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1017/S1867299X0000427X
Transferido de https://www.cambridge.org/core. Endereço IP: 80.82.77.83, em 22 de junho de 2017 às 20:05:43, sujeito aos termos de uso do Cambridge Core,
5
Steven
Højlund,
“Avaliação
na
Comissão
Europeia
-Para
responsabilização
ou
aprendizagem?”,
neste
Simpósio.
Para
uma
visão
geral
da
história
avaliação
na
DG
Research,
consulte
Erik
Arnold,
Bea
Mahieu,
James
Stroyan,
David
Campbell,
Malin
Carlberg,
Flora
Giaracca,
Andrej
Horvath,
Zsusza
Jávorka,
Paula
Knee,
Ingeborg
Meijer,
Sabeen
Sidiqi
e
Caroline
Wagner,
“Entendendo
o
Impacto
de
Longo
Prazo
do
Programa-
Quadro”,
Relatório
Final
àDG
Pesquisa
da
Comissão
Europeia
pelo
European
Policy
Evaluation
Consortium
(EPEC)
2011,
pp.
5-11. 3
Emilie
Hafner-
Burton
eMark
Pollack,
“Mainstreaming
Gender
in
the
European
Union:
Getting
the
Incentives
Right”,
7(1)
Com
parative
European
Politics
2009,
pp.
114
et
sqq.;
Emanuela
Lom
bardo
e
Petra
Meier,
“Gender
Mainstreaming
in
the
EU:
Incor
2
Vítor
Oliveira
e
Paulo
Pinho,
“Fazer
a
ponte
entre
a
avaliação
do
planeamento
e
a
avaliação
do
programa:
O
contributo
da
metodologia
PPR”,
17(3)
Avaliação
(2011),
pp.
293
et
sqq.
1Ver
Comissão
Europeia,
“Consulta
sobre
o
projeto
de
Diretrizes
de
Política
de
Avaliação
da
Comissão”,
10
de
abril
2014,
disponível
na
Internet
em
<http://
ec.europa.eu/
smart-
regulation/
evaluation/
consulta/
index_en.htm>
(acesso
em
23
de
maio
de
2014).
Operíodo
de
consulta
terminou
em
25
de
último
fevereiro
2014.
4
Emilia
Hafner-
Burton
eMark
Pollack
(2009),
ibid;
Mark
Pollack
e
Emilie
Hafner-
Burton,
“Mainstreaming
gender
in
the
European
Union”,
7(3)
Journal
of
European
Public
Policy
(2000),
pp.
432
et
sqq.;
Teresa
Rees,
“Mainstreaming
Gender
Equality
in
the
European
Union:
the
'ETAN
Report'”,
13
Gender
and
Education
2001,
pp.
243
et
sqq.
*Lut
Mergaert
é
Diretor
de
Pesquisa
da
Yellow
Window
e
possui
PhD
em
Ciências
Gerenciais
pela
Radboud
University
Ni
Rachel
jmegen;
Minto
é
pesquisadora
associada
da
Cardiff
School
of
Law
and
Politics
e
possui
doutorado
em
política
pela
Universidade
de
Bristol.
Rachel
Minto
gostaria
de
agradecer
ao
Conselho
Europeu
de
Pesquisa
por
financiar
sua
pesquisa
para
este
artigo,
no
âmbito
do
Sétimo
Programa-
Quadro
da
União
Europeia
(FP/
2007-2013)
ERC
Grant
Agreement
n.
313642–
LASI
(“Direito,
ciência
e
interesses
na
formulação
de
políticas
europeias”).
/
portando
uma
Leitura
Feminista?”
13(2)
European
Journal
of
Women's
Studies
(2006),
pp.
151
et
sqq.;
Teresa
Rees,
“Reflexões
sobre
o
desenvolvimento
desigual
da
integração
de
género
na
Europa”,
7
International
Feminist
Journal
of
Politics
(2005),
pp.
555
et
sqq.;
Maria
Stratigaki,
“Integração
de
Gênero
vs
Ação
Positiva:
Um
Conflito
Contínuo
na
Política
de
Igualdade
de
Gênero
da
UE”,
12(2)
European
Journal
of
Women's
Studies
(2005),
pp.
165
et
sqq.
A
formulação
de
políticas
nesta
área
funciona
numa
base
cíclica,
em
torno
das
reiterações
dos
Programas-
Quadro
(PQ)
de
Investigação
e
Desenvolvimento
Tecnológico
(IDT)
(o
instrumento-
chave
nesta
área),
para Para
explorar
esse
link,
este
artigo
aborda
outro
tema
horizontal
dentro
da
governança
europeia,
No
entanto,
esta
não
é
uma
tarefa
fácil.
Até
mesmo
os
acadêmicos
em
avaliação
são
amplamente
separados
em
dois
campos,
com
poucos
acadêmicos
da
UE
abordando
ex
post
e
ex
ante.
Este
artigo
contribui
para
preencher
essa
lacuna.
A
questão
primordial
é
se
as
avaliações
ex
ante
e
ex
post
são,
de
fato,
dois
lados
da
mesma
moeda.
nomeadamente
o
compromisso
constitucionalizado
da
UE
de
promover
a
igualdade
de
género
em
todas
as
suas
atividades
(artigo
8.º
do
TFUE),
conhecido
como
“gender
mainstreaming”.
Dada
a
sua
aplicabilidade
intersectorial,
os
requisitos
processuais
associados
à
integração
da
perspectiva
de
género
são,
portanto,
relevantes
em
todas
as
políticas
da
UE,
incluindo
a
política
regulamentar.
Embora
aimplementação
da
integração
da
perspectiva
de
gênero
a
este
artigo
tenha
tido,
na
melhor
das
hipóteses,
um
sucesso
misto,
concentra-
se
na
política
de
pesquisa
da
UE
como
uma
área
que
oferece
um
exemplo
mais
positivo
de
integração
da
perspectiva
de
gênero
na
UE4
e
que,
dadas
as
despesas
associadas
a
ela,
tem
uma
tradição
estabelecida

muito
tempo.
cultura
de
avaliação
5ção.
3
chave
para
um
ciclo
de
política
2Aeficiente,
eficaz
e
coerente
é
que
os
componentes
ex
ante
e
ex
post
da
avaliação
estejam
vinculados.
momento
em
que
escrevo,
a
Comissão
Europeia
está
desenvolvendo
um
conjunto
renovado
de
1NoDiretrizes
para
Avaliação,
como
parte
de
sua
agenda
de
Regulação
Inteligente.
I.Introdução
Este
artigo
aborda
dois
temas
da
governação
contemporânea
da
UE:
o
papel
das
avaliações
num
processo
de
elaboração
políticas
eficaz
e
coerente
o
compromisso
constitucionalizado
da
UE
de
promover
a
igualdade
de
género
em
todas
as
suas
atividades
(artigo
8.º
do
TFUE).
Centra-
se
na
interface
entre
a
avaliação
ex
ante
e
ex
post
e
o
contributo
das
avaliações
para
aaprendizagem
de
políticas,
com
particular
atenção
para
a
promoção
da
igualdade
de
género.
É
seguida
uma
abordagem
de
estudo
caso,
tendo
como
objeto
de
análise
a
política
de
investigação
da
UE.
Lut
Mergaert
e
Rachel
Minto*
O
Caso
da
Integração
de
Género
na
Política
de
Investigação
da
UE
Avaliações
ex
ante
e
ex
post
dois
lados
da
mesma
moeda?
:
Simpósio
sobre
Avaliação
de
Políticas
na
UE
47 EJRR
1|
2015
Machine Translated by Google
disponíveis em https:/www.cambridge.org/core/terms. https://doi.org/10.1017/S1867299X0000427X
Transferido de https://www.cambridge.org/core. Endereço IP: 80.82.77.83, em 22 de junho de 2017 às 20:05:43, sujeito aos termos de uso do Cambridge Core,
“abordagem
por
etapas”,
ver.
Esther
Versluis,
Mendeltje
van
Keulen
e
Paul
Stephenson
(2011),
supra,
nota
7,
pp.
21-24. A
Secção
VI
conclui
o
artigo
voltando
ao
foco
principal
da
investigação,
nomeadamente
se
as
avaliações
ex
ante
e
ex
post
estão
de
facto
ligadas
em
termos
de
promoção
da
igualdade
de
género
na
política
de
investigação
da
UE.
O
artigo
argumenta
que

poucas
evidências
que
sugiram
a
coerência
e
a
eficácia
dessa
relação
ex
ante/
post.
Em
termos
de
aprendizagem
políticas,
embora
existam
exemplos
de
coerência
(seletiva)
entre
as
avaliações,
em
termos
gerais
o
potencial
formativo
das
avaliações
é
prejudicado
por
fatores
processuais,
políticos
einstitucionais.
O
artigo
oferece
algumas
sugestões
para
fortalecer
a
ligação
entre
as
avaliações
ex
ante
e
ex
post
na
formulação
de
políticas
da
UE,
no
que
diz
respeito
à
igualdade
de
gênero
em
particular,
bem
como
de
forma
mais
ampla.
9
Para
uma
discussão
sobre
as
vantagens
e
desvantagens
deste
8
Ian
Sanderson,
“Avaliação,
aprendizagem
de
políticas
e
elaboração
de
políticas
baseadas
em
evidências”,
80(1)
Public
Administration
2002,
pp.
1et
sqq.
7
Ver,
por
exemplo,
Esther
Versluis,
Mendeltje
van
Keulen
e
Paul
Stephen
son,
Analyzing
the
European
Union
Policy
Process
(Basingstoke,
Nova
York:
Palgrave
Macmillan,
2011).
6
Stijn
Smismans,
“A
avaliação
de
políticas
na
UE:
os
desafios
de
vincular
a
avaliação
ex
ante
e
ex
post”,
neste
Simpósio.
em
parte
porque
a
explicação
teórica
do
ciclo
político
com

estágios
distintos
ebem
compartimentados
não

se
reflete
na
prática.
Embora
não
seja
insensível
a
tais
críticas,
para
os
propósitos
da
análise
atual,
considerou-
se
fornecer
uma
estrutura
útil,
no
entanto.
Notavelmente,
a
abordagem
EBPM
para
a
formulação
de
políticas
foi
adotada
no
Reino
Unido
no
final
da
década
de
1990,
com
outras
Organizações
para
Economia
A
Seção
III
apresenta
apolítica
de
pesquisa
da
UE
e
a
história
da
integração
de
gênero
ao
longo
das
múltiplas
iterações
dos
PQs.
A
Secção
IV
apresenta
o
sistema
de
avaliação
em
evolução
na
política
de
investigação
da
UE,
apresentando
os
documentos
de
avaliação
seleccionados
para
análise.
As
conclusões
em
relação
às
questões
de
investigação
são
partilhadas
na
Secção
V,
organizadas
da
seguinte
forma:
1)
avaliações
incompatíveis;
2)
aprendizado
de
políticas
não
lineares;
3)
diferenças
entre
diferentes
tipos
de
avaliação;
e4)
a
importância
dos
fatores
institucionais.
9
Essa
descrição
mais
racionalista
da
formulação
de
políticas
distingue
entre
vários
estágios
do
processo
político,
geralmente:
definição
da
agenda,
formulação,
tomada
de
decisão,
implementação
e
avaliação.
De
acordo
com
a
EBPM,
o
uso
do
conhecimento
obtido
por
meio
de
avaliações
ex
post
em
avaliações
ex
ante
é
um
elo
crucial
no
ciclo
da
política,
pois
tal
evidência
forma
a
formulação
de
políticas
e
contribui
para
o
aprendizado
de
políticas
como
parte
de
uma
governança
eficaz.
posição
do
processo
político
foi,
no
entanto,
criticada,
8
7
dução.
A
Seção
IIfornece
abase
teórica
para
análise,
localizando
este
estudo
empírico
com
relação
aos
estudos
sobre
formulação
de
políticas
baseadas
em
evidências
e
a
vinculação
de
avaliações
ex
ante
e
ex
post.
Em
particular,
a
abordagem
do
ciclo
de
políticas
que
sustenta
o
EBPM
é
útil
para
os
propósitos
desta
pesquisa.
Quatro
seções
e
uma
conclusão
seguem
esta
introdução
De
fato,
a
bolsa
de
estudos
sobre
avaliação
de
políticas
na
UE
é
predominantemente
separada
em
dois
campos
que
atendem
a
avaliação
ex
ante
(ou
seja,
o
sistema
integrado
de
avaliação
impacto
da
Comissão)
e
avaliação
ex
post
(com
um
foco
metodológico
particular)
em
grande
parte
isolada
uma
da
outra.
de
uma
base
teórica
para
este
estudo
empírico,
era
necessário
iralém
da
“bolsa
de
avaliação”
per
se.
Apartir
da
seleção
de
abordagens
adequadas
descritas
na
introdução
desta
edição
especial,
a
literatura
sobre
elaboração
de
políticas
baseadas
em
evidências
(EBPM)
e
aprendizado
de
políticas
fornece
alguns
pontos
de
referência
em
torno
dos
quais
ancorar
a
análise. A
análise
da
relação
entre
avaliações
ex
ante
e
ex
post
exige
atenção
aduas
questões
específicas
de
pesquisa.
Em
primeiro
lugar,
como
eem
que
medida
as
avaliações
ex
ante
e
ex
post
na
política
de
investigação
da
UE
estão
ligadas
de
forma
coerente
e
eficaz
no
que
diz
respeito
à
igualdade
de
género?
Em
segundo
lugar,
que
papel
desempenhou
a
avaliação
(ex
post
e
ex
ante/
geral
e
específica
do
género)
no
processo
de
integração
do
género
na
política
de
investigação
da
UE?
A
pesquisa
foi
realizada
por
meio
de
uma
análise
baseada
em
texto
de
documentos
avaliação
selecionados,
identificados
como
potenciais
recursos-
chave
para
uso
durante
os
momentos
de
transição
entre
os
ciclos
políticos.
quais
existem
vários
pontos
de
avaliação
pré-
determinados.
Ao
longo
deste
processo
iterativo
de
política,
diferentes
tipos
de
avaliações
foram
realizados:
ex
ante
e
ex
post;
geral
e
específico
de
gênero.
Investigar
a
aprendizagem
de
políticas
igualdade
de
gênero
na
política
de
pesquisa
da
UE
fornece,
portanto,
um
caso
particularmente
adequado
para
explorar
acontribuição
da
avaliação
para
a
aprendizagem
de
políticas
na
tomada
de
decisões
da
UE.
6
A
ligação
entre
as
avaliações
ex
ante
e
ex
post
no
processo
de
formulação
políticas
permanece
notavelmente
pouco
teorizada.
Ciclo
de
política
Avaliações
como
Parte
de
um
Coerente
II.
Ligação
ex
ante
e
ex
post
EJRR
1|
2015 48º
Simpósio
sobre
Avaliação
de
Políticas
na
UE
Machine Translated by Google
disponíveis em https:/www.cambridge.org/core/terms. https://doi.org/10.1017/S1867299X0000427X
Transferido de https://www.cambridge.org/core. Endereço IP: 80.82.77.83, em 22 de junho de 2017 às 20:05:43, sujeito aos termos de uso do Cambridge Core,
A
partir
de
um
começo
mais
humilde
nos
primeiros
dias
da
cooperação
europeia,
apolítica
de
pesquisa
da
UE
evoluiu
para
uma
área
bem
estabelecida
da
atividade
UE,
mobilizando
uma
parte
não
insignificante
do
orçamento
da
UE.
Com 18
Carol
H.
Weiss,
Avaliação.
Métodos
para
estudar
programas
epolíticas,
segunda
edição
(Upper
Saddle
River
(NJ):
Prentice
Hall,
1998),
na
p.
33,
citado
em
Juan
Andres
Ligero
Lasa,
Julia
Espinosa
Fajardo,
Carmen
Mormeneo
Cortes,
María
Bustelo
Ruesta
(2014),
supra,
nota
17,
p.
73.
17
Juan
Andres
Ligero
Lasa,
Julia
Espinosa
Fajardo,
Carmen
Morme
neo
Cortes,
María
Bustelo
Ruesta,Tornando
aavaliação
sensível
ao
gênero
eaos
direitos
humanos.
Diferentes
Abordagens,
(Ministério
de
Relações
Exteriores
e
Cooperação
da
Espanha,
Secretária
de
Estado
para
a
Cooperação
Internacional
e
para
a
Ibero-
América,
Secretária-
Geral
de
Cooperação
Internacional
para
Assuntos
de
Desenvolvimento
e
Cooperação,
Secretária
de
Estado
para
a
Cooperação
Internacional
epara
a
Ibero-
América,
Secretária-
Geral
de
Relações
Internacionais
Cooperação
para
o
Desenvolvimento,
2014),
na
p.
17.
Política
e
Integração
de
Gênero
III.
Preparando
o
cenário:
Pesquisa
da
UE
Portanto,
com
base
nos
estudos
existentes,
pode-
se
presumir
que

desafios
claros
para
garantir
o
aprendizado
coerente
de
políticas
ao
longo
das
múltiplas
iterações
dos
Programas-
Quadro
da
UE.
Este
artigo
foca
diretamente
neste
assunto,
fornecendo
novas
pesquisas
empíricas
sobre
a
prática
de
avaliação
na
UE,
como
parte
da
agenda
de
Regulação
Inteligente
da
UE.
Avaliação
(2011),
pp.
133
et
sqq.,
na
p.
134.
16
Bojan
Radej,
“Síntese
na
avaliação
de
impacto
de
políticas”,
17(2)
15
Saunders
(2012),
ibid,
p.
428.
14
Vítor
Oliveira
e
Paulo
Pinho
(2011),
supra,
nota
2;
Raynald
Pineault,
Paul
Lamarche,
Matie-
Dominique
Beaulieu,
et
al.,
“Conceptual
and
Methodological
Challenges
in
Producing
Research
Syntheses
for
Decision-
and
Policy-
Making:
An
Illustrative
Case
in
Primary
Healthcare”,
16(2)
Avaliação
(2010),
pp.
137
esqq.;
Murray
Saunders,
“O
uso
e
a
usabilidade
dos
resultados
da
avaliação:
uma
abordagem
de
prática
social”,
18(4)
Avaliação
(2012),
pp.
421
et
sqq.
Isso
indica
que,
como
parte
de
um
processo
de
avaliação
eficaz
que
busca
contribuir
para
a
igualdade
de
gênero,
seria
de
se
esperar
que
os
objetivos
da
igualdade
de
gênero
fossem
destacados
como
uma
preocupação
distinta
a
ser
abordada.
13
Vítor
Oliveira
e
Paulo
Pinho
(2011),
supra,
nota
2,
p.
305.
12
Vítor
Oliveira
e
Paulo
Pinho
(2011),
supra,
nota
2.
18
De
fato,
“[a]
avaliação
multifacetada
é
um
mito...
Nem
mesmo
um
estudo
bem
planejado
fornecerá
informações
sobre
todas
as
questões
para
todas
as
pessoas
envolvidas”.
11
Ver
os
Relatórios
do
Conselho
de
Avaliação
Impacto
de
2009,
2010,
2011,
2012
e
2013.
Policy
Studies
(2012),
pp.
367,
et
sqq.,
na
p.
369,
que
inclui
referência
a
Kai
Böhme,
“Muito
Barulho
sobre
Evidências:
Reflexões
da
Formulação
de
Políticas
na
União
Européia”,
3(1)
Planning
Theo
ry
and
Practice
(2002),
pp.
98
et
sqq.
Estes
desafios
podem
ser
agravados
no
domínio
da
política
de
investigação
da
UE,
dada
a
complexidade
e
o
âmbito
dos
programas-
quadro
de
IDT
da
UE
e
a
multiplicidade
de
objectivos
prosseguidos
epartes
interessadas
relacionadas.
Essa
complexidade
tem
implicações
em
termos
de
avaliação:
“Na
avaliação
de
questões
complexas,
o
vem
de
julgamento
muitas
fontes
independentes,
por
meio
de
muitos
meios
técnicos,
usando
múltiplos
critérios
adicionais
embutidos
em
diferentes
sistemas
de
valores”.
além
disso,
essa
complexidade
deixa
a
consideração
da
igualdade
de
gênero
em
uma
posição
particularmente
vulnerável,
pois,
a
menos
que
seja
explicitamente
incluída
no
escopo
de
uma
avaliação,
não

garantia
de
que
será
considerada .
10
Linda
Courtenay
Botterill
e
Andrew
Hindmoor,
“Tartarugas
até
o
fim:
racionalidade
limitada
em
uma
era
baseada
em
evidências”,
33(5)
16
Os
estudiosos
da
avaliação,
no
entanto,
destacaram
os
possíveis
desafios
associados
à
vinculação
de
ex
Em
relação
à
integração
da
perspectiva
de
gênero
na
prática
da
avaliação,
em
termos
de
governança
eficaz
para
a
promoção
da
igualdade
de
gênero,
seria
de
se
esperar
ver
uma
série
de
objetivos
claros
de
igualdade
de
gênero
traçados
ao
longo
das
múltiplas
iterações
dos
Programas-
Quadro.
Como
parte
de
um
processo
de
aprendizado
políticas,
o
conhecimento
adquirido
nas
avaliações
expost
seria
usado
para
informar
as
discussões
sobre
o
desenho
de
políticas
nas
avaliações
ex
ante.
É
através
de
uma
abordagem
tão
orientada
para
os
objetivos
e
baseada
em
evidências
que,
em
teoria,
a
formulação
de
políticas
pode
fazer
avançar
o
compromisso
constitucional
da
UE
para
com
a
igualdade
de
género
(artigo
8.º
do
TFUE).
15
nos
ciclos
de
decisão.
Em
particular,
o
momento
e
a
natureza
da
liberação
dos
resultados
da
avaliação
são
termos
pertinentes
para
maximizar
o
uso
da
avaliação
e
devem
(portanto)
ser
incorporados
14
à
usabilidade
e
uso
real
dos
resultados
da
avaliação.
Notavelmente,
garantir
a
coerência
entre
os
exercícios
de
avaliação
e
maximizar
seu
potencial
formativo
está
intimamente
conectado
11
avaliações
no
processo
de
AI
(ex
ante).
13
avaliações
ante/
ex
post.
Esses
desafios
estão
relacionados
ao
desenvolvimento
amplamente
independente
dessas
práticas
de
avaliação,
o
que
pode
(parcialmente)
explicar
a
dificuldade
de
um
tipo
alimentar
outro.
“diferentes
âmbitos
e
contextos
de
avaliação,
diferentes
relações
entre
a
investigação
e
aprática
profissional
e
diferentes
timings”. De
fato,
com
referência
particular
à
vinculação
das
avaliações
ex
post
e
ex
ante,
essa
compreensão
linear
do
processo
político
pode
ser
vista
nos
textos
políticos
da
UE,
por
exemplo,
os
relatórios
anuais
do
Impact
Assessment
Board
(IAB)
fizeram
referências
repetidas
ao
uso
de
resultados
ex
post
Eles
têm 12
10
Os
países
da
ic
Cooperação
eDesenvolvimento
(OCDE)
e
a
UE
seguiram
o
exemplo.
Simpósio
sobre
Avaliação
de
Políticas
na
UE
49 EJRR
1|
2015
Machine Translated by Google
disponíveis em https:/www.cambridge.org/core/terms. https://doi.org/10.1017/S1867299X0000427X
Transferido de https://www.cambridge.org/core. Endereço IP: 80.82.77.83, em 22 de junho de 2017 às 20:05:43, sujeito aos termos de uso do Cambridge Core,
Para
uma
visão
geral
da
história
avaliação
nesta
área
política,
ver
Eric
Arnold,
Bea
Mahieu,
James
Stroyan,
et
al.
Compreender
oimpacto
alongo
prazo
do
programa-
quadro,
relatório
final
àDG
Investigação
da
Comissão
Europeia
(European
Policy
Evaluation
Consortium
(EPEC),
2011),
pp.
25-27. Entre
outras
medidas,
o
FP6
introduziu
um
instrumento
específico
(o
Gender
Action
Plan,
ou
“GAP”)
para
integrar
uma
perspectiva
de
gênero
nos
(maiores)
projetos
financiados,
e
estudos
de
monitoramento
gênero
foram
encomendados
para
acompanhar
o
progresso
e
relatar
os
obstáculos
e
desafios
Durante
o
FP6
e
em
direção
ao
FP7,
como .
União
Europeia:
abordando
a
complexidade
e
a
ambigüidade”,
em
Jan
Eric
Furubo,
Ray.
C.
Rist
e
Rolf
Sandahl
(eds.),
Atlas
Internacional
de
Avaliação
(New
Brunswick
eLondres:
Transaction
Publishers,
2002),
pp.
407
et
sqq.
26
Hilkka
Summa
e
Jacques
Toulemonde,
“Avaliação
na
23
O
próximo
Programa-
Quadro
(FP6)
foi
marcado
por
um
“forte
impulso”
para
a
frente,
com
disposições
legalmente
fixadas.
25
Steven
Højlund
(2014),
supra,
nota
5.
24
Lut
Mergaert,
“The
Reality
of
Gender
Mainstreaming
Implementation.
Ocaso
da
política
de
pesquisa
da
UE”
de
doutorado,
Radboud
Universiteit
Nijmegen,
2012).
(dissertação
Adotado
aquando
do
lançamento
do
5.º
PQ,
o
mainstreaming
de
género
na
política
de
investigação
da
UE
arrancou
com
conferências
e
grupos
de
peritos,
análises
para
estudar
os
problemas
em
a
jogo,
definição
de
um
objetivo
duplo
(reforçar
aparticipação
das
mulheres
e
abordar
a
dimensão
do
género
nos
conteúdos
de
investigação)
e
an
agen
22
da
for
future
work.
texto#9.
23
Comissão
Europeia
(2010),
ibid,
p.
216.
NB
Isso
também
é
22
Comissão
Europeia,
Balanço
dos
10
anos
da
política
"Mulheres
na
Ciência"
da
Comissão
Europeia
(1999-2009),
(Luxemburgo:
Serviço
de
Publicações
da
União
Europeia,
2010),
NB
Este
é
também
otexto
n.º
9;
Mergaert
e
Demuynck
(2011),
supra,
nota
19.
21
21
A
Comunicação
da
Comissão
sobre
a
integração
da
perspectiva
do
género
foi
publicada
em
1996,
durante
o
4.º
PQ
(1994-1998). A
integração
de
gênero
foi
definida
pela
Comissão
em
1996,
como
“não
restringindo
os
esforços
para
promover
a
igualdade
à
implementação
de
medidas
específicas
para
ajudar
as
mulheres,
mas
mobilizando
todas
as
políticas
gerais
e
medidas
especificamente
com
o
objetivo
de
alcançar
a
igualdade”
no
original).
O
Tratado
de
Amsterdã
1997
formalizou
então
este
compromisso,
consagrando
nos
Tratados
a
eliminação
da
desigualdade
e
a
promoção
da
igualdade
entre
mulheres
e
homens
como
um
objetivo,
aplicável
horizontalmente
em
todas
as
atividades
da
Comunidade
(agora
União)
(Artigo
3(2)
CE
[agora
artigo
8.º
do
TFUE]);
tornando
um
dever
dos
funcionários
da
Comissão
integrar
a
perspetiva
do
género
em
todas
as
políticas
da
UE. (grifos
20
Comunicação
da
Comissão
sobre
a
integração
da
igualdade
de
oportunidades
entre
homens
e
mulheres
em
todas
as
políticas
e
actividades
comunitárias,
COM
(96)
67
final,
p.
2.
19
Lut
Mergaert
eKatlijn
Demuynck,
The
ups
and
downs
of
gender
mainstreaming
in
the
EU
research
policy
-the
gender
toolkit
and
training
Activities
in
FP7
(Antuérpia,
Bélgica:
Policy
Research
Centre
on
Equal
Opportunities,
2011).
longo
dos
anos,
a
política
de
investigação
da
UE
Esse Aodesenvolveu-
se
consideravelmente
tanto
em
escala
como
em
âmbito
(influenciando
os
tipos
de
avaliação
exigidos)
e
o
sistema
de
avaliação
eacompanhamento
que
a
acompanha
evoluiu
em
consonância
com
mudanças
mais
amplas
na
26
cultura
de
avaliação
na
Comissão .
20
25
A
política
de
investigação
da
UE
tem
uma
tradição
de
avaliação.
Com
efeito,
tendo
em
conta
as
despesas
associadas
à
política
de
investigação,
a
DG
RTD
foi
uma
das
primeiras
a
desenvolver
sua
função
de
avaliação. 19
Desde
a
sua
adoção
na
política
de
pesquisa
da
UE,
a
implementação
da
integração
da
perspectiva
de
gênero
tem
sido
marcada
por
altos
e
baixos.
a
sua
sede
na
DG
Investigação
e
Inovação
(DG
RTD),
centrais
para
a
actividade
de
investigação
da
UE
são
os
Programas-
quadro
de
trabalho
IDT.
Estes
programas
de
financiamento
plurianuais
estabelecem
os
objetivos
e
prioridades
para
a
atividade
de
pesquisa
europeia
que,
desde
o
Tratado
de
Amsterdã
1997,
foram
acordados
de
acordo
com
o
processo
legislativo
ordinário.
Desde
o
primeiro
programa
de
cinco
anos
(FP1)
até
o
atual
programa
de
sete
anos
(Horizonte
2020),
o
processo
cíclico
de
formulação
políticas
foi
repetido
sete
vezes.
No
entanto,
foi
apenas
no
FP5
(1998-2002)
que
o
gênero
foi
incluído,
então
éaqui
que
a
análise
começa:
FP5
(1998-2002)
como
ponto
de
partida,
no
FP6
(2002-2006),
FP7
(2007-2013
e
até
ao
Horizonte
2020
(2014-2020);
englobando
assim
três
revisões
do
quadro
regulamentar.
Esses
três
“pontos
de
transição”
e
as
avaliações
ex
post
e
ex
ante
por
eles
captadas
são
o
foco
deste
trabalho. ),
4.
Avaliações
ex
ante
e
ex
post
da
política
de
pesquisa
da
UE
Em
vez
disso,
foi
desenvolvida
uma
nova
iniciativa
(um
kit
de
ferramentas
sobre
gênero
na
pesquisa
financiada
pela
UE)
e
foi
oferecido
treinamento
à
comunidade
de
pesquisa
sobre
como
integrar
uma
perspectiva
de
gênero
na
pesquisa.
Em
resposta,
as
partes
interessadas
uniram-
se
e
exerceram
pressão
sobre
a
Comissão,
de
tal
forma
que
parece
a
integração
da
perspetiva
de
género
e
a
igualdade
de
género
estão
novamente
na
agenda
da
política
de
investigação
no
âmbito
do
Horizonte
2020.
Isto
traduziu-
se
numa
regressão
ao
nível
das
disposições
do
FP7:
os
GAPs
foram
abandonados
e
não
foram
previstos
esforços
de
monitorização.
24
sempre,
o
apoio
à
integração
de
gênero
na
política
de
pesquisa
diminuiu.
EJRR
1|
2015 50º
Simpósio
sobre
Avaliação
de
Políticas
na
UE
Machine Translated by Google
disponíveis em https:/www.cambridge.org/core/terms. https://doi.org/10.1017/S1867299X0000427X
Transferido de https://www.cambridge.org/core. Endereço IP: 80.82.77.83, em 22 de junho de 2017 às 20:05:43, sujeito aos termos de uso do Cambridge Core,
A
primeira
constatação
diz
respeito
ao
calendário
das
avaliações.
Conforme
destacado
acima,
devido
às
datas
de
lançamento,
os
exercícios
relacionados
à
avaliação
às
vezes
estão
fora
de
sincronia
com
arevisão
e
reiteração
do
próximo
PF.
Com
efeito,
oRelatório
sobre
a
Igualdade
de
Género
do
6.º
PQ
(texto
n.º
5),
a
avaliação
geral
ex
post
do
6.º
PQ
(texto
n.º
6)
e
o
Monitoramento
da
Igualdade
de
Género
no
6.º
PQ 30
O
princípio
das
avaliações
contínuas
sustenta
aagenda
de
Regulação
Inteligente:
“Para
garantir
que
a
ação
da
UE
seja
eficaz,
a
Comissão
avalia
o
impacto
das
políticas,
legislação,
acordos
comerciais
e
outras
medidas
em
todas
as
fases
-desde
o
planejamento
até
a
implementação
erevisão.”
Ver
Comissão
Europeia,
“Smart
Regulation”,
13
de
junho
2013,
disponível
na
Internet
em
<http://
ec
smart-
regulation/
index_en.htm>
(último
acesso
em
23
de
maio
de
2014).
.europa.eu/
27,
pág.
3.
29
Comunicação
da
Comissão
sobre
Avaliação
de
Impacto,
supra,
nota
fazendo
na
Europa:
uma
avaliação
das
avaliações
de
impacto
integradas
da
Comissão
Europeia”,
24(1)
Avaliação
de
Impacto
eAvaliação
de
Projetos
(2006),
pp.
23
et
sqq,
na
p.
24.
1.
Avaliações
incompatíveis/
incompatíveis
28
Norman
Lee
e
Colin
Kirkpatrick,
“Política
baseada
em
evidências
276
finais.
27
Comunicação
da
Comissão
sobre
Avaliação
de
Impacto,
COM(2002)
tors.
Rastreando
a
integração
de
gênero
através
dos
textos
selecionados
retorna
uma
série
de
descobertas
notáveis.
Estes
são
desmembrados
abaixo
em
torno
dos
seguintes
temas
inter-
relacionados:
1)
avaliações
incompatíveis;
2)
aprendizado
de
políticas;
3)
tipos
de
avaliação;
e
4)fac
institucional
Quatro
avaliações
ex
post/
retrospectivas
foram
captadas
pelo
período
de
análise.
Os
dois
primeiros
foram
avaliações
de
cinco
anos
(FYA).
O
que
abrange
o
período
1995-1999
(publicado
em
2000)
estava
disponível
para
a
passagem
do
FP5
para
o
FP6
e
ooutro,
que
cobre
o
período
1999-2003
(publicado
em
2004),
enquadra-
se
nos
limites
da
passagem
do
FP6
para
o
FP7,
embora
não
são
uma
combinação
perfeita.
As
duas
avaliações
retrospetivas
restantes
foram
especificamente
anexadas
ao
FP
(estas
assumiram
o
FYA
do
FP6).
Consistiam
numa
avaliação
ex
post
externa
do
FP6
(publicada
em
2009)
e
numa
avaliação
externa
interina
do
FP7
(publicada
em
2010).
V.
A
realidade
da
ligação
entre
avaliações
ex
ante
e
ex
post
Os
dez
textos
selecionados
não
produzem
uma
linha
do
tempo
total
ou
pontual
de
avaliações
ex
post/
ante
agrupadas
em
torno
dos
momentos
de
transição.
Em
vez
disso,
devido
às
datas
de
lançamento,
às
vezes
eles
estão
fora
de
sincronia
com
arevisão
e
reiteração
do
próximo
PF.
No
entanto,
a
narrativa
de
avaliação
que
emerge
inclui
avaliações
ex
ante
(duas)
e
ex
post
(oito),
compreendendo
avaliações
gerais
(seis)
e
específicas
de
gênero
(quatro).
30
para
o
Horizonte
2020.
O
IIA
foi
estabelecido
em
2002,
tornando-
se
“totalmente
operacional”
em
2004/5.
Além
disso,
não
havia
nenhum
sistema
formal
de
avaliação
ex
ante
per
se,
embora
avaliações
retrospectivas
pudessem
informar
PFs
subseqüentes.
Assim,
não
houve
nenhum
IIA
acompanhando
o
desenvolvimento
do
FP6.
O
IIA
substituiu
práticas
de
avaliação
impacto
anteriormente
distintas
na
agenda
da
Comissão
(inclusive
para
avaliação
de
gênero).
como
um
instrumento
do
Smart
Regula
da
UE 29
Dois
exercícios
de
avaliação
específicos
de
gênero
foram
anexados
ao
FP6.
O
primeiro
foi
um
relatório
sobre
igualdade
de
gênero
elaborado
pela
Comissão,
divulgado
em
outubro
de
2008.
O
segundo,
divulgado
em
maio
de
2009,
foi
o
relatório
de
Estudos
de
Monitoramento
de
Gênero,
composto
por
um
relatório
de
síntese
das
principais
conclusões
e
recomendações
de
seis
estudos
realizados
entre
2004
e2007
monitorar
o
progresso
em
direção
àigualdade
de
gênero
e
conscientização
sobre
a
relevância
de
gênero.
Finalmente,
em
2010,
a
Comissão
divulgou
um
texto
de
balanço
sobre
os
10
anos
da
política
“Mulheres
na
Ciência” (1999-2009).
Antes
de 28
27
Os
textos
ex
ante
identificados
para
análise
foram
as
duas
Avaliações
de
Impacto
Integradas
(IIA)
que
acompanham
as
transições
do

PQ
para
o

PQ
e
do

PQ
a
evolução
apresenta
desafios
e
oportunidades
particulares,
pois
o
período
de
análise
(1998-2014)
capta
momentos
definitivos
de
transição.
Após
uma
revisão,
dez
textos
foram
identificados
como
avaliações-
chave
associadas
ao
desenvolvimento
da
política
de
pesquisa
da
UE
(para
uma
lista
dos
textos
selecionados,
consulte
o
anexo).
Este
corpus
para
análise
compreendeu
avaliações
ex
ante
e
ex
post,
incluindo
avaliações
gerais
e
específicas
de
gênero.
Os
relatórios
anuais
de
monitoramento
estão
além
do
escopo
projeto
atual.
Além
dessas
seis
avaliações
gerais
dos
PFs,
foram
identificados
para
análise
quatro
exercícios
de
avaliação
específicos
de
gênero,
todos
natureza
retrospectiva.
A
primeira
foi
a
Avaliação
de
Impacto
de
Género
(retrospectiva)
anexada
ao
FP5.
Foi
lançado
em
2001,
perto
do
final
ciclo
FP.
Foi
realizado
por
contratantes
externos
e
culminou
num
relatório
de
síntese
dos
respetivos
programas
específicos.
Simpósio
sobre
Avaliação
de
Políticas
na
UE
51 EJRR
1|
2015
Machine Translated by Google
disponíveis em https:/www.cambridge.org/core/terms. https://doi.org/10.1017/S1867299X0000427X
Transferido de https://www.cambridge.org/core. Endereço IP: 80.82.77.83, em 22 de junho de 2017 às 20:05:43, sujeito aos termos de uso do Cambridge Core,
32
Comissão
das
Comunidades
Europeias,
Mulheres
eCiência:
mobilizar
as
mulheres
para
enriquecer
ainvestigação
europeia
(Bruxelas,
1999). Conforme
descrito
acima,
o
sucesso
da
integração
da
perspectiva
de
gênero
variou
na
política
de
pesquisa
da
UE
desde
o
FP5
até
o
Horizonte
2020.
Referindo-
se
aum
dos
exercícios
relacionados
àavaliação
específica
de
gênero
(texto

9,
p.
195),
a
própria
Comissão
atribui
esse
fato
a
prioridades
políticas
“Um
dos
maiores
problemas
encontrados
tem
sido
a
descontinuidade
do
apoio
político.
Houve
momentos
em
que
uma
onda
de
interesse
impulsionou
rapidamente
as
atividades,
intercalados
por
momentos
de
estagnação
em
que
todas
as
boas
intenções
foram
deixadas
para
trás”.
Essa
variação
se
reflete
em
como
eem
que
medida
a
igualdade
de
gênero
é
abordada
nos
textos
de
avaliação.
:
31
Murray
Saunders
(2012),
supra,
nota
14,
p.
428.
Esta
avaliação
foi
divulgada
durante
o
FP6,
numa
altura
em
que
a
integração
da
perspectiva
do
género
estava
mais
firmemente
incorporada
no
FP.
É
importante
ressaltar
que
o
IIA
para
o
FP7
reconhece
o
FYA
(1999-2003)
como
um
“insumo
fundamental”
no
desenvolvimento
do
FP7
(p.
A1
40).

No
entanto,
isso
indicadores
da
participação
feminina
em
IDT
(pp.
17-18).
da
relação
entre
ciência
esociedade”
4);
a
participação
das
mulheres
na
tomada
de
decisões
(p.
13).
Notavelmente,
afirmou
que
era
importante
“desenvolver
aconsciência
dos
benefícios
da
integração
de
gênero
em
atividades
de
pesquisa”
e
que
“a
vigilância
[contínua]
é
necessária
para
transformar
a
cultura
europeia
para
aumentar
a
sensibilidade
de
gênero
em
ciência,
tecnologia
e
inovação”
13).
Também
afirmou
que
a
Comissão
deveria
aprovar
“os
indicadores
de
ciência,
tecnologia
e
inovação”
que
deveriam
envolver,
entre
outros,
em (p. (p. .
2.
O
Efeito
Formativo
do
Trabalho
de
Avaliação:
Aprendizagem
Política
ao
longo
dos
Ciclos
de
PF
Conforme
observado
na
Seção
II,
o
período
de
análise
captura
momentos
definitivos
no
desenvolvimento
do
sistema
de
monitoramento
eavaliação.
De
particular
interesse
éa
introdução
do
exercício
ex
ante
IIA
no
início
dos
anos
2000,
porque
institucionalizou
um
ponto
claro
no
ciclo
de
políticas
para
uma
avaliação
ex
ante
que
não
existia
anteriormente.
Focando
especificamente
na
interface
entre
as
avaliações
ex
post
e
ex
ante,
as
transições
do

PQ
para
o

PQ
e
depois
do

PQ
para
o
Horizonte
2020
fornecem
exemplos
claros
de
perda
coerência
política,
pois
os
objetivos
de
igualdade
de
gênero
foram
perdidos
nessas
lacunas
ex
post/
ante.
FYA
(1999-2003)
lançado
em
dezembro
de
2004
(texto

3)
apresentou
uma
ampla
agenda
de
igualdade
de
gênero,
abordando
a
coordenação
de
IDT
com
outras
políticas
socioeconômicas,
incluindo
gênero
(p.iv);
a
inclusão
das
mulheres
na
ciência
(pp.
4e
13)
para
fazer
uso
de
“um
valioso
recurso
humano
que
a
UE
,o
não
pode
desperdiçar”
e
para
evitar
a
“distorção
Essa
incompatibilidade
também
levantou
questões
metodológicas
sobre
onde
as
ligações
entre
as
avaliações
“deveriam”
ser
esperadas.
Optou-
se
por
organizar
os
textos
cronologicamente,
de
acordo
com
a
data
de
seu
lançamento.
No
entanto,
também
pode
ter
havido
alguma
consciência
interna
do
conteúdo
dos
exercícios
relacionados
com
a
avaliação
dentro
da
Comissão
antes
da
sua
divulgação
oficial.
No
entanto,
não

uma
linha
clara
de
aprendizado
políticas
do
FP5
ao
Horizonte
2020
que
se
desenvolva
em
relação
a
esses
objetivos.
A
participação
das
mulheres
na
ciência
recebe
a
atenção
mais
consistente.
Conforme
sugerido
pelos
Estudos
de
Monitoramento
de
Gênero
(texto

7),
essa
dimensão
é
provavelmente
a
mais
fácil
de
entender
e
definitivamente
mais
fácil
de
monitorar
do
que
a
medida
em
que
a
pesquisa
leva
em
consideração
a
dimensão
de
gênero.
Os
outros
são
endereçados
em
graus
variados.
31
Relatório
(texto#7)
foram
todos
publicados
após
o
lançamento
do
FP7.
Como
tal,
não
poderiam
contribuir
para
o
processo
de
avaliação
ex
ante
para
o
FP7
(texto#8),
minando
o
potencial
formativo
destes
exercícios
retrospectivos.
Além
disso,
os
dois
FYAs
abrangeram
dois
FPs:
FYA
(1995-1999)
(texto

1)
cobriu
partes
de
FP4
e
FP5,
e
FYA
(1999-2003)
(texto

3)
cobriu
partes
de
FP5
eFP6.
Esses
descompassos
refletem,
em
parte,
o
intervalo
de
tempo
entre
a
decisão
política,
a
intervenção
eos
“resultados”
nessa
área
política;
como
tal,
esse
“achado”
pode
parecer
trivial.
No
entanto,
tem
implicações
importantes
para
o
aprendizado
de
políticas
e
ouso
dos
resultados
da
avaliação,
uma
vez
que
os
resultados
de
um
ciclo
não
estão
disponíveis
até
que
o
próximo
ciclo
esteja

em
andamento,
enquanto
deveriam
ser
incorporados
ao
ciclo
de
tomada
decisão.
32
(para
o
qual
foi
fixada
uma
meta
de
40%
em
1999).
Analisando
os
textos
gerais,
em
linhas
gerais,
eles
abordam
três
objetivos:
1)
aumentar
o
número
de
mulheres
na
ciência;
2)
garantir
que
as
necessidades
de
homens
e
mulheres
sejam
atendidas
por
meio
de
pesquisa
científica,
ou
seja,
tornando
a
pesquisa
sensível
ao
gênero;
e
3)
aumentar
arepresentação
das
mulheres
na
tomada
de
decisão
em
torno
da
atividade
de
pesquisa
da
UE
EJRR
1|
2015 52º
Simpósio
sobre
Avaliação
de
Políticas
na
UE
Machine Translated by Google
disponíveis em https:/www.cambridge.org/core/terms. https://doi.org/10.1017/S1867299X0000427X
Transferido de https://www.cambridge.org/core. Endereço IP: 80.82.77.83, em 22 de junho de 2017 às 20:05:43, sujeito aos termos de uso do Cambridge Core,
Em
termos
dos
diferentes
tipos
de
avaliação
(ex
post
e
ex
ante/
geral
e
específica
de
gênero),
a
análise
aponta
para
dois
resultados
da
pesquisa.
A
primeira
diz
respeito
à
diferença
entre
avaliações
ex
ante
(nomeadamente
o
IIA)
e
avaliações
ex
post.
Conforme
descrito
na
parte
2
acima,
houve
uma
perda
perceptível
na
coerência 33
Bojan
Radej
(2001),
supra,
nota
16,
p.
134.
De
acordo
com
a
Decisão
que
institui
o
FP7
(No
1982/2006/
CE),
a
própria
avaliação
ex
post
do
FP6
(texto#6)
reiterou
(p.
2)
que
se
destinava
a
informar
aavaliação
intercalar
do
FP7
(texto#8);
e

certas
indicações
de
que
este
foi
o
caso
em
relação
à
igualdade
de
gênero.
De
fato,
em
uma
breve
subseção
intitulada
“Resultados
erecomendações
do
FP6”,
que
relembra
a
avaliação
retrospectiva
anterior
3.
Diferentes
tipos
de
avaliação
Dada
a
complexidade
da
política
de
pesquisa
da
UE
e
não
os
desafios
resultantes
para
os
avaliadores,
é
totalmente
surpreendente
se
as
preocupações
políticas
se
perderem
entre
os
exercícios
de
avaliação.
Além
disso,
a
“incompatibilidade”
observada
em
termos
da
disponibilidade
oportuna
dos
resultados
da
avaliação
(descrita
na
parte
i)pode
muito
bem
atuar
como
uma
restrição
processual
àcoerência
e
aprendizado
de
políticas
(discutido
na
parte
ii).
No
entanto,
a
flutuação
observada
em
relação
à
igualdade
de
gênero
sugere
que
existem
outros
desafios
processuais,
ponto
que
será
explorado
a
seguir.
Apesar
desses
exemplos
claros
de
incoerência
entre
as
avaliações,
havia
alguma
evidência
de
que
os
exercícios
de
avaliação
“falavam”
uns
com
os
outros.
Começando
com
um
exemplo
mais
positivo,

evidências
de
coerência
entre
a
avaliação
ex
post
do
FP6
(texto#6)
e
a
avaliação
interina
do
FP7
(texto#8).
Uma
perda
de
coerência
semelhante
é
identificável
entre
a
avaliação
intermediária
do
FP7
(texto

8)
e
o
IIA
para
o
Horizonte
2020
(texto

10).
a
avaliação
interina
explicitamente
argumenta
que

um
“caso
convincente
para
abordagens
muito
mais
pró-
ativas
para
um
melhor
equilíbrio
de
gênero
no
PF”
76);
no
entanto,
o
IIA
subseqüente
não
trata
disso,
concentrando-
se
no
gênero
em
termos
de
custos
administrativos.
Em
contraste,
a
dimensão
de
gênero
no
Horizonte
2020
parece
mais
desenvolvida
do
que
em
seu
antecessor,
o
FP7.
(p.
33
Outro
exemplo
de
coerência
seletiva
pode
ser
visto
entre
o
texto
de
avaliação
e
avertente
principal
de
gênero
no
próprio
PF,
no
que
diz
respeito
às
recomendações
dos
Estudos
de
Monitoramento
de
Gênero
sob
o
FP6
(culminando
no
texto

7).
A
necessidade
de
capacitação
foi
destacada,
ehouve
também
uma
recomendação
para
manter
os
GAPs.
No
entanto,
enquanto
o
primeiro
foi
feito,
o
último
foi
ignorado.

também
exemplos
de
coerência
seletiva
entre
os
exercícios
de
avaliação.
Um
exemplo
particularmente
marcante
disso
é
quando
aigualdade
de
gênero
perdeu
para
uma
conclusão
de
avaliação
concorrente.
Neste
caso,
a
avaliação
ex
post
do
FP6
afirmou
que
adecisão
de
abandonar
os
GAPs
no
FP7
foi
um
“infeliz
exemplo
de
simplificação”
25).
A
necessidade
de
simplificação
foi,
no
entanto,
também
uma
constatação
da
avaliação
(nomeadamente
o
FYA
1999-2003
(texto#3,
p.iii)
e
repetido
na
avaliação
ex
post
do
6.º
PQ);
e
que
foi,
neste
caso,
priorizada
em
relação
àpromoção
da
igualdade
de
gênero
nos
PQs. (p. não
foi
o
caso
em
relação
ao
gênero.
No
relatório
principal
do
IIA,
a
atenção
dada
ao
gênero
foi
mínima;
estes
elementos
do
FYA
não
foram
retomados,
salvo
a
referência
ao
(potencial)
contributo
de
um
determinado
programa
(“Pessoas”)
para
tornar
as
carreiras
científicas
mais
atrativas
para
os
cidadãos
europeus,
incluindo
as
mulheres
(p.
8).
A
agenda
inclui
outros
elementos
no
anexo;
por
exemplo,

referência
a
“garantir
que
as
dimensões
sociais,
incluindo
a
dimensão
de
gênero,
sejam
integradas
na
produção
de
pesquisa
quando
apropriado”
56
Anexo

1),
como
parte
da
consideração
de
“ciência
na
sociedade”
sob
o
“Capacidades
"programa.
Esta
parte
do
anexo
foi
referenciada
na
parte
correspondente
do
IIA;
no
entanto,
não
tendo
sido
trazida
para
opróprio
relatório
principal,
aigualdade
de
gênero
é
claramente
concedida
a
um
status
diminuído
em
comparação
com
o
FYA
anterior
(1999-2003).
De
fato,
conforme
descrito
acima,
o
streaming
gendermain
não
foi
tão
proeminente
no
FP7
em
comparação
com
os
primeiros
dias
do
FP6.
Notavelmente,
um
instrumento
chave
(o
GAP)
foi
abandonado
no
FP7.(p.
uação
em
relação
ao
gênero,
aavaliação
interina
do
FP7
referia-
se
ao
“teto
de
vidro”
para
as
pesquisadoras,
afirmando
que
era
mais
uma
“lição
importante”
do
FP6
(p.
46).
Ele
também
observou
que
o
conselho
na
avaliação
ex
post
do
FP6
para
continuar
os
GAPs
no
FP7
“não
foi
seguido”
45),
mas
que
houve
acompanhamento
em
termos
de
coleta
emonitoramento
de
dados
desagregados
por
sexo,
de
acordo
com
as
sugestões
avançadas
em
a
avaliação
ex
post
(p.
45). (p.
Simpósio
sobre
Avaliação
de
Políticas
na
UE
53 EJRR
1|
2015
Machine Translated by Google
disponíveis em https:/www.cambridge.org/core/terms. https://doi.org/10.1017/S1867299X0000427X
Transferido de https://www.cambridge.org/core. Endereço IP: 80.82.77.83, em 22 de junho de 2017 às 20:05:43, sujeito aos termos de uso do Cambridge Core,
37
Lut
Mergaert
(2012),
supra,
nota
24. Além
dos
fatores
políticos
que
empurram
as
considerações
de
gênero
para
dentro
efora
do
favor
e
procedimentos
36
Lut
Mergaert
(2012),
supra,
nota
24.
35
Carol
H.
Weiss
(1998),
supra,
nota
18,
p.
33,
citado
em
Juan
Andres
Ligero
Lasa,
Julia
Espinosa
Fajardo,
Carmen
Mormeneo
Cortes,
María
Bustelo
Ruesta
(2014),
supra,
nota
17,
p.
73. portos
e
também
não
estão
listados
entre
as
fontes
deste
estudo.
No
entanto,
a
autoavaliação
da
Comissão
sobre
a
participação
das
mulheres
no

PQ
(texto

5)
foi
considerada.
Os
textos
de
autoria
da
Comissão
não
são
sistematicamente
incluídos
nos
exercícios
gerais
de
avaliação,
embora,
como
o
texto
de
avaliação
da
Comissão
de
2010
sobre
os
10
anos
da
política
“Mulheres
na
Ciência”
(texto

9)
não
tenha
sido
mencionado
no
IIA
para
Horizonte
2020
(texto#10),
publicado
um
ano
depois.(1999-2009)
Relatório
de
um
estudo
para
o
Instituto
Europeu
para
a
Igualdade
de
Género
(trabalho
não
publicado,
2013).
Capacidade
para
aIntegração
de
Género
na
Comissão
Europeia.
34
Lut
Mergaert
e
Nathalie
Wuiame,
Relatório
sobre
Institucional
Outro
fator
é
a
aparente
importância
institucional
(ou
a
falta
dela)
associada
tanto
àtransmissão
e
avaliação
da
perspectiva
de
gênero,
como
abordagens
sistêmicas
que
visam,
em
última
análise,
melhorar
a
qualidade
erelevância
das
políticas
da
UE.
Com
efeito,
importa
referir
que
a
coordenação
da
função
de
avaliação
na
Comissão
tem
sido
colocada
ao
nível
do
Secretariado-
Geral
que
supervisiona
todas
as
avaliações
(isto
é,
avaliações
“strictu
sensu”)
feitas
pelas
diferentes
Direções-
Gerais.
Por
outro
lado,
a
função
de
coordenação
streaming
principal
de
gênero
está
situada
em
uma
unidade
anteriormente,
relativamente
pouca
visibilidade
era
dada
aos
exercícios
relacionados
à
avaliação
específica
de
gênero.
Por
exemplo,
embora
vários
relatórios
individuais
preparados
como
parte
dos
Estudos
de
Monitoramento
de
Gênero
do

PQ
tenham
sido
divulgados
antes
da
publicação
do
relatório
de
síntese
(texto

7)
e,
portanto,
estivessem
disponíveis
para
o
relatório
de
avaliação
ex
post
do

PQ
(texto

6),
este
último
não
faz
referência
aessas
referências
individuais
disponíveis
este
não
foi
o
caso.
Notavelmente,
houve 36
a
“natureza
líquida
da
burocracia”,
a
frequente
deslocação/
substituição
de
pessoal
na
Comissão,
bem
como
a
reorganização
das
DG
e
Unidades. No
entanto,
como
parte
de
um
sistema
de
avaliação
coerente
e
eficaz,
seria
razoável
esperar
que
os
conhecimentos
adquiridos
com
estes
exercícios
especificamente
focados
alimentassem
o
processo
de
avaliação
geral,
capitalizando
assim
o
seu
potencial
formativo.
No
que
diz
respeito
aos
exercícios
de
avaliação
específicos
de
gênero
na
política
de
pesquisa
da
UE,
como
foi
reconhecido
que
vê 37
Um
envolvimento
total
com
os
fatores
institucionais
está
além
do
escopo
deste
artigo,
embora
eles
certamente
sejam
relevantes
para
aquestão
da
avaliação
e
requeiram
alguma
atenção.
De
fato,
as
referências
dentro
dos
próprios
exercícios
relacionados
à
avaliação
indicam
a
existência
de
desafios
particulares
vinculados
a
fatores
institucionais
específicos.
A
primeira
delas
diz
respeito
à
rotatividade
relativamente
alta
de
pessoal
dentro
da
Comissão
(texto

7,
p.
7).
Existem
também
outros,
e
aprópria
Comissão
reconhece
os
problemas,
admitindo
que:
“Os
estudos
[de
monitorização
do
género]
encontraram
dificuldades
na
recolha
de
dados
dos
junto
serviços
da
Comissão,
nomeadamente
devido
à
falta
de
sistemas
informação
atempados
e
adequados.
Problemas
também
foram
vivenciados
devido
areorganizações
estruturais
na
Comissão,
bem
como
mudanças
de
pessoal”
p.
86).
Como
tal,
quando
se
trata
do
desenvolvimento
de
uma
consciência
institucional
e
da
aprendizagem
política
de
um
ciclo
para
o
outro,
estes
são
prejudicados
por (texto#9,
35 negligenciados
em
avaliações
gerais)
são
abordados.
Um
segundo
ponto
diz
respeito
à
diferença
entre
exercícios
de
avaliação
gerais
e
específicos
de
gênero.
Não
é
incomum
que
avaliações
com
foco
específico
sejam
realizadas
no
contexto
de
uma
área
política
mais
ampla.
Tais
avaliações
podem
mobilizar
conhecimentos
específicos
para
apoiar
o
desenvolvimento/
refinamento
de
elementos
particulares
de
uma
intervenção
mais
ampla;
eles
também
garantem
que
esses
elementos
(que
podem
ser
diferença
entre
os
IIAs
para
o
FP7
(texto

4,
particularmente
o
relatório
principal)
eo
Horizonte
2020
(texto

10)
e
as
avaliações
retrospectivas
correspondentes
que
os
precederam.
Assim,
embora
seja
bem-
vinda
a
introdução
de
um
ponto
claro
de
avaliação
ex
ante
com
requisitos
sobre
o
que
deve
ser
abordado
em
tais
exercícios,
na
prática,
a
ligação
entre
IIAs
e
avaliações
ex
post
é
problemática
em
termos
de
realização
do
potencial
formativo
das
avaliações.
De
fato,
foi
surpreendente
que
houvesse
pouca
atenção
às
questões
de
gênero
nos
dois
IIAs.
Isso
lembra
pesquisas
existentes
que
constataram
questões
sociais
em
geral,
e
questões
de
gênero
em
particular,
eram
pouco
abordadas
nos
exercícios
do
IIA
da
Comissão
34 .
4.
Fatores
Institucionais
fatores
que
prejudicam
oaprendizado
de
políticas
(destacados
acima),
os
fatores
institucionais
também
afetam
a
avaliação
(discutidos
abaixo).
EJRR
1|
2015 54º
Simpósio
sobre
Avaliação
de
Políticas
na
UE
Machine Translated by Google
disponíveis em https:/www.cambridge.org/core/terms. https://doi.org/10.1017/S1867299X0000427X
Transferido de https://www.cambridge.org/core. Endereço IP: 80.82.77.83, em 22 de junho de 2017 às 20:05:43, sujeito aos termos de uso do Cambridge Core,
Seu
potencial
formativo
foi
restringido
pela
visibilidade
limitada
(ver
seção
V,
parte
3)
e
coerência
seletiva
(ver
seção
V,
parte
2).
A
análise
também
identificou
alguma
dissonância
entre
a
forma
como
igualdade
de
gênero
foi
abordada
nos
exercícios
de
avaliação
e
como
ela
ocorreu
nos
PQs.
Isso
foi
particularmente
pronunciado
na
incompatibilidade
entre
gênero
no
IIA 41
Lut
Mergaert
(2012),
supra,
nota
24.
40
Vítor
Oliveira
e
Paulo
Pinho
(2011),
supra,
nota
2.
39
Vítor
Oliveira
e
Paulo
Pinho
(2011),
supra,
nota
2;
Raynald
Pineault,
Paul
Lamarche,
Matie-
Dominique
Beaulieu,
et
al.,
(2012),
supra,
nota
14;
Murray
Saunders
(2012),
supra,
nota
14.
38
Isso
éclaramente
descrito
em
Steven
Højlund
(2014),
supra,
nota
5.
No
entanto,
além
desse
papel
formativo
nos
primeiros
dias
da
integração
de
gênero
nesta
área
política,
o
impacto
das
avaliações
específicas
de
gênero
tem
sido
limitado. Começando
pela
primeira,
olhando
ao
longo
do
período
de
análise,
não
se
pode
dizer
que
as
avaliações
ex
ante
e
ex
post
na
política
de
investigação
da
UE
estão
ligadas
de
forma
coerente
ou
eficaz
no
que
diz
respeito
à
igualdade
de
género.
Embora
as
descobertas
identifiquem
alguns
el
comum
Voltando
à
segunda
questão
relativa
ao
papel
da
avaliação
na
integração
do
género
na
política
de
investigação
da
UE,
este
papel
não
deve
ser
rejeitado
nem
exagerado.
Embora
complementados
com
outras
iniciativas
(conferências,
estudos
e
análises
feitas
por
grupos
de
especialistas),
os
estudos
de
impacto
de
gênero
concluídos
durante
o
FP5
(texto

2)
desempenharam
um
papel
crucial
na
definição
do
cenário
para
a
integração
da
perspectiva
de
gênero
no
FP6.
Em
primeiro
lugar,
como
eem
que
medida
as
avaliações
ex
ante
e
ex
post
da
política
de
investigação
da
UE
estão
ligadas
de
forma
coerente
e
eficaz
àigualdade
de
género?
Em
segundo
lugar,
que
papel
desempenhou
a
avaliação
no
processo
de
integração
do
género
na
política
de
investigação
da
UE?
saídas
de
ção.
questão
aqui,
houve
uma
lacuna
particularmente
marcante
entre
as
avaliações
ex
post
e
os
IIAs
em
termos
de
igualdade
de
gênero.
Isso
talvez
porque
essas
avaliações
se
desenvolveram
separadamente
umas
das
outras,
é
acentuado
dada
a
fraqueza
do
gênero
no
IIA.
Além
desses
desafios
processuais
e
reconhecidos
pela
própria
Comissão,
fatores
políticos
também
determinaram
até
que
ponto
a
igualdade
de
gênero
foi
abordada
como
parte
da
política
de
pesquisa
da
UE
(texto

9,
p.
195).
Este
talvez
tenha
sido
um
fator-
chave
para
explicar
o
fracasso
em
integrar
totalmente
os
exercícios
de
avaliação
específicos
de
gênero
no
processo
geral
de
avaliação,
limitando
assim
severamente
seu
potencial
formativo.
Finalmente,
os
Estedesafios
institucionais,
incluindo
aqueles
associados
a
uma
“burocracia
líquida”,
artigo
temas
da deminaram
a
continuidade
atenção
à
integração
reuniu
dois de
gênero
nas
múltiplas
iterações
do
PF.
governação
europeia
contemporânea:
a
avaliação
e
omainstreaming
de
género.
Apresentou
uma
análise
empírica
textos
avaliação
que
acompanham
o
desenvolvimento
da
política
de
investigação
da
UE
através
das
suas
múltiplas
iterações
desde
o5.º
PQ
(1998-2002)
até
ao
Horizonte
2020
(2014-2020),
com
vista
a
avaliar
em
que
medida
ex
ante
e
ex
post
avaliações
estão
ligadas.
A
análise
revelou
uma
série
de
descobertas,
descritas
acima:
1)
avaliações
incompatíveis;
2)
aprendizado
de
políticas
não
lineares;
3)
diferenças
entre
diferentes
tipos
de
avaliação;
e4)
a
importância
dos
fatores
institucionais.
Com
base
nos
resultados
da
pesquisa,
a
conclusão
retorna
às
duas
questões
de
pesquisa
que
orientaram
a
análise.
41
40
e
VI.
Conclusão:
Avaliações
ex
ante
e
ex
post
como
dois
lados
da
mesma
moeda?
Estes
são
de
natureza
processual,
política
e
institucional.
Os
fatores
procedimentais
incluem,
em
primeiro
lugar,
o
descompasso
entre
as
avaliações
ex
post
e
ex
ante
no
ciclo
da
política.
Este
tempo
distorcido
é
problemático
em
termos
de
uso
eusabilidade
de
evalua
Em
segundo
lugar,
abordado
como
um
procedimento 39
DG
Justiça;
um
local
que
não
possui
autoridade
para
exercer
poder
sobre
outros
DGs.
Além
disso,
a
solidez,
o
âmbito
e
a
coerência
geral
do
sistema
de
avaliação
da
Comissão
contrastam
fortemente
com
a
falta
do
mesmo
para
a
integração
do
género.
Em
suma,
o
grau
de
institucionalização
de
ambas
as
abordagens
é
bastante
diferente.
Considerando
os
esforços
significativos
empreendidos
para
institucionalizar
a
avaliação
dentro
da
Comissão,
talvez
não
seja
surpreendente
que
a
diferença
esteja
na
vantagem
da
avaliação,
apesar
do
status
constitucional
da
integração
de
gênero.
38
na
aqui
está
a
ligação
entre
as
avaliações
(ex
ante
e
ex
post).
elementos
que
permeiam
a
maioria
das
avaliações
e,
embora
haja
alguma
ligação
entre
certas
avaliações,
não

uma
linha
clara
de
aprendizado
políticas
ao
longo
do
tempo.

uma
clara
perda
de
coerência
na
lacuna
entre
as
avaliações
ex
post
e
ex
ante,
além
de
evidências
coerência
seletiva.

uma
série
de
fatores
que
prejudicam
uma
abordagem
mais
eficaz
e
co
Simpósio
sobre
Avaliação
de
Políticas
na
UE
55 EJRR
1|
2015
Machine Translated by Google
disponíveis em https:/www.cambridge.org/core/terms. https://doi.org/10.1017/S1867299X0000427X
Transferido de https://www.cambridge.org/core. Endereço IP: 80.82.77.83, em 22 de junho de 2017 às 20:05:43, sujeito aos termos de uso do Cambridge Core,
Text#10
(2011):
European
Commission
(2011)
“Horizonte
2020
-The
Framework
Programme
for
Re
search
and
Innovation
-Impact
Assessment
Report”,
30
de
novembro
de
2011,
SEC(2011)
1427
final Text#2
(2001):
Comissão
das
Comunidades
Européias
(2001)
“Gender
in
Research.
Avaliação
do
impacto
no
género
dos
programas
específicos
do
Quinto
Programa-
Quadro.
Uma
visão
geral."
Realizado
por
contratados
externos
Text#9
(2010):
Comissão
Europeia
(2010)“Balanço
de
10
anos
da
política
“Mulheres
na
Ciência”
da
Comissão
Europeia
1999-2009”
Text#1
(2000):
Avaliação
Quinquenal
dos
Programas
de
Pesquisa
e
Desenvolvimento
Tecnológico
da
União
Européia,
1995-1999,
Relatório
do
Painel
de
Especialistas
Independentes
presidido
por
Joan
Majó
Maio
de
2009,
compilado
pelo
Centro
de
Estratégias
e
Serviços
de
Avaliação
(CSES)
com
base
nos
contributos
dos
contratantes
Estudos
de
Monitorização
do
Género
e
da
Comissão
Europeia
Texto
n.º
8
(2010):
Avaliação
intercalar
do
Sétimo
Programa
Quadro
(2007-13),
Relatório
de
o
Grupo
de
Peritos,
12
de
novembro
de
2010,
Presidente:
Rolf
Annerberg
Anexo:
Textos
Selecionados
ções.
Isso
éparticularmente
importante
devido
àvulnerabilidade
das
considerações
de
igualdade
de
gênero
em
um
complexo
processo
de
avaliação.
Em
terceiro
lugar,
o
status
do
compromisso
constitucionalizado
da
UE
com
aigualdade
de
gênero
deve
ser
firmemente
institucionalizado
em
todo
o
sistema
de
avaliação;
portanto,
o
gênero
deve
ser
transmitido
em
todas
as
avaliações
retrospectivas,
bem
como
no
IIA.
Finalmente,
objetivos
horizontais
(como
igualdade
de
gênero)
devem
ser
fixados
e
avaliados
em
vários
ciclos.
Text#7
(2009):
Comissão
Européia
(2009)
“Monitorando
o
progresso
rumo
à
Igualdade
de
Gênero
no
Sexto
Programa-
Quadro,
Relatório
de
Síntese.”
Relatório
Principal:
Resumo
geral
Avaliação
de
impacto
e
avaliação
ex
ante”,
6
de
abril
2005,
SEC(2005)
430
Texto

5
(2008):
Comissão
das
Comunidades
Européias
(2008)
“Relatório
sobre
igualdade
de
gênero.
Sexto
Programa-
Quadro.”Outubro
de
2008,
realizado
pela
Comissão
Texto
n.º
6
(2009):
Grupo
de
peritos
sobre
a
avaliação
ex
post
dos
sextos
programas-
quadro
(2002-2006)
(2009)“Avaliação
dos
sextos
programas-
quadro
de
investigação
eDesenvolvimento
Tecnológico
2002-2006”
À
luz
destas
constatações,
são
avançadas
várias
sugestões
para
reforçar
aligação
entre
as
avaliações
ex
ante
e
ex
post
na
formulação
de
políticas
da
UE,
no
que
diz
respeito
à
igualdade
de
género
em
particular,
bem
como
de
forma
mais
ampla.
Em
primeiro
lugar,
dada
asua
importância
primordial
no
fornecimento
de
informação
para
as
avaliações
ex
ante,
o
potencial
formativo
das
avaliações
intercalares
do
PF
deve
ser
maximizado.
Em
segundo
lugar,
avaliações
especificamente
focadas
(como
exercícios
relacionados
à
avaliação
específica
de
gênero)
devem
estar
entre
o
núcleo
dos
recursos
usados
nas
avaliações
gerais
subseqüentes
e
escritas
nos
termos
de
referência
da
avaliação
Text#4
(2005):
Comissão
das
Comunidades
Europeias
(2005)
“Anexo
à
Proposta
de
Decisões
do
Conselho
e
do
Parlamento
Europeu
sobre
o

Programa-
Quadro
(CE
e
Euratom).
Texto

3
(2004):
Avaliação
quinquenal
dos
programas
de
pesquisa
e
desenvolvimento
tecnológico
da
União
Européia,
1999-2003,
relatório
completo,
preparado
por
um
grupo
de
especialistas
externos
para
o
Horizonte
2020
e
as
disposições
para
o
gendermain
streaming
no
texto
legal
que
estabelece
o
Horizonte
2020
(Regulamento
(UE)
n.º
1291/2013).
EJRR
1|
2015 56
Simpósio
sobre
Avaliação
de
Políticas
na
UE
Machine Translated by Google

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