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1. Orações subordinadas:
oração subordinante ;
subordinante;
subordinante;
subordinante;
subordinante;
1.2-Oração subordinada adjetiva:
restritivo de nome;
vírgulas;
2. Funções sintáticas:
● Sujeito» Quem?
pronomes(o,a,os,as)
pronomes (lhe\lhes);
● Complemento Oblíquo» É necessário ao verbo e à frase (para
andar e continuar);
● Modificador do nome»
3. Os Lusíadas:
estrofe 20. Por isso se utilizou a construção "Já... Quando...", transmitindo a ideia de
Índico, quando os deuses se reuniram no Olimpo para decidirem se permitiam ou não que os
portugueses encontrassem um lugar onde pudessem descansar e recuperar novas forças para
A ligação entre as duas estrofes não é meramente sintática, mas revela que a viagem de
descoberta do caminho marítimo para a Índia depende do parecer favorável dos deuses, da
sua vontade perante estes humanos tão decididos. Logo, interligam-se também aqui o plano
desenvolva. O plano mitológico era fundamental numa epopeia, mas nesta obra os deuses não
têm apenas a função de embelezar a ação, eles são elementos geradores (provocadores) da
própria ação.
Depois de caracterizado o espaço onde se vão reunir os deuses, o Consílio inicia-se com o
discurso de Júpiter, o pai dos deuses (estrofes 24 a 29) que, após apresentar alguns feitos
pretendiam alcançar e que o destino, o "Fado eterno" , como lhe chama Júpiter, lhes tinha
reservado. A descrição que Júpiter faz da Nação portuguesa permite a exaltação deste
povo, capaz de atos tão grandiosos. Júpiter determina, então, que os navegadores sejam
"agasalhados" na costa africana, quer dizer, que possam descansar em lugar seguro. O
Repara no exemplo: "Quando Júpiter alto, assim dizendo,/Cum tom de voz começa,
grave e horrendo:". O Poeta indicou a personagem que ia falar, utilizando para isso um
verbo declarativo "dizendo" , os dois pontos e a mudança de verso para iniciar o discurso de
Depois de apresentada a decisão de Júpiter, os deuses vão dando a sua opinião (estrofes
30 a 34), destacando-se a de Baco, que é contra os portugueses, pois considera que eles se
suas opiniões não são, no entanto, transmitidas em discurso direto, mas sim em discurso
indireto.
Repara também no exemplo: "O padre Baco ali não consentia/No que Júpiter disse,
conhecendo...". Neste exemplo, não foi Baco que transmitiu a sua opinião, mas sim o Poeta
Há ainda uma terceira forma de discurso que não surge neste caso, mas que deves
Apesar de não haver nenhum caso de discurso indireto livre no texto, imagina este
exemplo: Entre os deuses, Baco dava a sua opinião. Não consentia! Então, os portugueses
iam tornar-se mais famosos do que ele no Oriente? Nem pensar em perder a sua glória!
Se leres a estrofe 35, apercebes-te que a confusão gerada entre os deuses foi grande, até
intencional da realidade para enfatizar a confusão. É nesse momento que Marte, o deus da
guerra, colocando fim à questão "E , dando uma pancada penetrante" que até fez tremer o
céu (hipérbole ) , apresenta a sua opinião favorável aos portugueses (estrofes 36 a 40),
pelo seu amor a Vénus ou por verdadeira admiração destes homens, aconselhando Júpiter a
não voltar atrás na sua decisão, que, assim, acaba por consentir no que Marte dissera e
terminar o Consílio.
Quando um grupo de pessoas se reúnem para deliberar sobre alguma coisa, como foi o
caso do Consílio dos deuses, é necessário redigir uma ata dessa reunião. A palavra Ata teve
Aquilo que se escreve numa ata deve ser inteiramente fiel ao que na realidade se passou
na reunião, não se podem inventar ou exagerar factos. Também não se pode, no caso de
haver um engano, apagar ou rasurar o texto. Deve-se escrever entre vírgulas "digo" e
corrigir a informação errada que se deu. Imagina o seguinte exemplo: Marte, digo, Júpiter
Sempre que tiveres necessidade de escrever números na ata, deves fazê-lo por extenso,
mesmo a data deve ser totalmente em extenso, como, por exemplo: Aos vinte e quatro dias
devem ser trancados com um traço. A linguagem a utilizar deve ser muito clara e objetiva e
Uma ata tem um número próprio que a abre e deve seguir a seguinte estrutura:
• introdução — onde se deve indicar a data de realização da reunião, o local e a hora, quem
presidiu à reunião, o número de pessoas que estiveram presentes e a identificação das que
pessoas presentes, as decisões que foram tomadas, bem como os resultados de uma votação,
se for realizada.
• encerramento — onde se termina a ata com uma fórmula própria que indique o
encerramento da reunião por não haver mais nenhum assunto a tratar, a que se segue a
Quando tiveres de assinar uma ata, não o faças sem ler ou ouvir ler o que nela foi
para descansar (Canto II, estrofe 73), na costa africana, em Melinde, onde os
navegadores são muito bem acolhidos por toda a gente, em especial pelo rei que já tinha
conhecimento da fama dos portugueses. O rei revela a Vasco da Gama a sua vontade de
conhecer melhor o povo lusíado e pede que este lhe conte tudo sobre a sua pátria (Canto II,
É por isso que o Canto III abre com uma nova invocação, desta vez a Calíope, musa da
epopeia e da eloquência, a quem o Poeta pede que o ensine a narrar com exatidão aquilo que
de ser o Poeta, narrador não participante, para ser Vasco da Gama, um narrador
autodiegético. Vasco da Gama revela nas suas palavras o prazer que tem em contar ao rei a
história do seu povo: "Mandas-me, ó Rei, que conte declarando/De minha gente a grão
glória." Vasco da Gama torna-se narrador, aquele que conta, é o rei de Melinde,
E é assim que Vasco da Gama inicia a narração da História de Portugal, através de uma
Recorda que esta parte da ação só agora é narrada em analepse, através da retrospetiva
que o narrador faz, visto ser obrigatório que a narração se iniciasse in medias res.
divino e escutam os lamentos e o choro das muitas pessoas que acorreram à praia (estrofes
88 a 92), e até da própria Natureza que participa destes sofrimentos (estrofe 92).
Dentre essas muitas pessoas, destaca-se a figura de uma mãe (estrofe 90) e de uma esposa
(estrofe 91), que, transmitindo a dor de todas as outras, revelam a sua tristeza pela
incerteza do regresso dos seus familiares. Repara que o discurso de ambas apresenta várias
interrogações. São as chamadas interrogações retóricas, para as quais não se espera uma
resposta direta, mas pretende-se realçar, neste caso, os sentimentos de dúvida e aflição
destas pessoas.
Mas o propósito de partir era firme, por isso Vasco da Gama diz ao rei de Melinde que,
A partida fez-se da praia de Belém, "Que o nome tem da terra, para exemplo, /Donde
Deus foi em carne ao mundo dado." Esta perífrase poderia substituir-se por uma simples
palavra, Belém, mas perder-se-ia toda a beleza da comparação entre o lugar onde Cristo
Já no meio da viagem, os portugueses encontram-se face a face com o maior dos perigos e
dos medos: o gigante Adamastor. Vasco da Gama narra também este episódio ao rei de