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Convecção Forçada Externa
V 2
(N )
A Força de Arrasto FD é dada por:
FD = C D A f
2
sendo que Af é a área frontal do cilindro (área projetada no plano perpendicular à velocidade a montante).
FD
O Coeficiente de Arrasto, CD, pode ser definido por: CD =
V 2
Af
2
Os Coeficientes Médios de Arrasto CD para escoamento cruzado sobre Cilindro Circular Liso e Esfera
são funções do Número de Reynolds, CD=f(ReD).
Obs.: As propriedades do fluido para a utilização do gráfico acima foram baseadas na Temperatura de filme (Tf =
Ts+T∞/2).
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Os Números de Nusselt Médios para Escoamento Cruzado sobre Cilindros e Esferas são:
Nucilindro = = 0,3 + 1 +
D
1 + (0,4 Pr )
23 14
k 282 .000
Essa relação é bastante abrangente, na medida em que correlaciona bem os dados disponíveis para ReDPr≥0,2.
Para Escoamento sobre uma Esfera, Whitaker recomenda a seguinte correlação abrangente:
• Esfera: (Whitaker)
14
hD
Nu esfera = = 2 + 0,4 Re 1D2 + 0,06 Re 2D 3 Pr 0,4
k s
que é válida para 3,5 ≤ ReD ≤ 8x104; 0,7 ≤ Pr ≤ 380 e 1,0 ≤ µ∞/ µs ≤3,2.
As propriedades do fluido, neste caso, são avaliadas na temperatura do escoamento livre T∞, exceto
para µs que é avaliada na temperatura da superfície.
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Obs.: As propriedades dos fluidos para as correlações da tabela acima foram baseadas na Temperatura de filme
(Tf = Ts+T∞/2).
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Convecção Forçada Externa- Escoamento Cruzado sobre um Banco de Tubos
Os tubos no banco de tubos são geralmente organizados em linha ou escalonados na direção do
escoamento. A configuração é caracterizada pelo diâmetro dos tubos D, e pelos passos transversal ST e
longitudinal SL, medidos entre os centros dos tubos.
a) Em Linha b) Escalonado
Nos bancos de tubos, as características do escoamento são dominadas pela velocidade máxima Vmax
que ocorre dentro do banco de tubos, em vez da velocidade de aproximação V. Consequentemente, o Número de
Reynolds é definido em função da velocidade máxima:
Vmax D Vmax D
Re D = =
Para o Arranjo em Linha, a velocidade máxima ocorre na área mínima de escoamento entre os tubos.
Então a velocidade máxima torna-se:
ST
Vmax = V
ST − D
S D = S L2 + (ST 2)
2
SD<(ST+D)/2 onde
ST
Vmax = V
2(S D − D )
Várias correlações, baseadas em dados experimentais, foram propostas para o Número Médio de Nusselt
para escoamento cruzado sobre bancos de tubos. Zukauskas (1987) propôs correlações cuja forma geral é:
= C Re mD Pr n (Pr PrS )
hD
Nu D =
0 , 25
Essas correlações são apresentadas na Tabela a seguir para bancos de tubos com mais de 16 fileiras
(NL>16); 0,7<Pr<500.
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As relações do Número de Nusselt Médio apresentadas na Tabela anterior são para bancos de tubos
com 16 ou mais fileiras. Tais relações também podem ser utilizadas para bancos de tubos com NL<16, desde que
estas sejam alteradas como:
Nu D, N L16 = FNu D
onde F é um fator de correção cujos os valores são dados na tabela seguinte:
Tlm =
(Ts − Te ) − (Ts − Ti ) = Te − Ti
ln(Ts − Te ) (Ts − Ti ) lnTe Ti
Aqui, N é o número total de tubos no banco, NT é o número de tubos num plano transversal, L é o
comprimento dos tubos e V a velocidade do fluido um pouco antes de entrar no banco de tubos.
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A Taxa de Transferência de Calor pode ser determinada a partir de:
Vmax
2
- Queda de Pressão: P = N L fX
2
onde f é o fator de atrito e X é o fator de correção, ambos apresentados nas figuras a seguir. O fator X é usado
para contabilizar os efeitos do desvio do arranjo quadrado (em linha) e do arranjo equilateral (escalonado).
A potência necessária para mover um fluido através do banco de tubos é proporcional à queda da pressão.
Quando a queda de pressão está disponível, a potência de bombeamento necessária para superar a resistência do
escoamento e determinada por:
m P
Wbomba = V P =
onde =V(NTSTL) é a vazão volumétrica e ṁ = ρ (NTSTL) é a vazão mássica do fluido através do banco de
tubos.