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Ficha formativa - O Consílio dos Deuses

Lê as estrofes 19 a 42 do Canto I de Os Lusíadas. Em seguida responde, de forma completa e bem


estruturada, ao questionário apresentado.

1. Como sabes, na estrofe 19, o narrador inicia a narração.


Indica como se designa o processo de narração utilizado e explica em que consiste.
2. As estrofes 19 e 20 articulam dois planos narrativos d'Os
Lusíadas. Identifica-os.
3. Transcreve da estrofe 19 uma personificação que mostra como as condições atmosféricas eram
favoráveis à navegação.
4. A estância 20 apresenta os deuses reunidos em «consílio glorioso».
4.1. Identifica quem os manda convocar.
4.2. Transcreve do texto a passagem que indica o motivo da reunião.
5. Identifica o episódio a que pertencem as estrofes 20 e 35 a 37.
6. Na estrofe 35, a discussão entre os deuses é descrita através de uma comparação.
6.1. Indica a que é comparada essa discussão.
6.2. Transcreve três formas verbais que exprimam a sua intensidade e violência.
7. Na estrofe 36, é introduzida a intervenção de Marte.
7.1. Esclarece o significado das palavras «Deusa», «partes em porfia» e «gente forte», dizendo a quem se
refere cada uma destas expressões.
7.2. Explica que razões motivam a posição assumida pelo deus da Guerra.
8. Marte impôs-se perante todos os outros deuses.
Identifica, na estrofe 37, dois recursos expressivos que confirmam esta afirmação e justifica a tua escolha.
9. «mui seguro / Por dar seu parecer» (estrofe 37)
Recordando o conhecimento que tens deste episódio d'Os Lusíadas, explicita em que consiste o parecer de
Marte referido nesta citação e de que modo irá influenciar a decisão final de Júpiter.

10. A estrofe 19 dá início à Narração. Lê-a atentamente e identifica:


· a ação que aí se enuncia,
· as personagens envolvidas;
· o espaço em que se situam.
10.1. Sendo a Viagem o plano fulcral, porque não se inicia a narração com a partida das naus? (Se
necessário, consulta a ficha informativa da página 188.)
11. Na estância 20, começa o Consílio dos deuses no Olimpo.
11.1. Repara nas referências temporais que introduzem as estrofes 19 e 20. O que te dizem quanto ao
tempo em que se desenrolam os dois planos narrativos?
12. Uma leitura atenta do episódio do Consílio dos Deuses (estrofes 20-41) permite-te identificar todos
os aspectos, de maior ou menor importância, desta reunião:
12.1. Onde se realizou?
12.2. Por quem foi convocada e presidida?
12.3. Como se processou a convocatória dos participantes?
12.4. Quem constituía esta assembleia?
12.5. Qual o critério de distribuição dos membros pela sala?
12.6. Qual o objectivo desta sessão do Consílio?
12.7. Qual a decisão, previamente tomada, que Júpiter tem para anunciar à assembleia?
12.8. Em que fundamenta essa sua decisão?
12.9. Baco, apoiado por alguns deuses, constitui a força oponente aos desígnios de Júpiter. Que razões
o movem?
12.10. Vénus lidera as forças que apoiam (adjuvantes) a decisão de Júpiter. O que justifica esse apoio?
12.11. Marte desempenha um papel fundamental no desenlace do conflito gerado entre as duas forças.
· Que argumentos utiliza para convencer Júpiter a resolver de vez o conflito?
· Que motivações não confessadas estarão na base da posição assumida pelo deus da guerra?
12.12. Qual a deliberação final do Consílio?

II
1. Transcreve deste episódio versos em que o poeta recorre à perífrase para referir: Mercúrio, Júpiter,
o Oceano Índico, os poetas.

2. Fazendo as alterações necessárias, substitui os segmentos destacados pela conjugação perifrástica,


respeitando as ideias expressas nas frases e as indicações dadas. (ver anexo no fim)
a. Baco apresentou os seus argumentos. (começar + infinitivo)
b. Os portugueses navegavam perto de Moçambique. (ir + gerúndio)

3. Transcreve e classifica a oração subordinada, em cada uma das frases apresentadas.


a. Baco sabia que a sua proposta não seria aceite.
b. Marte, que apoiava a proposta de Júpiter, pôs fim à discussão.
c. Marte deu uma pancada tão forte, que o Sol perdeu um pouco da sua intensidade.
d. Como Marte sentia uma antiga paixão por Vénus, não hesitou em apoiá-la.

4. Baco discutia acaloradamente.


Procedendo às alterações que consideres necessárias, acrescenta à frase uma oração:
a. subordinada concessiva;
b. coordenada adversativa.

5. Júpiter, o pai dos deuses, deu o consílio por encerrado.


5.1. Analisa sintacticamente a frase.
5.2. Redige uma frase onde o adjetivo «encerrado» tenha a função de predicativo do sujeito.

6- Indica a função sintática desempenhada pela expressão sublinhada em cada uma das frase seguintes:
6.1 Muitas das questõ es levantadas n’Os Lusíadas permanecem atuais.
6.2 Marte, o deus da Guerra, sustentou a posição de Vénus.
6.3 Se puder, Baco tornará a viagem dos Portugueses um inferno.
6.4 Um após outro, no Consílio, manifestaram-se os deuses.

7 Reescreve a frase seguinte na forma passiva, respeitando o tempo e o modo verbais:


Marte, apaixonado por Vénus, defenderá igualmente os Portugueses.

Conjugação Perifrástica
A conjugação perifrástica é constituída por um verbo principal no infinitivo ou no gerúndio e um
verbo auxiliar no tempo que se quer conjugar.
•Os verbos auxiliares da conjugação perifrástica que se utilizam com + frequência são: -ir; -vir; -
andar; -dever; -estar; -deixar; -ter; -haver; -começar; -acabar; -continuar.
•A conjugação perifrástica confere ao verbo determinados sentidos como:
Necessidade- (ter de + infinitivo) Ex: Tenho de trabalhar. (ter que + infinitivo)
Certeza- (haver de + infinitivo) Ex: Hei-de conseguir.
Intenção ou proximidade de realização- (estar para + infinitivo) Ex: Estou para partir.
Realização futura- (ir + infinitivo) Ex: Vou ler.
Realização prolongada- (andar a, estar a + infinitivo ou gerúndio) Ex: Ando a ler um livro.
Realização gradual- (ir, vir + gerúndio ou infinitivo) Ex: Vou lendo calmamente.
Acontecimento simultâneo- (estar a, ir a + infinitivo) Ex: Ia a sair quando o telefone tocou.
Probabilidade ou dever- (dever + infinitivo) Ex: Devo ter esse livro.
Possibilidade- (poder + infinitivo) Ex: Eles tinham sido avisados q podiam reprovar.
Início da realização- (começar + infinitivo) Ex: Nós começámos a correr.
Momento final da ação - acabar de + infinitivo   /   deixar de + infinitivo

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