Você está na página 1de 2

Meu Resumo

No começo predominavam religiões animistas: Todas as formas da natureza


possuem alma.
Uma Lulik: Desde os anos 1960, a Igreja Católica evita opor-se à sacralidade lulik,
chegando a incorporar em sua liturgia elementos próprios do que é considerado a
cultura local (Fernandes 2014:129-133) e criando novos usos e sentidos tanto para
os símbolos católicos quanto para os elementos lulik.

Lingua: Na prática, o Tétum, a língua franca de Timor, é a mais disseminadamente


falada por todo o território. Por outro lado, o “Português não é a língua da unidade,
mas é a língua da identidade”, disse Mari Alkatiri, o líder da Fretilin (partido da
oposição), num artigo de 2007 pelo jornalista português Paulo Moura, republicado
no blog Ciberdúvidas da Língua Portuguesa.

Moura explica ainda porque é que depois a independência há uma “esmagadora


maioria da população” que não fala português

Historia:

● encontraram populações organizadas em pequenos estados, reunidos em duas confederações: Servião


e Belos, que praticavam religiões animistas.
● frades dominicanos portugueses estabeleceram uma missão no principal porto para o sândalo, e,
algum tempo depois, os Topasses, ou portugueses negros, Com isso, a cultura portuguesa foi sendo
difundida na região.
● Timor Portugues
● Com a religiao se difundindo, os portugueses vão aos poucos dominando o território.
● Em 1651, os holandeses conquistaram Kupang, no extremo oeste da ilha de Timor, e começam a
penetrar até a metade de seu território. Em 1859, um tratado firmado entre Portugal e Holanda fixa a
fronteira entre o Timor Português (actual Timor-Leste) e o Timor Holandês (Timor Ocidental). Em 1945
a Indonésia obteve sua independência, passando o Timor Ocidental a fazer parte de seu território.
● Timor na Segunda Guerra Mundial
● Durante a Segunda Guerra Mundial, as forças Aliadas (australianos e holandeses), reconhecendo a
posição estratégica de Timor, estabeleceram posições no território tendo-se envolvido em duros
confrontos com as forças japonesas. Algumas dezenas de milhar de Timorenses deram a vida lutando
ao lado dos Aliados. Em 1945, a Administração Portuguesa foi restaurada em Timor-Leste.
● Revolução em Portugal
● O Governo Português autorizou, então, a criação de partidos políticos, surgindo assim três
organizações partidárias em Timor Leste: UDT (União Democrática Timorense), que preconizava "a
integração de Timor numa comunidade de língua portuguesa"; a ASDT (Associação Social-Democrata
Timorense) depois transformada em FRETILIN (Frente Revolucionária de Timor-Leste Independente) ,
defendia o direito à independência; e a APODETI (Associação Popular Democrática Timorense),
propunha a "integração com autonomia na comunidade Indonésia".
● Proclamação da Independencia
● Em 28 de Novembro de 1975 dá-se a Proclamação unilateral da Independência de Timor-Leste pela
FRETILIN e pelo primeiro Presidente da República, Xavier do Amaral, assumindo o cargo de
Primeiro-Ministro Nicolau Lobato, que viria a ser o primeiro líder da Resistência Armada. Com a
proclamação da Independência tem também início a guerra civil.
● A Indonésia, a pretexto de proteger os seus cidadãos em território Timorense, invade a parte Leste da
ilha e rebaptiza o território de Timor Timur, tornando-a sua 27a província. Recebeu o apoio tácito do
governo norte-americano que via a Fretilin como uma organização de orientação marxista.
● Resistencia Timorense
● sob a liderança da FRETILIN
● Aproximadamente 1/3 da população do país, mais de 250 mil pessoas, morreram na guerra. O uso do
português foi proibido, e do tétum foi desencorajado pelo Governo pró-indonésio, que realizou violenta
censura à imprensa e restringiu o acesso de observadores internacionais ao território até a queda de
Suharto em 1998.
● Suharto ex presidente da Indonesia.
● Sim a Independencia
● Em 1996 José Ramos-Horta e o bispo de Díli, D. Ximenes Belo receberam o Nobel da Paz pela defesa
dos direitos humanos e da independência de Timor-Leste. Em 1998, com a queda de Suharto, após o
fim do "milagre económico indonésio", B.J.Habibie assumiu a presidência desse país, tendo acabado
por concordar com a realização de um referendo onde a população votaria "sim" se quisesse a
integração na Indonésia com autonomia, e "não" se preferisse a independência. O referendo foi
realizado em 30/08/1999 e, com mais de 90% de participação no referendo e 78,5% de votos, o Povo
Timorense rejeitou a autonomia proposta pela Indonésia, escolhendo, assim, a independência formal.
● Apesar disso, milícias pró-Indonésia continuaram a actuar no território, atacando inclusive a sede da
UNAMET (os observadores das Nações Unidas) e provocando a saída do Bispo D. Ximenes Belo para
a Austrália, e o asilo de Kay Rala Xanana Gusmão na embaixada inglesa em Jacarta. Os assassinatos,
promovidos por milícias anti-independência, armadas por membros do exército indonésio descontentes
com o resultado do referendo, continuaram.
● Solidariedade Internacional
● As imagens despertaram protestos em vários países do mundo junto às embaixadas da Indonésia,
norte-americanas e britânicas, e também junto às Nações Unidas, exigindo a rápida intervenção para
cessar os assassinatos. Em Portugal nunca se viram tantas manifestações populares de norte a sul do
país desde o 25 de Abril de 1974. Pela primeira vez também a Internet foi utilizada em massa na
divulgação de campanhas pró Timor e a favor da rápida intervenção da ONU.
● Intervenção das Nações Unidas
● Finalmente a 18 de Setembro de 1999 partiu um contingente de "capacetes azuis" das Nações Unidas,
uma força militar internacional composta inicialmente de 2500 homens, depois aumentados para 8 mil,
incluindo australianos, britânicos, franceses, italianos, malaios, norte-americanos, canadianos e outros,
além de brasileiros e argentinos. A missão da força de paz, chefiada pelo brasileiro Sérgio Vieira de
Mello, era a de desarmar os milicianos e auxiliar no processo de transição e na reconstrução do país.
● Restauração da Independencia
● Em Portugal e em vários outros países organizaram-se campanhas para arrecadar donativos, víveres e
livros. Aos poucos a situação foi sendo controlada, com o progressivo desarmamento das milícias e o
início da reconstrução de moradias, escolas e do resto da infra-estrutura. Xanana Gusmão retornou ao
país, assim como outros Timorenses no exílio, inclusive muitos com formação universitária. Foram
realizadas eleições para a Assembleia Constituinte que elaborou a actual Constituição de Timor-Leste,
que passou a vigorar no dia 20 de maio de 2002, quando foi devolvida a soberania ao país passando
este dia a ser assinalado como Dia da Restauração da Independência.

Você também pode gostar