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RESENHA: LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS I: ORGANIZAÇÃO CEREBRAL

NO USO DA LINGUAGEM; LÍNGUA DE SINAIS É LÍNGUA


Autores: Aline Lemos Pizzio
Patrícia Luiza Ferreira Rezende
Ronice Muller de Quadros

Rafael de Araújo Carneiro MAT: 0037497


Instituto Federal de Minas Gerais – Campus Ouro Preto
Licenciatura em Geografia
rafa.araujo1989@hotmail.com

A organização cerebral do uso da linguagem é determinada pelo


hemisfério esquerdo do cérebro, o qual é o responsável por processar
informações linguísticas do modo auditivo-oral que é determinante para esse
lado seja responsável pela linguagem. Já o hemisfério direito é responsável pelo
processamento visual-espacial. Pôr a Língua de Sinais provocar grandes efeitos
na organização cerebral então os autores destacarão qual a relação entre os
hemisfério cerebrais e a Língua de Sinais.
Para analisar as especificidades de cada hemisfério um estudo sobre os
distúrbios da linguagem por lesão cerebral devido a um AVC ou outro trauma.
Ao contrário do que se esperava o estudo demonstrou, que as habilidades em
Língua de Sinais de sinalizantes surdos parecem ser independentes de suas
habilidades não linguísticas.
A questão do movimento na língua de Sinais revela que características
fundamentais desta língua visual- espacial independem da modalidade, e
mostram que canais totalmente separados no cérebro apresentam um sistema
linguístico comum. Para os usuários de línguas de sinais, as expressões faciais
têm duas funções distintas: expressar emoções (assim como nas línguas
faladas) e marcar estruturas gramaticais específicas (como orações relativas),
servindo para distinguir funções linguísticas, uma característica única das
línguas de modalidade visual-espacial. A existência de duas classes diferentes
de funções de expressão facial levanta questionamentos acerca do controle
neural da linguagem e de funções não linguísticas. A observação de padrões
neurais de expressões faciais para diferentes funções, linguística e afetiva,
fornece uma perspectiva de determinantes para a especialização dos
hemisférios cerebrais.
Grande partes das pessoas acreditam em coisa que não necessariamente
sejam verdadeiras. Observou-se que nos discursos das pessoas que não
conhecem os surdos e as línguas de sinais que há uma série de crença que não
correspondem à realidade. Esses mitos sobre a Língua de Sinais ocorrem, por
causa da ideias que foram disseminadas por questões de diversas naturezas,
tudo isso por fruto do desconhecimento, apesar do impacto dessas concepções,
as pesquisas avançaram muito e nos mostraram que tais concepções são
equivocadas.

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