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PONTA GROSSA
2018
PATRICIA TABORDA DA ROSA
PONTA GROSSA
2018
AGRADECIMENTOS
QUADRO 1 - “dança-escola”......................................................................................34
QUADRO 2 - “dança-escola”......................................................................................34
QUADRO 3 - “dança – educação”..............................................................................35
QUADRO 4 - “dança – educação”..............................................................................35
QUADRO 5 - “dança; educação infantil”....................................................................36
LISTA DE SIGLAS
INTRODUÇÃO.........................................................................................................13
CAPÍTULO I - A DANÇA E SUAS CONTRIBUIÇÕES PARA A PRÁTICA
PEDAGÓGICA.........................................................................................................17
1.1 O QUE É DANÇA?.........................................................................................18
1.2 DANÇAR COM CRIANÇAS PEQUENAS: CORPO E LINGUAGEM............22
1.3 A DANÇA E A ESCOLA: RESISTÊNCIAS E POSSIBILIDADES.................27
1.4 A DANÇA NAS PESQUISAS EM EDUCAÇÃO.............................................32
CAPÍTULO II - A CRIANÇA E A DANÇA: CORPO E LINGUAGEM.....................38
2.1 A CRIANÇA E O MOVIMENTO COMO LINGUAGEM..................................39
2.2 A DANÇA NOS DOCUMENTOS NORTEADORES DA EDUCAÇÃO
INFANTIL.................................................................................................................42
2.3 BRINCAR, MOVER-SE, DANÇAR................................................................48
CAPÍTULO III - PARA SABER E COMPREENDER A DANÇA NA EDUCAÇÃO
INFANTIL.................................................................................................................53
3.1 CAMINHOS PERCORRIDOS NO ESTUDO.................................................54
3.2 OBTENÇÃO E ANÁLISE DE DADOS...........................................................55
3.3 O CAMPO DE PESQUISA.............................................................................58
3.4 AS PARTICIPANTES DA PESQUISA: PROFESSORAS DE CRIANÇAS. . .60
3.5 OS SABERES DAS PROFESSORAS DE EDUCAÇÃO INFANTIL: O QUE
DIZEM DA DANÇA..................................................................................................64
3.6 AS PROFESSORAS E SEUS FAZERES: PRÁTICAS, POSSIBILIDADES E
INTENCIONALIDADES DA DANÇA NA ESCOLA..................................................71
4. CONSIDERAÇÕES FINAIS..........................................................................78
REFERÊNCIAS.......................................................................................................81
ANEXOS..................................................................................................................85
13
INTRODUÇÃO
professoras que atuam como docentes na Educação Infantil, bem como, perceber
como se dá a efetivação do trabalho com a dança na escola. Os campos da
pesquisa e os sujeitos participantes foram caracterizados brevemente, a fim de se
compreender o percurso percorrido para a obtenção dos dados.
Quanto a metodologia, foi utilizado como instrumento de coleta de dados o
questionário online através do aplicativo Google Forms, essa escolha foi baseada
nos estudos de Torini (2016).
A análise dos dados, foi realizada a partir do software IRAMUTEQ (Interface
de R pour lês Analyses Multidimensionnelles de Textes ET de Questionnaires), que
através do recurso “nuvem de palavras” representa graficamente as palavras que
aparecem com mais frequências nas respostas das participantes da pesquisa,
dentre estas palavras, aparecerem “desenvolvimento motor”, “apresentações”,
“movimento”, entre outras.
Os dados obtidos foram organizados em duas categorias sendo, os saberes
e os fazeres, a fim de compreender o que as professoras tem por conhecimento
sobre a dança na Educação Infantil, bem como perceber como a dança acontece na
prática dentro das escolas. A análise dos dados em categorias teve respaldo nos
estudos de Campos (2004) e Silva (2009).
Para conclusão do trabalho, houve a necessidade de inserir autores que
pudessem fundamentar os dados obtidos fortalecendo a discussão sobre dança na
prática pedagógica.
Por fim, nas considerações finais são contempladas reflexões sobre o
caminho da pesquisa, os dados coletados e as indagações lançadas sobre a prática,
a formação, os fazeres e saberes que precisam sustentar a prática da dança com
crianças.
17
CAPÍTULO I
FONTE: Site-FotoNatural
eles a utilizavam como uma forma de atrair os animais. Por meio da dança, os
homens expressavam todo o sentimento que estava em seu interior, “[...] as danças
dessas épocas eram a expressão do que o homem sentia em relação ao mundo”
(RENGEL; LANGENDONCK, 2006, p.9), a dança os permitia expor todo sentimento
de tristeza, alegria, expor ao mundo quais eram as suas necessidades, os
proporcionando uma sensação de liberdade.
Com o passar dos anos, as condições de vida do homem foram se
modificando, ele passou a cultivar o plantio para adquirir seu alimento e criar animais
para seu consumo, o homem não deixou a caça de lado, mas essa já não era sua
principal fonte de alimento.
Como a dança era algo mágico para eles, uma vez que, através dela eles
realizavam suas comunicações e expressavam tudo o que sentiam, a partir das
mudanças que ocorreram na vida do homem, houve a necessidade da criação de
novos movimentos, já que, os movimentos antigos já não eram suficientes para
expressar as novas condições de vida na qual se encontravam, os homens
precisaram usufruir de muita criatividade para recriar novas danças, desse modo
eles tinham movimentos de dança específicos para cada ocasião, danças com
movimentos alegres, levantando as mãos, batendo os pés, para celebrar a colheita,
movimentos em rodas expressavam a alegria que sentiam em qualquer momento,
porém, quando a dança era para representar a morte e a tristeza, os movimentos
eram brutos, pesados e lentos (RENGEL; LANGENDONCK, 2006).
A partir de então, a dança foi se tornando parte da vida do ser humano cada
vez mais afundo, com isso a dança precisou passar por diversas transformações, se
adaptando a cada período em que se encontrava. A dança esteve presente na vida
de outros povos no decorrer das transformações da sociedade, como por exemplo,
no Egito, em que os homens dançavam para descobrir o mundo a sua volta, por
meio dela eles expressavam tudo o que viam e sentiam, para o povo egípcio a
dança era um forte canal de comunicação com seus deuses.
Na China e na Índia, o forte da dança também era na comunicação com a
divindade, utilizavam máscaras e trajes coloridos quando dançavam para seus
deuses (CAVASIN, 2003). Já na Grécia, além de proporcionar a ligação com a
divindade, a dança era utilizada para o treinamento dos guerreiros, conforme
21
Cavasin (2003, p.3) “[...] os gregos utilizavam a dança para a educação dos
guerreiros como forma de preparação para as lutas. Afirmavam que os melhores
dançarinos se tornavam os melhores guerreiros”.
Assim, a dança acompanhou as grandes transformações que ocorreram na
sociedade com o passar dos anos, ela passou por muitas mudanças nos
movimentos, e nas intenções de como era praticada. É possível ter essa
compreensão a partir da ideia de Cavasin (2003, p.3):
“Por volta do século XIV, a dança começou a tomar novas formas e passou
a fazer parte da educação dos nobres. Surgiram, então, os estilos de dança
que se distinguiam entre nobres e camponeses pelas vestimentas e pelos
sapatos. Os nobres passavam por um ensino mais específico de
aperfeiçoamento, chamado de balé atualmente”.
realizadas, e fizeram uma grande revolução no mundo da dança. Desse modo surge
a dança contemporânea, que segundo Langendonck, afirma:
Neste momento, a dança toma uma nova forma, passa a ser mais livre, com
movimentos de expressão, de entrega da alma, aqui o ser humano começa a se
entregar mais a dança, e senti-la em seu interior, como um sentimento forte que
invade o seu coração. As pessoas começaram a entender que a dança era algo que
poderia contribuir na vida do ser humano, que ela proporcionaria momentos de
emoções, e a até mesmo de liberdade. Assim, a dança foi conquistando mais
pessoas, e alcançando muitos países, estando presente até os dias de hoje, e
atualmente ela garante ao ser humano muitos benefícios sejam físicos, emocionais
ou relacionais, principalmente as crianças, quando estas desde bem pequenas já
tem contato com ela.
Desse modo, o dançar precisa ser explorado com as crianças, pois através
da vivência de movimentos a criança começa a conhecer o seu corpo, e a nomear
as partes que o compõe. Almeida (2016, p.46) apresenta algumas sugestões de
como explorar tais movimentos com os pequenos:
1. Proporcionar o autoconhecimento.
2. Estimular vivências da corporeidade na escola.
3. Proporcionar aos educandos relacionamentos estéticos com as outras
pessoas do mundo.
4. Incentivar a expressividade dos indivíduos.
5. Possibilitar a comunicação não verbal e os diálogos corporais, na escola.
6. Sensibilizar as pessoas, contribuindo para que elas tenham uma
educação estética, promovendo relações mais equilibradas e harmoniosas
diante do mundo, desenvolvendo a apreciação e a fruição da dança.
Dançar pode permitir que a criança consiga interagir com mais segurança
nos diversos aspectos da vida cotidiana e nas relações em sociedade, isto é, ela
tende a se desenvolver com maior autonomia, independência e pode construir
significativos relacionamentos sociais. A dança é um importante meio para que a
criança tenha um desenvolvimento integral, e para que esse desenvolvimento
aconteça, é de extrema importância que o trabalho com o corpo e movimento seja
bem efetivado com as crianças, pois são a partir dos movimentos como linguagem
que elas passam a adquirir autonomia nos aspectos citados.
Os movimentos dão sentido a tudo o que a criança faz, a partir de sua
vivência na descoberta dos movimentos, ela começa a construir seus pensamentos,
26
dando significado a eles. De acordo com Garanhani (2012, p.66) “a criança utiliza a
movimentação do seu corpo como linguagem para compreender, expressar e
comunicar suas ideias, entendimentos, desejos, etc”, os movimentos falam o que a
criança quer comunicar no momento em que ela dança, eles também expressam o
que ela está vivenciando em seu dia a dia Garanhani (2012, p.66) afirma que,
A dança já nasce com o ser humano, antes mesmo da criança nascer ela
está em constante movimento, e depois que nasce, começa a se desenvolver, a
crescer, e novos movimentos vão surgindo. Porém, para que esses movimentos
sejam bem desenvolvidos, e para que a criança conheça e aprenda novos
movimentos, ela precisa ser incentivada, de acordo com Camargo (2010) “não basta
inserir o movimento desde a infância, é necessário que a prática pedagógica
impulsione o desenvolvimento da criança”, no entanto, o lugar apropriado para que
essa prática aconteça é a escola, na qual se encontram as crianças, muitas das
quais passam maior parte do tempo nela.
Para que a dança seja trabalhada com as crianças na escola de forma
efetiva, é preciso haver o entendimento por parte dos professores, de todos os
benefícios que a dança trás para o aluno, e entender que existem inúmeras
possibilidades do trabalho com a dança, e diversas maneiras de articula-la com os
conteúdos didáticos. Entretanto, muitos professores não tem essa compreensão, e
utilizam a dança com outras intencionalidades. Godoy (2011, p.21) diz que:
agradar os pais, promover de certa forma a escola, e deixa de lado o dançar. Sobre
isso aponta Marques (1997, p.24):
De fora para dentro, regras posturais baseadas na anatomia padrão,
sequências de exercícios preparados para todas as turmas do mesmo
modo, repertórios rígidos e impostos (por exemplo, as festinhas de fim-de-
ano) podem estar nos desconectando de nossas próprias experiências e
impondo tanto ideais de corpo (em forma e postura) quanto de
comportamento em sociedade.
professor vai discutir em sala de aula. A autora apresenta como exemplo “na área de
Ciências, que podemos explorar a próxima relação que as crianças têm com
animais” (2012, p.119), podendo assim, disponibilizar para as crianças uma música
diferente do que elas já conhecem, levá-las em um ambiente diferente da escola, e
pedir que elas, por exemplo, imitem uma cobra se locomovendo chão, , trabalhando
o plano baixo, perguntado a elas quais outros animais se locomovem em plano baixo
assim como a cobra, e assim segue, dançando com elas em variados planos, e
diferentes ritmos..
A interdisciplinaridade com atividades de dança pode ser pensada em todas
as áreas do conhecimento, como por exemplo, o professor pode instigar a parte
histórica das danças, possibilitando uma pesquisa no campo da História e Geografia,
também trabalhar a Matemática a partir dos movimentos com o corpo, desenhando
com movimentos números e formas geométricas. (CAVASIN, 2003).
Essas são possíveis formas de pensar em atividades com dança que
promova a interdisciplinaridade, porém os professores precisam sempre estar
estudando e buscando criatividade para a elaboração dessas atividades. De acordo
com Cavasin (2003, p.4) “é fundamental importância que haja um planejamento
profundo e consciente dos objetivos a serem alcançados”, dessa forma,
compreende-se que toda a atividade com dança precisa ser planejada e bem
elaborada, contendo intencionalidade pedagógica.
mesmo para aquietar os alunos, mas entendam a dança como uma experiência
única, que será lembrada positivamente pela criança.
citados acima. Em razão disso, se fez necessária a inserção der outras palavras
para dar continuidade a busca das produções, porém, sem tirar o foco do tema do
objeto de estudo deste trabalho, mas agora abrangendo as especificidades.
Com isso foi utilizado as palavras chaves “dança-escola”; “dança-educação”
e alguns resultados foram obtidos nos portais de periódicos e bancos de teses e
dissertações, somente no portal da CAPES que nenhum resultado foi encontrado.
Posteriormente, foi utilizada para a pesquisa palavras-chave, da seguinte forma:
dança; educação infantil, e no site do IBICT foram encontrados trabalhos bem
significativos em relação ao tema que este trabalho abrange.
Estes resultados estão organizados nos Quadros (1, 2, 3, 4 e 5) a seguir,
levando em consideração o título do trabalho, autor, ano, palavras-chave e tipo de
publicação (artigo, tese, dissertação).
QUADRO 1: “dança-escola”
FONTE: IBICT
QUADRO 2: “dança-escola”
FONTE: SCIELO
35
Educação Infantil.
CAPÍTULO II
A CRIANÇA E A DANÇA: CORPO E LINGUAGEM
39
Com isso, se faz necessário que desde bebê, a criança seja estimulada a
mover-se, porque o desenvolvimento do movimento como linguagem se da a partir
do nascimento da criança até sua fase adulta.
Segundo estudos fundamentados numa abordagem walloniana, tendo como
base os estudos de Galvão (1995), Garanhani (2005), e Almeida (2016), Wallon diz
em seus estudos que a criança passa por cinco estágios de desenvolvimento, e
nesses estágios o movimento é trabalhado de maneira específica, se desenvolvendo
no decorrer dos anos. Cada estágio que se inicia, é preparado pelo estágio anterior,
desse modo, o movimento precisa ser amplamente trabalhado, para que nos
estágios posteriores, o desenvolvimento aconteça de maneira gradativa.
Neste trabalho serão apresentados os três primeiros estágios, os quais
abrangem a idade das crianças que estão presentes na Educação Infantil, que são o
alvo desta pesquisa.
O primeiro é o estágio impulsivo-emocional (0 a 1 ano), aqui “as reações da
criança são essencialmente reflexos” (GARANHANI, 2005, p.84), ou seja, os
movimentos são realizados para atender suas necessidades, o bebê utiliza dos
movimentos para expressar seus desejos, emoções ou se algo não está bem, com
isso, no início deste estágio os movimentos acabam sendo involuntários, são
realizados de acordo com o momento de cada bebê, e no decorrer os movimentos
vão se aprimorando e ficando mais elaborados. O ponto forte deste estágio são as
emoções, sendo que elas dão todo embasamento para a realização dos
movimentos. “ Assim é o movimento corporal que dá sustentação para o
desenvolvimento da afetividade e o desenvolvimento das funções mentais”
(GARANHANI, 2005, p.85).
Depois a criança passa o estágio sensório-motor e projetivo (1 a 3 anos), no
qual “o interesse da criança se volta para a exploração sensório-motora do mundo
físico” (GALVÃO, 1995, p.44), nesse estágio o movimento se caracteriza pela
descoberta e ampliação de novos movimentos, engatinhar, agarrar, segurar, andar,
são alguns dos movimentos que elas passam a explorar. Nessa fase os movimentos
são realizados com intencionalidade, e começa a ter o auxílio da fala.
Já no terceiro estágio, que é o estágio do personalismo (3 a 6 anos), o
movimento contribui para o reconhecimento do eu-outro. “A consciência de si se dá
41
por meio das interações sociais”, aqui o trabalho do movimento deve ser efetivado
com o outro, o espaço físico e humano são as peças fundamentais para que isso
aconteça. O meio no qual a criança está inserida é grande influenciadora, pois é
nesse estágio que a criança começa a construir sua personalidade. (GARANHANI,
2005; GALVÃO, 1995)
É possível perceber que em cada estágio do desenvolvimento, o movimento
apresenta uma linguagem específica da idade, mas sempre articulando com que foi
desenvolvido no estágio anterior. O movimento quando bem explorado e bem
desenvolvido proporciona muitos benefícios para a criança. Sobre isso diz Galvão
(1995, p.73):
FONTE: BNCC-2017
FONTE: DCN-2013
Corpo, gestos e movimentos – Com o corpo (por meio dos sentidos, gestos,
movimentos impulsivos ou intencionais, coordenados ou espontâneos), as
crianças, desde cedo, exploram o mundo, o espaço. Conteúdo em
discussão no CNE. Texto em revisão. E os objetos do seu entorno,
estabelecem relações, expressam-se, brincam e produzem conhecimentos
sobre si, sobre o outro, sobre o universo social e cultural, tornando-se,
progressivamente, conscientes dessa corporeidade. Por meio das diferentes
linguagens, como a música, a dança, o teatro, as brincadeiras de faz de
conta, elas se comunicam e se expressam no entrelaçamento entre corpo,
emoção e linguagem[...] (BRASIL, 2017).
FONTE: DNC-2013
FONTE: Livro: Que dança é essa? Uma proposta para a Educação Infantil
51
A criança desde o ventre materno tem contanto com a música, ela tem
contato com tudo que sua mãe ouve durante a gestação. Para se movimentar se faz
necessário o acompanhamento de uma música, ela auxilia em todo o processo de
contribuições que a dança proporciona para a criança, no trabalho com ritmos, onde
a criança desenvolve movimentos rádios e lentos, leves e fortes, noção de tempo e
espaço, sentimentos e emoções, entre outros. A música e a dança, por sua vez
acabam sendo indissociáveis, é só colocar uma música para as crianças e esperar a
reação delas, que com certeza será o movimento.
Assim, compreende-se que são grandes as possibilidades para a efetivação
do trabalho com a dança na educação infantil, e nos faz perceber a importância que
esse trabalho tem para o desenvolvimento da criança pequena. Garanhani (2015,
p.188) ressalta que “que é por meio do movimento do seu corpo que a criança
pequena compreende os significados presentes no meio cultural em que ela está
52
CAPÍTULO III
PARA SABER E COMPREENDER A DANÇA NA EDUCAÇÃO INFANTIL
54
1
O Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (Pibid) é um programa que oferece
bolsas de iniciação à docência aos alunos de cursos presenciais que se dediquem ao estágio nas
escolas públicas e que, quando graduados, se comprometam com o exercício do magistério na rede
pública. (http://portal.mec.gov.br/pibid)
60
Quanto à idade das professoras foi possível identificar que elas possuem
idades diferentes e que apenas duas tem a mesma idade (29 anos), as demais
seguem uma linha entre 23 anos a 47 anos. Percebe-se que há uma grande
diferença entre a idade da professora mais nova para a professora mais velha.
61
Algumas aulas
(PROFESSORA L)
Só aulas teóricas.
(PROFESSORA M)
2
Optou-se em manter os dados do questionário tal como está escrito pelas participantes da pesquisa
63
Sim. A musica é algo facil de memorizar e muito mais gostoso pode ser
utilizada como instrumento de fixação do que esta sendo ensinado.
(PROFESSORA C)
[...] As crianças que tem oportunidade expandir seus corpos, de correr, pular
são bem diferentes daquelas que só ficam sentadinhas fazendo lição na
mesinha. As primeiras, em geral, são crianças que percebem seu entorno
de forma mais ampla, mais profunda e mais apurada e, portanto,
estabelecem relações com os outros de maneira, provavelmente, mais
significativa.
70
que professoras que trabalham com crianças pequenas tenham essa compreensão
sobre as práticas de dança, corpo e movimento, passando a refletir e a perceber que
a dança vai muito além do que está posta na atualidade dentro das escolas
vinculadas ao ensino de, ou a comemorações e/ou festivais.
São várias desde uma coreografia ensaiada para uma apresentação como
durante uma brincadeira cantada onde as crianças produzem movimentos.
No cotidiano da Educação Infantil a musica e a dança estão presentes o
tempo todo através da contaçao e dramatização de historias cantadas,
brincadeiras de roda, sequencia de ritmo, imitaçao de movimentos,
exercicios fisicos com musica, rotinas diarias etc. (PROFESSORA H)
buscar conhecer sobre o tema ou até mesmo por esse tema não estar tão presente
em espaços de formação continuada.
78
4. CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
ALMEIDA, Fernanda de Souza. Que dança é essa?: uma proposta para a educação
infantil. São Paulo: Summus, 2016.
ANDRADE, Carolina Romano de. Dança para criança: uma proposta para o ensino
de dança voltada para a educação infantil. 2016, 309 f. Tese (Doutorado em Artes) –
Universidade Estadual Paulista “Julio de Mesquita Filho”, Instituto de Artes, São
Paulo, 2016.
GIL, Antonio Carlos. Como elaborar um projeto de pesquisa. 4. ed. São Paulo:
Atlas, 2008.
SANTOS, Karenina de los. Danças que não existem: que aula é essa? In: BOFF,
Fernanda Bertoncello (Org.). Pequenices: Dança, corpo e educação. Porto Alegre:
Canto – Cultura e Arte, 2017. p. 46-47.
VARGAS, Lisete Arnizaut Machado de. A dança com alma de criança. In: CUNHA,
Susana Rangel Vieira da Cunha (Org.). As artes no universo infantil. Porto Alegre:
Mediação, 2014. p. 238-266.
.
85
ANEXOS
86
Cara professora, este estudo compõe meu TCC no Curso de Pedagogia - UEPG
Sua contribuição muito importante neste processo de pesquisa.
Abraços
Patricia
Nome completo
Idade
Formação
Cara professora, este estudo compõe meu TCC no Curso de Pedagogia - UEPG
Sua contribuição é muito importante neste processo de pesquisa.
Abraços
Patricia
Nome completo
88
Idade
Formação