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Figura 1
Parece incrível, mas as velas podem nos dizer muita coisa sobre o
funcionamento do motor. Ao retirar a vela do motor logo depois de dar algumas
voltas, observe o eletrodo e a base da rosca. O eletrodo e a proteção de
porcelana interna devem estar na cor marrom tijolo; se estiverem na cor preta
brilhante então o seu motor deve estar trabalhando com mistura muito rica em
alta rotação. Pode-se dizer que essa área da vela sempre vai falar para você
como está a carburação nas altas rotações. Caso apresente uma cor cinza
fosca ou esbranquiçada, sua carburação está pobre em altas rotações. Para
corrigir a carburação em alta, abra ou feche as agulhas do carburador.
Fechando as agulhas você empobrece mais a mistura e abrindo-se as agulhas
você enriquece mais a mistura. Seja criterioso nessa operação e trabalhe com
no máximo ¼ de volta em cada regulagem.
A rosca da vela em sua base também fica exposta a queima dentro do cilindro
e nos indica como está a mistura em baixas rotações. Nunca deixe o motor
muito pobre em baixa, pois ele precisa de alguma mistura não queimada para
lubrificar-se. Com uma mistura pobre em baixa o motor aquece ao ponto de
romper o filme de óleo formado entre as paredes do cilindro e do pistão,
ocasionando assim o travamento. Normalmente esse travamento se dá na
direção das janelas de escapamento, onde a temperatura é maior.
Mantendo a rosca da vela na cor preto brilhante, ligeiramente úmida, você
garantirá a lubrificação necessária para o bom funcionamento do motor. Caso a
rosca apresente coloração preta fosca, então enriqueça a mistura; isso é feito
abrindo as agulhas de baixa no carburador.
Esta é a vela perfeita. A cor marrom clara indica carburação ótima. Os três
primeiros fios de rosca estão pretos, o que significa que a vela esta na faixa
certa de temperatura para a aplicação. Existe relativamente pouco resíduo
depositado considerando que este motor funcionava com gasolina comum.
Convergência é 0mm
Se o kart sair de traseira o recurso é fechar a traseira
Se o kart sair de frente o recurso é fechar a dianteira
Acerto Pista Molhada
Convergência é 5mm
Fechar as rodas traseiras e abrir as dianteiras
O Banco do kart deve ser colocado 20mm à frente da
posição usada em pista seca
Bucha Excêntrica
Arruelas do U da Manga:
Elevar ou baixar frente:
As arruelas situadas entre a manga e o U da manga
servem para elevar ou baixar a frente do kart em
relação ao solo.
Ao elevar o chassi, colocando as arruelas acima
das mangas, o kart ficará mais preso.
Ao baixar o chassi, colocando as arruelas abaixo
das mangas, o kart ficará mais solto.
Eixo Traseiro:
Para pista muito emborrachada deve-se usar um eixo mole.
Para pista pouco emborrachada deve-se usar um eixo médio.
Para pista sem borracha deve-se usar um eixo duro.
Corrente
Ajuste de folga da corrente
Inicialmente vamos considerar que você está utilizando coroa, pinhão e
corrente novos.Toda peça mecânica que trabalha em um conjunto necessita de
ajuste mecânico para atingir seu pico de desempenho. Com a relação de
tração se dá o mesmo. O ponto crítico nesse caso é a corrente, pois possui
partes móveis interligadas (existem folgas entre os rolos da corrente para que
ela se torne maleável, sem essa folga a correte seria um elemento sem
articulação). Quando a corrente é nova e não foi submetida a forças de tração
ela “mede” um determinado valor. Após ser utilizada, as forças de tração a que
é submetida “esticam” os elos e reduzem as folgas entre os rolos, logo sua
medida é ligeiramente maior do que quando nova. É por isso que quando
montamos uma relação nova observamos uma variação da tensão da corrente,
as peças não estão ajustadas mecanicamente, coroa, corrente e pinhão ainda
não assumiram sua condição de uso normal. Quando ajustamos a folga inicial,
devemos localizar o ponto mais tensionado e calculamos por volta de 1 cm de
oscilação. Após esse procedimento devemos dar no mínimo 4 voltas com o kart
e retornar ao box para regularmos novamente a folga da corrente, desta vez
em definitivo. Com as voltas dadas as peças já se conformaram e a corrente já
assumiu valores próximos ao ideal para uso prolongado. Sabendo que a
corrente estica, então podemos concluir que uma coroa ou um pinhão novos
devem ter uma folga mínima em relação à corrente, pois essa folga irá
aumentar quando a corrente assumir sua cotas definitivas. Isso é importante
por que se traduz em ganho de potência pata o motor. Uma coroa desalinhada
ou corrente muito apertada irão desperdiçar potência do motor para ajustarem-
se, além de provocar o desgaste prematuro de todo o conjunto de tração.
Manter a corrente sempre lubrificada com óleo e graxa.
Obs.: Logo após terminar de usar o motor com álcool, colocar este para
funcionar com gasolina (de preferência BR Podium) e óleo 2T por 2 minutos
para limpar os resíduos de álcool do carburador.
Como funciona o Kart
O kart é um tipo de veículo de pequeno porte para disputas em autódromos
também com dimensões reduzidas, conhecidos como kartódromos.
Essa modalidade ficou muito conhecida por ter revelado vários grandes nomes
do esporte nacional e internacional, como Emerson Fittipaldi, Ayrton Senna,
Raul Boesel, Cristiano da Matta, Felipe Massa entre outros. É, também, a
categoria mais indicada para crianças que tenham interesse no automobilismo.
Atualmente, o kart é dividido em nove categorias, de acordo com a idade e/ou
experiência dos pilotos. São elas:
Mirim - PMK (6 anos completos até 8);
Cadete - PCK (8 anos completos até 12);
Júnior Menor - PJMK (10 a 13 anos);
Júnior - PJK (12 a 14 anos);
Piloto de Kart - PK (iniciante maior de 14 anos, sem experiência em kartismo);
Piloto Graduado ‘B’ - PGBK (vindo das categorias PK e PJK ou diplomado
por escola de pilotagem de kart);
Piloto Graduado ‘A’ - PGKA (promovido da categoria PGKB);
Piloto Sênior ‘B’ - PSKB (idade mínima de 25 anos);
Piloto Sênior ‘A’ - PSKA (promovido da categoria PSKB).
No kart, as mudanças de categoria podem acontecer pelo fato da idade exigida
para a promoção ter sido alcançada ou pelos resultados obtidos.
Em todas as provas da modalidade, a definição do grid é feita por tomada de
tempos. A ordem dos pilotos para a tomada de tempo é decidida por sorteio, e
cada um tem a possibilidade de fazer dois tempos cronometrados na pista. Os
pilotos que obtiverem os melhores tempos largam nas primeiras posições, com
dois karts em cada fila, sendo que o número de pilotos em cada prova é
definido pelos organizadores do evento.
Antes da largada, os pilotos fazem uma volta de apresentação pela pista,
conduzidos pelo pole position. Depois de reposicionados, iniciam a prova após
um sinal de luz ou uma bandeira quadriculada (as cores dependem dos
organizadores) do diretor de prova, dependendo da competição. São também
os organizadores do evento quem definem o tempo de duração da prova e/ou a
distância a ser percorrida. Os três primeiros colocados de cada prova devem,
obrigatoriamente, receber troféus, sendo que qualquer premiação extra fica a
cargo dos organizadores.
Bandeiras
As bandeiras funcionam no automobilismo como a principal forma de
comunicação entre a direção de prova e o piloto. O significado de cada uma
delas está na cor e no desenho. As mais conhecidas são a quadriculada em
preto e branco, a amarela e a vermelha, mas ainda existem algumas outras.
Veja quais são elas e seus significados:
Quadriculada colorida: normalmente, as cores são da bandeira do Brasil
(verde e amarela), podendo ser de outras cores (com as cores de um Estado,
por exemplo), de acordo com a vontade da organização de cada evento. Serve
para dar início a uma prova quando a largada é lançada, ou seja, em
movimento.
Amarela: toda nessa cor. Indica que há algum perigo na pista, e que os
competidores devem diminuir a velocidade, além de não poderem ultrapassar.
Verde: toda nessa cor. Indica que não há mais perigo e volta a liberar
velocidade e ultrapassagem.
Vermelha: toda nessa cor. Indica que a prova foi interrompida por algum
motivo, e que os pilotos devem reduzir e se preparar para parar a qualquer
momento.
Preta e branca: a bandeira é igualmente dividida em duas, na diagonal, sendo
cada parte de uma cor. Vem acompanhada com o número do carro do piloto e
adverte quanto à eventual conduta antidesportiva.
Amarela e vermelha: com listras verticais nas duas cores. Indica falta de
aderência na pista.
COROA
PINHÃO
18 19 20 21 22 23 24 25 26
14 0,778 0,737 0,700 0,667 0,636 0,609 0,583 0,560 0,538
15 0,833 0,789 0,750 0,714 0,682 0,652 0,625 0,600 0,577
16 0,889 0,842 0,800 0,762 0,727 0,696 0,667 0,640 0,615
17 0,944 0,895 0,850 0,810 0,773 0,739 0,708 0,680 0,654
18 1,000 0,947 0,900 0,857 0,818 0,783 0,750 0,720 0,692
14 26 0,538 17 24 0,708
14 25 0,560 15 21 0,714
15 26 0,577 16 22 0,727
14 24 0,583 14 19 0,737
15 25 0,600 17 23 0,739
14 23 0,609 15 20 0,750
16 26 0,615 16 21 0,762
15 24 0,625 17 22 0,773
14 22 0,636 14 18 0,778
16 25 0,640 15 19 0,789
15 23 0,652 16 20 0,800
17 26 0,654 17 21 0,810
14 21 0,667 15 18 0,833
16 24 0,667 16 19 0,842
17 25 0,680 17 20 0,850
15 22 0,682 16 18 0,889
16 23 0,696 17 19 0,895
14 20 0,700 17 18 0,944
Catálogo da RD135Z - Eixo Trambulador
EIXO TRAMBULADOR
o
REF. N CÓDIGO DISCRIMINAÇÃO QTDE.
CARCAÇAS DO MOTOR
o
REF. N CÓDIGO DISCRIMINAÇÃO QTDE.
CABEÇOTE E CILINDRO
o
REF. N CÓDIGO DISCRIMINAÇÃO QTDE.
2.7 Banco
Tire a capa do banco (se tiver) e verifique se o banco não está quebrado
ou se está muito cheio de furos e remendos. Isso também não é tão
grave assim, pois basta passar mais uma camada de fibra vidro, que o
problema está resolvido, mas também seria um trabalho extra.
2.8 Se o chassi não está empenado.
Esse teste é relativamente fácil de fazer. Para saber se o chassi não
está empenado, faça o seguinte: coloque o kart em uma superfície plana
e gire o volante todo para a direita. Fazendo isso a roda esquerda deve
levantar um pouco do chão (não mais que 2cm). Faça o mesmo para o
outro lado. Não importa muito o quanto elas se levantem do chão,
importa que elas levantem a mesma altura dos dois lados. Não se
esqueça que o chassi deverá estar com o geometria “zerada” e os pneus
com a mesma calibragem e no mesmo estado de desgaste.
3. Qual motor é melhor?
Primeiro você deve se perguntar: para que eu quero o kart? Para me divertir
com baixo custo? Para investir profissionalmente? Para ter o prazer de sentir a
potência de um motor? Enfim, é uma questão muito delicada, mas vamos
tentar ajudar...
3.1 Motor para se divertir, não importa a velocidade:
Nesse caso aconselhamos um motor Honda 4 tempos GX160 5,5HP. É
bem provável que você já tenha visto um desses motores, pois são a
preferência de 10 em cada 10 donos de pista de kart indoor. São
motores um pouco mais caros, mas que não correm tanto devido a
pouca potência. Vêm com embreagem centrífuga (o motor não morre
quando o kart para) e o melhor, dá menos problemas. Outro motor que
dá menos manutenção é da moto CG125, é difícil de achar um kart com
um motor desses, mas existe.
3.2 Motor para se divertir, com velocidade, e barato:
Um motor bem indicado seria um RD135, pois a manutenção desses
motores é mais baixa se comparado com os tradicionais de kart.
Dependendo da preparação esses motores podem chegar a 150km/h ou
mais. A adrenalina de acelerar um kart com esses motores é fantástica.
A sensação de velocidade e as trocas de marchas é muito próxima dos
carros de corrida. Há também o motor Honda 4 tempos GX390 13HP,
monocilíndrico, refrigerado a ar, com partida de acionamento por corda.
Este é um motor também bastante forte, principalmente se receber um
preparo adequado, mas seu preço é bem mais salgado que o RD135. É
uma boa opção para quem quer andar sem ter grandes problemas de
manutenção, mas quando for necessária a manutenção não será muito
barata.
3.3 Motor para competir:
Nesse caso prepare o bolso, pois além de existirem diversos modelos no
mercado, como: Parilla Evolution, PCR, Riomar Super, etc., a
manutenção desses motores é bem cara e a vida útil curta. São ótimos
motores, mas o problema são os preços. Porém se dinheiro não é seu
problema, então você terá encontrado seu motor entre os citados acima.
3.4 Pensando no futuro?
A tendência mundial, é para o uso de motores 4 tempos, que poluem
bem menos que o de 2 tempos. Um exemplo é o Biland. Já existe até
campeonato no Brasil, o Billand Challenge.
3.5 O que olhar no motor?
A melhor maneira de você saber se um motor está bom ou não é levar o
kart para a pista e deixar alguém que já tenha experiência no tipo de
motor que você está comprando dar umas voltas pilotando o kart.
Mesmo assim, em se tratando de motores de competição, nunca se
sabe ao certo quando o motor vai quebrar.
Dicas e cuidados com o pneu.
Essas informações foram retiradas do site oficial dos Pneus MG , fabricante de
pneus para kart.
Rodas
As rodas influenciam no ajuste do kart por razões tecnológicas e geométricas.
O material de fabricação da roda também é de grande importância. O
magnésio é mais poroso que o alumínio e possui maior capacidade de
tolerância ao calor; a temperatura atingida pela borracha fica mais constante
com o passar das voltas, o que é preciso levar em consideração na fase de
enchimento.
Com uma roda de alumínio, é preciso prever o aumento da temperatura e o
conseqüente crescimento da pressão interna durante a competição. Ao optar
por pressões muito baixas, aconselha-se a utilização de parafusos nas rodas.
As rodas com parafusos fixos têm a função anti-descolante. São rodas
extremamente indicadas para circuitos com curvas de alta velocidade, bem
como situações onde se utiliza pressão de enchimento abaixo de 12 PSI.
Uso Geral
Aconselha-se a aquisição de alguns equipamentos de grande utilidade para a
montagem e desmontagem de pneus: máquina de desmontar pneus,
removedor de válvulas, cinta ou faixa metálica, suporte para balanceamento,
sabão neutro para auxiliar na montagem, manômetro, além, naturalmente, do
ar comprimido a disposição.
Utilize um pirômetro para medir a temperatura dos pneus quando estiver
treinando. Um pneu de kart atinge seus melhores níveis de desempenho
quando a banda de rodagem trabalha na faixa entre 80 e 95 graus Celsius.
Ajustes no kart ou mudanças no estilo de pilotagem podem ajudar a manter a
temperatura dos pneus estável, melhorando o rendimento e conservando os
pneus por mais tempo.
Tenha especial cuidado com o seu manômetro. Uma ou duas libras a mais ou a
menos que o desejado influenciam demais no comportamento do kart. Invista
em um bom manômetro e evite quedas ou mau uso, para que ele mantenha-se
em perfeitas condições de uso.
Após um treino ou corrida esvazie completamente os pneus, para evitar a
deformação em função do aquecimento da borracha. Isso é particularmente
importante em torneios onde o mesmo jogo de pneu é utilizado em mais de
uma bateria.
Calibragem
Pistas com pouco “grip”, ou seja, pouco emborrachadas, costumam exigir uma
calibragem mais alta. Considere inicialmente uma pressão entre 13 e 15 PSI
(pneus quentes).
Já em circuitos muito emborrachados, situação que costuma acontecer nos
dias de corridas importantes, com muitos karts na pista, é aconselhável utilizar
uma calibragem mais baixa entre 10 e 13 PSI (pneus quentes).
Mudanças na temperatura atmosférica influenciam no comportamento do kart
na pista.
Pneus de composto mais macio podem exigir uma calibragem mais baixa do
que pneus de composto mais duro.
Segurança
Somente pessoas treinadas devem realizar a montagem dos pneus, utilizando
equipamento de segurança (óculos) e observando as precauções necessárias.
Nunca encha o pneu além da pressão máxima sugerida pelo fabricante. Se
você tiver dificuldades na montagem de um pneu, desmonte-o e repita o
processo, observando se não há nenhum problema com a roda.
Nunca fique próximo a uma roda durante o processo de enchimento. Em caso
de explosão, pedaços da roda podem causar ferimentos.
Certifique-se que os pneus estão devidamente montados na roda após o
enchimento, verificando se não há vazamentos. Isso pode ser feito com sabão
neutro, para observar a ocorrência de bolhas de ar, especialmente em volta da
válvula.
Antes de uma prova, cheque se o pneu não apresenta nenhum corte, furo ou
anomalia na borracha, especialmente tratando-se de um pneu já utilizado em
uma corrida anterior.
Desmontagem
Para esvaziar completamente o pneu você pode remover a válvula, que está no
interior do ventil, utilizando um desmonta-válvula, pequeno e útil equipamento
no qual a ponta apresenta um encaixe que vai preso na válvula.
Também é possível tirar o ar interno simplesmente apertando a válvula,
considerando a quantidade de ar no interior, mas este processo é mais
demorado.
Em algumas rodas, sobretudo as de magnésio, usadas nas competições
importantes, na proximidade da borda externa, na posição radial de 120°,
existem três parafusos fixos com a função anti-descolante. Estes parafusos são
quase indispensáveis nos casos de velocidades elevadas em percursos de
curva e baixas pressões de enchimento. Sem eles pode ocorrer a deformidade
da lateral do pneu com o risco de se separar o talão da roda.
É necessário desparafusar estes parafusos quase completamente, tencionando
para não fazer protuberâncias no interior do canal da roda, a fim de não criar
obstáculos para a descolagem do pneu. Logo após, posicionar a espátula da
máquina sobre a lateral do pneu, perto da banda da roda e pressionar a
mesma em diversos pontos até destacar o talão do pneu da borda da roda.
Depois de desvirar a roda na máquina de desmontar, repetir a operação,
sempre prestando atenção para não amassar as bordas da roda.
Comprime-se a banda de rodagem para a parte externa, procurando virar do
avesso as costas do pneu para o interno até a metade da circunferência (fig. 1).
Com uma mão, segurar a roda e dobrar o pneu na parte de cima. Com a outra
mão, forçar a roda para dentro do pneu (fig. 2). Logo após, gire o pneu e force
a roda para fora (fig. 3), usando, se necessário, sabão sobre o talão.
Montagem
As operações para a montagem praticamente se sucedem de modo contrário
em relação à desmontagem.
Para remontar o pneu, é útil ensaboar ligeiramente os talões com um pincel
passado no sabão úmido. Não usar outros produtos como lubrificantes ou
graxas.
Antes de iniciar a montagem, é necessário observar o lado de rotação do pneu
para colocar a roda pela parte correta. Do lado que está o logotipo do
fabricante há uma seta indicando o sentido de rodagem do pneu.
Posiciona-se o pneu com o sentido de rotação correto para o alto e se coloca a
parte interna da roda, apertando, fazendo girar e deixando parado o pneu (fig.
4).
Chegando a este ponto, falta colocar o lado interno do pneu. Dobrar a parte
interna do pneu, forçando-o para dentro (fig. 5). Coloque a roda com a parte
interna para cima, segure a roda e o pneu com uma mão e com a outra force o
pneu para dentro.
Para entalonar o pneu na roda, colocar a mesma em posição de marcha e
encher a uma pressão maior que a de exercício, 42 a 56 PSI no máximo, para
permitir um rápido enchimento. É útil retirar a válvula (se não foi feito antes)
para que após o entalonamento do pneu na roda o ar saia rapidamente,
evitando-se assim uma deformação da estrutura do pneu.
Esta é uma fase muito delicada, pelo risco, não remoto, de explosão da roda.
Algumas empresas preparam embalagens de segurança nas quais se coloca a
roda em fase de enchimento por alta pressão, sendo capazes de conter os
fragmentos de uma possível e indesejável explosão.
Em qualquer situação, é indispensável proteger-se com óculos de plástico do
tipo segurança e manter o rosto o mais afastado possível da roda. Quando o
pneu estiver entalonado na roda, recolocar a válvula do enchimento e
posteriormente calibrar o pneu com a pressão prevista conforme o tipo de
borracha e as condições da pista.
Balanceamento
O balanceamento do conjunto roda/pneu é um ponto fundamental para se obter
o melhor rendimento do seu kart. Rodas desbalanceadas provocam vibrações,
desconforto na pilotagem, desgaste excessivo dos pneus e queda de
rendimento.
O balanceamento de uma roda de kart é do tipo estático, com o kart sobre um
cavalete, sem a utilização de máquina balanceadora. As rodas dianteiras
podem ser balanceadas no próprio kart, enquanto as traseiras exigem um
suporte para balanceamento.
O balanceamento ideal depende do equilíbrio do peso no conjunto, o que pode
ser observado quando, após várias rotações, a roda pára sempre em posições
diferentes. Utilize chumbo para balanceamento desengraxando bem a roda
antes da fixação definitiva.
Dureza dos Pneus MG
MOTOR
Tipo: 2 Tempos
Cilindrada: 132 cm3
Diâmetro x Curso: 58,0 x 50,0 mm
Carburador: VM24SS/MIKUNI
Sistema de Lubrificação: Autolube
Taxa de Compressão: 6.82 : 1
Torque Máximo (DIN): 1,5 kgf.ma 7.000 r.p.m.
Potência Máxima (DIN): 16.0 cv a 8.000 r.p.m.
Standard
0.25mm
Retífica: 0.50mm
0.75mm
1.0mm
Avanço da Ignição (Motoplat): Avanço 1.60mm antes P.M.S.
5. Carburador
Normalmente é usado o Tillotson, o mesmo do motor V4 da Riomar. É
possível usar o Mikuni original da moto, mas para funcionar será preciso
ajustar os giclês e agulha para álcool e adaptar uma bomba de combustível,
que pode ser mecânica ou por pulso, que usa a pressão do cárter do motor
para acionar a bomba. O Tillotson já tem no próprio carburador a bomba por
pulso.