PROVAS DIREITO DIGITAL

O artigo cientifico trás a ideia das provas por meios eletrônicos e a regulamentação no direito,
umas das provas a qual faz menção é a ata notarial, essa que atribui fé público ao documento
digital, de forma a comprovar que não houve adulteração na prova, a pesquisa foi realizada
através da legislação pátria, interessante notar que faz menções aos contratos digitais que são
firmados entre plataformas, com assinatura eletrônica, que detém o mesmo peso de um contrato
físico, estabelecendo assim que o inadimplemento do mesmo configura a lide da mesma forma
de um contrato físico.

Os princípios processuais que ajudam na aplicação da prova eletrônica como o devido processo
legal, a proibição de produção de provas ilícitas, o princípio do livre convencimento motivado e
a busca pela verdade real, esses princípios buscam de certa forma trazer veracidades as provas,
conforme como observamos no último princípio e ainda trazem um suporte doutrinário para as
provas eletrônicas. A relação das provas detém o intuito de reconstituir os fatos para que os
magistrados possam julga-los de uma forma mais clara, na resolução da lide, sendo assim
adaptam-se as provas às normas ao fato concreto, vale destacar que a prova também tem o
ensejo de trazer a verdade à tona, e desse modo o juiz tenta adaptar a norma ao fato concreto
possibilitando à aproximação a realidade, demonstrando assim a lógica na realidade pelos
instrumentos legais previstos.

O livre convencimento do juiz é produzido através das provas. Trazendo a verdade a tona torna-
se simples o convencimento do juiz e a verdade é produzida por meio das provas que
reconstituis os fatos, para facilitar a visualização do caso concreto, interessante observar é a
relação que o artigo trás no entendimento de Sócrates, Aristóteles, São Tomé de Aquino e
Platão, mas de uma forma geral a ideia é que a verdade é exposta através do conhecimento do
objeto posto em análise.

Interessante resaltar a diferença que é esclarecida no artigo expondo que: a realidade é

“composta pelos fatos ocorridos no plano real, enquanto a verdade é aquilo que está de acordo
com a realidade e a certeza é a crença que determinado fato ocorreu”, no entanto no processo
em si, apenas queremos produzir a certeza ao juiz por meio das provas. Ainda assim mesmo que
o convencimento do juiz tenha sido criado por meio de prova, essa decisão pode ser errônea não
correspondendo com a realidade. Assim sendo o juiz no final das contas por meio das provas
julga na verdade a sua certeza que pode pender para a falsa certeza.

O convencimento do juiz pode ser feito conforme já mencionado por meio das provas, ou
através do sofismo que de certa forma é mais arriscado, pois assim quem melhor argumentou
sem a criação das provas, acaba convencendo o juiz, assim ganhando a certeza e sua decisão,
mas isso pode acarretar mais decisões injustas, pois não condizem com a realidade.

A finalidade da prova é o convencimento do juiz que é exposto nos autos do processo, ainda
como já mencionado temos os princípios, a sua explicação de uma forma mais breve são
aqueles que ajudam na decisão da lide. As provas eletrônicas detém a mesma função das provas
físicas, a única diferença é que foi modificado o meio material que era através de papeis, fotos,
ou de algo físico para Bits que é uma unidade de informação. O código do processo civil ainda é
escasso em razão de provas digitas apenas detendo quatro artigos sobre o assunto, trazendo a
possibilidade de produção de prova por meio eletrônico, mas abordando também o
contraditório, sendo que informações tiradas da rede mundial dos computadores podem ser
impugnadas.

Com os avanços tecnológicos foi possibilitada a utilização de meios eletrônicos para a geração
de provas, sendo que antigamente apenas detínhamos o papel, que também poderia ser
fraudado, mas que, no entanto era um meio de guardar as informações por um longo tempo,
também é demonstrada a diferença entre os documentos nato-digitais e os documentos
digitalizados que são: “O documento nato-digital é aquele criado originariamente em meio
eletrônico através de programas de computadores ou aparelhos eletrônicos como documentos
digitais, fotos, vídeos etc. Por sua vez, o documento digitalizado é aquele obtido a partir da
conversão de um documento não digital”.

O valor probatório das provas eletrônicas pode acarretar um problema, pois são todas as
informações que são obtidas por meio não material, tornando-as muito instáveis, assim
dependerá do livre convencimento do juiz, que acarretará o peso que entender na prova
eletrônica. Destacando aqui que a prova regulamentada é apenas aquela que detém a assinatura
digital.

Por fim a prova se faz necessário para possibilitar o julgamento através da reconstituição dos
fatos, destacando que apenas a argumentação não se faz necessário para adquirir a “CERTEZA”
do juiz, sendo assim, é necessário provar o negócio jurídico realizado através do meio eletrônico
comprovando o consentimento exarado nesse documento, mas vale mencionar que esse
documento deve estar atribuído da assinatura eletrônica regularizada para ser uma prova
verídica ou por meio da ata notarial que atribui fé pública ao documento eletrônico.