discipulos de todo o mundo.
As datas são confusas, é dito que ele viveu sob dominio dos Hicsos (2700 a.c.), é também
dito que ele foi Mestre de Abrãao ( 1944 a.c.) e inclusive mestre de moisés (1512 a.c.),
segundo o mito ele viveu 300 anos.

*A Minerva Mundi *
*A Tabua de Esmeralda*
*Corpus Hermeticum*

O símbolo Caduceu de Mercúrio está altamente ligado com Hermes Trismegisto. As duas
serpentes entrelaçadas no bastão.
É o simbolo do homem, dividido em corpo físico, corpo psiquico mente e emoções e corpo
espiritual.

O corpo fisico tem a tonica de sobreviver e procriar.

O corpo espiritual cuja tonica é atingir valores, virtudes e sabedoria.
O corpo psiquico não tem tonica porque nao temos controle sobre a propria psique, nao
aprendemos a educar nossa mente. Apanhamos a vida inteira pra tentar dominar as
emoções, para torna-las uma expressao do seu eu superior na materia. Quando o homem
equilibra sua psique, o espiritual passa por ela e se manifesta no mundo. Isso é criar a
ponte entre o céu e a terra.

Ele era um cara tão inteligente que quando morreu os egípcios o transformaram em um
deus, o deus Íbis. E os gregos o transformaram em Hermes, outro deus. Toth na Grécia,e
mercúrio em roma. Com asas nos pés ou no capacete. Sempre passando a ideia de
comunicador entre o céu e a terra, o escriba dos deuses, o mensageiro.
Os egipcios o simbolizaram como ibis, que tem um bico fino, que entre varios insetos pesca
exatamente o inseto que quer, sabio, que escolhe entre as opções que tem a melhor, os
gregos ja nao tinham essa ideia de sabedoria, e simbolizaram ele como o bonito que tinha
asas nos pés e que usavam um bastão. Mas hoje em dia se formos simbolizar a sabedoria
o que usamos? Usamos simbolos que ja foram criados por outras civilizações, que nao
mostra o que é a sabedoria hoje, para nós. Nosso undoé diferente do mundo antigo e os
simbolos não podem ser os mesmos.

Os símbolos servem para exprimir conceitos metafisicos. Estamos numa era muito
materialista. Não queremos exprimir esses conceitos. Quem não constroi ponte é porque
nao quer chegar no outro lado. Nós falhamos com o espiritual porque nao queremos a
metafisica, queremos só a materia.

Acreditar que os alquimistas (que eram todos herméticos) queriam transformar chumbo em
oureo é um atotal enganação, isso foi usado para que eles conseguissem passar pela
inquisição sem morrer e conseguir ai levar seus conhecimentos adiante. O que eles queriam
de fato era transformar o homem de chumbo em homem de ouro. Eles queriam tornar o
conhecimento hermético como vivencial.

Não da pra confundir uma data deuma obra historica com o dia em que ela foi escrita.
Escrever ja era decadencia, escrever permite que uma obra caia na mão de qualquer um.

Conceito de iniciação - mutus libero - o livro mudo da alquimia universal

Para os egipcios, o homem veio ao mundo para sair da ignorancia e chegar a sabedoria. A
sabedoria é a condição humana plena. Não da pra subir todo mundo junto, o homem
precisa de um referencial, precisam de imagens externas pra se inspirar.

Iniciação é diferente de filosofia, são seres de alto nivel onde mestres e discipulos procuram
fazer um processo de vida onde eles aceleram o proprio crescimento pra ajudar e ensinar
quem vem atras. atraves de um sistema de confiança entre mestre e discipulo. Não era
individual, a sociedade precisava disso, precisava de alguns sabios para que vendo como
eram, fossem iguais e subissem tambem.
Quem ama a sabedoria, os filosofos. Toda a sociedade era puxada pra cima, isso era
cultura, o que cultiva o que o homem tem de melhor. Nossa cultura nao cultiva o homem, é
uma contra cultura, puxa ele pra baixo. Animaliza, torna superficial, torna banal.

“Os labios da sabedoria estão fechados, exceto aos ouvidos do entendimento.”

Um mestre que tem um conhecimento, só passa o mesmo para um discipulo com
muita base moral, com um carater muito bem construido, de boca a ouvido.

É preciso dar leite às crianças e carne aos homens.

Não da pradar faca na mão da criança, nem bomba nuclear para o psicopata. Uma
faca na mão da criança ela se corta, na mão de um adulto ele corta os legumes e
torna a faca funcional.

- Busca evitar que a doutrina secreta se transforme em credo. Não dogmatizar

por que com o tempo o conhecimento se perde,ninguem mais sabe o que
esta fazendo.
- Preservação dos poucos atrvés dos tempos. Tradição, passar o
conehciemnto adiante. Sempre que o discipulo estiver preparado, surgirá o
Mestre.
- Alquimia Hermética: domínio da mente e não de metais.

“Em qualquer lugar em que estejam os vestígios dos mestres, os ouvidos dos
discípulos preparados se abrirão de par em par.