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Israel Alexandria Costa

2.2.1 A referência

Na universidade costuma vigorar um


significado instrumental da palavra referência,
em que essa diz respeito ora ao documento no
qual são feitos os registros catalográficos das
referências que serviram como fontes de
pesquisa científica, ora ao manual das normas
técnicas sobre a maneira de fazer tais registros,
devendo o rol desses registros ser feito
conforme o manual NBR 6023 - ABNT e
constar obrigatoriamente na seção pós-textual
dos trabalhos acadêmicos.
Esse caráter instrumental funda-se, por
sua vez, no existencial, pois relações de
referências são necessárias à existência
humana. Essa afirmação demanda uma
explicação: o ser humano é um
ser-em-relação, mas isso não implica que
todas as relações que integram o seu ser
emergiram à consciência, pois há a relação
obscura, em que o homem não sabe que está se
relacionando e nem com o que está se
relacionando, caso em que não se pode falar
em relação de referência, já que essa se
submete à lei husserliana da intencionalidade,
segundo a qual não há consciência que não
seja consciência de algum objeto, nem objeto
que não seja objeto de alguma consciência. A

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norma que se aplica à ideia de fenomenologia,


de Husserl (1986), também vale para a ideia
de referência, a saber: não há referente que
não seja referente de algum referenciado, nem
referenciado que não seja referenciado de
algum referente. Considere-se o fato hipotético
de Ana, uma brasileira do século XXI, ignorar
por completo a existência da obra intitulada O
Contrato Social, de Rousseau (1973). Esse
fato não significa que Ana não esteja em
relação com essa obra, pois a obra estabelece
com Ana uma relação de coexistência
influenciadora, visto que o Contrato Social
integra a memória compartilhada dos
habitantes da Terra e, em especial, dos
brasileiros, de modo que ela exerce uma
influência difusa na vida de Ana, sem que seja
preciso que ela saiba disso.
Mas, se essa obra chega até Ana na
forma de um livro que ela lê e compreende,
nasce aí uma relação de referência, em que as
influências, tanto a coletiva quanto a
particular, da referida obra se tornam claras à
referente pessoa que leu o livro. Nessa relação
de referência, saem ganhando a obra e o leitor.
A obra sai ganhando por ter sido uma
coisa resgatada da massa da memória coletiva

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e elevada ao grau de mônada da história


individual.
O leitor sai ganhando na relação de
referência por deixar de ser passivo e
influenciado para se tornar ativo, crítico e,
talvez, mais feliz por ter enriquecido a sua
vida com mais uma aventura. Com efeito, Ler
é viajar. E ler uma obra catalogando os seus
pequenos trechos para os nossos futuros
trabalhos de citações e de referências é como
caminhar adquirindo pequenos souvenirs, para
que estes, quando estiverem em nossa casa,
nos sirvam como pontes de lembranças para
um passeio que fizemos em terra estrangeira.
Esse duplo resgate é necessário à
educação humana, mas não é suficiente à
educação acadêmica, pois, além de saber
referenciar, o acadêmico deve saber catalogar
as obras que ele referencia na medida em que
essas assumem o estatuto de fonte de pesquisa.
Importa lembrar que quem confere esse
estatuto de fonte de pesquisa a uma obra
qualquer é o próprio estudante, o qual elege,
por si só e/ou segundo uma orientação, um
determinado objeto de sua pesquisa. Por isso
qualquer obra, independente do gênero e do
suporte no qual ela se manifesta, pode servir
como fonte de pesquisa. Observe este texto do

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poema Bela, bela, de Ferreira Gullar (2013, p.


2):
Bela bela
mais que bela
mas como era o nome dela?
Não era Helena nem Vera
nem Nara nem Gabriela
nem Tereza nem Maria
Seu nome seu nome era...
Perdeu-se na carne fria
perdeu-se na confusão de tanta noite e
tanto dia
perdeu-se na profusão das coisas
acontecidas [...]

Esses versos não precisam estar


condenados a ser tão somente referências para
uma multidão de leitores que cedem ao
encanto de uma obra poética. Eles podem
muito bem se tornarem referências catalogadas
de uma pesquisa cujo objeto seja, por
exemplo, As estratégias do encantamento
poético: caso em que, provavelmente, o
pesquisador estaria agindo como um Ulisses
que, querendo conhecer o encanto sem ceder a
este, ordena que o prendam ao mastro do seu
navio enquanto passa, com grande esforço e
sofrimento, pelo local onde as sereias cantam
para enfeitiçar e devorar os viajantes. Tal
exemplo é paradigmático, pois sabe-se que a
prática sistemática de catalogar referências

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não é fácil, mas termina por proteger o jovem


estudante dos encantos acríticos; das seduções
perigosas que, cantando doçuras, o impelem a
abandonar as dificuldades da navegação
metódica.

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Israel Alexandria Costa

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