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Universidade Federal de alagoas, Campus A.

C Simões - Faud
Curso: Arquitetura e Urbanismo
Disciplina: TÉCNICA DE ELABORAÇÃO DE TRABALHOS ACADÊMICOS 1
Professor: Lúcia Hidaka
Estudante: Samuel Miranda da Silva, matrícula: 22211537, AB1 – parcial 07/04/202

Enunciado da avaliação parcial da AB1:

Realizar leitura e:
1. Fichamento de Citação Direta do Capítulo 3 da referência FERREIRA, João Sette
Whitaker (coord.). Produzir casas ou construir cidades? Desafios para um novo
Brasil urbano: parâmetros de qualidade para a implementação de projetos
habitacionais e urbanos. São Paulo: LABHAB, FUPAN, 2012.

2. FERREIRA, João Sette Whitaker (coord.). Retrato da atual produção do


“segmento econômico” e parâmetros de qualidade urbanística e arquitetônica. In:
FERREIRA, João Sette Whitaker (coord.). Produzir casas ou construir
cidades? Desafios para um novo Brasil urbano: parâmetros de qualidade para
a implementação de projetos habitacionais e urbanos. São Paulo: LABHAB,
FUPAN, 2012. p.61-127

“Os muros têm a particularidade de criar ilusão de segurança. Porém, muitas


vezes, ao dificultar a visão e criar becos sem saída, aumentam a vulnerabilidade à
violência. Ao contrário, espaços fluidos, que potencializam a permanente
circulação de pessoas e boa visualização do ambiente, geram naturalmente maior
segurança.” (FERREIRA, 2012. p.75)

“Uma regra simples da boa arquitetura parece ter sido esquecida: cada projeto
deve respeitar as características climáticas locais, na escolha dos materiais, no
desenho das plantas, no uso de aberturas etc.,” (FERREIRA, 2012. p.88)

“O grande desafio está em estabelecer outro patamar de qualidade quanto ao


dimensionamento das casas, que não se restrinja apenas a garantir a
habitabilidade mínima, e que ofereça espaços mais generosos e confortáveis.”
(FERREIRA, 2012. p.91)

“O fluxo de ar interno nas unidades habitacionais é favorecido ou dificultado em


função da localização e do tipo de aberturas existentes. A ventilação cruzada nos
ambientes favorece enormemente o conforto térmico, facilita e acelera a
renovação do ar.” (FERREIRA, 2012. p.95)

“Provavelmente um dos maiores indicativos da qualidade do projeto do edifício


está no fato de que ainda hoje sobrevive ao passar do tempo mantendo esse
dinamismo e continuando a ser uma referência de boa qualidade de vida em uma
região tida como “degradada”. (FERREIRA, 2012. p.102)
Universidade Federal de alagoas, Campus A.C Simões - Faud
Curso: Arquitetura e Urbanismo
Disciplina: TÉCNICA DE ELABORAÇÃO DE TRABALHOS ACADÊMICOS 1
Professor: Lúcia Hidaka
Estudante: Samuel Miranda da Silva, matrícula: 22211537, AB1 – parcial 07/04/202

2. Resumo Indicativo do Capítulo 3 da referência FERREIRA, João Sette Whitaker


(coord.). Produzir casas ou construir cidades? Desafios para um novo Brasil
urbano: parâmetros de qualidade para a implementação de projetos habitacionais
e urbanos. São Paulo: LABHAB, FUPAN, 2012.; com no mínimo 250 palavras e
no máximo 500 palavras.

3. FERREIRA, João Sette Whitaker (coord.). Retrato da atual produção do


“segmento econômico” e parâmetros de qualidade urbanística e arquitetônica. In:
FERREIRA, João Sette Whitaker (coord.). Produzir casas ou construir
cidades? Desafios para um novo Brasil urbano: parâmetros de qualidade para
a implementação de projetos habitacionais e urbanos. São Paulo: LABHAB,
FUPAN, 2012. p.61-127

4. Palavras-chaves: Perspectivas; inserção; implementação ; habitações ;adaptação

Quais o parâmetros da qualidade de vida nas concentrações


habitacionais? Observando os métodos arquitetônicos que promovem a fluidez da
habitação com o morador e o espaço inserido, e o atual mercado imobiliário, é
perceptível que o lucro é o principal indicador de qualidade no presente segmento
econômico da construção civil. O verdadeiro estudo qualitativo habitacional pode ser
divido em 3 perspectivas de análise, em que são analisados elementos específicos do
contexto socioespacial de cada uma, assim para proporcionar uma habitação de
qualidade todas as análises tem que se inter-relacionar. A primeira
perspectiva é a análise da inserção urbana, que seria uma
equivalência a um recorte urbano do mapa da cidade, o seu objetivo
é analisar a relação da habitação com a malha urbana e seus
serviços. Na construção civil o aparecimento de patologias urbanas
é um reflexo da falta de análise desse parâmetro, os aspectos como
a utilização de grandes muralhas sociais (muros) que forçam
delimitações (figuras abaixo), e também a procura de terrenos de baixo custo nas
áreas afastadas do centro, provoca o distanciamento de serviços básicos, quebrando
a malha urbana e piorando deslocamento da população. Logo, a boa localização, livre
circulação e a acessibilidade as ocupações são bons aspectos práticos da inserção
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Curso: Arquitetura e Urbanismo
Disciplina: TÉCNICA DE ELABORAÇÃO DE TRABALHOS ACADÊMICOS 1
Professor: Lúcia Hidaka
Estudante: Samuel Miranda da Silva, matrícula: 22211537, AB1 – parcial 07/04/202

urbana. A segunda perspectiva é a implantação, seria uma


equivalência a planta situacional do anteprojeto, o seu objetivo é
analisar a relação das ruas no entorno habitacional, áreas de
ocupação e topografia. O segmento econômico procura priorizar a
planificação, usando de agressividade na retirada dos aclives e
declives do terreno, e posteriormente dando prioridade
para grandes estacionamentos e menos áreas de
convivência (figura a direita), e as áreas verdes tendem a
ser projetadas em espaços limitados sem os estudos
bioclimáticos. Assim, a adaptação do terreno as
necessidades da edificação, a utilização de recuos
adequados, dando prioridade para áreas de
convivência e áreas verdes (figura a direita)
são parâmetros norteadores na implantação
urbana. A terceira perspectiva são as unidades
habitacionais, seria uma equivalência as
planta construtivas do anteprojeto, O objetivo
dessa escala é analisar a habitação em
especifico, levando em consideração todos os
seus métodos de construção,
conforto e tipologia. No atual segmento econômico ocorre a
uniformização tipológica, em que são definidas 3 edificações base por
meio da demanda situacional, a tipologia horizontal são conjuntos de
pequenas habitações em massas horizontais, já a tipologia vertical
sem elevador são os prédios com poucos
pavimentos geralmente no formato H, e as tipologias
com elevador são torres extensas com mais
pavimentos (figura a esquerda), ambas priorizam
grandes vagas de estacionamento a
impermeabilidade no tereno, o uso repetitivo dessas
tipologias impedem o aperfeiçoamento das
características específicas de cada região e as
adaptações a morfologia do terreno Logo, os bons
parâmetros de qualidade nas unidades
habitacionais, são baseados sobretudo, no conforto
do usuário, com ventilações cruzadas, adaptação da
habitação ao clima local e boas condições térmicas
e acústicas, com ambientes ergonômicos (figura a
esquerda) e a utilização eclética dos ambientes,
promovendo a flexibilidade tipológica.

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