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1 A Função Financeira de uma empresa

2 Os ciclos financeiros

3 Principais informações financeiras num projeto

Cofinanciado por:
1
Criação e organização da empresa como uma entidade
Trabalhadores diretos (funcionários) L
Humanos
Trabalhadores indiretos (subcontratações) U
C
O
Máquinas R
R
Equipamentos Ferramentas O
Meios Materiais Fábricas e outros edifícios G
… A
Produtos N
I P
Matérias-primas Z R
Bens que carecem de transformação
Matérias subsidiárias A O
Ç D
Valores do capital que à U
Financeiros Fontes de Financiamento Capital Próprio de facto pertencem O Ç
à empresa Ã
O
Capital Alheio Empréstimos
Dívidas a Terceiros

Informação Financeira

Cofinanciado por:
2. As Demonstrações Financeiras

Exemplos de entidades nos diferentes setores


• Empresas públicas (Setor Empresarial do Estado - SEE)e
Setor empresarial privadas com fins lucrativos .

• Instituições particulares de solidariedade social;


Setor não lucrativo • Associações desportivas e mutualistas;
• Cooperativas e Fundações.

Setor público • Empresas públicas da área da saúde, educação, autarquias


locais e segurança social.
administrativo

Setor financeiro e • Bancos;


segurador • Seguradoras.

Informação Financeira

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2. As Demonstrações Financeiras
Sistema de Normalização Contabilística (SNC)

Micro Entidade Pequena Entidade Restantes Entidades


(Portaria n.º 220/2015) (Portaria n.º 220/2015) (Portaria n.º 220/2015)

• BALANÇO (MODELO ME) • BALANÇO (MODELO PE) • BALANÇO

• DEMONSTRAÇÃO DOS • DEMONSTRAÇÃO • DEMONSTRAÇÃ


RESULTADOS (MODELO DOS RESULTADOS O DOS
ME) POR NATUREZAS RESULTADOS
(MODELO PE) POR
NATUREZAS
• DEMONSTRAÇÃO DOS
RESULTADOS POR • DEMONSTRAÇÃO DOS
FUNÇÕES (MODELO PE) RESULTADOS POR FUNÇÕES

• ANEXO (MODELO PE) • DEMONSTRAÇÃ


O DOS FLUXOS
DE CAIXA

• DEMONSTRAÇÃO
DAS ALTERAÇÕES
DE CAPITAL
PRÓPRIO
Informação Financeira
• ANEXO

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A Função Financeira de uma empresa

Estrutura de Funções (exemplo):

Direção

Departamento Departamento Departamento Departamento


de Produção Comercial Financeiro de Recursos
Humanos

Informação Financeira

Cofinanciado por:
Objetivos:

 Identificar os principais desafios que precisam ser enfrentados


pelos gestores na busca da adequação dos modelos e práticas
de gestão, tendo em vista as peculiaridades do ambiente
organizacional contemporânea;
 Distinguir as diferentes perspectivas de ação gestao e sua
aplicabilidade à gestão contemporânea;
 Compreender a natureza da comunicação institucional e sua
contribuição para o fortalecimento das organizações
 Distinguir o conceito de gestão empreendedora e as vantagens
que sua adoção pode proporcionar para as organizações

Cofinanciado por:
6
1
12
O Ciclo da Definir os
Tomara as
Gestão medidas
Objectivos
11 2
correctivas
Comparar os Estabelecer os
resultados com programas de
os padrões acção

10 3
Medir os Determinar os
resultados Orçamentos
actuais

9 4

Formar Departamentalizar

8 5
Precisar as
Comunicar
relações de
7 autoridade
6
Motivar Definir as
tarefas
Cofinanciado por:
A Função Financeira de uma empresa

A Função Financeira:
Integra todas as tarefas relacionadas com a identificação, obtenção, utilização e controlo dos recursos
financeiros, nomeadamente:

 Identificação das necessidades de recursos financeiros;


 Obtenção dos recursos financeiros da forma mais vantajosa; Gestão Financeira
 Aplicação otimizada dos recursos financeiros;
 Controlo das aplicações de fundos;
Análise Financeira
 Avaliação da rendibilidade dos investimentos.

Informação Financeira

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A Função Financeira de uma empresa

A Gestão Financeira (GF):


Abrange o conjunto de técnicas que visam a obtenção regular e oportuna dos recursos financeiros
necessários ao funcionamento e desenvolvimento da empresa, ao menor custo possível e sem alienação da
sua independência, bem como o estudo e controlo da rendibilidade:

 GF de curto prazo: envolve a gestão das contas correntes  Orçamento de Tesouraria.

 GF de médio e longo prazo: envolve as políticas de investimento, financiamento e de distribuição de


resultados  Plano Financeiro.

Informação Financeira

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A Função Financeira de uma empresa

Principais objetivos da Gestão Financeira:


 Fazer o planeamento financeiro de curto e de médio e longo prazo;
 Estudar as decisões de investimento e selecionar as fontes de financiamento;
 Negociar financiamentos;
 Estudar políticas de depreciação e amortização dos ativos, constituição de provisões e distribuição de
resultados;
 Assegurar a estrutura financeira mais adequada;
 Manter a integridade do capital e promover o seureforço;
 Assegurar a rendibilidade dos capitais investidos;
 Controlar origens e aplicações de fundos.

Informação Financeira

Cofinanciado por:
A Função Financeira de uma empresa

A Análise Financeira:
Tem como objetivo o estudo das demonstrações financeiras (Balanço, Demonstração de Resultados,
Anexos,…), com vista à caracterização da situação económica e financeira da empresa e sua evolução ao longo
de determinado período. Mais concretamente:

 dedica-se à apreciação crítica dos objetivos da função financeira;


 estuda a evolução económica e financeira passada e presente da empresa;
 abrange uma fase de síntese e interpretação cujo objetivo é determinar a provável evolução futura da
situação económica e financeira da empresa.

Forte relação com a Contabilidade que produz as Demonstrações Financeiras

Informação Financeira

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Controlo de Gestão

C.G.
Aumento da
Contabilidade Analítica complexidade da
Porquê?
Contabilidade Geral informação

Dados Informação Conhecimento


Contabilidade Contabilidade Controlo
Geral Analítica de Gestão

➢ Eficácia da Gestão
Informática
de Gestão
➢ Responsabilização das Pessoas

Cofinanciado por:
Controlo de Gestão

Papel Fundamental
da Informação

Planeamento

Acções Actividade
Correctivas

Controlo

Cofinanciado por:
Conceito de Controlo de Gestão
“O Controlo de Gestão é o esforço permanente realizado pelos
principais responsáveis da empresa para atingir os objectivos
fixados.”

“O Controlo de Gestão deve proporcionar a todos os responsáveis os


instrumentos para pilotar a tomada de decisões adequadas, que
assegurem o futuro da empresa.”

“O Controlo de Gestão é um conjunto de instrumentos que


motivam os responsáveis descentralizados a atingirem os objectivos
estratégicos da empresa, privilegiando a acção e a tomada de decisões
em tempo útil e favorecendo a delegação e responsabilização.”

Cofinanciado por:
Conceito de Controlo de Gestão

➢Realizado pelos principais responsáveis;


➢Para atingir os objectivos fixados;
➢Deve proporcionar instrumentos para pilotar a tomada de decisões;
➢Que assegurem o futuro da empresa;
➢Que motivam os responsáveis descentralizados;
➢A atingirem os objectivos estratégicos da empresa;
➢Privilegiando a acção e a tomada de decisões em tempo útil;
➢Favorecendo a delegação e responsabilização.

Cofinanciado por:
Objectivos de Controlo de Gestão

1. Manter informada a gestão sobre o estado da empresa


2. Avaliação da Performance (áreas e pessoal)

3. Motivação do pessoal
4. Reflectir melhor a realidade de cada
departamento

5. Acelerar o processo de tomada de decisão

Cofinanciado por:
Os 8 Princípios de Controlo de
Gestão
1º Objectivos são de natureza diversa. Os instrumentos não se referem apenas à rentabilidade.

2º Descentralização das decisões e a delegação de autoridade nos exercícios de Controlo de


Gestão.

3º O Controlo de Gestão organiza a convergência de interesses entre cada divisão ou


sectores, e a empresa no todo.

4º Os instrumentos de Controlo de Gestão são para a acção e não para a documentação.

5º O horizonte é o futuro.
6º O Controle de Gestão actua mais sobre as pessoas do que sobre os números. 7º Sistema de
Sanções e Recompensas.
8º Os operacionais são os actores de primeira linha e não os controladores.
Cofinanciado por:
Análise Estratégica

Strenghts
Pontos Fortes Weaknesses
Pontos Fracos Opportunities
Oportunidades Threats

Ameaça
ass14

Cofinanciado por:
Análise Estratégica

Cultura
Conjuntura Recursos Financeiros Conjuntura
Internacional Económica

Pontos
Qualidade dos
Organização Fortes Produtos
Interna Sistema de
Recompensas
Imagem da
Empresa no
Pontos Mercado
Recursos
Humanos Fracos
Conjuntura
Conjuntura Social Política

Inovação
Tecnológica
15

Cofinanciado por:
Dificuldades de
Implementação

1. Estrutura orgânica mal definida

2. Sistemas de Informação não adequados

3. Falta de cultura de Planeamento

4. Reacção negativa das pessoas

5. Dificuldade de fixação de objectivos

Cofinanciado por:
O Planeamento

➢ Impacto das acções passadas no passado


➢ Impacto das acções passadas no presente
➢ Impacto das acções passadas no futuro
➢ Impacto das acções presentes no presente
➢ Impacto das acções presentes no futuro
➢ Impacto das acções futuras no futuro

Processo formal de tomada de decisão que simula, de forma


quantificada, o possível estado futuro da empresa e especifica as
modalidades de implementação desta vontade.

Cofinanciado por:
Objectivos Empresariais

➢ Mensuráveis
➢ Elevado grau de desafio
➢ Realistas e atingíveis
➢ Compatíveis uns com os outros

Cofinanciado por:
Objectivos Empresariais

Objectivos Planeamento Estratégico


Estratégicos
Planos de Planeamento Operacional
acção
Tradução Orçamentos
Financeira

Cofinanciado por:
Objectivos do Planeamento
Estratégico

➢ Pensamento estratégico
➢ Comunicação
➢ Motivação
➢ Coordenação
➢ Controlo

Cofinanciado por:
Processo de Planeamento
Estratégico

1 - Informação
Identificação dos problemas ou
potencialidades Análise Estratégica
2 - Formulação de alternativas estratégicas
Estratégias alternativas para solucionar os
problemas ou aproveitar as potencialidades
3 - Avaliação das alternativas
Consequências de cada alternativa
4 - Decisão
Escolha da alternativa mais interessante para o fim em vista

Cofinanciado por:
O Planeamento Operacional

É a determinação dos meios que tronam mais eficientes


as actividades da empresa no curto prazo.

➢ Elaborar planos de acção para melhorar o funcionamento das


actividades actuais;
➢ Conceber e elaborar planos de acção que ponham em prática
as estratégias definidas no processo de Planeamento
Estratégico;
➢ Quantificar os custos e os proveitos daí resultantes
assegurando-se da coerência do plano global.

Cofinanciado por:
O Planeamento Operacional

Plano Operacional por Departamentos:

➢ Os objectivos a atingir;
➢ Os planos de acção para implementar a estratégia
(resultados esperados, calendarização e responsável em
causa);
➢ A previsão das necessidades de recursos (materiais,
humanos e financeiros);
➢ A previsão de proveitos e custos.

Cofinanciado por:
Características de um Bom
Planeamento
➢Orienta-se para a obtenção dos
objectivos
➢Baseia-se em factos
➢Identifica pretensões
➢Envolve subordinados
➢Fixa tarefas e tempos de realização
➢Providencia a efectivação do controlo
➢É revisto periodicamente
➢Provoca os acontecimentos

Cofinanciado por:
Orçamentos
Instrumento de gestão de apoio ao gestor no processo de
alcançar os objectivos definidos para a empresa. Um
instrumento de decisão e de acção

 Instrumento técnico do Controlo de Gestão


 Fase essencial do Controlo de Gestão
 Ferramenta de Implementação da Estratégia
 Tradução monetária dos planos de acção
 Um compromisso, tendo em conta as previsões
 Orçamentos Operacionais (Vendas, produção, etc.)
 Orçamentos Globais (Tesouraria, financeiro, etc.)

Cofinanciado por:
Orçamentos
É um quadro ou conjunto de quadros que fixa em termos
previsionais e quantificados, assim como em prazos, as
actividades a desenvolver e os custos, proveitos ou situações
e fluxos financeiros que dai decorrem.
 Testes de viabilidade
 Plano Operacional mais detalhado
 Instrumento de muito curto-prazo
 Principal instrumento de responsabilização

Cofinanciado por:
Importância dos
Orçamentos
A - Planeamento e fixação de objectivos

B - Avaliação da performance e controlo

C - Comunicação, descentralização e motivação

D - Coordenação vertical e horizontal

E – Orçamento e modelos de planeamento

Cofinanciado por:
Implementação da Gestão
Orçamental
1. Concepção do sistema informatizado

2. Formação e Informação

3. Envolvimento da Administração

4. Gestão por Objectivos

5. Período de elaboração do orçamento

Cofinanciado por:
Sequência Orçamental

Importante trabalho de coordenação, que vai


determinar as relações entre departamentos
na elaboração do orçamento, e a coerência das
decisões.
Por onde começar um
orçamento?
Depende dos objectivos
globais:
Vendas
Produção
Abastecimento
...
Cofinanciado por:
Sequência Orçamental

Orçamentos operacionais
ORÇAMENTO
ANUAL
Programas - Quantidades (vendas, produção, compras, etc.)

Orçamentos - Preços (vendas, produção, compras, etc.)

Orçamentos Globais

Cofinanciado por:
Painéis de Bordo

Indicador Maio 2016 Objectivo Desvio Abril 2016 Variação Comentários


% venda novos 15% 20% - 5% 11% + 36% Publicidade
produtos pouco eficaz
Diferença preço - 20 000$ - 20 000$ 0 - 20 000$ 0 Concorrência
concorrência não alterou
Tempo média de 0,8 mês 1 mês - 0,2 mês 1 mês - 20% Perca de
Entrega Clientes de
Longe
Cobertura 20 Klm 50 Klm - 30Klm 30 Klm - 33.3% Perca de
geográfica Clientes de
Longe
Ruptura de 0 0 0 0 0 Vendas de
stocks produtos
antigos
Produtividade 13 Vendas 10 vendas +3 Vendas 13 Vendas 0 Boa
laboral Capacidade de
negociação

Cofinanciado por:
Painéis de Bordo -
Metodologia
1ª Fase – Organigrama de Gestão

2ª Fase – Selecção dos Objectivos e das Variáveis-Chave


A – Identificação dos Objectivos e das Variáveis-Chave de acção
B – Grelha Objectivos/Variáveis-Chave
C – Grelha Variáveis-Chave/ Centros de Responsabilidade

3ª Fase – Selecção dos Indicadores

4ª Fase – Quantificação dos indicadores e Fontes de informação

5ª Fase – Apresentação e Aspectos práticos

Cofinanciado por:
Painéis de Bordo
Erros normais na concepção:
 Ser a base de informação aos gestores
 Seleção da informação:
 O Gestor “Quero Tudo”
 O Gestor “Nada Preciso”
 O Gestor “Perfil Contabilista”
 O Gestor “Bombeiro”

Cofinanciado por:
Matriz
Clientes/Instrumento
Instrumentos de Instrumentos de Instrumentos de
Pilotagem orientação do diálogo
comportamento
 Coerência de  Adequar a  Difundir os
Direcção longo prazo estrutura à objectivos e o
Geral  Localizar os estratégia plano
obstáculos  Delegação estratégico
formalizada
Hierarquia  Antecipar  Delegação  Incentivar e
Intermédia  Acompanhar  Poder de avaliar os
 Manter o orientação responsáveis
controlo subordinados
 Ajuda à  Limites de  Participar
Responsáveis decisão autoridade e  Envolver-se
Operacionais  Autocontrole responsabilida
de
 Avaliação do
desempenho

Cofinanciado por:
Análise Interna da Empresa
Deve se efetuar uma analise exaustiva da empresa sobre

 História da empresa e apresentação


 Recursos humanos e técnicos disponíveis;
 Volume de vendas e evolução histórica;
 Quota de mercado e evolução histórica;
 Políticas de marketing-mix (Produto, preço, distribuição e
comunicação).
 Posicionamento transmitido ao consumidor;
 Notoriedade e imagem da marca;

Cofinanciado por:
Fornecedores Bancos Acionistas

Inventários
Estado
Investimentos
Tesouraria
Produção
Fornecedores
Outras de
Clientes Empresas Investimento

Fluxos (in) (out) Fluxos


Reais Financeiros
Informação Financeira

Cofinanciado por:
Os ciclosfinanceiros Operações de
financiamentos obtidos
e empréstimos
concedidos

Financiamento

Investimentos e
desinvestimentos em
ativos não correntes e
participações
Investimento Exploração
financeiras noutras Aprovisionamento
empresas Produção
Comercialização

Informação Financeira

Cofinanciado por:
Cofinanciado por:
 O planeamento financeiro é um instrumento de primordial importância para
providenciar os meios financeiros que ressaltaram, fundamentalmente dos
documentos de elaboração para fins exclusivamente internos, porque não são de
obrigação contabilística e reflectem os dois factores críticos para a gestão financeira:

• O Orçamento de Tesouraria;

• O Orçamento Financeiro.

Cofinanciado por:
O Orçamento de Tesouraria
A sua decomposição mensal pela previsão de recebimentos e pagamentos
permite detectar as carências ou excedentes financeiros o que indicia, com
antecipação, quais os montantes a obter ou a aplicar por forma a
atempadamente se negociar o momento e as condições mais vantajosas do
financiamento ou do investimento.

O Orçamento Financeiro
É o instrumento que reflecte todos os excedentes e a sua forma de os
aplicar, bem como espelha os “deficits” de tesouraria e o momento de os
cobrir.
Como facilmente se depreende, é um documento de grande importância
para garantir os meios de funcionamento da empresa.

Cofinanciado por:
Sequência Orçamental
Orçamento de
Programa de Programa de Orçamento
CIPV Orçamento de
Compras Vendas de Vendas
Tesouraria

Programa de
Orçamento de Orçamento
Produção Orçamento
Mão-de-Obra de Produção
Financeiro
Programa de
Stocks MP Orçamento de
Programa das Orçamento
Outros Custos e
Secções das Secções
Proveitos

Orçamento Programa de
de Compras Stocks PA Demonstração
de Resultados
Previsional
Orçamento Orçamento
do Custo das de Compras
Compras (revisto)
Orçamento de Orçamento de Balanço
Stocks MP Stocks PA Previsional

Cofinanciado por:
Cofinanciado por:
Após a elaboração do Balanço e da Demonstração dos resultados
previsionais definitivos, torna-se indispensável proceder à análise da
estrutura económico - financeira decorrente da aplicação do esquema de
financiamento global adoptado.

Análise Económica e Financeira previsional:


Análise Económica:
• A margem bruta das vendas;
• Os resultados operacionais, antes de impostos e resultados líquidos;
• O excedente bruto de exploração;
• O VAB, a produtividade e a rendibilidade.

Análise Financeira:
- Rácios financeiros;
- Rácios económicos;
- Rácios económicos - financeiros;
- Rácios de funcionamento ou actividade;
- Rácios técnicos;
- Rácios de mercado.

Cofinanciado por:
Planeamento das ações

Colheita de dados

Aplicação dos instrumentos de análise financeira:


- ajustamento de contas
- cálculo dos indicadores
Processo de - elaboração de rácios, mapas e quadros

análise Interpretação e apreciação dos dados recolhidos:


financeira - equilíbrio financeiro
- desempenho económico
- fontes e custo do financiamento
- estrutura e remuneração das aplicações
- fatores de risco

Síntese das observações

Formulação das perspetivas e soluções económicas e financeiras

Cofinanciado por:
comparada

Análise comparada
Setor de
das DF
atividade

ou

empresas
concorrentes

Técnicas de

análise
financeira
Análise de rubricas
Indicadores das demonstrações
financeiras

Cofinanciado por:
Ajustamentos da informação
Balanço contabilístico ao balanço funcional

Balanço contabilístico Balanço financeiro Balanço funcional

Capital próprio Capital próprio


Ativo não
Aplicações de
corrente Capitais estáveis
Ativo não corrente investimento
Passivo não Outro ativo não (financiamento)
(investimento)
corrente corrente
Passivo não
corrente
Necessidades
Recursos cíclicos
cíclicas
(exploração)
(exploração)
Ativo corrente Passivo corrente Ativo corrente
Tesouraria ativa Tesouraria passiva
Passivo corrente
(tesouraria) (tesouraria)

Total Ativo = Total passivo Total Total Origens Ciclos de atividade


e capital Aplicações
próprio

Cofinanciado por:
Ajustamentos da informação
Balanço contabilístico ao balanço funcional

• O balanço financeiro distingue-se do balanço contabilístico


porque valoriza os ativos e passivos em função da sua liquidez
e exigibilidade, respetivamente, independentemente da
classificação como ativos ou passivos correntes.

• O balanço funcional utiliza os critérios do balanço financeiro,


mas agrupa os ativos e passivos na lógica das origens e
aplicações associadas aos ciclos de atividade.

Cofinanciado por:
Ajustamentos da informação
Balanço contabilístico ao balanço funcional

Balanço contabilístico Balanço financeiro


Ativo não corrente Ativo não corrente
Investimentos Investimentos
Ativos fixos tangíveis Ativos fixos tangíveis (ilíquido)
Ativos intangíveis Ativos intangíveis (ilíquido)
Propriedades de investimento Propriedades de investimento
Investimentos financeiros Investimentos financeiros
Acionistas / Sócios Acionistas / Sócios
Outros ativos financeiros Outros ativos financeiros
Ativos por impostos diferidos Ativos por impostos diferidos
Depreciações e amortizações acumuladas
Outros ativos não correntes
- Adiantamentos a fornecedores investimento
Ativo corrente
- Outras contas a receber (Médio/longo prazo)
- Diferimentos – Médio/longo prazo
- Inventários (monos)
Inventários, - Depósitos cativos / caução
Ativos biológicos
Ativo corrente
Clientes
Inventários,
Outros contas a receber
Ativos biológicos
Adiantamentos a fornecedores
Clientes
Estado e outros entes públicos
Outros contas a receber
Diferimentos
Adiantamentos a fornecedores
Outros ativos financeiros
Estado e outros entes públicos
Ativos não correntes detidos para venda
Diferimentos
Instrumentos financeiros detidos para
Caixa, depósitos bancários e outros ativos
negociação
realizáveis a curto prazo
Caixa, depósitos bancários
Total do ativo Total das aplicações

Cofinanciado por:
Ajustamentos da informação
Balanço contabilístico ao balanço funcional

Balanço contabilístico Balanço financeiro


Capitais próprios Capitais próprios
Capital social Capital social
Prestações suplementares Prestações suplementares
Reservas Reservas
Resultados transitados Resultados transitados
Resultado líquido do período Resultado liquido do perdido

Passivo não corrente Passivo não corrente


Credores M/L prazo Credores M/L prazo
Provisões Provisões
Financiamentos obtidos Financiamentos obtidos
Outras dívidas a pagar Outras dívidas a pagar
Sócios Acionistas Outros passivos não correntes
Outros passivos não correntes
Passivo corrente Passivo corrente
Fornecedores Fornecedores
Outros credores curto prazo Outros credores curto prazo
Adiantamentos de clientes Adiantamentos de clientes
Estado e outros entes Estado e outros entes públicos
públicos Financiamentos obtidos
Financiamentos obtidos Outros passivos correntes
Outros passivos correntes Diferimentos de rendimentos
Diferimentos de rendimentos
Total Passivo + Capitais próprios Total origens

Cofinanciado por:
Ajustamentos da informação
Balanço contabilístico ao balanço funcional

Exemplo de balanço funcional


Aplicação de Origens de
Ativo Capitais próprios e Passivo
fundos fundos

Ativo não corrente Investimentos


Ativos fixos tangíveis Capitais próprios
Ativos intangíveis
Propriedades de investimento
Investimentos financeiros
Acionistas / Sócios Capital social
Outros ativos financeiros Prestações suplementares Recursos ou
Ativos por impostos diferidos Reservas fundos próprios
Depreciações e amortizações acumuladas Resultados transitados e/ou alheios
Investimentos Outros ativos não correntes - - - - - - - - - - - - - - - - -- estáveis
- Adiantamento a fornecedores de Passivo não corrente ou
investimentos Credores Médio/longo prazo Capitais
- Outras contas a receber (Médio/longo Provisões permanentes
prazo) Financiamentos obtidos
- Diferimentos (Médio/longo prazo) Outras dívidas a pagar
- Inventários (Monos) Sócios Acionistas
- Depósitos cativos / Caução Outros passivos não correntes

Cofinanciado por:
Ajustamentos da informação
Balanço contabilístico ao balanço funcional

Exemplo de balanço funcional

Ativo corrente Passivo corrente

Inventários, Fornecedores
Ativos biológicos Outros credores curto
Clientes prazo Recursos
Necessidades Outros contas a receber curto Adiantamentos de clientes cíclicos
cíclicas prazo Estado e outros entes
Adiantamentos a fornecedores públicos
Estado e outros entes públicos Outros passivos correntes
Diferimentos de exploração Diferimentos de exploração

Cofinanciado por:
Ajustamentos da informação
Balanço contabilístico ao balanço funcional

Exemplo de balanço funcional

Caixa, depósitos bancários e


outros
Instrumentos financeiros Outros passivos financeiros
detidos para negociação (não exploração)
Tesouraria
Tesouraria Sócios e acionistas Diferimentos (não
passiva
ativa Diferimentos (não exploração)
exploração) Financiamentos obtidos
Outros ativos financeiros
(não exploração)

Cofinanciado por:
Equilíbrio Estrutural (médio e longo prazo)

• Considera-se existir uma estrutura financeira adequada quando


existe um equilíbrio entre a exigibilidade das fontes de
financiamento e a liquidez dos ativos ou aplicações

• Este princípio pode ser enunciado


– Os capitais utilizados por uma empresa para financiar uma
imobilização, um stock, ou outro elemento do ativo, devem
poder ficar à sua disposição durante o período que corresponde,
pelo menos, ao da duração da imobilização, do stock ou de outro
elemento adquirido por esses capitais.

Cofinanciado por:
Equilíbrio Estrutural (médio e longo prazo)

Posição Meios libertos de


Rendibilidade
competitiva exploração

Encargos
Retenção de
Dividendos financeiros e
fundos
reembolsos

Recursos
financeiros
Valor de mercado
origem
interna

Acesso ao
Investimentos
mercado
de substituição
financeiro

Investimentos
de expansão

Cofinanciado por:
Equilíbrio Estrutural (médio e longo prazo) Estrutura das aplicações e
origens de fundos

O equilíbrio pode ser observado através das relações entre as origens estáveis
e aplicação não correntes, assim como entre os ativos e passivos correntes:
Ativo não corrente Capitais estáveis
(permanência ou (próprios e alheios) Ativo não corrente Capitais estáveis
liquidez superior a um
ano) Não exigíveis ou
exigíveis a mais de um
ano Ativo corrente
Permanência inferior Passivo corrente
Ativo corrente a um ano ou grau de
Passivo corrente Exigível a menos
liquidez de curto prazo de um ano

Cofinanciado por:
Equilíbrio Estrutural (médio e longo prazo) Estrutura das aplicações e
origens de fundos

O equilíbrio pode ser observado através das


relações entre as origens estáveis e aplicação não
correntes, assim como entre os ativos e passivos
correntes:

Cofinanciado por:
4. Equilíbrio Estrutural (médio e longo prazo) Estrutura das aplicações
e origens de fundos

Cofinanciado por:
Equilíbrio Estrutural (médio e longo prazo) Estrutura das aplicações e
origens de fundos

Capitais estáveis

CANC_CE < 1 e FM < 0 Ativo não corrente


(próprios e alheios)

(permanência ou liquidez Não exigíveis ou exigíveis


superior a um ano) a mais de um ano

Passivo corrente
Ativo corrente

• O valor dos capitais estáveis e inferior ao ativo não corrente, ou


seja, parte deste está a ser financiado por passivo corrente, com
um grau de exigibilidade superior à liquidez dos ativos que
financia.

• Nesta situação não se respeita a regra do equilíbrio financeiro


mínimo, contudo poderão não existir dificuldades financeiras se
os recursos cíclicos forem superiores às necessidades cíclicas.

Cofinanciado por:
Equilíbrio Estrutural (médio e longo prazo) Estrutura das aplicações e origens de
fundos

CANC_CE = 1 e FM = 0 Capitais estáveis


Ativo não corrente (próprios e alheios)
(permanência ou liquidez
superior a um ano) Não exigíveis ou exigíveis
a mais de um ano

Ativo corrente Passivo corrente

• O valor dos capitais estáveis iguala o do ativo


não corrente pelo que se respeita a regra do
equilíbrio financeiro mínimo, contudo não existe
margem de segurança dada pelo FM
Cofinanciado por:
Equilíbrio Estrutural (médio e longo prazo) Estrutura das aplicações e origens de
fundos

Ativo não corrente


Capitais estáveis
CANC_CP > 1 e FM > 0 (permanência ou liquidez
superior a um ano) (próprios e alheios)

Não exigíveis ou exigíveis a


mais de um ano

Ativo corrente

Passivo corrente

• Representa a situação de equilíbrio mínimo onde os


capitais estáveis excedem os ativos não correntes,
permitindo a existência de uma margem de segurança
(FM).

Cofinanciado por:
Equilíbrio Estrutural (médio e longo prazo) Estrutura das aplicações e
origens de fundos

Considera-se que este indicador deve ter valores de um ou inferiores (RDE ≤ 1), ( C.
próprios ≥ Passivo não corrente) valor de referência para a capacidade de endividamento

Cofinanciado por:
Equilíbrio Estrutural (médio e longo prazo) Estrutura das aplicações e
origens de fundos

• Na analise do equilíbrio a médio e longo prazo


socorre-se de um conjunto de rácios que confrontam
o capital próprio com o passivo, de forma direta ou
indireta.
• Um dos indicadores mais utilizados é o da
solvabilidade dada pela expressão:

Por uma questão de prudência, os analistas argumentam que o capital


próprio deve ser, no mínimo, igual aos capitais alheios, ou seja,
solvabilidade ≥ 1.

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Equilíbrio Estrutural (médio e longo prazo) Estrutura das aplicações e
origens de fundos

• Tendo como base a referência, o risco pode ser avaliado em função dos valores
obtidos neste indicador:
• Se solvabilidade > 1
– Indica baixo risco para os credores da empresa. O capital próprio é suficiente para
fazer face às dívidas a pagar e ainda existe uma margem de segurança.

• Se solvabilidade < 1
– O capital próprio não é suficiente para fazer face às dívidas a pagar pelo que existe
risco acrescido para os credores

• Se solvabilidade = 1
– O valor do capital próprio e igual ao valor do passivo, ou seja, a empresa detém
capital próprio suficiente para cobrir todos os créditos obtidos

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Equilíbrio Estrutural Fundo de maneio

Fundo de maneio patrimonial Ou fundo de maneio corrente:

Ativo não corrente Ativo não corrente


Capitais estáveis Capitais estáveis
(próprios e alheios) (próprios e alheios)
(permanência ou liquidez (permanência ou liquidez
superior a um ano) Não exigíveis ou exigíveis a superior a um ano) Não exigíveis ou exigíveis a
mais de um ano mais de um ano

FM > 0 Fundo de maneio


Ativo corrente
Passivo corrente Ativo corrente Passivo corrente

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Equilíbrio Estrutural Fundo de maneio

Capitais estáveis
FM = 0 Ativo não corrente (próprios e alheios)

(permanência ou liquidez
superior a um ano)
Não exigíveis ou exigíveis
a mais de um ano
Fundo de maneio = 0

Ativo corrente Passivo corrente

 indica que os capitais estáveis igualam os ativos não


correntes, pelo que não financiam o ciclo de exploração -
fundo de maneio nulo

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Equilíbrio Estrutural Fundo de maneio

FM > 0 Ativo não corrente


Capitais estáveis
(permanência ou liquidez
(próprios e alheios)
superior a um ano)
Não exigíveis ou exigíveis
a mais de um ano
Fundo de maneio > 0
Ativo corrente

Passivo corrente

 indica que partes dos capitais estáveis financiam o ciclo


de exploração - fundo de maneio superavitário

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Equilíbrio Estrutural Fundo de maneio

Capitais estáveis
FM < 0 Ativo não corrente (próprios e alheios)

Não exigíveis ou exigíveis a


(permanência ou liquidez mais de um ano
superior a um ano)
Fundo de maneio < 0

Passivo corrente
Ativo corrente

 significa que parte dos capitais não estáveis financiam


ativos fixos tangíveis (fator de risco) – fundo de maneio
deficitário

Cofinanciado por:
Equilíbrio Estrutural Fundo de maneio

 Um fundo de maneio deficitário pode conduzir:

 ao recurso exagerado a créditos de curto prazo em


detrimento de créditos de prazos mais alargados,
designadamente descobertos bancários,
normalmente mais onerosos com efeitos negativos
nos resultados da empresa,

 perda da capacidade negocial junto dos


fornecedores, comportando estes efeitos um maior
risco de estabilidade financeira e económica

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Equilíbrio Estrutural Fundo de maneio

 um fundo de maneio excessivo conduz:

 a um decréscimo mais rápido da rendibilidade do


capital investido.

 traduz-se num excesso de meios líquidos cuja


rendibilidade resulta desequilibrada

Cofinanciado por:
Equilíbrio Estrutural Fundo de maneio

 Para determinar se o FM é adequado há que calcular as


necessidades de fundo de maneio (NFM), que resultam das
políticas de gestão operacional relacionados com prazos de crédito
concedidos e stocks,

 Estas políticas têm em consideração os prazos de liquidez


(transformação em meios líquidos ou moeda) dos diversos
elementos afetos ao ciclo operacional.
Fundo de maneio exploração:

Ativo não corrente Capitais estáveis

(permanência ou liquidez (próprios e alheios)

NFM = Clientes + Inventários – superior a um ano) Não exigíveis ou

Fornecedores Fundo de maneio


exigíveis a mais de um
ano
adequado ?
Ativo corrente Passivo corrente

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Equilíbrio Estrutural (médio/longo prazo)
Políticas de investimento e de financiamento

• A análise dos investimentos e respetivos


financiamentos numa perspetiva de conhecimento
e gestão pode ser realizada:
– através da análise de balanços
– da demonstração de fluxos de caixa comparados do período em
estudo
– de instrumentos preparados, designadamente a demonstração
das origens e aplicações de fundos (DOAF).
• Esta análise pode ser feia em valores absolutos ou percentuais.

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Equilíbrio Estrutural (médio/longo prazo)
Políticas de investimento e de financiamento
Autofinanciamento
• O autofinanciamento ou meios libertos líquidos retidos (MLLr) como o
próprio nome indica, é uma fonte de financiamento gerada internamente que
representa os excedentes financeiros líquidos gerados pela empresa após a
dedução da distribuição dos resultados.

• Em valor absoluto, equivale à capacidade de autofinanciamento.

• É constituído pelo resultado líquido do período acrescido das depreciações,


amortizações, imparidades, provisões e variações de justo valor reconhecidos
na DR, mas que não correspondem a fluxos de tesouraria imediatos.

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Equilíbrio Estrutural (médio/longo prazo)
Políticas de investimento e de financiamento
Autofinanciamento
O cálculo dos MLLr pode ser realizado:

Resultado líquido do período


- Dividendos
= Resultado líquido retido
+ Depreciações/amortizações ( - reversões)
+ Imparidades ( - reversões)
+ Provisões ( - reduções)
- Aumentos justo valor (+ reduções)
= Autofinanciamento ou MLLr
MLLr = Resultado Líquido Retido ± Depreciações e
Amortizações do Período ± Imparidades do Período
± Provisões do Período ± Variações de Justo Valor
do Período
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Análise económica e financeira – questões gerais Análise
financeira - Limitações

• Os relatórios financeiros não contêm toda a informação empresarial;


• Erros, lapsos ou outras incorreções existentes nas DF afetarão os rácios e
outras leituras;
• As políticas contabilísticas praticadas, designadamente na área das
depreciações, imparidades e provisões afetam as quantias inscritas e a
comparabilidade com empresas com políticas diferentes;
• Empresas interligadas podem utilizar uma política de preços de transferência,
diferentes dos preços de mercado;
• Devem ser utilizadas bases de comparação para os indicadores da empresa.

Cofinanciado por:
• Em relação aos rácios diversas limitações/ considerações devem ser tidos
em conta, designadamente:

• Não existe uma estrutura normalizada para cada rácio, nem existe
consenso dos mais importantes para tipificar cada situação

• Os rácios não valem só por si, devendo ser integrados em conjunto com
outra informação da empresa e comparada por setor, empresas
concorrentes e ao longo de vários anos

Cofinanciado por:
• Em relação aos rácios diversas limitações/ considerações devem ser tidos
em conta, designadamente:
• Os rácios geralmente não integram informação de natureza qualitativa
(intangíveis gerados internamente e não reconhecidos, capital
intelectual, notoriedade da marca dou empresa, etc.)
• A interpretação dos indicadores depende do analista e do seu
conhecimento da empresa e do contexto exterior
• O efeito sazonalidade pode deturpar a informação obtida e as grandezas
em comparação devem ser comparáveis, quer no conteúdo, quer no
valor apresentado.

Cofinanciado por:
• É aconselhado a utilização de documentos com maior detalhe.

• Deverá introduzir-se no tratamento e análise da informação aspetos que


resultam das limitações, ênfases ou reservas colocadas por revisor, que se não
forem corrigidas

• Devem ser consideradas as características qualitativas referidas na Estrutura


Conceptual

• Devem ser consideradas as exigências das normas contabilísticas

Cofinanciado por:
• Os ajustamentos na informação financeira são realizados com dois objetivos
principais:
• A correção de valores, quando pertinente, no sentido de melhorar a
qualidade da informação utilizada.
• Converter a informação contabilística em informação financeira.

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1. As funções de planeamento e controlo: A função de planeamento

Vantagensdo planeamentoe orçamentaçãode um projeto

• Obriga a fazer um diagnóstico prévio e a pensar o futuro da empresa;


• Obriga à formalização de objetivos e metas quantificáveis;
• Promove a coordenação e a comunicação entre os diferentes
departamentos da organização;
• Contribui para a motivação dos gestores e dos restantes empregados;
• Permite a deteção de dificuldades;
• Potencia o exercício da função controlo.

Informação Financeira

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3. Noções para elaboração de orçamentos

Orçamento Geral
(Master Budget)

Orçamento de Demonstrações
Orçamento
Investimentos e Financeiras
Operacional
Financiamentos Previsionais

Informação Financeira

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Principais informações financeiras
3. Noções para elaboração de orçamentos

num projeto
Orçamento Operacional
Conjunto de
orçamentos Principais:
parciais que
expressam os
resultados
esperados em Orçamento de Orçamento de
Orçamento de Orçamento do
termos da Gastos com o Fornecimentos
Custo das
Vendas e Serviços
atividade Vendas Pessoal
Externos
económica

Informação Financeira

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Principais informações financeiras num
projeto
Gastos com o Pessoal:
. Quantos funcionários vamos contratar?
Vendas: . Quais as funções e categorias de cada um?
. Que produtos e serviços vendemos? . Qual o nível de ordenados que vamos definir?
. A que preços? . Quais os encargos com o pessoal (Segurança Social)?
. Quantas unidades esperamos vender? . Quais os restantes encargos (subsídios, seguros, formação,…)?
. Para que mercados vendemos? …
. Quem são os nossos clientes?
… Fornecimentos e Serviços Externos:
Quanto vamos gastar com:
. Subcontratações?
Custo das Vendas: . Água, luz, comunicações?
. Quais as nossas margens? . Rendas e alugueres?
. Quem são os nossos fornecedores? . Combustíveis e manutenção de viaturas e equipamentos?
. Quanto queremos/devemos ter em inventários (stock)? . Seguros?
… …

Informação Financeira

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Principais informações financeiras num
3. Noções para elaboração de orçamentos

projeto
Orçamento de Investimento e de Financiamento

Conjunto de
orçamentos Principais:
parciais que
evidenciam as

Orçamento Orçamento
previsões de

Financeiro Orçamento
investimentos e
de
financiamento de de
da atividade
Investimento Tesouraria

Informação Financeira

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Principais informações financeiras num
projeto
Orçamento Financeiro:
. Quais as origens de fundos?
. Quanto vamos introduzir de Capital Próprio?
. Qual a necessidade de recorrer a Capital Alheio?
Investimento: . Quais os custos com as fontes de financiamento escolhidas?
. Que e quantos equipamentos vamos adquirir? . Quanto conseguimos gerar de autofinanciamento?
. Vamos adquirir (ou arrendar) as instalações? . Onde vamos aplicar os fundos obtidos?
. Qual o preço dos terrenos, edifícios e/ou obras . Vamos distribuir resultados? Quanto?
necessárias? . Quando e como vamos amortizar os empréstimos solicitados?
. Quanto necessitamos investir na atividade de …
Orçamento de Tesouraria:
exploração (Necessidades em Fundo de Maneio)?
. Quanto vamos receber das vendas que efetuamos aos
. NFM: vamos dar crédito aos clientes? Quantos
clientes?
dias? Vamos obter crédito dos fornecedores?
. Quanto vamos pagar aos fornecedores das diversas
Quantos dias? Quantos dias temos de crédito do
aquisições que fizemos com compras de matérias primas e
Estado para o pagamento dos vários impostos?
produtos, luz, comunicações, rendas, alugueres, etc.?

. Ficamos com saldo positivo ou negativo?

Informação Financeira

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Principais informações financeiras num projeto
3. Noções para elaboração de orçamentos

Demonstrações Financeiras Previsionais

Orçamentos totais
onde se reúnem as
previsões elaboradas
nos orçamentos
operacionais, de
investimento e de
financiamento. Demonstração de
Representam, assim, a Resultados Balanço Previsional
consolidação dos Previsional
orçamentos anteriores

Informação Financeira

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Principais informações
financeiras num projeto
Demonstração de Resultados: Balanço:
Mapa que apresenta os rendimentos, gastos Mapa que reflete a previsão da situação
e resultados previstos relativamente ao patrimonial face aos resultados previstos e
funcionamento de uma determinada planos de investimento e de financiamento
entidade ou projeto. Desta forma, resume delineados.
os valores constantes nos orçamentos
anteriores relativamente a: Decorre de:
. Orçamento de Investimento
. Vendas . Orçamento de Financiamento
. Custo das Vendas . Demonstração de Resultados previsional
. Gastos com Pessoal . Balanço inicial (caso haja)
. Fornecimento e Serviços Externos
. Depreciações e Amortizações
. Juros com empréstimos
. Impostos sobre o rendimento

Informação Financeira

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Principais informações financeiras num
projeto
Cash-flows
Rendibilidade
(Resultado
)
Os Cash-flows correspondem aos fluxos Estudo de Viabilidade do projeto:
líquidos gerados pelo negócio e podem
ser desagregados em:  Valor Atual Líquido (VAL)
 Taxa Interna de Rendibilidade (TIR)
 Cash-flow de exploração
 Período de Retorno do Investimento
 Cash-flow de investimento
 Índice de Rendibilidade do Projeto
 Cash-flow líquido

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