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Por mandato do Povo, a Assembleia Nacional decreta, Para efeitos do presente diploma, entende-se por:
1 743000 003098
3. O SNIAC é suportado por uma plataforma tecnoló- d) Integração – sistema de plataforma que combina
gica que compreende: componentes de software, componentes de
hardware ou os diferentes componentes
a) Uma base de dados de Cadastro de Identificação
num sistema total, em que os sistemas
Civil;
participantes são assimilados num todo
b) Interfaces de acesso e de gestão; maior, representando a fusão ou combinação
de dois ou mais elementos de mais baixo nível
c) Uma infra-estrutura de chaves públicas para a num elemento unificado e funcional com os
emissão de certificados digitais. interfaces físicos e funcionais satisfeitos.
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© Todos os direitos reservados. A cópia ou distribuição não autorizada é proibida.
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O SNIAC garante mecanismos de controlo, tendo em 1. A base de dados do SNIAC é constituída a partir da
vista a segurança da informação: base de dados do registo civil respeitantes a cada cidadão.
a) Dos suportes de dados e respectivo transporte, a 2. Para garantir a eficiência e eficácia da recolha de
fim de impedir que possam ser lidos, copiados, informação, o SNIAC interage nos termos legalmente
divulgados, alterados ou eliminados por permitidos com as bases de dados:
qualquer pessoa ou por forma não autorizada;
a) Do registo civil;
b) Da inserção de dados, a fim de impedir a
introdução, bem como qualquer tomada de b) Dos registos centrais;
conhecimento, alteração ou eliminação não
autorizada de dados pessoais; c) Do registo criminal;
Os dipositivos do SNIAC obedecem às seguintes ca- 1. Só podem ser comunicados às autoridades judiciárias
racterísticas: e aos órgãos de polícia criminal, para efeitos de instrução
ou investigação criminal, dados registados no SNIAC em
a) Centralização do registo de dados pessoais, condições que respeitem o disposto na Lei n.º 133/V/2001,
biográficos e biométricos; de 22 de Janeiro, que aprova o regime jurídico geral de
protecção de dados pessoais das pessoas singulares, e
b) Descentralização da recolha de informação; quando os dados não possam ou não devam ser obtidos
das pessoas a que respeitem e as entidades em causa não
c) Centralização da autenticação da informação. tenham acesso à base de dados.
Artigo 14.º
2. A comunicação referida no número anterior depende
Recolha de dados e imagens de solicitação fundamentada de magistrado ou de diri-
gente máximo de órgão de polícia criminal.
Os dados e imagens são recolhidos pelos serviços da
administração, de acordo com as responsabilidades e 3. A comunicação será recusada quando o pedido não
atribuições correspondentes. se apresentar devidamente fundamentado.
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1. A consulta através de linha de transmissão de dados 1. Qualquer indivíduo tem o direito de conhecer o con-
pode ser autorizada, garantido o respeito pelas normas de teúdo do registo ou registos que lhe respeitem no SNIAC.
segurança da informação e a disponibilidade técnica, às 2. Sem prejuízo das condições fixadas na Lei n.º
entidades referidas no artigo anterior, mediante protocolo 133/V/2001, de 22 de Janeiro, a reprodução exacta dos re-
celebrado com a entidade gestora do SNIAC. gistos a que se refere o número anterior, com a indicação
do significado de quaisquer códigos ou abreviaturas deles
2. A entidade responsável pelo SNIAC deve comunicar,
constantes, é fornecida à solicitação do respectivo titular.
às entidades processadoras dos dados, autorizadas nos
termos do presente diploma, os protocolos celebrados, 3. São criadas interfaces no SNIAC que permitam ao
a fim de a consulta por linha de transmissão poder ser cidadão obter informações relativas à consulta dos res-
efectuada nos termos e condições deles constantes. pectivos dados pessoais.
Secção I
o seu registo ser objecto de controlo pelo responsável,
sem prejuízo do acesso adequado dos diversos serviços Inscrição e sigilo
competentes aos registos originados nesses serviços.
Artigo 24.º
Artigo 20.º
Inscrição obrigatória
Acesso de terceiros
1. É obrigatória a inscrição do cidadão nacional na base
de dados do SNIAC, bem como a recolha dos respectivos
1. Sem prejuízo do disposto na Lei n.º 133/V/2001, de
dados de informação biográfica e biométrica, a partir da
22 de Janeiro, mediante solicitação fundamentada, pode
idade em que tenha capacidade, nos termos da lei, para
a entidade responsável pelo SNIAC autorizar o acesso
estar inscrito na base de dados.
à informação recolhida no SNIAC, desde que se mostre
comprovado o fim a que se destina, seja respeitado a 2. Os cidadãos estrangeiros, nas mesmas condições,
confidencialidade, não haja risco de intromissão na vida estão também obrigados a fornecer os respectivos dados
privada do titular e a informação não seja utilizada para biográficos e biométricos para o SNIAC, desde que, nos
fins incompatíveis com os quais tenham determinado a termos da lei, tenham solicitado junto do respectivo
sua recolha. serviço competente a autorização de residência em Cabo
Verde.
2. Podem ainda aceder à informação recolhida quanto
à emissão de documentos do SNIAC, os descendentes, 3. A inscrição biométrica destina-se, conjuntamente
ascendentes, o cônjuge ou unido de facto, tutor ou cura- com os respectivos dados biográficos, a conferir a identi-
dor do titular dos dados da informação ou, em caso de dade do cidadão e a respectiva autenticação, através da
falecimento deste, os presumíveis herdeiros, desde que recolha da correspondente impressão digital.
mostrem interesse legítimo e não haja risco de intromis-
Artigo 25.º
são na sua vida privada.
Sigilo
Artigo 21.º
1. A comunicação ou a revelação dos dados pessoais
Informação para fins de investigação ou estatística registados no SNIAC só pode ser efectuada nos termos
previstos no presente diploma.
Para além dos casos previstos nos artigos anteriores, a
informação pode ser comunicada, para fins de investigação 2. As pessoas que no exercício das suas funções tenham
científica ou estatística, desde que não sejam identificáveis conhecimento dos dados pessoais registados no SNIAC
os indivíduos a que respeita e sejam observadas as dis- ficam obrigadas a sigilo profissional, nos termos da Lei
posições legais aplicáveis nesta matéria. n.º 133/V/2001, de 22 de Janeiro.
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1. Os dados pessoais são conservados no SNIAC durante, k) Aprovar o seu regimento interno, com regras
pelo menos, 10 anos após a última emissão do Cartão para sua organização e funcionamento,
Nacional de Identificação do seu titular. segundo os parâmetros estabelecidos no
presente diploma.
2. Os dados pessoais podem ser conservados em ficheiro Artigo 31.º
histórico durante 20 anos após a data da última emissão
de Cartão Nacional de Identificação ou Passaporte elec- Composição do Conselho de Gestão
trónico ou Título de residência.
O Conselho de Gestão é composto por um representante
Artigo 28.º de cada órgão e entidade a seguir indicados:
Conservação de documentos a) Departamento Governamental responsável pela
área dos Registos Civil e Identificação, que
Os formulários dos requerimentos de concessão de do- coordenará;
cumentos de uso temporário são conservados em suporte
informático que ofereça condições de segurança, após o b) Departamento Governamental responsável pela
que se procede à destruição do suporte documental, no área da Emigração e Fronteiras;
prazo legal previsto nos termos gerais.
c) Departamento Governamental responsável pela
CAPÍTULO V área da Admnistração da Justiça;
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b) Orientar, de acordo com as diretrizes do Conselho O Presidente da Assembleia Nacional, Basílio Mosso
de Gestão, a implementação dos procedimentos Ramos
de controlo e de segurança em matéria de
credenciação dos funcionários e agentes; Promulgada em 10 de Setembro de 2013.
c) Fornecer aos demais subsistemas de bases de
Publique-se.
dados os elementos para a identificação e
autenticação dos cidadãos constantes da base
O Presidente da República, JORGE CARLOS DE
de dados do SNIAC;
ALMEIDA FONSECA
d) Assegurar o direito de informação e de acesso aos
dados pelos respetivos titulares e a correção Assinada em 10 de Setembro de 2013.
de inexactidões, bem como de velar para que
a consulta ou comunicação da informação O Presidente da Assembleia Nacional, Basílio Mosso
respeite as condições previstas na lei. Ramos
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todas as acções condenatórias de valor não instrutório também se realizará ainda que
superior à alçada do tribunal de comarca e não haja lugar à realização de audiencia
redução para metade dos prazos estabelecidos destinada ao julgamento antecipado ou para
na lei para a apresentação da contestação e o conhecimento de excepções e indicação
posteriores articulados e, bem assim, para a da respectiva tramitação para tais casos;
proferição da sentença (artigo 425.º); (f) Estabelecimento de regra segundo a
qual a marcação de data para a realização
20. Estabelecimento da regra segundo a qual não deve da audiencia final é feita no fim do debate
haver recurso do despacho determinativo do instrutório, ponderada a data provável
aperfeiçoamento da petição inicial (artigo 437.º); daquela e das diligências de instrução a
serem realizadas antes dela. Consequente
21. Clarificação do preceito que determina a
oferecimento, no prazo de 3 dias do final da
cobrança dos autos pela secretaria no
audiência preparatória, das provas a serem
sentido de ter que ser efectuada mediante
produzidas. (g) Explicitação que a faculdade
requerimento do respectivo escrivão, quando
de reclamação contra o despacho que fixa os
haja decorrido o prazo para a apreciação
factos assentes e os por provar deve ter apenas
preliminar da petição inicial, e do dever do
por fundamento o excesso ou a obscuridade
juiz motivar a recusa na satisfação dessa
da decisão, pronunciando-se o juiz, na própria
solicitação nos próprios autos (artigo 438.º);
audiência, sobre o requerimento;
22. Eliminação da dispensa do ónus da impugnação 26. Estabelecimento de regra que esclareça que
dos factos articulados pelo autor por parte do se a recusa de colaboração com o tribunal
Ministério Publico, quando este representa o provier da parte, tal conduta será livremente
Estado (artigo 450.º), com atribuição de um apreciada pelo julgador para efeitos
prazo diferenciado, mais longo, ao Ministério probatórios, mas que tal apreciação é feita
Público, para contestar a acção quando em sem prejuízo do que decorre do regime de
representação do Estado (artigo 446.º); inversão do ónus da prova estabelecido no
23. Reformulação do regime do despacho de Código Civil (artigo 477.º);
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33. Redução, para cinco dias, com relação ao 42. Eliminação da dualidade de recursos das
prazo para se requerer a comprovação da decisões da primeira instância, com
veracidade da letra ou da assinatura apostas a consequente adopção de uma única
em documento tardiamente apresentado modalidade de recurso ordinário de tais
(artigo 519.º); decisões, com a designação tradicional de
recurso de apelação, consequente eliminação
34. Eliminação da faculdade de formulação de do recurso de agravo e de reformulação dos
quesitos secretos na peritagem (artigo 523.º); correspondentes preceitos do Código que se
referem a esta última modalidade de recurso;
35. Compaginação do regime da prova testemunhal estabelecimento do regime do recurso per
na justiça cível com o estabelecido no Código saltum para o STJ, quando a inconformação
do Processo Penal de Cabo Verde, aprovado do recorrente com a sentença da primeira
pelo Decreto-legislativo n.º 2/2005, de 7 de instância incida, exclusivamente, sobre
Fevereiro, no que respeita à capacidade para matéria de direito; ampliação dos poderes
depor, à faculdade de recusa em depor por do relator para conhecimento de questões
parte de determinadas pessoas, ao dever interlocutórias durante a tramitação do
que impende sobre o juiz de advertir a estas recurso; atribuição de efeito meramente
últimas dessa faculdade e à consequência devolutivo a recursos ordinários das decisões
processual da omissão judicial de tal proferidas em primeira instância, à excepção
advertência; clarificação, outrossim, que das acções sobre o estado das pessoas,
estão impedidas de depor como testemunha arrendamento urbano para habitação, posse
as pessoas que podem depor como parte ou propriedade da casa de habitação (artigos
(artigo 535.º); 585.º a 672.º);
36. Permitir alteração ou aditamento do role de 43. Clarificação dos preceitos respeitantes à
testemunhas até 10 dias antes da data de exequibilidade das decisões judiciais,
audiência do julgamento, sendo a parte estabelecendo-se que apenas à sentença
contrária notificada para usar de igual homologatória de acordo em que haja
faculdade, no prazo de 5 dias, incumbindo reconhecimento de direitos e obrigações e à
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