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Apresentação da ESP-MG...............................................................................................................09
Apresentação do CES-MG...............................................................................................................11
Apresentação do Curso……………………….……………………………...……….....................……13
Lista de Siglas...........................….........................................................................................224
Apresentação ESP-MG
"A língua é o único instrumento que se afia com o uso" (ditado Inuíte)
Na produção dos textos de nosso material, optamos por adotar uma linguagem inclusiva de gênero, ou seja, iremos nos
referir a você como Conselheira ou Conselheiro, desconstruindo a ideia de masculino como universal e o uso sexista da
língua na expressão oral e escrita.
Trabalhar com linguagem inclusiva de gênero nos permite, em turma mista e diversificada, dar visibilidade para as
mulheres e abolir a discriminação linguística, prezando pela paridade entre Conselheiras e Conselheiros.
Apresentação CESMG
Cada turma será composta por 04 alunos por município, sendo em média 10 municípios
por turma, totalizando, em média, 30 a 40 alunos. A proposta é que a qualificação
contemple os 853 municípios mineiros e capacite aproximadamente 3.412 conselheiras e
conselheiros em 84 turmas.
Processos históricos de
construção do SUS
/ 15
Quadro Referêncial
S
Atividade 3 - Compreendendo a Reforma
Sanitária e Constituição Cidadã
Texto 2 – Reforma Sanitária e Constituição
Cidadã
Juiz de Fora (SRS/JF) no Núcleo de Vigilância Sanitária (NUVISA) onde desenvolvi meu
interesse pela Saúde Pública a partir desta vivência. Buscando continuar meus estudos
nesta área iniciei, em 2010, o Mestrado Acadêmico em Saúde Coletiva na Faculdade de
Medicina da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF). Após a conclusão do mestrado,
iniciei minha experiência na área acadêmica como docente de Pós-graduação e de Curso
Técnico junto a ESP-MG e a UFJF, ministrando disciplinas e módulos relacionados ao
Histórico e Formação do SUS, Regulação Sanitária, Risco Sanitário entre outros temas.
Atuei, também, como conteudista do Curso Técnico em Vigilância em Saúde da ESP-MG e
tutora de cursos de EaD do Canal Minas Saúde.
Introdução Os Antecedentes da Reforma
Sanitária
“Um homem precisa viajar. Por sua conta, não por meio de histórias, imagens,
livros ou TV. Precisa viajar por si, com seus olhos e pés, para entender o que é
seu. Para um dia plantar as suas próprias árvores e dar-lhes valor. Conhecer o
frio pra conhecer o calor. E o oposto. Sentir a distância e o desabrigo para estar
bem sob o próprio teto. Um homem precisa viajar para lugares que não conhece
para quebrar essa arrogância que nos faz ver o mundo como o imaginamos, e
não simplesmente como é ou pode ser; que nos faz professores e doutores do
que não vimos, quando deveríamos ser alunos, e simplesmente ir ver”. Muitos fatos históricos antecederam a Reforma Sanitária Brasileira e a formação
do nosso Sistema Único de Saúde (SUS) como conhecemos hoje. Para iniciar os nossos
Amyr Klink, em Mar sem fim estudos no Curso Qualificação para Conselheiras e Conselheiros Municipais de Saúde do
Estado de Minas Gerais vamos conhecer um pouco sobre essa trajetória.
Atividade 1
Vamos iniciar nossa jornada para Os conteúdos desta Unidade
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Conhecendo os antecedentes Para facilitar o entendimento, apresenta-
entendermos como o Sistema Único de Didática são de extrema importância para o
históricos do SUS mos o Quadro Síntese 1, que reúne as
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Saúde (SUS) se formou, como ele está seguimento do curso e para criarmos uma principais informações sobre toda esta
estruturado e quais são suas principais visão crítica e reflexiva de como chegamos trajetória. A partir do quadro, para cada
legislações. Para isso, esta unidade irá até aqui. Para entender e discutir a Objetivos
período histórico, é possível observar as
apresentar uma visão do todo, da evolução situação do sistema de saúde no momento Conhecer os antecedentes históricos do
principais características relacionadas aos
das ações na área de Saúde Pública desde atual, precisamos buscar referências no processo de formação do SUS.
contextos político e econômico e à forma
1808 até os avanços e desafios atuais do processo histórico e sua vinculação com como o sistema de saúde era organizado
SUS. o contexto político e econômico geral do Recursos Necessários
para oferecer acesso à população.
Desta forma, vamos conhecer País. computador ou TV com acesso à internet,
A partir de 1985, com o fim da dita-
alguns marcos históricos que tiveram um ou vídeos em mídias graváveis
dura militar, tem-se a transição democráti-
papel significativo para o desenvolvimento ca e a promulgação da nova Constituição,
do sistema de saúde do Brasil. Outros Desenvolvimento
que veremos no próximo conteúdo.
acontecimentos sociais importantes 1. Os participantes assistirão ao vídeo “A
também serão explorados, como a Preparados e história da saúde no Brasil – 500 anos na
Reforma Sanitária até a concretização da curiosos? busca de soluções”, disponível em:
Constituição de 1988, também chamada <https://www.youtube.com/ Para refletir...
de Constituição Cidadã. watch?v=7ouSg6oNMe8>.
Nesta unidade vamos refletir um Preste atenção no quadro abaixo!
pouco sobre o conceito ampliado de 2. Em seguida, o (a) docente apresentará É possível compreender toda essa
saúde e sua concretização a partir do e discutirá com os (as) participantes o trajetória? Discuta com seus colegas e
funcionamento do SUS; conhecer como quadro-síntese da página seguinte. com o docente as dúvidas que surgirão.
Período Exploração da terra e Colonialismo com controle Criação de hospitais da Santa Casa de Misericórdia em Foco de Portugal era explorar.
Colonial extração de matérias político e cultural da Santos, São Paulo, Bahia, Rio de Janeiro, Belém e Buscavam-se condições mínimas de
(1500 – 1822) primas com colônia feito por Portugal. Olinda; sobrevivência para os colonizadores e
exclusividade de Organização sanitária simples e insuficiente (século para a manutenção da exploração.
Portugal na utilização XVI).
e comercialização
desses recursos.
Instabilidade Valorização do Governos liberais e populis- Criação do Ministério da Saúde (1953); Com o processo de urbanização,
Democrática mercado interno com tas. Criação do Departamento de Endemias Rurais; cenário desenvolvimentista e com os
(1945 – 1964) substituição de Golpe militar em 1964; Promulgação da Lei Orgânica da Previdência Social movimentos sociais, os governos desse
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importações, com a unificação do regime geral da previdência social período buscam medidas democráti-
crescimento (1960); cas e populistas aderindo a visão
novo conceito de saúde norteia até os dias Para ajudar a pensar sobre isso,
Reforma sanitária e constituição atuais o planejamento e a execução da po- seguem abaixo alguns dados:
lítica de saúde e dos serviços prestados
cidadã
Em todo o mundo, 2,8 milhões de
pelo sistema. pessoas adultas morrem por problemas
A figura abaixo demonstra muito decorrentes do sobrepeso e da obesi-
dade. Em 2009, 1,7 milhões de pessoas
bem o conceito ampliado de saúde. morreram por causa de uma doença anti-
Antes de aprendermos sobre o movimento de Reforma Sanitária que resultou na conquista
ga, mas que até hoje vitima muita gente:
da saúde como direito constitucional e na construção do SUS, precisamos discutir o conceito a tuberculose. Pelo Datasus, no ano de
cultu
de saúde. Mas afinal, é possível definir o que é saúde? O que é saúde para você? Você 2007, mais de 1.600 crianças menores de
cinco anos morreram em consequência
ão
sabe o que é o conceito ampliado de saúde?
ç
de diarreia aguda (JÚNIA, 2016).
ra
ta
bi
ha
Meio Além disso, no início de 2011,
ambiente
as passagens de ônibus aumentaram
Saúde renda em várias cidades brasileiras. Em São Paulo, o
reajuste foi de 11,11% [...]. A cesta básica também
Atividade 2 o aumentou, de acordo com um estudo do Dieese,
lh
ba
em 14 das 17 capitais. Em relação à habitação,
Discutindo o conceito de Saúde tra pelos dados divulgados do Censo de 2010 foi
laz
saúde e
possível saber que há 6,7 milhões de domicílios
er
vagos no país, enquanto o déficit habitacional, de
ser viço
acordo com o próprio Ministério das Cidades, era
Objetivo as 10 tarjetas entre 10 participantes. de 5,8 milhões em 2008. O acesso à terra no Brasil
Promover uma reflexão inicial sobre o Cada participante deverá registrar na também é muito desigual: 2,8% das propriedades
conceito de saúde entre as conselheiras e tarjeta a resposta da pergunta: “Para você, rurais brasileiras são latifúndios e ocupam mais
Fonte: Adaptado de - PINTO, 2011. da metade da extensão territorial agricultável do
os conselheiros. o que é ter saúde”?
país (56,7%), enquanto as pequenas propriedades
/ 22 Os(as) participantes deverão colar suas Só de observar a figura, você ocupam apenas 7,9% da área total. O problema
Recursos Necessários tarjetas no quadro e o (a) docente deverá concorda que esse conceito vai muito se agrava quando se cruza este dado com o da / 23
segurança alimentar (JÚNIA, 2016).
10 tarjetas, caneta, fita adesiva ler as respostas para toda a turma. além da ausência de doenças? E que para
Após a leitura do Texto 1, o (a) docente ter saúde é necessária a integração entre
Você percebe que a utilização
Desenvolvimento retornará às tarjetas e discutirá com os (as) vários serviços e setores?
desse conceito amplo de saúde nos leva a
Deverão ser distribuídas aleatoriamente participantes sobre o conceito ampliado de Esse conceito amplo de saúde foi
pensar que:
saúde. adotado pela Organização Mundial da
Saúde (OMS) e valoriza o coletivo e a
A discussão de saúde vai além da
Tempo Estimado: 45min cidadania, já que envolve todas as áreas
medicina e do conhecimento técnico,
sociais, para uma boa qualidade de vida.
compreendendo-a não apenas como a
Você consegue perceber também que
ausência de doença;
esse conceito representa muito bem o
Texto 1 que o setor saúde buscou no período de
redemocratização?
Vários setores e serviços são responsáveis
pela proteção, promoção e recuperação
da saúde;
E aí quem entra como o grande
O conceito ampliado de protagonista e provedor? O SUS.
A saúde representa diretamente o desen-
saúde Mas, você acha que o SUS é o
volvimento de um país, pois o bem-estar
único responsável na garantia da saúde?
das pessoas e da sociedade possui rela-
Vamos focar aqui na reflexão do tender como esse conceito foi mudando e Mesmo não sendo, você acha que o
ção direta com os níveis sociais e econô-
conceito ampliado de saúde. o quanto ele foi essencial para a conforma- formato adotado hoje por esse sistema
mico dos países.
Depois de estudar os precedentes ção do SUS, sua aplicabilidade, bem como consegue atingir os objetivos do conceito
E então? Estamos no caminho certo?
históricos da saúde no Brasil você vai en- seus princípios e diretrizes. A utilização do ampliado de saúde?
começou a piorar. Praticamente não existia Os ideais do movimento da
investimento e ações de saúde pública Reforma Sanitária envolviam a saúde
com foco na promoção e prevenção. As para todos de forma igualitária. Além
Atividade 3 Desenvolvimento
doenças infectocontagiosas não foram disso buscava trabalhar a promoção da
O(a) docente realizará exposição dialogada
Compreendendo a Reforma do texto 2 permitido ao participante expor
controladas e as doenças da modernidade saúde e a prevenção de agravos, com
Sanitária e Constituição Cidadã não paravam de crescer. Além disso, foco na mudança do modelo de atenção,
possíveis dúvidas;
existia corrupção e falta de atenção do então hospitalocêntrico, direcionado ao
Objetivo governo em todas as áreas sociais. Os atendimento no hospital, realizado pelo
Compreender a conjuntura em que se deu Tempo estimado: 45min
brasileiros não estavam satisfeitos com os médico e focado na doença, para um
a reforma sanitária e Constituição Cidadã. serviços prestados e queriam mudanças. modelo focado na saúde, considerando seu
E então, o que aconteceu? conceito ampliado, já visto anteriormente.
Ainda dentro do período da Essas ideias já estavam sendo
ditadura militar, se organizaram no Brasil discutidas em todo o mundo pela
diversos grupos, ligados principalmente Organização Mundial da Saúde (OMS),
às universidades, que começaram a uma agência internacional de grande
se encontrar para discutir as questões credibilidade e especializada em saúde, e
relativas à saúde. No início, essas foi o grande plano de fundo da Conferência
pessoas se reuniam nos fundos de bares Internacional de Alma Ata, realizada na
e restaurantes, já que o período era de República do Cazaquistão em 1978. Essa
Texto 2 repressão.
Já ao final do período militar, esses
conferência teve como lema: Saúde para
todos no ano 2000. Ela também discutiu a
grupos se uniram aos movimentos sociais importância da saúde pública, de priorizar
também crescentes na época e juntos a promoção, prevenção e a atenção
/ 24
Reforma sanitária e constituição organizaram o movimento sanitarista. primária. / 25
cidadã Este movimento questionou o sistema de Assim, todas essas questões
saúde vigente, e desencadeou a Reforma refletidas e pensadas pelo movimento da
Sanitária no âmbito da redemocratização Reforma Sanitária foram levadas para a
do País, com grande participação popular. 8ª Conferência Nacional de Saúde, que
foi realizada em 1986. Nesta conferência
foram criados e discutidos os princípios
Você sabia?
e diretrizes do SUS, que serão cenas do
Você já parou para pensar no significado do próximo capítulo. Além disso, promoção,
termo Reforma Sanitária? Essa expressão vai prevenção e atenção primária também
Hoje sabemos que a saúde é direito privado, ocorrendo de forma muito mais
além de significar mudanças para a saúde,
de todos e dever do Estado. Mas com o intensa durante a Ditadura Militar. foram foco nessa conferência.
ela engloba a ideologia do pensamento
que já vimos até aqui, você acha que Assim, você concorda que Os ideários da Reforma Sanitária e
médico-social, também chamada de teoria
sempre foi assim? Tenho certeza que sua historicamente o Estado brasileiro excluiu social da medicina. Envolve uma ruptura de as discussões da 8ª Conferência Nacional
resposta foi não. de sua responsabilidade grande parte da paradigma com relação às políticas de saúde de Saúde foram incorporados na nova
Já vimos, que durante muito tempo população ao acesso a serviços e bens empregadas até então, muito focadas nas Constituição de 1988. Assim, temos escrito
foi predominante no Brasil a ideia de sociais necessários à sobrevivência do ciências biológicas, bem como, a forma de na lei máxima do Brasil que, saúde é
buscar saúde e de ofertá-la à população. direito de todos e dever do Estado e temos
cidadania regulada, ou seja, somente tinha indivíduo, incluindo aqueles relativos à
Assim, a expressão incorpora à saúde também na lei, a criação do SUS com seus
acesso à assistência quem tinha carteira saúde? E que a busca desses direitos foi
as questões sociais e culturais, além do
assinada, o trabalhador formal. uma luta sempre presente e crescente? princípios e diretrizes.
autocuidado e do empoderamento, por meio
Verificamos também, que o Durante o governo militar, com da consciência sanitária. Você conhecerá
investimento na saúde, por parte do as crises econômicas e sociais, o um pouco mais sobre esse movimento no
Governo, se deu praticamente no setor atendimento à saúde, que já não era bom, próximo texto.
Para concretizar o que foi
Você sabia?
preconizado na Constituição, em 1990, Saiba mais! Saiba mais!
foram promulgadas as Leis Orgânicas nº
8.080 e nº 8.142, que regulam o SUS, A forma de organizar um sistema de saúde
Você conhece a nossa Constituição Federal, Você se interessou pela discussão
e oferecer ações e serviços de promoção,
a chamada Constituição Cidadã? Você sabe o estabelecendo as condições para a sua sobre os princípios do SUS?
proteção e recuperação da saúde à
que ela significa e para que ela serve? organização e funcionamento. Essas leis Conheça mais sobre o assunto
população varia muito ao redor do mundo.
Você pode ler, na íntegra, os artigos da serão detalhadas no próximo conteúdo. assistindo ao vídeo “Os princípios
Para conhecer experiências de outros
Constituição Federal que tratam do tema do SUS”, da Série SUS, dirigida
Então, agora que você já conhece países de forma crítica, procure assistir ao
Saúde, que estão no Caderno de Anexos do por Mayara Floss, disponível
curso.
o contexto da Reforma Sanitária, como documentário do diretor norte americano
Michael Moore, “Sicko: S.O.S Saúde” (2007). em: <https://www.youtube.com/
Se tiver interesse, assista, também, a uma conselheira e conselheiro você se
O filme mostra os obstáculos que a população watch?v=PzVxQkNyqLs>.
reportagem sobre a nossa Constituição identificou com alguma coisa? O que vocês
dos Estados Unidos da América enfrenta para
no vídeo disponível em: <http://migre.me/ fazem hoje está muito próximo daquele
ter acesso à saúde e compara essa realidade
wvcZw>. movimento. Na verdade, as conselheiras
com experiências vivenciadas por moradores
e os conselheiros foram criados para lutar de outros países como Canadá, França,
pela garantia desses direitos. Na vida Inglaterra e Cuba.
prática de vocês, o objetivo é continuar Uma versão completa e legendada do
Agora que você já aprendeu sobre lutando pela efetivação da Reforma documentário está disponível em: <https://
o conceito ampliado de saúde, vamos Sanitária com concretização cada dia www.youtube.com/watch?v=VoBleMNAwUg>.
conhecer melhor como a Constituição maior do SUS e para que ele funcione de
Federal de 1988 trata este assunto. forma cada vez mais eficiente.
A Constituição define que a saúde Agora, você pode articular o
é direito de todos e dever do Estado. conceito ampliado de saúde com as
Para concretizar esse direito, afirma que questões apresentadas na Constituição
/ 26
o Estado deve oferecer acesso igualitário de 1988. Isso porque, o setor saúde, / 27
às ações e serviços de saúde para toda durante o período da Reforma Sanitária e
a população. Além disso, o governo na busca da consolidação de um sistema
deve garantir que suas políticas sociais público para todos, focou em um modelo
e econômicas também produzam efeitos de saúde voltado para as necessidades
na saúde dos cidadãos, ou seja, não da população, procurando resgatar o
causem riscos e/ou danos que afetem o compromisso do Estado para com o bem-
seu bem-estar. Isso significa dizer que as estar social, especialmente no que se
ações do governo relacionadas a temas refere à saúde coletiva.
como moradia, lazer, saneamento básico, Em outras palavras, o ideário da Reforma
educação, alimentação, renda e trabalho, Sanitária, concretizado na Constituição de
por exemplo, também são parte importante 1988, em conjunto com o emprego desse
da promoção da saúde. conceito ampliado de saúde buscam
uma satisfação individual e coletiva, que
envolvem um conjunto de condições, bens
Para refletir... e serviços para se ter saúde.
Você consegue perceber a relação entre
a forma como a Constituição Federal de
1988 trata a saúde e o conceito ampliado
de saúde que estudamos anteriormente?
As bases legais do SUS Texto 3
Leis 8.080/1990 e 8.142/1990: A luta sendo efetivada e
regulamentada
A partir deste momento, vamos continuar e aprofundar os conhecimentos com relação às
Leis Orgânicas da Saúde. Foram essas Leis que começaram a definir a forma de organização
do SUS como conhecemos hoje.
PAIM, J. et al. O sistema de saúde brasileiro: história, avanços e desafios. Séries, Saúde
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Unidade Didática 2
Formas de Participação
e de
/ 46 Controle Social nas / 47
Políticas
Públicas de Saúde
Quadro Referêncial
Atividade 1 – Refletindo
sobre os mecanismos de
Os Conselhos de controle social
02h30
Saúde e Texto 2 – Os Conselhos de
Órgãos de controle; Saúde
Texto 6 - Órgãos de
controle
B
Atividade 2 - Conhecendo
Comunicação, mais sobre Comunicação,
Mobilização, Mobilização e Divulgação
Divulgação das ações das ações do Conselho com
/ 48 a Sociedade 00h40
do Conselho com a
Texto 3 – Comunicação, / 49
Sociedade e Educação Mobilização e Divulgação
Popular em Saúde; das ações do Conselho com
a Sociedade
int
(estados) e nacional (união), conforme
de
eg
a
exigiu liberdades democráticas, fim da
lid
definido em lei. Esses são os ambientes
ra
Mas o que é mesmo Democracia?
rsa
lid
repressão, eleições diretas e participação
ive
a
O significado da palavra democracia vem formalmente definidos no nosso país,
de
un
da sociedade na definição e na elaboração igualdade do grego demos (povo), kratos (poder) e que é um Estado democrático de direito.
das políticas públicas. Nesse contexto, foi com
o equidade significa “poder do povo” (RIBEIRO, 2001). Em cada nível é debatida a política atual,
promulgada a Constituição Federal do nalizaçã
regio Portanto, podemos afirmar que o sentido os problemas vivenciados e os desafios.
Brasil, em 1988, que garantiu a saúde hie
da democracia é a soberania do povo, o Após essas análises, são feitas propostas
ra
como um direito de todos e dever do rq
ação
uiz povo escolhendo um determinado governo a serem implementadas pelo poder
idade
aç
Estado e definiu os princípios que regeriam ão e participando das instâncias de decisão. público.
particip
da
comun
o Sistema Único de Saúde (SUS). Você Há diferentes tipos de democracia, como a
/ 52
viu na Unidade anterior quais são esses democracia representativa e a democracia / 53
princípios, vamos relembra-los? participativa.
Para você, o que é Estado
Democrático e Estado de
Ampliação dos direitos sociais proteção social ocorreu na Europa (no final Direito?
do século XIX) e se deu de forma diferente Democracia Representativa
Para debater a ampliação dos direi- nas sociedades nacionais. O objetivo era O Estado de Direito é aquele que
tos sociais é fundamental conhecer o que introduzir arranjos mais igualitários e sua É um regime em que o povo escolhe seus impõe a todos os cidadãos, sejam
é uma política social. Viana e Levcovitz política devia ser social, compreendendo representantes para que possam defen- administrados ou administradores, o
(2005) discutem que uma política social assim: relações, processos, atividades der os interesses da população. respeito à lei, em seu amplo espectro.
consiste em uma atribuição definida poli- e instrumentos que possibilitem o A principal base da democracia represen- Já o Estado Democrático traria outros
ticamente, de direitos e de deveres legais desenvolvimento das responsabilidades tativa é o voto direto. temas de igual relevância e descritos na
dos cidadãos. As políticas sociais incidem públicas na promoção da seguridade própria constituição, como a soberania,
na transferência de dinheiro e nos serviços social e do bem-estar (FLEURY e a cidadania, a dignidade da pessoa
com o objetivo de compensar condições Democracia Participativa
OUVERNEY, 2008). humana, os valores sociais do trabalho e
de necessidade e de risco para o cidadão É um regime em que deve haver meca-
da livre iniciativa e o pluralismo político,
que goza de tal direito e que não consegue Você sabia? nismos de controle com a participação da
todos conferindo efetiva participação
acesso com recursos financeiros próprios. população sobre a administração pública.
Que os sistemas de proteção social surgem da sociedade no trato da coisa pública
Logo, os direitos sociais são a garantia de para neutralizar ou reduzir o impacto dos (LEMOS FILHO, 2009).
riscos sobre a pessoa ou sobre a sociedade, O Brasil é um país regido pela
serviços que devem ser ofertados aos ci-
tais como doença, velhice, invalidez, democracia representativa, na qual os
dadãos para lhes assegurar uma vida dig-
desemprego e exclusão (por renda, raça, governantes e os representantes do povo Nesse contexto, os indivíduos têm
na.
gênero, etnia, cultura etc.) são eleitos por meio do sufrágio universal, diferentes intensidades em participar,
O surgimento dos sistemas de (VIANA; LEVCOVITZ, 2005, p. 17) ou seja, por meio do voto popular. Nas de acordo com seus interesses e seus
conhecimentos (AVRITZER, 2007). uma Constituição cidadã, pois, além de de Saúde. Nesses espaços de participação
Isso demonstra que os cidadãos mais garantir direitos sociais não assegurados existem representantes de segmentos Você sabia?
engajados na luta pela saúde participam antes pelo Estado, coloca a participação de governo e prestadores de serviços,
Além das formas de participação social na
dos debates, das conferências e dos da sociedade na decisão de políticas trabalhadoras e trabalhadores, usuárias e
saúde previstas em Lei, podem existir outras
encontros relacionados a essa temática. públicas. O texto constitucional é aberto usuários da saúde. formas de participação, como, por exemplo,
Para analisarmos o processo de com os dizeres “Todo poder emana do Segundo a Lei Federal nº as plenárias, as reuniões, as assembleias, os
democracia no Brasil, é importante refletir Povo”, expressão essa que tem o intuito 8.142/1990, os Conselhos de Saúde são fóruns, os encontros e outras formas sobre os
sobre nossa história recente, no que de definir que o povo é quem tem o poder órgãos que funcionam permanentemen- quais as cidadãs e os cidadãos se organizam
diz respeito ao surgimento e a atuação em uma sociedade democrática. te e têm a função de fiscalizar, acompa- em busca de um objetivo comum.
dos movimentos sociais no país. A partir nhar, avaliar e propor ações e políticas de
do final da década de 1970 e nos anos saúde para uma determinada localidade,
Vários estudiosos e pesquisadores
1980, os movimentos sociais retomaram a que pode ser de abrangência municipal,
no Brasil afirmam que os Conselhos e
questão da democratização, questionando Você sabia? estadual ou nacional. Essa Lei determina
as Conferências são importantes para a
os mecanismos necessários para Os direitos sociais definidos pela Constituição também que as Conferências de Saúde
sociedade acompanhar o andamento das
democratizar o Estado e torná-lo de fato Federal de 1988, em seu Artigo 6º, são: a devem acontecer a cada quatro anos, com
políticas públicas e também são canais
público (MORONI, 2010). Tais movimentos educação, a saúde, o trabalho, a moradia, a representação dos vários segmentos so-
de articulação e diálogo entre o Estado e
levaram, além da luta pela democratização o lazer, a segurança, a previdência social, ciais, e tem como responsabilidade ava-
a proteção à maternidade e à infância e a a sociedade (AVRITZER, 2012; LABRA,
e publicização do Estado, à discussão liar as políticas de saúde. Além disso, as
assistência aos desamparados. 2006; GOHN, 2004; MORONI, 2010).
e defesa da necessidade do controle Conferências possuem caráter propositivo
social, incorporando cinco dimensões: e decidem sobre as diretrizes a serem se-
formulação, deliberação, monitoramento, guidas pela gestão dos serviços de saú-
avaliação e financiamento das políticas Como vimos na unidade didática de por um período determinado de tempo.
públicas (orçamento público). Mais à frente anterior, a participação da comunidade Mais a frente discutiremos um pouco mais
/ 54
veremos como essas dimensões estão como princípio do SUS, é a garantia sobre os Conselhos e as Conferências. / 55
incorporadas nos Conselhos de Saúde. constitucional de que a população
A discussão sobre democracia e participará do processo de formulação
sobre participação dos cidadãos nos leva das políticas de saúde e do controle da
a pensar no exercício da cidadania. sua execução, em todos os níveis, desde
o federal até o local. A Constituição, no
Mas então, o que é cidadania? entanto, não definiu como seria essa
participação. Somente com as Leis
Podemos dizer que cidadania é um Federais nº 8080, de 1990, e nº 8142,
conjunto de direitos, meios, recursos e prá- de 1990, foi definido a participação dos
ticas que permite à pessoa participar efeti- cidadãos no SUS.
vamente em todos os espaços públicos e Quanto maior o envolvimento da
de governo. Devemos interligar nossos população na construção e na fiscalização
direitos e nossos deveres e assim con- das políticas públicas, maiores são as
tribuir para uma sociedade mais justa e chances de êxito em sua efetivação
igualitária. (TOVAR, 2006). Para a saúde pública
Exercer nossa cidadania é ter organizada no Brasil por meio do
consciência dos nossos direitos e das SUS, as práticas e os mecanismos de
nossas obrigações, garantindo que sejam participação social constituem referências
colocados em prática. para a democracia participativa, que se
dá formalmente por intermédio dos
A Constituição Federal de 1988 é
Conselhos de Saúde e das Conferências
considerada por vários estudiosos como
• Regimento do CMS zar a eleição dos seus mem- orçamento do CMS?
• Orçamento do CMS bros, discutir e aprovar o seu
regimento e também garantir
seu orçamento anual. Para
tudo isso ser feito, os membros
atuante torna-se ainda maior, em razão melhor para uma determinada população refere-se ao estímulo à
Controle Social
formulação e disseminação
descentralização geográfica dos órgãos Isso quer dizer que o Conselho tem um de estratégias de
informação para a sobre
políticas públicas
públicos da União, estados, Distrito caráter deliberativo.
Federal e municípios. Por esse e outros Na Resolução nº 453 do Conselho
motivos, a fiscalização da aplicação dos Nacional de Saúde (CNS 453/2012),
recursos públicos precisa ser feita com o que aprovou novas diretrizes para
apoio da sociedade (BRASIL, 2012). instituição, reformulação, reestruturação EXERCÍCIO DO
e funcionamento dos Conselhos de CONTROLE
Saúde, foram incluídas as atribuições dos SOCIAL
Você sabia?
conselhos, previstas na Lei Complementar
O Controle social na saúde é a sociedade nº 141, de 2012, e no Decreto nº 7.508,
A função deliberativa
refere-se à A função fiscalizadora dos
controlando as ações do Estado? prerrogativa dos conselhos pressupõe o
de 2011. Essas leis regulamentam a Lei conselho de decidir acompanhamento e o
sobre as estratégias controle dos atos
nº 8080/90 e a Lei nº 8142/90, conhecidas utilizadas nas políticas praticados pelos
públicas de sua governantes
Podemos afirmar que o Conselho de como Leis Orgânicas da Saúde. competência
O conselho de
Representantes dos trabalhadores
saúde é orgão
colegiado
de saúde
50% de representantes
composto por sindicatos e conselhos profissionais da área de
das usuárias e usuários
pessoas que saúde; (sindicatos,
representam associações,
diferentes grupos Representantes dos usuários de movimentos sociais, etc)
da sociedade saúde
associações de moradores, associações de traba-
lhadores, sindicatos, associações de portadores de
patologias, entidades e movimentos sociais que tem
atuação na área da saúde etc. O usuário é aquele
que não está comprometido de forma direta ou indi- Fonte: DINIZ, 2017
Para saber mais sobre a composição do
reta com os demais grupos (gestores, prestadores Conselho, consulte o livro “Conselhos de
de serviço e profissionais de saúde), não possuindo saúde: a responsabilidade do controle social
qualquer vínculo empregatício na área de saúde. democrático do SUS”, disponível em:
<http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/
conselhos_saude_responsabilidade_
Fonte: DINIZ, 2017 controle_2edicao.pdf>.
segmento de trabalhadoras e
trabalhadores.
Importante! A educação popular se expressa a
partir do saber e da vida dos participantes,
Conferências de Saúde
Cada Conselho deve conhecer a realidade de questionar as distâncias e hierarquias,
dos moradores do seu município, das e pela construção de uma cidadania crítica
regiões, dos bairros, e também conhecer que busca a transformação da sociedade
para que seja menos injusta, menos
como as pessoas se comunicam. Assim fica
Atividade 3 Cada grupo apresentará em plenária os
mais fácil definir qual a melhor estratégia de desigual, menos geradora de sofrimento principais pontos abordados e conclusões
comunicação e a linguagem a ser utilizada (NESPOLI, 2016). Organizando as Conferências para a organização de uma conferência de
em cada localidade. Cabe às conselheiras e conselheiros, de Saúde saúde;
refletir sobre a potencialidade da educação Ao final, o (a) docente poderá tecer co-
popular no processo de reorientação dos Objetivo mentários sobre as apresentações.
Educação popular em Saúde (EPS) modelos de atenção à saúde, no sentido Discutir sobre os principais passos para
de fortalecer a participação social e os a organização de uma Conferência de Tempo estimado: 2h
Ao pensarmos nas relações entre o espaços democráticos nos territórios, Saúde.
Conselho e a comunidade, seja divulgando promover um trabalho coletivo e práticas de Sugestão de Temas para as conferências
as atividades, seja estabelecendo outros cuidado que articulem saberes populares Recursos Necessários (cada grupo escolhe um tema abaixo ou
diálogos com a população, é importante e científicos, combater as iniquidades Pincel atômico, papel kraft, papel A4, fita pode sugerir outros temas)
discutirmos o conceito da Educação sociais e respeitar a diversidade de crepe 1. Saúde direito de todos e dever do
Popular em Saúde. A educação popular culturas existentes (NESPOLI, 2016). Estado, o SUS que temos e o SUS que
parte da premissa de que cada sujeito Desenvolvimento queremos.
detém saber sobre si, sobre seu corpo, Os (as) participantes formarão 4 grupos, 2. Saúde das mulheres: Desafios para a
seu modo de vida e cuidado, sua família, elegerá um dos municípios dos quais são
/ 74 Para refletir... integralidade com equidade.
seu trabalho, sua comunidade, suas representantes como referência para esta 3. Direito, conquistas e defesa de um SUS / 75
necessidades, entre outros. Todos detêm atividade;
Construímos espaços para a participação público de qualidade.
algum tipo de saber, ninguém vive só na Os grupos farão a leitura do Texto 4 e do
popular na gestão dos serviços e nas 4. Saúde, cidadania e políticas públicas.
ignorância e, também, “ninguém educa quadro 4 “Organização de Conferências
ações de saúde? Ouvimos a população 5. Todos usam o SUS! SUS na seguridade
ninguém, ninguém educa a si mesmo, os de Saúde”;
de fato? Quando ouvimos, o que fazemos social - política pública, patrimônio do povo
homens se educam entre si, mediatizados Em seguida, escolherão um dos temas de
com suas necessidades e seus desejos? brasileiro.
pelo mundo” (FREIRE, 2005, p. 78). conferência propostos a seguir;
Respeitamos a diversidade de pessoas, 6. Efetivando o SUS – Acesso, qualidade
A educação popular compartilha De acordo com esse tema elaborar todos
suas escolhas e crenças? e humanização na atenção à saúde com
conceitos com a educação permanente os passos para a realização da conferência controle social.
em saúde, mas enquanto a EPS tem em de Saúde. 7. SUS: Nenhum Direito a Menos.
vista o trabalho, a educação popular tem
em vista a cidadania. A educação popular
prevê a valorização das sabedorias
populares, das expressões culturais locais Texto 4
e da participação popular, compreendendo
que assumir um lugar de questionamento
e de proposição de práticas educativas Conferências de
capazes de fortalecer a população para saúde
se organizar e lutar pelo direito à saúde
significa lutar pelo direito à educação,
à moradia, ao lazer, à alimentação, ao A Conferência de Saúde é um SUS em determinada localidade (estado
transporte, à cultura, ao saneamento e a espaço institucional utilizado para avaliar ou município) e para a proposição de
tantas outras coisas fundamentais para se a política de saúde e o funcionamento do diretrizes e de políticas na área de saúde.
Para isso, o SUS deve contar, em cada dos setores da Comissão Organizadora
esfera de governo, sem prejuízo das Importante! devem iniciar seus trabalhos com Para outras informações de como organizar
uma conferência acesse:
funções do Poder Legislativo, com as antecedência para garantir o cumprimento
http://ces.saude.mg.gov.br/wp-content/
seguintes instâncias colegiadas (Lei O processo de eleição dos conselheiros dos objetivos. Vale destacar que a
uploads/2016/06/PASSO-A-PASSO-
8142/1990): Conferência de Saúde e não deve ocorrer durante as conferências comissão organizadora das conferências CONFER%C3%8ANCIAS.pdf
Conselho de Saúde. de saúde. é dividida em outras comissões para
Em Minas Gerais, o Conselho Estadual facilitar os trabalhos. Veja abaixo algumas
de Saúde recomenda que o processo de comissões mais comuns: Vamos pensar: O que precisamos
renovação do Conselho ocorra por Edital para organizar a conferência municipal de
de Chamamento Público, com divulgação Relatoria – Responsável por organizar o saúde do meu município?
Objetivos das Conferências de Saúde
dos prazos para o processo de renovação tema, os trabalhos em grupo, as propostas Veja a seguir alguns lembretes para
dos Conselhos Distritais Regionais e e o relatório final. organização das Conferências Municipais
avaliar a situação da saúde na União,
Comissões Locais de Saúde, assim como, de Saúde:
Estado Distrito Federal ou no Município;
a publicização das normas para que Infraestrutura – Responsável por organi-
formular as diretrizes para a política de
associações e movimentos sociais possam zar o local, o credenciamento, o almoço, o
saúde na localidade, por meio da eleição
participar. Essa iniciativa busca assegurar lanche, o transporte etc.
de prioridades na área de saúde;
a legitimidade das Conferências para o
subsidiar a elaboração do Plano Nacional
seu fim principal e que o processo de Comunicação e Mobilização – Respon-
de Saúde, do Plano Estadual de Saúde ou
composição do Conselho ocorra em outro sável por organizar o material gráfico, os
do Plano Municipal de Saúde.
momento. materiais de divulgação e promove a mo-
bilização para acontecer a conferência.
/ 76 De acordo com a Resolução nº Você sabia? Podem haver outras comissões, de acordo
453/2012, é competência do Conselho com cada realidade e necessidade. / 77
Que as conferências Nacionais devem
de Saúde a convocação e a organização
ocorrer a cada 4 anos, mas as conferências
das Conferências de Saúde, bem como a
Estaduais e Municipais de Saúde podem
estruturação da comissão organizadora. ocorrer em intervalo menor de tempo, como,
Compete ao Conselho, ainda, convocar por exemplo, a cada 2 anos?
Quadro 4 - Organização de Conferências de Saúde
a sociedade para a participação nas
pré-conferências e nas Conferências de A Conferência Municipal de Saúde Realização das Atividades
Saúde. deve ter sua organização e suas normas
Quando não houver Conselho de Atividade Como fazer? Observações
de funcionamento definidas em regimento
Saúde constituído ou em atividade no
próprio, aprovadas pelo Conselho
município, caberá ao Conselho Estadual
Municipal de Saúde (Lei nº 8142/90) e A escolha deve se feita com Importante utilizar espaços
de Saúde assumir, junto ao Executivo
contar com 50% da participação das bastante antecedência, e públicos como escolas,
municipal, a convocação e realização da Data e local do evento levando em conta o número auditórios etc.
usuárias e usuários, 25% de representantes de delegados e a capacidade
Conferência Municipal de Saúde, que terá
do governo, dos prestadores de serviços e financeira.
como um de seus objetivos a estruturação
25% das trabalhadoras e dos trabalhadores
e a composição do Conselho Municipal.
de saúde.
A mesma regra é aplicada ao Conselho Deve ser o mais representativo possível. Uma Conferência com menos
É importante que todo o processo de de 50 delegados, mesmo para Município de pequeno porte, é pouco
Nacional de Saúde no âmbito de sua
organização e realização das conferências representativa. Tomar por base o número de instituições dos usuários
competência. Número de Delegados para propor o número de delegados, caso não tenha associações fazer
seja o mais transparente possível, pré-conferência e tirar os delegados. Após a listagem dos delegados dos
possibilitando assim a participação de toda usuários, que representam 50% do total, devem ser listados os demais:
trabalhadores da saúde (25%) e os gestores e prestadores públicos e
a sociedade. privados, que representam os 25% restantes.
Cada membro ou grupo de pessoas
Deve se definir o tema central e Quando a Conferência é etapa Tem por finalidade convocar legalmente a Conferência pelo Prefeito
A escolha deve se feita com Importante utilizar espaços
os subtemas, que devem estar da Conferência Nacional Municipal de acordo com o regimento do Conselho de Saúde. Deve ser
Temas bastante antecedência, e públicos como escolas,de Decreto de Convocação
relacionados aos problemas e Saúde, o tema já é definido pelo publicado de acordo com os trâmites legais do Município. Pode ser
Data e local do evento levando em conta o número auditórios etc.
propostas de mudança do Conselho Nacional de Saúde. convocado pelo Conselho e ou Secretário, em caso de recusa do
de delegados e a capacidade
sistema de Saúde no Município. Prefeito, e ou quando a Lei assim o permitir.
financeira.
Definir quantas pessoas além dos delegados participarão do evento. Os Devem ser enviados com mais de um mês de antecedência, com
convidados são autoridades locais, secretários de saúde da região e solicitação de confirmação, em caso de haver impossibilidade de
palestrantes e os demais participantes são: profissionais de saúde,
Documentos a serem Elaborados Convite aos Palestrantes participação, pedir de imediato nome do representante ou substituto.
universidades, professores, suplentes de delegados e demais pessoas Após confirmação, passar dados de transporte e hospedagem, uma
Participantes de outras instituições. Devem ser definidos de acordo com o tamanho do semana antes voltar a confirmar presença
local e a capacidade de recursos do Município.
•grupo
Tempodevem
para debate
ser organizados o grupo que quer participar, não
• Abertura (considerando atrasos)
•conforme
Intervalos opara lanche
tempo e almoço
disponível esquecendo de observar a
• Duração de cada mesa redonda ou conferência Realização das Atividades
•para
Duração dos trabalhos de grupo
realização dos mesmos. paridade e número de pessoas
• Tempo para debate
•ODuração da plenária final
temas a serem discutidos
• Intervalos para lanche e almoço
Realização
• Duração dosdas Atividades
trabalhos de grupo Atividade no Como
grupo fazer?
devem estar Observações
• Duração da plenária final relacionados ao tema central e
Atividade Como fazer? Observações subtemas da Conferência
Organização Geral
A escolha deve se feita com Importante utilizar espaços
bastante antecedência, e públicos como escolas,
Organização Geral
A escolha deve se feita com Importante utilizar espaços Data e local do evento levando
Tem por em conta
finalidade o número
aprovar as
Devem ser feitas no mínimo 20 dias antes auditórios
Quando etc.
a Conferência
da Conferência, tiver
através de
bastante antecedência, e públicos como escolas, de delegados
propostas
ofício eser
a capacidade
e devemapresentadas
confirmadaseas presençascomonafinalidade
semana que escolher
antecedeoso
Data e local do evento levando em conta o número auditórios etc. financeira.
moções Nos
evento. se existirem
casos dos e escolher delegados
delegados escolhidos naspara a Conferência
Pré-Conferências,
Devem ser feitas no mínimo 20 dias antes da Conferência, através de Convocação dos
de delegados e a confirmadas
capacidade as presenças na semana que antecede o delegadoscom
confirmar paraosamesmos:
Conferência Estadual,
presença, local, deve de
se precisa sertransporte
reservadoe
ofício e devem ser
financeira. Delegados Estadual,
outras quando no
informações for caso
o caso. um espaço de tempo para a
de hospedagem.
evento. Nos casos dos delegados escolhidos nas Pré-Conferências, Plenária Final Todo o processo de conclusão escolha dos mesmos. O
Convocação dos confirmar com os mesmos: presença, local, se precisa de transporte e Deve ser o mais
da plenária final representativo
deve estar no possível.número
Uma Conferência com menos
de delegados de cada
Delegados outras informações no caso de hospedagem. de 50 delegados,
Regimento. Antes mesmo
do seu para Município de pequeno porte, é pouco
início
Devem ser enviados com mais de um Município
mês deé antecedência,
estabelecido pelo
com
Deve ser o mais representativo possível. Uma Conferência com menos representativa.
deve se explicar Tomar por base
as regras paraemo número de instituições dos usuários
solicitação de confirmação, caso Conselho Nacional e ou
de haver impossibilidade de
Númeroaos
de Delegados para propor o número de delegados,
os nomecaso não tenha associações fazer
de 50 delegados, mesmo para Município de pequeno porte, é pouco
Devem ser enviados com mais de um mês de antecedência, com
Convite Palestrantes os delegados
participação, e negociar
pedir de imediato Conselho
do Estadual.
representante ou substituto.
representativa. Tomar por base o número de instituições dos usuários pré-conferência
conflitos. e tirar os delegados. Após a listagem dos delegados dos
Após confirmação, passar dados de transporte e hospedagem, uma
solicitação de confirmação, em caso de haver impossibilidade de usuários, que representam 50% do total, devem ser listados os demais:
Númeroaos
de Delegados para propor o número de delegados, caso não tenha associações fazer semana antes voltar a confirmar presença
Convite Palestrantes participação, pedir de imediato nome do representante ou substituto.
pré-conferência e tirar os delegados. Após a listagem dos delegados dos trabalhadores da saúde (25%) e os gestores e prestadores públicos e
Após confirmação, passar dados de transporte e hospedagem, uma privados, que representam os 25% restantes.
usuários, que representam 50% do total, devem ser listados os demais:
semana antes voltar a confirmar presença
trabalhadores da saúde (25%) e os gestores e prestadores públicos e Convite para compor a ÉDeve ser enviadoque
um documento no mínimo
registra duas semanas
as decisões daantes do evento,
Conferência, mandar
o mesmo
privados, que representam os 25% restantes. junto ser
deve programação.
divulgado no Município e encaminhado cópia para o Conselho
Mesa de Abertura
Estadual de Saúde. É importante
central e que as instituições que participaram
Convite para compor a Deve ser enviado no mínimo duas semanas antes do evento, mandar Deve se definir
da Conferência,
o tema
recebam uma cópia do
Quando a Conferência é etapa
relatório. O relatório final deve
Mesa de Abertura junto programação. Temas os subtemas, que devem estar da Conferência Nacional de
apresentar as principais discussões da Conferência e detalhar
Deve se definir o tema central e Quando a Conferência é etapa O Relatório Final relacionados aos problemas e
Ver com osapresentadas
propostas palestrantes opelos tipo dediversos
Saúde, o tema já é definido pelo
explanação e material
grupos. a ser usado ana
Descreveremos
os subtemas, que devem estar propostas de mudança do Conselho Nacional de Saúde.
Temas da Conferência Nacional de explanação.
seguir alguns Em caso
pontos da Secretária não dispor, reservar com
relacionados aos problemas e
Material áudio-visual sistema de Saúde no que devem
Município. conter no relatório:
Saúde, o tema já é definido pelo antecedência,
a) Introdução solicitar empréstimo
– colocando ou aluguel
aspectos geraisdedeequipamento.
organizaçãoTestarda
Ver com os palestrantes
propostas de mudança o tipodode explanação e material
Conselho Nacionala ser usado na
de Saúde. todo o equipamento
Conferência antes do evento.
e metodologia;
Material áudio-visual explanação. Em caso da
sistema de Saúde no Município. Secretária não dispor, reservar com
antecedência, solicitar empréstimo ou aluguel de equipamento. Testar b) Resumos dos temas e subtemas apresentados – não é preciso
todo o equipamento antes do evento. descrever a fala de todos os palestrantes e sim o resumo. É bom pedir
aPodem
cada palestrante
ser convidadas uma pessoas
síntese da desua
foraapresentação;
da cidade, contudo estas devem
/ 80 Nas pastas deve conter o regimento, a programação, folhas
c) Propostas - devem ser apresentadas
ter conhecimento da realidade local e facilidade todas para
as propostas
falar paraou
de blocos
cada
o público
Palestrantes para
grupo, anotações,
organizadas Lápis
por ou
temas caneta e outros
específicos; materiais que a comissão / 81
Podem ser convidadas pessoas de fora da cidade, contudo estas devem Arrumação das Pastas em geral. É importante privilegiar também as pessoas da comunidade,
organizadora
d) Conclusão
aproveitar julgar
deve-seimportante.
as –experiências fazer
do uma avaliação da Conferência;
Município.
Nas pastas deve conter
ter conhecimento o regimento,
da realidade a programação,
local e facilidade folhas
para falar paraouo público
blocos
Palestrantes para anotações, Lápis ou caneta e outros materiais que a comissão e) Quando for escolhido os delegados para a Conferência Estadual ou
Arrumação das Pastas em geral. É importante privilegiar também as pessoas da comunidade,
Nacional.
organizadora
aproveitar as julgar importante.
experiências do Município. Podem ser feitos impressos na gráfica como também no computador da
São espaços
Secretaria. que permitem
Usando a mesmauma logomaior divulgação
do certificado da conferência,
e dos pode
demais materiais
ter divulgação
de várias finalidades:
da escolherÉos
Conferência. delegados,diferenciar
aconselhável principalmente
os onde não
crachás dos
Podem ser feitos impressos na gráfica como também no computador da Crachás tem associações formais; estimular
São espaços que permitem Fonte: Adaptado de CONASEMS, 2003. delegados, dos participantes, pode aser
Conferências
através da Municipais
cor do crachá de Saúde
ou do
Secretaria. Usando a mesmauma logomaior divulgação
do certificado da conferência,
e dos pode
demais materiais Pré-conferências e a participação popular; levantar
ter várias finalidades: escolher os delegados, principalmente onde não cordão. Lembramos ainda que os
na problemas
identificaçãode saúde; levantarde
do delegado dados
ser
Crachás de divulgação da Conferência. É aconselhável diferenciar os crachás dos primários para elaborar as diretrizes da política de saúde.
tem associações formais; estimular a Conferências Municipais de Saúde colocada a sua condição de prestador, trabalhador ou usuário.
delegados, dos participantes, pode ser através da cor do crachá ou do
Pré-conferências e a participação
cordão. Lembramos popular; levantar
ainda que na os problemas de saúde;
identificação levantardedados
do delegado ser
primários para elaborar as diretrizes da política de saúde.
colocada a sua condição de prestador, trabalhador ou usuário. Importante!
É preciso definir
Objetiva de onde vem
sintetizar os os recursos A divisão
e qual odos grupos
valor, deve
e este valorser
é
Delegada e delegado que vai
problemas direcionar todos
levantados os itens
e citadosfeita pela própria
anteriormente. comissão
Contudo, não
Despesas com a é a pessoadeve eleita
ser um fator limitador organizadora. Em municípios
É preciso definir de onde vem formular propostas sobre da a qualidade do evento, alguns
Objetiva sintetizar os os recursos e qual dos
A divisão o valor, e este
grupos valor
deve seré Conferência
em encontro,
que vai direcionar todos os itens citados anteriormente.
feita pela própriaContudo, não
comissão Trabalhos de conferência
Grupo local, regional,
tem solicitado o apoio
política Municipal de Saúde do comércio grandes
local e de que a inscrição
instituições for feita
públicas e
Despesas com a problemas levantados e privadas e da própria comunidade. com antecedência, pode-se até
deve ser propostas
formular um fator limitador
sobre daa qualidade do evento, alguns
organizadora. municípios
Em municípios municipal ou estadual, que representa
para um período determinado
Conferência
Trabalhos de Grupo tem solicitado o apoio
política Municipal de Saúde do comércio local e
grandes de instituições
que a públicas
inscrição for feitae no Regimento, os trabalhos de solicitar que o delegado indique
determinado segmento da sociedade.
grupo devem ser organizados o grupo que quer participar, não
privadas e da própria comunidade.
para um período determinado com antecedência, pode-se até
Durante as conferências tem direito a voz
conforme o tempo disponível esquecendo de observar a
no Regimento, os trabalhos de solicitar que o delegado indique Definir quantas pessoas além dos delegados participarão do evento. Os
para realização dos mesmos. paridade e número de pessoas
grupo devem ser organizados o grupo que quer participar, não convidados
e voto que pode sugerir, propor e votar nas são autoridades locais, secretários de saúde da região e
esquecendo de observar a O temas a serem
palestrantes discutidos
e os demais participantes são: profissionais de saúde,
conforme o tempo disponível
Definir quantas pessoas além dos delegados participarão do evento. Os
para realização dos mesmos. paridade e número de pessoas propostas. no grupo devem
universidades, professores, estar
suplentes de delegados e demais pessoas
convidados são autoridades locais, secretários de saúde da região e relacionados ao tema central eser definidos de acordo com o tamanho do
O temas a serem
palestrantes e os discutidos
demais participantes são: profissionais de saúde, Os regimentos e
Participantes regulamentos de
de cada
outras instituições. Devem
subtemas da Conferência
local e a capacidade de recursos do Município.
no
universidades, devem
grupo estar
professores, suplentes de delegados e demais pessoas Conferência definem como as delegadas e
relacionados ao tema central
de outras instituições. Deveme ser definidos de acordo com o tamanho do
Participantes subtemas da Conferência delegados serão eleitos.
local e a capacidade de recursos do Município.
ATemconferência deve
por finalidade ter as
aprovar a A definição
Quando de dia e horário
a Conferência tiver
duração de no mínimo
propostas apresentadas e 8 horas, deve ser de
como finalidade acordo com osa
escolher
Período de realização contudo
A conferência deve ter asa A definição de dia e horário moções seseexistirem
a abertura for
e escolher realidade depara
delegados cadaa local. O mais
Conferência
Tem por finalidade aprovar Quando a Conferência tiver realizada
duração de no mínimo 8 horas, deve ser de acordo com a delegadosnaparanoite anterior ao
a Conferência importante é que seja em
Estadual, deve ser reservadodias e
Período de realização propostas apresentadas e como finalidade escolher os dia do evento,
contudo sese a abertura for realidade de cada local. O mais Estadual, quando facilitará os
for o caso. horários que as
um espaço de tempo para apessoas
moções existirem e escolher delegados para a Conferência Plenária Final trabalhos. Se possível realize a possam participar.
as comissões devem pactuar entre e interestaduais de atenção à saúde para
Instância de Pactuação, Comissões si a organização e o funcionamento o atendimento da integralidade da assis-
das ações e dos serviços de saúde tência.
Intergestores e Plano diretor de integrados em redes de atenção à
Comissão Intergestores Tripartite
saúde. São espaços para planejar,
Regionalizaçao (PDR) negociar e entrar em acordo sobre como
colocar em prática as políticas públicas na
(CIT)
Disque Saúde
136
/ 86
/ 87
E também através da internet ou Correios: Auditoria do SUS técnica e financeira do SUS em todo
território nacional, em cooperação técnica
A auditoria do SUS tem um papel com estados, municípios e Distrito Federal.
importante no combate ao desperdício Os relatórios de auditoria do
Internet: formulário disponível no site: <http://portalsaude.saude.gov.br/index.php/o-minis- dos recursos públicos, na avaliação do Departamento de Auditoria do Sistema
terio/principal/secretarias/sgep/doges-departamento-de-ouvidoria-geral-do-sus/ouvidoria- desempenho dos seus agentes, observando Único de Saúde (Denasus), unidade
-g-sus> se as suas ações estão voltadas à garantia da Secretaria de Gestão Estratégica
do acesso, à integralidade do cuidado, à e Participativa do Ministério da Saúde
Correios: Departamento de Ouvidoria-Geral do SUS/DOGES; Endereço: SAF Sul, Trecho
equidade, às melhorias dos indicadores de (SGEP/MS), podem ser acessados por
2, lotes 5 e 6, Edifício Premium, Torre I, 3º andar, sala 305; CEP: 70070-600 – Brasília/DF
saúde, à humanização do atendimento e qualquer pessoa, física ou jurídica, sem
à inclusão do controle social, permitindo a necessidade de apresentar motivo. Na
transparência e garantindo as informações consulta estão disponíveis as auditorias
e as prestações de contas à sociedade. encerradas, ou seja, os relatórios
O Sistema Nacional de Auditoria (SNA) concluídos pelo SNA. Veja a seguir o
é responsável por coordenar a avaliação passo a passo para acessar aos relatórios:
/ 88
atividade desejada;
Tribunal de Órgão federal de Aprecia as contas anuais do Presidente da República; fiscaliza a Constituição Disponível em:
Contas da controle externo aplicação dos recursos da União repassados a estados, DF e municípios; Federal/88 art. 71 a <http://portal.tcu.g
União (TCU) apura as denúncias apresentadas por qualquer cidadão; auxilia o 74 e 161. ov.br/institucional/c
Congresso Nacional na realização do controle da União e das entidades Outras leis específicas onheca-o-tcu/com
da administração direta e indireta que recebem bens ou valores federais. trazem em seu texto petencias>
Encontram-se submetidas ao controle externo exercido pelo TCU pessoas atribuições conferidas
físicas e jurídicas, entidades públicas e privadas que: ao Tribunal. Entre
• Utilizam, arrecadam, guardam, gerenciam, aplicam ou administram essas estão a Lei de
dinheiros, bens e valores públicos federais ou pelos quais a União Responsabilidade
responde; Fiscal (LC 101/2001),
• Assumem, em nome da União, obrigações de natureza pecuniária; a Lei de Licitações e
• Ocasionam perda, extravio ou outra irregularidade que resulte em dano Contratos (8666/93)e,
ao erário. (Informações completas no site do TCU). anualmente, a Lei de
Diretrizes
Orçamentárias
Controladoria Órgão federal de Examina a aplicação dos recursos; assistir direta e imediatamente ao As competências da Disponível em:
Geral da União controle interno que Presidente da República no desempenho de suas atribuições; realizar CGU foram definidas <http://www.cgu.g
(CGU) faz parte do poder auditorias e fiscalizações para verificar a aplicação do dinheiro público; pela Lei n° 10.683, de ov.br>.
executivo instaurar sindicância e processo administrativo; dar andamento a 28 de maio de 2003 e
denúncias de lesão ao patrimônio público; fiscalizar a implementação dos pelo Decreto nº 8.109,
programas do governo. Realizar atividades relacionadas à defesa do de 17 de setembro de
patrimônio público e ao incremento da transparência da gestão, por meio 2013
de ações de controle interno, auditoria pública, correição, prevenção e
combate à corrupção e ouvidoria.
Ministério Órgão de controle Defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais Constituição Disponível em:
Público da externo a e individuais disponíveis; promove e fiscaliza a lei; zela pelo efetivo Federal/88 art. 127 a <http://www.brasil.
União (MPU) administração pública respeito dos Poderes Públicos e dos serviços de relevância pública 130 gov.br/governo/20
assegurado na CF. Fiscaliza o cumprimento das leis que defendem o 10/01/ministerio-p
patrimônio nacional e os interesses sociais e individuais, fazer controle ublico>.
externo da atividade policial, promover ação penal pública e expedir
recomendação sugerindo melhoria de serviços públicos.
Pertencem ao Ministério Público da União (MPU): o Ministério Público
Federal (MPF), Ministério Público do Trabalho (MPT), Ministério Público
Militar (MPM), Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT).
/ 89
Tribunal de Órgão de controle Apreciar as contas prestadas anualmente pelo Governador do Estado e Constituição Estadual Disponível em:
Contas externo da gestão sobre elas emitir parecer prévio. O controle externo exercido pelo Tribunal art. 76, Lei <http://www.tce.m
Ministério dinheiros,
Defesa dabens e valores
ordem públicos
jurídica, federais
do regime democrático
ou pelose quais
dos interesses
a União sociais Responsabilidade
Constituição Disponível em:
Órgão de controle
Público da responde;
e individuais disponíveis; promove e fiscaliza a lei; zela pelo efetivo Fiscal (LC 101/2001),
Federal/88 art. 127 a <http://www.brasil.
externo a
Assumem, nome da natureza pecuniária; a Lei de Licitações
130 e
/ 90
União (MPU) administração pública • respeito dosemPoderes Públicos
União,eobrigações
dos serviços
de de relevância pública gov.br/governo/20
• assegurado
Ocasionam na perda,
CF. extravio
Fiscalizaou outra irregularidade
o cumprimento das leisque
queresulte em dano
defendem o Contratos (8666/93)e, 10/01/ministerio-p
ao erário. (Informações
patrimônio completas
nacional e os interessesnosociais
site doeTCU).
individuais, fazer controle anualmente, a Lei de ublico>.
externo da atividade policial, promover ação penal pública e expedir Diretrizes
recomendação sugerindo melhoria de serviços públicos. Orçamentárias
Pertencem ao Ministério Público da União (MPU): o Ministério Público
Órgão/ Federal (MPF), Ministério Público do Trabalho (MPT), Ministério Público Fontes para
Descrição O que fazem? Fonte e saiba mais
Entidades Militar (MPM), Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT). consultas
Controladoria Órgão federal de Examina a aplicação dos recursos; assistir direta e imediatamente ao As competências da Disponível em:
Geral da União controle interno que Presidente da República no desempenho de suas atribuições; realizar CGU foram definidas <http://www.cgu.g
Tribunal
Tribunal
(CGU) de de Órgão
faz federal
poderde Aprecia as
auditorias
Apreciar as contas
e fiscalizações
contas anuais
prestadasdo Presidente
para verificar
anualmente da República;
a aplicação
pelo Governadorfiscaliza
do dinheiro a
dopúblico;
Estado e pela Constituição
Lei n° 10.683,
Constituição Estadualde ov.br>.
Disponível
Disponívelem:em:
Órgão
partede
docontrole
Contas
Contasda controle externo
executivo aplicação
instaurar
sobre elas dos
emitirrecursos
sindicância parecer da União
e processo
prévio. administrativo;
Orepassados
controle externo estados,
adar andamento
exercido municípios;
a
DF epelo Tribunal 28 Federal/88
de maio deart.
art. 76, 2003
Lei 71ea <http://portal.tcu.g
<http://www.tce.m
externo da gestão
União (TCU)
Estadual (TCE) denúncias
apura as de
compreende denúncias
lesão aoapresentadas
patrimônio
a fiscalização por
público;
contábil, qualquer
fiscalizar
financeira, cidadão; auxilia
a implementação
orçamentária, o dos
operacional 74 e 161.
Decreto nº 8.109,
pelo Complementar ov.br/institucional/c
g.gov.br>.
de recursos públicos
Congresso
programas do Nacional
governo. na realização
Realizar do
atividadescontrole da União
relacionadas
e patrimonial e abrange os aspectos de legalidade, legitimidade, do àe das
defesa entidades deOutras
17 de leis específicas
setembro
nº 102/2008 art. 2 de a4 onheca-o-tcu/com
estadual e municipais
da administração
patrimônio
economicidadepúblico edireta e indireta
ao incremento
e razoabilidade da
de que
atos recebem
transparência
que gerem bens daou valores
gestão,
receita federais.
por
ou despesameio trazem2013em seu texto petencias>
presta auxílio ao
deEncontram-se
pública. submetidas
ações de controle interno,ao auditoria
controlepública, exercido pelo
externocorreição, TCU pessoas
prevenção e atribuições conferidas
Poder
combate
físicas eà jurídicas,
corrupçãoentidades públicas e privadas que:
e ouvidoria. ao Tribunal. Entre
Legislativo
• Utilizam, arrecadam, guardam, gerenciam, aplicam ou administram essas estão a Lei de
Ministério dinheiros,
Defesa da ordem valores públicos
bens ejurídica, do regime federais ou pelos
democrático quais
e dos interesses
a União sociais; Responsabilidade
Constituição estadual Disponível:
Instituição
Ministério
Público Órgão de controle responde;
Defesa
fiscalizar
da aordem jurídica,
aplicação de quaisquer democrático
do regimerecurso e dos interesses
repassados ou recebidos sociais
pelo Fiscal (LC 101/2001),
art.Constituição
119 a 123 e Lei Disponível em:
<https://www.mpm
permanente,
Público da
Estadual Assumem,
•individuais
eestado; em nome
disponíveis;
examinar da União,
promove
a legalidade e fiscaliza
de obrigações
ato ade
lei;natureza
dos procedimentoszela pelo pecuniária;
licitatórios
efetivo de a Lei
nº de Licitações
Federal/88
8625/93 art.
art.127
26 aae <http://www.brasil.
g.mp.br/conheca-o
essencial
externoà afunção
União (MPU)
(MPE) administração pública • Ocasionam
respeito
modos especial perda,
dos Poderes Públicos
dos editais,
extraviodasou outra
e dos
atas irregularidade
serviços
de de relevância
julgamento eque pública
dosresulte em dano
contratos Contratos 130(8666/93)e,
27 gov.br/governo/20
-mpmg/o-que-e/>.
jurisdicional do
ao erário.
assegurado
celebrados. (Informações
na CF. completas
Fiscaliza o no
cumprimento site do
dasTCU).
leis que defendem o anualmente, a Lei de 10/01/ministerio-p
Estado
patrimônio nacional e os interesses sociais e individuais, fazer controle Diretrizes ublico>.
Órgão central do
externo da atividade policial, promover ação penal pública e expedir Orçamentárias
Sistema de Controle
Interno do Poder recomendação sugerindo melhoria de serviços públicos.
Executivo do Estado Pertencem ao Ministério Público da União (MPU): o Ministério Público
de Minas Gerais. Federal (MPF), Ministério Público do Trabalho (MPT), Ministério Público
Controladoria Órgão federal de Examina
Militar a aplicação
(MPM), Ministériodos recursos;
Público do Distrito
assistirFederal
direta eeimediatamente ao
Territórios (MPDFT). As competências da Disponível em:
Geral da União controle interno que Presidente da República no desempenho de suas atribuições; realizar CGU foram definidas <http://www.cgu.g
(CGU)
Controladoria faz parte do poder auditorias e fiscalizações
Auditoria-Geral: responsável verificar
parapelas a aplicação
fiscalizações das dinheiro público;
dolicitações, pela Lei n° 10.683, de ov.br>.
Disponível em:
Órgão central do
Tribunal de
Geral do Órgãoexecutivo instaurar
Apreciar assindicância
contas e processo
prestadas administrativo;
anualmente pelo dar andamento
Governador
concessões, convênios de saída, transferências às entidades, a
do Estado e
programas Constituição de 2003 e
28 de maio Estadual Disponível em:
<http://www.cge.m
Sistema dedecontrole
Controle
Contas
estado (CGE) externo denúncias
sobre elas de lesão
emitir ao
parecer patrimônio
prévio. O público;
controle fiscalizar
externo a implementação
exercido
governamentais, auditorias orçamentária, financeira, contábil e pelo dos
Tribunal Decreto
peloart. nº 8.109,
76, Lei <http://www.tce.m
g.gov.br/sobre/insti
Internoda
dogestão
Poder
Estadual (TCE) de públicos programas do
compreende
patrimonial. governo. Realizar
a fiscalização atividades
contábil, financeira, relacionadas
orçamentária, à defesa do
operacional 17 de setembro de
deComplementar g.gov.br>.
tucional/organogra
Executivo
recursosdo Estado
estadual e municipais patrimônio
patrimonialpúblico
eCorregedoria-Geral: e ao
e abrange osincremento
responsável
aspectosporde transparência
legalidade,
dacoordenar da gestão,
elegitimidade,
aplicar por meio
o regime nº 102/20082013
art. 2 a 4 ma>.
de Minas Gerais.
presta auxílio ao de ações
economicidade de controle
e interno,
razoabilidade auditoria
de atos pública,
que gerem correição,
receita prevenção
ou despesa
disciplinar dos servidores públicos estaduais (Lei nº 869, de 5 de julhoede
Poder combate
pública.
1952). à corrupção e ouvidoria.
Trimestralmente, a CGE divulga os relatórios do Cadastro dos
Legislativo Servidores Públicos Civis Excluídos da Administração Pública Estadual
(CEAPE), constando os nomes dos servidores envolvidos com práticas
Ministério
Ministério Órgão de controle
Instituição Defesa
Defesada
ilícitas daordem
ordemjurídica,
comprovadas. jurídica,dodoregime
regimedemocrático
democráticoe edos dosinteresses sociais
interessessociais; Constituição
Constituição estadual Disponível em:
Disponível:
Público da externo a
permanente, e individuais
fiscalizar a disponíveis;
aplicação de promove
quaisquer e fiscaliza
recurso a lei;
repassados zela
Subcontroladoria de Governo Aberto (SGA): tem por objetivo promover ou pelo efetivo
recebidos pelo Federal/88
art. art.
119 a 123 e 127
Lei a <http://www.brasil.
<https://www.mpm
União (MPU)
Estadual administração
essencial pública
à função respeito
estado; dos Poderes
examinar a Públicos
legalidade de e dos
ato dosserviços de relevância
procedimentos
a integridade e a ética no setor público e privado,incentivar a pública
licitatórios de nº 8625/93130
art. 26 a gov.br/governo/20
g.mp.br/conheca-o
(MPE) jurisdicional do assegurado
modos especial
transparência nados
pública Fiscaliza
CF.editais, daso cumprimento
e o acesso atas das
de julgamento
à informação nosleis dos defendem
que contratos
eórgãos e entidadeso do 27 10/01/ministerio-p
-mpmg/o-que-e/>.
Estado patrimônio
celebrados.
Poder nacional
Executivo e os interesses
Estadual, fomentando sociais e individuais,
a participação fazer controle
da sociedade civil ublico>.
Órgão central do externo
na atividade policial, promover ação penal pública e expedir
gestãodapública
Sistema de Controle recomendação sugerindo melhoria de serviços públicos.
Interno do Poder Pertencem ao Ministério Público da União (MPU): o Ministério Público
Congresso Executivo do Estado Discutir
Federalo(MPF),
sistemaMinistério
tributário,Público do Trabalho
a arrecadação (MPT), Ministério
e distribuição Público
de rendas; o Constituição Federal / Disponível em:
Órgão constitucional-
Nacional Minas Gerais. Militar (MPM), Ministério Público do Distrito Federal
plano plurianual, as diretrizes orçamentárias, o orçamento anual dee Territórios (MPDFT). 88 - Art. 48 a 52 <https://www.cong
que
de exerce no âmbito
federal, as funções operações de crédito; aprovar leis e fiscalizar o estado brasileiro. ressonacional.leg.
do br/portal/congress
Tribunal de
Controladoria Órgão de controle
Órgãocentral do Apreciar as contas
Auditoria-Geral: responsável anualmente
prestadaspelas pelo Governador
fiscalizações do Estado e
das licitações, Constituição Estadual Disponível em:
Disponívelem:
o/atribuicoes>.
Poder Legislativo.
Contas
Geral do externo
Sistema deda gestão
Controle sobre elas emitir
concessões, parecer
convênios de saída, O controle externo
prévio.transferências às entidades, pelo Tribunal
exercido programas art. 76, Lei <http://www.tce.m
<http://www.cge.m
Estadual
estado (TCE)
(CGE) de recursos
Interno públicos
do Poder compreende a fiscalização
governamentais, contábil, financeira,
auditorias orçamentária, orçamentária,
financeira, contábil e operacional Complementar g.gov.br>.
g.gov.br/sobre/insti
Assembleia estadual
Executivo do municipais
Estado e patrimonial
patrimonial.
Discutir e abrange
e elaborar os aspectos
leis, fiscaliza o Poderde Executivo legitimidade,
legalidade,estadual tanto em Constituição art. 2 a 4
nº 102/2008 Estadual tucional/organogra
Disponível em:
Órgão de erepresenta-
Estadual depresta
Minas auxílio
Gerais.ao economicidade
Corregedoria-Geral:
relação e razoabilidade
à utilização responsável
dos recursosde atos
por que gerem
coordenar
financeiros e aplicar
receitao ou
e patrimoniais despesa
regime
como na - ma>.
<http://www.almg.
ção do poder Legisla-
Poder pública.
disciplinar
edição dedos
normasservidores públicos estaduais
regulamentadoras; representar 869,
(Lei nºos interesses
de 5 de dos de
julhovários Art. 52 a 55 gov.br/a_assemble
tivo
Legislativo
que se compõe de 1952).
setoresTrimestralmente,
da sociedade, intermediando os relatórios do
a CGE divulgapoliticamente os conflitos
Cadastroque dos ia/entenda_assem
representante do Servidores
surgem. Públicos Civis Excluídos da Administração Pública Estadual bleia/index.html>.
Ministério Instituição Defesa
(CEAPE),
Você da
pode ordem jurídica,
constando
acompanhar do regime
os nomes
todas as democrático
servidores
dosatividades e dos interesses
daenvolvidos
Assembleia com sociais;
de práticas
Minas: Constituição estadual Disponível:
povo
Público permanente, fiscalizar
ilícitas
Debatescomprovadas.
eavotações quaisquer
aplicaçãonodePlenário recurso
e nas repassados
comissões; ou recebidos
Audiências públicaspelo
na art. 119 a 123 e Lei <https://www.mpm
eleito na forma da lei
Estadual função Subcontroladoria
Capital
estado;eexaminar a legalidade
de
no interior; Governo
Eventos de ato dos
deAberto
educação procedimentos
(SGA):
paratem licitatórios
por objetivo
a cidadania; de
promover
Seminários nº 8625/93 art. 26 a g.mp.br/conheca-o
(deputados
essencial àestadu-
(MPE) jurisdicional do modos especial
integridade
alegislativos; e a ética
Fóruns editais,
no setordas
dostécnicos; atas
público
Ciclos dede julgamento
privado,incentivar
edebates; Debates acontratos
e dospúblicos. 27 -mpmg/o-que-e/>.
ais)
Estado transparência
celebrados. pública e o acesso à informação nos órgãos e entidades do
Órgão/ Órgão central do Poder Executivo Estadual, fomentando a participação da sociedade civil Fontes para
Descrição O que fazem? Fonte e saiba mais
Entidades
Câmara de Sistema de Controle
Órgão legislativo da na
Elaborar
gestão regimento
pública interno próprio, a fim de disciplinar os procedimentos consultas
Constituição Federal/ -
Vereadores Interno do Poder
administração dos relacionados às funções de legislar e fiscalizar. 88 - Art. 29 a 31
Executivo do
municípios Estado
exercidos
Tribunal de Órgão federal de Aprecia as contas anuais do Presidente da República; fiscaliza a Constituição Disponível em:
Congresso Órgão Minas Gerais.
de constitucional- Discutir o sistema tributário, a arrecadação e distribuição de rendas; o Constituição Federal / Disponível em:
Contas da pelos vereadores aplicação dos recursos da União repassados a estados, DF e municípios; Federal/88 art. 71 a <http://portal.tcu.g
Nacional controle externo plano plurianual, as diretrizes orçamentárias, o orçamento anual de 88 - Art. 48 a 52 <https://www.cong
que exerce no âmbito
União (TCU) apura as denúncias apresentadas por qualquer cidadão; auxilia o 74 e 161. ov.br/institucional/c
federal, as funções operações de crédito; aprovar leis e fiscalizar o estado brasileiro. ressonacional.leg.
Controladoria Congresso Nacional
Auditoria-Geral: na realização
responsável pelas controle da União
do fiscalizações e das entidades
das licitações, Outras leis específicas onheca-o-tcu/com
Disponível em:
Órgãodocentral do br/portal/congress
Geral do da administração direta e indireta que recebem bens ou
concessões, convênios de saída, transferências às entidades, programas valores federais. trazem em seu texto petencias>
<http://www.cge.m
Sistema
Poder de Controle
Legislativo. o/atribuicoes>.
estado (CGE) Encontram-se
governamentais, submetidas
auditorias controle externo
aoorçamentária, financeira, pelo TCU
exercidocontábil e pessoas atribuições conferidas g.gov.br/sobre/insti
Interno do Poder
físicas e jurídicas, entidades públicas e privadas que:
patrimonial. ao Tribunal. Entre tucional/organogra
Executivo do Estado
Utilizam, arrecadam, guardam,
• Corregedoria-Geral: responsável gerenciam, aplicam
por coordenar ou administram
e aplicar o regime essas estão a Lei de ma>.
Assembleia Órgão Minas
de de Gerais.
representa- Discutir e elaborar leis, fiscaliza o Poder Executivo estadual tanto em Constituição Estadual Disponível em:
dinheiros,
disciplinar bens valores públicos
dos eservidores públicos federais
estaduais ou (Lei
pelosnºquais
869, dea União julho de Responsabilidade
Estadual ção do poder Legisla- relação à utilização dos recursos financeiros e patrimoniais como
5 dena - <http://www.almg.
responde; a CGE divulga os relatórios do Cadastro Fiscal (LC 101/2001),
tivo edição
1952).deTrimestralmente,
normas regulamentadoras; representar os interesses dosdosvários Art. 52 a 55 gov.br/a_assemble
• Servidores
Assumem, Públicos
em nomeCivisda União, obrigações de natureza
da Administração pecuniária;
Estadual a Lei de Licitações e
que se compõe de setores da sociedade, intermediando Excluídospoliticamente os conflitos
Públicaque ia/entenda_assem
Ocasionam
• (CEAPE), perda, extravio
constando os nomesou outra irregularidade
dos servidores que resulte
envolvidos com em dano
práticas Contratos (8666/93)e,
representante do surgem. bleia/index.html>.
ao erário.
ilícitas (Informações completas no site do TCU).
comprovadas. anualmente, a Lei de
povo Você pode acompanhar todas as atividades da Assembleia de Minas:
Subcontroladoria (SGA): tem por objetivo promover Diretrizes
eleito na forma da lei Debates e votações no dePlenário
Governoe Aberto
nas comissões; Audiências públicas na
a integridade e a ética no setor público e privado,incentivar a Orçamentárias
(deputados estadu- Capital e no interior; Eventos de educação para a cidadania; Seminários
ais) transparência
legislativos; pública
Fóruns e o acesso
técnicos; Ciclosàde informação nos órgãos
debates; Debates e entidades do
públicos.
Poder Executivo Estadual, fomentando a participação da sociedade civil
na gestão pública
Controladoria Órgão federal de Examina a aplicação dos recursos; assistir direta e imediatamente ao As competências da Disponível em:
Câmara de Órgão legislativo da Elaborar regimento interno próprio, a fim de disciplinar os procedimentos Constituição Federal/ -
Geral da União controle interno que Presidente da República no desempenho de suas atribuições; realizar CGU foram definidas <http://www.cgu.g
Vereadores administração dos relacionados às funções de legislar e fiscalizar. 88 - Art. 29 a 31
(CGU)
Congresso faz parte do poder auditorias fiscalizações
Discutir oesistema tributário,
paraaverificar
arrecadação a aplicação do dinheiro
e distribuição de rendas;
público;o pela Lei n° 10.683,
Constituição Federal
de / ov.br>.
Disponível em:
Órgão constitucional-
municípios exercidos
Nacional executivo instaurar sindicância e processo administrativo; dar andamento
plano plurianual, as diretrizes orçamentárias, o orçamento anual de a 28 de maio de 2003
88 - Art. 48 a 52 e <https://www.cong
que exerce
pelos no âmbito
vereadores
denúncias
operaçõesdedelesão ao patrimônio
crédito; aprovar leispúblico; fiscalizar
e fiscalizar a implementação
o estado brasileiro. dos pelo Decreto nº 8.109, ressonacional.leg.
federal, as funções
programas do governo. Realizar atividades relacionadas à defesa do de 17 de setembro de br/portal/congress
do
patrimônio público e ao incremento da transparência da gestão, por meio 2013 o/atribuicoes>.
Poder Legislativo.
de ações de controle interno, auditoria pública, correição, prevenção e
combate à corrupção e ouvidoria. Fonte: Adaptado de MINAS GERAIS. 2012, p.28-29.
Assembleia Órgão de representa- Discutir e elaborar leis, fiscaliza o Poder Executivo estadual tanto em Constituição Estadual Disponível em:
Estadual ção do poder Legisla- relação à utilização dos recursos financeiros e patrimoniais como na - <http://www.almg.
Ministério controle
Órgão detivo Defesa
ediçãoda deordem
normas jurídica, do regime democrático
regulamentadoras; representareos dos interesses
interesses sociais
dos vários Constituição
Art. 52 a 55 Disponível em:
gov.br/a_assemble
Público da externo individuais
esetores da sociedade, promove e fiscaliza
disponíveis;intermediando a lei; zela
politicamente os pelo efetivo
conflitos que Federal/88 art. 127 a <http://www.brasil.
ia/entenda_assem
que se compõe
a de
União (MPU) administração pública respeito
surgem.dos Poderes Públicos e dos serviços de relevância pública 130 gov.br/governo/20
bleia/index.html>.
representante do
assegurado
Você pode na CF. Fiscaliza
acompanhar o cumprimento
todas as atividadesdas leis que defendem
da Assembleia o
de Minas: 10/01/ministerio-p
povo
patrimônio nacional e os interesses sociais e individuais, fazer
Debates e votações no Plenário e nas comissões; Audiências públicas na controle ublico>.
eleito na forma da lei
externo
Capitalda atividade
e no interior;policial,
Eventospromover
de educação
ação para
penala pública e expedir
cidadania; Seminários
(deputados estadu-
/ 91
BRASIL. Decreto nº 7.508, de 28 de junho de 2011. Regulamenta a Lei no 8.080, de 19 de BRASIL. SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. Mandado de Injunção. Disponível em: <http://
setembro de 1990, para dispor sobre a organização do Sistema Único de Saúde - SUS, o www.stf.jus.br/portal/glossario/verVerbete.asp?letra=M&id=188>. Acesso em 26 abr.2017.
planejamento da saúde, a assistência à saúde e a articulação interfederativa, e dá outras
providências. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2011/ BRASIL. SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. Mandado de Segurança. Disponível em: <http://
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BRASIL. Lei Complementar nº 141, de 13 de janeiro de 2012. Regulamenta o § 3o do BRASIL. SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. Habeas Data. Disponível em: <http://www.stf.
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de saúde; estabelece os critérios de rateio dos recursos de transferências para a saúde BRASIL.Tribunal de Contas da União. Institucional. Disponível em: <http://portal.tcu.gov.br/
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/ 100
Unidade Didática 3
Planejamento e
Orçamento
/ 103
Quadro Referêncial
1º dia
V
2º dia
gestão do SUS. É autora principal do artigo “Controle Social: Conhecer para Agir”, publicado nos Atividade 7 – Conhecendo instrumentos de
Execução, Fiscalização e
anais do 2º Congresso Brasileiro de Política, Planejamento e Gestão em Saúde. Monitoramento do orçamento execução, fiscalização e monitoramento do
Público Orçamento Público
40min
Texto 8 – Execução, Fiscalização e
Monitoramento do orçamento Público
“O senhor poderia me dizer, por favor, qual o caminho que devo tomar para
sair daqui?” perguntou Alice, “Isso depende muito de para onde você quer ir”,
respondeu o Gato.“Não me importo muito para onde...”, retrucou Alice.
“Então não importa o caminho que você escolha”, disse o Gato.
O que é
soas envolvidas na sua realização? E se (forma) de planejamento que possibilite
acrescentarmos ainda o fato de que na a compreensão e o compartilhamento de
Definir o que se
Para conseguir:
Planejar?
saúde, convivemos com situações que uma mesma linguagem (conceitos bási- quer mudar
envolvem a vida de milhões de pessoas e cos, termos e instrumentos) que seja ca-
que podem resultar em doenças, incapa- paz de contribuir para o diálogo e para Melhores
cidades ou mortes? Diante desta análise, efetiva participação de todos os envolvi- Resutados
você considera o planejamento realmente dos na formulação e na operacionalização
importante para a gestão do SUS? Para das ações planejadas. (CAMPOS; FARIA;
você, as técnicas de planejamento podem SANTOS, 2010).
ajudar a gestão do seu município a ofere- Otimização dos
Organizar a ação
esforços e
cer uma assistência à saúde de qualidade futura
investimentos
/ 110
para a população? Para refletir...
A partir desses questionamentos, / 111
Fonte: GOULART, 2017.
podemos compreender a complexidade Uma história antiga diz que um viajante
que envolve a elaboração e o desenvolvi- viu 3 pedreiros trabalhando. Curioso,
mento das políticas públicas de saúde, e perguntou ao primeiro o que estava
assim, concluir que o planejamento é fun- fazendo. A resposta foi seca “estou
damental para administração das ações colocando tijolo sobre tijolo”. Fez a
e serviços do SUS, pois possibilita elevar mesma pergunta ao segundo, que
Neste momento você, conselheira portaria, é que “as atividades de planejamento
a qualidade e a capacidade de resolução respondeu: “Estou levantando um muro”.
e conselheiro municipal de saúde, pode devem ser desenvolvidas de forma individual, por
dos problemas enfrentados no desenvol- O terceiro, com uma visão mais ampliada,
Município, Estado ou pela União, considerando o
estar se perguntando: a gestão do meu
vimento das funções de proteção, promo- disse: “estou construindo uma catedral”. seu respectivo território e as responsabilidades e
município utiliza algum método para
ção, recuperação e reabilitação da saú- atribuições de cada um, definidas pelas normas e
planejar as ações e serviços de saúde?
acordos” (BRASIL, 2013).
Qual a forma correta de fazer esse
No artigo 2º desta portaria, são de-
planejamento?
finidos os instrumentos obrigatórios para
Durante esta unidade didática você
o planejamento no âmbito do SUS, sen-
vai perceber que existem várias legisla-
do eles o Plano de Saúde, as respectivas
ções e normas que regulamentam o pla-
Programações Anuais e o Relatório de
nejamento no SUS. No momento, é impor-
Gestão. A articulação entre estes instru-
tante destacar a Portaria nº 2.135, de 25
mentos compõe um processo cíclico de
de setembro de 2013, que estabelece dire-
planejamento que promove a operaciona-
trizes, ou seja, caminhos para o processo
lização integrada, solidária e sistêmica do
de planejamento no âmbito do SUS. Uma
SUS (BRASIL, 2013).
das definições que está no artigo 1º desta
Para que articular os instrumentos? De acordo com a ideia do triângu- Na relação entre planejamento e Para concluir nossa reflexão sobre
Esta articulação permite que o pro- lo de governo, o processo de gestão está gestão em saúde existem diversas inte- planejamento, deixo aqui o conceito
cesso de planejamento no SUS aconteça diretamente ligado ao planejamento e a rações entre os atores envolvidos neste definido por Huertas (1996) que resume os
de forma dinâmica e permanente. Esta di- capacidade de acumular e gerir recursos processo (gestor, equipe de governo, con- aspectos de planejamento discutidos até o
nâmica é importante porque possibilita que necessários para a execução da propos- selhos de saúde, trabalhadoras e traba- momento:
o planejamento seja ajustado conforme ta. A partir deste conceito é possível que lhadores de saúde, instituições prestado-
Planejar significa pensar antes de agir,
sua necessidade, já que ao considerarmos você, conselheira e conselheiro municipal ras de serviços, etc). (CAMPOS; FARIA; pensar sistematicamente, com método; explicar
as necessidades de saúde da população de saúde, reflita sobre o processo de pla- SANTOS, 2010). Por isso, os gestores de cada uma das possibilidades e analisar suas
de um município, estamos planejando em nejamento em saúde do seu município. saúde, enfrentam o desafio de construir respectivas vantagens e desvantagens; propor-
um cenário de situações que sofrem cons- Para isto é importante que você observe uma gestão participativa, com o envolvi- se objetivos. É projetar-se para o futuro, porque
tantes transformações. (CAMPOS; FARIA; a inter-relação dinâmica entre estes três mento de todos os atores para que se sin- ações de hoje terão sido eficazes, dependendo
SANTOS, 2010). pontos do triângulo. Por exemplo, seu mu- tam comprometidos com os resultados es- do que pode acontecer amanhã e do que pode
não acontecer. O planejamento é a ferramenta
Quando falamos de planejamento nicípio pode ter um bom plano de saúde, perados, buscando construir mecanismos
para pensar e criar o futuro porque contribui com
em saúde pública seria interessante levar mas não tem o apoio da comunidade, ou de governança que garantam o controle
um modo de ver que ultrapassa as curvas do
em consideração mais alguns aspectos, do governo municipal, o que significa que e acompanhamento da sociedade na ro- caminho e chega à fronteira da terra virgem ainda
você conhece ou já ouviu falar sobre o tri- não possui governabilidade para execu- tina da gestão em saúde e a micropolítica não palmilhada e conquistada pelo homem. Essa
ângulo de governo? tar o planejamento. Também existem os de financiamento (SOARES; CORDEIRO, visão ampla serve como suporte das decisões de
O triângulo de governo, ou triângulo casos nos quais o gestor possui governa- 2014). cada dia: os pés no presente e o olhar no futuro
de ferro, foi proposto por Matus, para re- bilidade, mas não tem recursos financei- No contexto da gestão municipal de (HUERTAS, 2012).
presentar as variáveis necessária para um ros para executar o projeto de governo do saúde, podemos entender que um plano
bom governo, que são: Projeto de gover- município, o que significa dizer que não de governo para as ações de saúde do
no, governabilidade e capacidade de go- possui capacidade de governo (CAMPOS; município, como por exemplo, o plano mu- Para refletir...
verno. (CAMPOS; FARIA; SANTOS, 2010) FARIA; SANTOS, 2010). nicipal de saúde, deve considerar as pro-
/ 112 Na sua vivência de conselheira/
postas dos profissionais e especialistas / 113
em saúde, o projeto político de governo do conselheiro, como você percebe a
Figura 2 - O Triângulo de MATUS respectivo prefeito, e também as propos- dinâmica do planejamento em saúde no
tas vindas da comunidade, que em última seu município? Esse processo considera
Projeto de Governo = Plano que mostra o propósito do
análise, sofre com os problemas que o pla- as reais necessidades de saúde da
P= Projeto de Governo governo ou a direção que o governante pretende
nejamento pretende resolver (SOARES; população?
seguir. (TEIXEIRA, 2010)
P
CORDEIRO, 2014).
Governabilidade = Capacidade de fazer gestão, saber
realizar a gestão, ou seja, potecial de controlar as variá-
veis que influênciam na realização das açoes previstas
no plano de governo (TEIXERA, 2010)
Para refletir...
Capacidade de Governo = Capacidade de condução
dos projetos sociais relacionados as competências
técnicas e os recursos disponíveis relacionados a O Conselho Municipal de Saúde tem um
quatro grandes grupos: econômico (financeiro), cogniti- papel de extrema importância na garantia
vo (relativo ao conhecimeneto, saber e saber fazer),
G C organizativo (forma como a organização se estrutura) e de que as necessidades de saúde da
G= Governabilidade político (capacidade de articulação entre os atores - comunidade sejam inseridas no processo
C= Capacidade de Governar
poder.) (TEIXERA, 2010)
de planejamento.
Fonte: CAMPOS, FARIA E SANTOS, 2010 (adaptado)
mento do governo - a Programação Pluria- vos, compatibilizando-se as necessidades
Planejamento no SUS nual das Ações – PPA, a Lei de Diretrizes
Orçamentárias – LDO e a Lei Orçamentá-
da política de saúde com a disponibilidade
de recursos em planos de saúde dos mu-
ria Anual - LOA, tendo relação direta com o nicípios, dos estados, do Distrito Federal e
orçamento disponível para a função saúde da União.
(plano de saúde).
9- ( ) A portaria n. 2135/2013 define que
4- ( ) A elaboração dos instrumentos de os instrumentos para o planejamento no
planejamento estabelecidos pela legisla- âmbito do SUS são:
ção são obrigações condicionantes, inclu-
sive, para o recebimento das transferên- Plano de Saúde (PS) que é instrumento de
Instrumentos de Planejamento no
zes Orçamentárias (LDO) e Lei (SANTOS, 2011).
Princípios Conceitos
Orçamentária Anual (LOA), em Contexto CMS
cada esfera de gestão.
1– Planejamento como
6- Transparênciaindividual
responsabilidade e visibilidade
de
As
A LCatividades
n° 141, de
a obrigatoriedade
devem
de2012,
planejamento
da de
ser realizadas
destaca
transpa-
forma
AOgestão
deve
planejamento
municipalmunicipal
deveassegurar
de saúde
a transparên-
estar integrado aos
Sistema Único de Saúde
da gestão
cada um dos datrês
saúde,
entesmediante rência e visibilidade
individual por cada das ações
município, cia no processo
objetivos de elaboração
do Estado a que ele
incentivo àaparticipação
federados, da
ser desenvolvido executadas
Estado e pelopela gestão
governo da
federal, epertence
discussãoe dos
aos instrumentos
objetivos da
comunidade.
de forma contínua, articulada e saúde, determinando que
considerando os limites do seu os de
União. (BRASIL,do2016a).
planejamento SUS
integrada. gestores da saúde deem ampla
território, e as responsabilida- (PMS, PAS e RAG e RADQ)
divulgação,
des de cada inclusive por meios
um, conforme as através da submissão dos
eletrônicos
normas de acesso público,
e legislações vigentes mesmos à apreciação dos
das prestações
(MINAS GERAIS, de2017).
contas peri- Conselho Municipais de saúde
ódicas da saúde, para consulta de Saúde e realização de
e acesso da sociedade. audiências públicas (BRASIL,
2 - Respeito aos resultados 2016a).
Estas comissões (CIR, CIB e Durante o processo e definição
das pactuações entre os CIT) têm a competência de dos objetivos da gestão muni-
A análise da situação de saúde Ao identificar e analisar as
gestores nas Comissões discutir e pactuar de forma cipal de saúde é preciso consi-
7 - Concepção do envolve primordialmente o necessidades de saúde da
Intergestores Regionais (CIR), permanente a política de saúde derar as pactuações (acordos)
planejamento a partir das conhecimento adequado e população, a gestão e o Con-
Bipartite (CIB) e Tripartite e sua execução na construção realizadas nas comissões
necessidades de saúde da
(CIT).
população em cada região de
detalhado das condições de
da
vida gestão compartilhada
enfrentada do
nos municípios
selho Municipal de Saúde
intergestores
devem (CIR,
considerar umCIB e CIT).
conceito
Atividade 2 Os participantes formarão 5 ou 6 grupos
saúde, para elaboração de SUS (BRASIL, 2016a).
(CAMPOS, 2013). A mesma (BRASIL, 2016a).
mais amplo de saúde, enten-
Construindo saberes sobre a preferencialmente compostos por repre-
forma integrada. dinâmica acontece na compre- dendo a saúde como uma
O monitoramento
ensão e alocais
das realidades avaliação
em No contexto
condição do além
que vai planejamento
da prática do plano municipal de sentantes de municípios de diferentes.
3- Monitoramento, avaliação e do processo de planejamento
cada Região de Saúde, que ausência de doença e o
municipal de saúde, se
integração da gestão do SUS. permitem saúde De posse das informações da análise si-
considera oaos seus
cenário dosgestores
municí- conselho municipal
caracteriza de saúde
pela garantia de
conhecer
pios que aa compõe
forma como está
(BRASIL, deve
bem participar
estar ativamente
tanto físico e afetivo tuacional do município de Algum Lugar os
evoluindo
2016a). o processo, analisar deste social
quanto processo. (BRASIL,da
e econômico Objetivos
o resultado das ações e ajustar 2016b).
sua população.
grupos devem identificar no mínimo 5 pro-
Conhecer os conceitos, fluxos e prazos e
o planejamento sempre que blemas enfrentados pelo município (matriz
necessário (BRASIL, 2016b). legislações que normatizam a elaboração,
1) e priorizar 3 (matriz 2). O grupo ainda
monitoramento e avaliação do PMS;
Para ser ascendente o planeja- A gestão municipal de saúde e deverá pontuar diretrizes, metas e indica-
/ 118 4- Planejamento
Fonte: ascendente e
GOULART, 2017. mento deve partir de um con- o CMS definem os objetivos a Exercitar a lógica de construção do PMS.
integrado, do nível local até o
dores, preenchendo a Matriz 2.
texto menor (por exemplo, do serem alcançados consideran- / 119
federal, orientado por município) até chegar a um do sua realidade local e as
problemas e necessidades de contexto mais amplo como da diretrizes (caminhos) estaduais Recursos necessários
O Plano de Saúde, as respectivas Em seguida, os grupos construirão o de-
saúde para a construção das União, por exemplo. (CONASS, e nacionais que foram constru-
Para refletir...
diretrizes, objetivos e metas. 2003). Programações Anuais
ídas e oda Relatório
por meio discussão de talhamento do indicador sugerido, preen-
entre os representantes legais Desenvolvimento
Gestão são instrumentos de planejamento chendo a Matriz 3.
dos municípios, estado e união O (a) docente realizará exposição dialoga-
É importante que você, conselheira obrigatórios no eâmbito
aprovadasdo pelo
SUS. No muni-
Conselho
da do Texto 3.
e conselheiro municipal de saúde, cípio, estes instrumentos são de
Nacional de Saúde. respon-
(MINAS Ao final da atividade o(a) docente solicita-
GERAIS, 2017). Em seguida, fará a leitura comentada do
acompanhe o processo de planejamento sabilidade da gestão municipal de saúde, rá a um(a) representante de cada grupo
5- Compatibilização entre os Os instrumentosque de deve Estudo de caso – O município de Algum
em saúde em seu município certificando- utilizá-los
planeja- Este para dar visibilidade
é um grande e importanteàs para apresentar um dos problemas e seus
instrumentos de planejamento mento da saúde são: Plano desafio a ser vencido pela Lugar e esclarecerá as possíveis dúvidas
se
da dos cumprimentos
saúde destes
e os instrumentos de princípios! suas responsabilidades
Municipal de Saúde (PMS), e para
gestão municipal pelodefinir
CMS. Éas desdobramentos.
em relação a compreensão das informa-
planejamento e orçamento de Programação Anualpolíticas municipais
de Saúde deinvestir
preciso saúdeconcretamente
e a forma de
governo. (PAS) e, Relatório de Anual de neste processo, pois se trata ções contidas nos quadros;
utilização dos recursos
Gestão (RAG) e os instrumen-
de saúde (BRASIL,
de uma determinação legal. É Tempo estimado: 3h30
2013).e orça-
tos de planejamento preciso, também, aproximar-se
Saiba mais! Plurianual (PPA), Lei de Diretri-
mento de governo, são: Plano
Então, mãosda gestão financeira do SUS e
a obra! Vamos enten-
qualificá-la cada vez mais
zes Orçamentáriasder os einstrumentos
(LDO) Lei (SANTOS,de 2011).
planejamento do
Orçamentária Anual (LOA), em
Aprofunde seus conhecimentos sobre SUS, que auxiliam os gestores e os con-
cada esfera de gestão.
planejamento no SUS! selhos de saúde neste processo!
Consulte o Manual de Planejamento A LC n° 141, de 2012, destaca A gestão municipal de saúde
6- Transparência e visibilidade a obrigatoriedade da transpa- deve assegurar a transparên-
dano SUS,dadisponível
gestão em: <http://bvsms.
saúde, mediante rência e visibilidade das ações cia no processo de elaboração
incentivo à participação da executadas pela gestão da
saude.gov.br/bvs/publicacoes/articulacao_ e discussão dos instrumentos
comunidade. saúde, determinando que os de planejamento do SUS
interfederativa_v4_manual_planejamento_gestores da saúde deem ampla (PMS, PAS e RAG e RADQ)
atual.pdf>. divulgação, inclusive por meios através da submissão dos
eletrônicos de acesso público, mesmos à apreciação dos
das prestações de contas peri- Conselho Municipais de saúde
ódicas da saúde, para consulta de Saúde e realização de
e acesso da sociedade. audiências públicas (BRASIL,
Fluxos de acesso
Principais causas de internação da população: 15% partos; 25% cirurgias; 10% causas
Caracterização sociodemográfica externas; 35% condições sensíveis a atenção básica, 15% outras causas
Principais causas de mortalidade por neoplasias (25%) e doenças do sistema respiratório
População: 25.000 habitantes Região ampliada de saúde: Pinheiros (20%) e cardiovasculares (20%).
Taxa de analfabetismo: 9% Região de saúde: Pequi
Taxa de fecundidade: 2,1 filhos por mulher
Fronteiras: Miramar (ao norte), Pedrinhas (ao Sul) Gestão do SUS
Índice de envelhecimento: 33,9% Densidade demográfica: 2,9 hab/km²
Plano Municipal de Saúde vigente: 2014-2017
Última programação aprovada pelo CMS: (2015)
Estrutura do sistema de saúde, capacidade instalada e redes de atenção Situação do Relatório anual de Saúde 2017 (solicitado ajustes pelo CMS).
META
PROBLEMAS IDENTIFICADOS
Matriz 1 INDICADOR
1
/ 122
PROBLEMA PRIORIZADO Nº2: / 123
2
DIRETRIZ
3
OBJETIVO
4
META
5
INDICADOR
Matriz 2
PROBLEMA PRIORIZADO Nº1: PROBLEMA PRIORIZADO Nº3:
DIRETRIZ DIRETRIZ
INDICADOR
Matriz 3 - Planejando as ações da Programação Anual de Saúde
DIRETRIZ
OBJETIVO
META
INDICADOR
/ 124
/ 125
Orçamento Prazo
Responsável
Texto 3 Figura 3 - Estrutura do Plano
de Saúde conforme Portaria nº
dos vazios assistenciais existentes. Quan-
to mais elementos puderem ser agrega-
dos nesta análise situacional, mais rico,
2.135/2013 preciso e verdadeiro será o seu resultado
Plano Municipal de Saúde (BRASIL, 2016; MINAS GERAIS, 2017).
PMS Lembre-se que para a elaboração
desta análise deve-se considerar os temas
básicos que a compõe, considerando o
mapa da saúde.
Capacidade instalada dos serviços de saúde do • Descrição estabelecimentos de saúde (públicos e privados
município (pública e privada complementar), existentes o município. (Clínica de Fisioterapia; Unidades da
evidenciando os estabelecimentos de saúde, Saúde da Família)
equipamentos e profissionais. • Tipos e quantidades de serviços oferecidos por estes
estabelecimentos. (Exames de imagem, exames
laboratoriais, consultas médicas especializadas)
e da educação
Gestão na Dados demográficos Distribuição da população considerando: - idadedee sexo;
Regulação profissionais
•Programação
população rural especializados;
Pactuada
e urbana e Integrada (PPI) do município;
pelas usuárias e usuários)
Recursos Recursos de investimentos e custeio para o Estimativa de recursos a serem transferidos pelo estado
/ 130
financeiros financiamento do sistema e união; Estimativa de recurso próprios investidos na
saúde;
Temas definidos pela Informações estratégicas Estratégias para captação de novos recursos; média de
Exemplos
portaria 2135 gastos com saúde nos últimos anos. Previsão de
recursos necessários para manutenção dos serviços
existentes;
Capacidade instalada dos serviços de saúde do • Descrição estabelecimentos de saúde (públicos e privados
município (pública
Informações e privada
sobre quadro decomplementar),
funcionários existente existentes
Números de o município.
funcionários(Clínica de Fisioterapia;
por categoria; formaçãoUnidades
e da
Gestão do trabalho Saúde da Família)
evidenciando os estabelecimentos de saúde, qualificação profissional. Necessidade contratação de
e da educação na Tipos e quantidades de serviços oferecidos por estes
equipamentos e profissionais. •profissionais especializados;
saúde estabelecimentos. (Exames de imagem, exames
Condições de trabalho laboratoriais,
Jornada média consultas médicas
de trabalho; especializadas)
número médio e o tipo de
vínculos de trabalho; e planos de cargos e salário;
Informações sobre a situação de saúde de grupos Taxa de mortalidade infantil; número de óbitos maternos;
populacionais de maior vulnerabilidade. principais causas de adoecimento da população indígena
(caso exista no município)
OBJETIVOS
INDICADORES
Fluxos de acesso Fluxos assistenciais (caminho e distância percorridos Fluxos e protocolos para atendimentos especializados
pelas usuárias e usuários)
município (BRASIL, 2008).
Recursos de investimentos e custeio para o Estimativa de recursos a serem transferidos pelo estado
governo.
Recursos
financeiros financiamento do sistema e união; Estimativa de recurso próprios investidos na
para modificar esta realidade?
saúde;
de saúde do seu município? Você
sabe quais as principais causas de
Você conhece a análise de situação
existentes;
coerentes com as políticas de
Informações sobre quadro de funcionários existente Números de funcionários por categoria; formação e
identificados. Os objetivos devem ser
Gestão do trabalho
e da educação na qualificação profissional. Necessidade contratação de
saúde profissionais especializados;
Ciência, tecnologia, Identificação das instituições e suas capacidades e Mecanismos de cooperação técnica e de articulação com
produção e especialidades técnicas, públicas e privadas, de instituições de ensino, de serviços e de participação social
Exemplos
de cardiologia.
planejamento
cesso, é importante que você compreenda
objetivos, diretrizes e metas e indicadores.
Conhecendo o diagnóstico e listan-
Gestão
Regulação Programação Pactuada e Integrada (PPI) do município;
fluxos de regulação no município; referências e contra
/ 131
referências
novembro de 2016, que dispõe sobre o
Importante! processo de pactuação interfederativa de
indicadores para o período 2017-2021,
Como vimos anteriormente, é de relacionados a prioridades nacionais em
responsabilidade do Conselho Nacional de saúde?
Saúde estabelecer as diretrizes nacionais Esta resolução define 23 indicado-
a serem observadas na elaboração dos res que serão discutidos e pactuados entre
Quadro 4 - Dados do Indicador Razão de exames de mamografia
planos Planos Nacional, Estadual e gestores estaduais e municipais por meio segundo Brasil, 2017
Municipal de Saúde, desde que sejam das comissões bipartite. A pactuação das
consonantes com as características metas municipais deve ser aprovada pelo
Indicador Método de Cálculo Fonte Periodicidade
epidemiológicas e com a organização respectivo conselho municipal de saúde. A
de serviços nos entes federativos e nas análise do resultado alcançado deve cons-
Razão de exames Número de mamografias Sistema de Informação
Regiões de Saúde (BRASIL, 1990). tar no Relatório Anual de Gestão do ano de mamografia de para rastreamento Ambulatorial (SIA/SUS).
Durante a elaboração do Plano Municipal de referência. rastreamento realizadas em mulheres Instituto Brasileiro de
realizados em residentes na faixa etária de Geografia e Estatística Anual
de Saúde, é importante considerar as Vamos compreender melhor esta mulheres de 50 a 50 a 69 anos em (IBGE).
Diretrizes do Plano Nacional de Saúde dinâmica? Vamos fazer algumas reflexões 69 anos e determinado local e ano. Tabela de Procedimentos
população da População feminina na Unificada do SIA e SIH,
em vigência. O acréscimo de diretrizes considerando o indicador Razões de exa- mesma faixa etária. mesma faixa etária no procedimento
elaboradas pelo estado e município, porém, mes de mamografia no quadro a seguir. mesmo local e ano 0204030188 mamografia
/(dividido por) 2. bilateral para rastreamento.
é opcional (MINAS GERAIS, 2017). Para análise do resultado do indi-
Conheça as diretrizes do Plano Nacional cador é importante considerar os resulta-
de Saúde – 2016/2019, para isto consulte o dos que o município alcançou nos últimos Fonte: adaptado de Brasil (2013)
anexo 1 desta unidade didática. anos. A partir deste contexto, sem deixar
de considerar a capacidade do município
/ 132
em realizar as atividades necessárias para / 133
alcançar o resultado, o gestor deve propor
Para a definição dos objetivos, dire-
uma nova meta e em seguida encaminhar
trizes e metas do PMS é importante consi-
para aprovação do CMS. É importante res-
derar (MINAS GERAIS, 2017):
saltar que o CMS pode solicitar a série his-
as necessidades de saúde da população
tórica sobre o indicador, quando houver.
O processo de monitoramento e Figura 3 - Processo de
e os problemas de saúde identificados na avaliação
análise de situação de saúde;
monitoramento e avaliação do PS
as propostas do plano de governo na área Para que as ações planejadas no
da saúde; PMS possam contribuir para o aperfeiçoa-
as diretrizes levantadas na última Confe- mento da gestão do SUS, o gestor munici- Diretrizes, Objetivos
e Metas
rência de Saúde; e pal deve comprometer-se a:
as diretrizes do Conselho Nacional de
Saúde. realizar o monitoramento e a avaliação das
ações executadas Avaliação
Monitoramento
O papel dos indicadores no PMS verificar se os resultados previstos estão
sendo alcançados como planejado.
Na unidade didática 2 vimos que as
Comissões Intergestores são instâncias A figura a seguir nos mostra que o Fonte: GOULART, 2017.
Orçamento Ação 2
RESPONSÁVEL
DIRETRIZ
Como já discutimos anteriormente, aprovada do PMS deverá ser publicada
OBJETIVO
os conselhos de saúde exercem o papel de em ato formal pelo gestor e assumida META DO PLANO
META ANUAL
coautores das políticas públicas de saúde como instrumento orientador estratégico DE SAÚDE
e por isso devem participar ativamente da gestão, inclusive no Sistema de Apoio INDICADOR
do processo de elaboração do Plano a Construção do Relatório Aula de Gestão
Municipal de Saúde. Esse é um momento do SUS – SARGSUS. (MINAS GERAIS,
AÇÃO(S) AÇÃO 1:
de participação da comunidade, que tem 2017)
suas necessidades de saúde discutidas e Também é atribuição do Conselho
incorporadas ao PMS (BRASIL, 2016b). de Saúde a fiscalização permanente da AÇÃO 2:
Após sua elaboração, o PMS deve movimentação financeira dos recursos e o
obrigatoriamente ser aprovado pelo controle da execução das ações e serviços
respectivo CMS, sendo necessário também de saúde descritos no Plano. (BRASIL,
que o ato deliberativo de aprovação deste 2015a)
plano seja anexado ao documento final do
PMS (MINAS GERAIS, 2017). A versão
Orçamento Ação 2
PRAZO
RESPONSÁVEL
DIRETRIZ Texto 4
OBJETIVO
META DO PLANO
DE SAÚDE META ANUAL
INDICADOR
Programação Anual de
Saúde
AÇÃO(S) AÇÃO 1:
AÇÃO 2:
Texto 6
Orçamento
Público
Fonte: <http://serv90.limeira.sp.gov.br/op/wp-content/
uploads/2013/06/PLANEJAMENTO-E-ORCAMENTO-
PUBLICO-AULA-1.pdf>
Quadro6-QuadroSintéticodosInstrumentosOrçamentários
Instrumentos Orçamentários
PPA LDO LOA
-
LDO meio da definição das ações que serão
Objetivo: Ampliar o acesso da população aos serviços de atenção primária, por meio do fortalecimento das ações de promoção, prevenção, diagnóstico precoce, tratamento e reabilitação da saúde.
implementadas (despesas) e dos respec-
A LDO é reconhecida como um ins- tivos recursos orçamentários que possibi-
Unidade Medida
trumento inovador instituído pela Cons- litarão a execução destas ações (receitas)
tituição Federal de 1988, pois organiza o (BRASIL, 2016b).
processo de elaboração do orçamento, in- O primeiro passo para a definição
%
tegrando as definições e priorizações do e detalhamento das despesas é realizar
Valores Financeiros
PPA à Lei Orçamentária Anual (LOA) (MI- a estimativa da receita, que é identificar a
NAS GERAIS, 2017). Ela estabelece, para capacidade de financiamento das políticas
4.000.000
400.000
500.000
600.000
700.000
Quadro 7 – PPA: Informações sobre o programa atenção primária em saúde
4 equipes
disso, a lei também trata de um amplo con- papel do Conselho de Saúde na análise da
Meta
1
2
3
4
junto de questões adicionais consideradas estimativa da receita orçamentária?
essenciais para que o planejamento de Considerando que a receita orça-
2018
2019
2020
2021
100%
racionalizado em planejamento de curto
100%
ção do valor mínimo relativo aos gastos
PPA – PROGRAMA DE ATENÇÃO PRIMÁRIA EM SAÚDE
prazo por meio da Lei orçamentária anual, com ações e serviços de saúde nos níveis
Equipe mantida
Produto
Indicadores
equilíbrio entre receitas e despesas (art. alizados pelo Poder Executivo com a res-
4º da LRF) deverá ser uma diretriz geral pectiva memória de cálculo da estimativa
Resultado 2017
100%
2016b).
0%
População no mesmo
(No de ESF x 3.450 X) /
Método de cálculo
1002
% Cobertura de Equipes
primária em saúde
de Saúde da Família
programa atenção
Quadro 8 – PPA:
Descrição
Você sabia?
A Lei de Responsabilidade Fiscal (Lei
Complementar nº 101/2000) determina
a participação da sociedade por meio de
audiências públicas durante o processo de
elaboração do PPA, LDO e LOA e também
durante a tramitação do projeto de lei no
poder legislativo (câmaras municipais,
estaduais e federais)?
Público dos, mas ainda não pagos, denominados monetários autorizados, em acordo com
“Restos a Pagar”. Durante esta análise Lei Orçamentária Anual (LOA), para
pode–se encontrar a seguinte situação atender a uma determinada programação
(BRASIL, 2016b). orçamentária.
Os “restos a pagar” são as despe-
sas empenhadas, mas não pagas, até o
Até o momento destacamos impor- medida que o exercício financeiro avança dia 31 de dezembro. São classificados No contexto de priorização de des-
tantes conceitos sobre o processo de ela- (BRASIL, 2016 b). como processados e não processados pesas, é importante que você, conselheira
boração do orçamento, porém é preciso Além das fases de elaboração e (BRASIL, 1964): e conselheiro municipal de saúde, acom-
que você, conselheira e conselheiro mu- aprovação do orçamento, conhecidas até processados: empenhos emitidos em um panhe se os gastos com saúde de caráter
nicipal de saúde, compreenda que, assim aqui, existem outras importantes fases: a ou mais exercícios anteriores ao presen- continuado, ou seja, gastos relacionados
como o planejamento, o orçamento é um execução orçamentária, e fiscalização e te e que foram liquidados, mas não pagos a manutenção de serviços já existentes
instrumento dinâmico, sujeito a revisões à monitoramento.
(ex: gastos com aluguéis e manutenção de a realização da despesa e que abate,
de prédios, veículos, despesas de pesso- contabilmente, parcela da dotação orça-
al), serão priorizados no início do ano em mentária autorizada, para controlar a cota
termos de execução. mensal de despesas de cada órgão (Bra-
Liquidação: é a comprovação de que o credor cumpriu todas as obrigações cons-
sil, 2016b). O próximo estágio de proces-
tantes do empenho. A finalidade é reconhecer ou apurar a origem e o objeto do que
Estágios de processamento da samento da despesa é o empenho.
se deve pagar, a importância exata a pagar e a quem se deve pagar. Ele envolve,
despesa pública
portanto, todos os atos de verificação e conferência, desde a entrega do material ou
a prestação do serviço até o reconhecimento da despesa. (Fonte: BRASIL, TESOU-
Garantidos os compromissos or-
çamentários priorizados em lei, com os
Saiba mais! RO NACIONAL, disponível em: <http://www.tesouro.fazenda.gov.br/pt_PT/execucao-
-orcamentaria>.)
saldos das dotações orçamentárias atua-
Empenho: é o ato que, obrigatoriamente,
lizadas, será possível avançar para a pró-
deve anteceder a realização da despesa
xima etapa da execução orçamentária: a
pública. Cada empenho gera uma nota de
contratação de novas despesas, seguindo
empenho, documento que comprova que
à risca os três estágios da execução das E por fim, o Pagamento, o último O objetivo do RREO é permitir que
uma parte do orçamento está alocada para
despesas previstos na Lei nº 4320/1964: estágio da despesa, que extingue o débito a sociedade e os diversos órgãos de con-
credor devidamente identificado a partir
empenho, liquidação e pagamento. ou obrigação (BRASIL, 2016b). trole, conheça, acompanhe e analise o
do encerramento do processo licitatório.
A despesa pública tem início com Em relação à execução orçamentá- desempenho da execução orçamentária
É a garantia do credor de que há recurso
a definição do objeto a ser comprado ou ria, vale destacar a importância do contro- dos Governos Federal, Estadual, Distrital
orçamentário e financeiro para o poder
o serviço a ser contratado. Em seguida é le do processo de despesas. No caso das e Municipal (BRASIL, 2016b).
público honrar com a despesa contratada
realizada a reserva orçamentária que é o despesas relativas as ações e serviços de A elaboração do RREO é bimestral
(BRASIL, 2016b).
procedimento administrativo que antece- saúde, essas devem ser acompanhadas e e a sua publicação deverá ocorrer em até
/ 160 fiscalizadas pela gestão municipal de saú- 30 dias após o término do bimestre (BRA-
de e pelos respectivos Conselhos (BRA- SIL, 2016b). / 161
Figura 12 – Classificação dos Empenhos SIL, 2016b). No RREO a execução orçamentária
das ações de saúde é realizada por meio
Relatórios de Execução Orçamentária dos demonstrativos da saúde, que têm a
e Gestão Fiscal finalidade de demonstrar a aplicação dos
recursos mínimos em ações e serviços
No contexto da fiscalização e moni- públicos de saúde pela União, estados,
toramento da execução deste orçamento, Distrito Federal e municípios, para fins de
é importante que você, conselheira e con- verificação do cumprimento do disposto na
selheiro conheça importantes instrumen- Constituição Federal.
tos. O Relatório de Gestão Fiscal (RGF)
O Relatório Resumido da Execução é um instrumento de transparência da
Orçamentária (RREO) é um relatório de gestão fiscal criado pela Lei de Respon-
demonstração da execução orçamentária sabilidade Fiscal (LRF). Seu objetivo é
exigido pela Constituição Federal de 1988 controlar, o monitoramento e a publicidade
e tem a sua estrutura definida pela Lei de do cumprimento, por parte dos entes fe-
Responsabilidade Fiscal (LRF). derativos, dos limites estabelecidos pela
Demonstrar o desempenho da LRF: Despesas com Pessoal, Dívida Con-
Fonte: Brasil, 2016b
execução orçamentária é evidenciar a ar- solidada Líquida, Concessão de Garantias
recadação de receitas, a execução das e Contratação de Operações de Crédito.
Após o empenho, o processamento
despesas nas diversas áreas, como por Os relatórios resumidos de execu-
da despesa segue para a etapa de Liqui-
exemplo, na saúde. ção orçamentária (RREO, bimestrais) e os
dação.
relatórios de gestão fiscal (RGF) deverão
ser publicados em jornais de grande circu-
lação e disponibilizados pela internet, além
Saiba mais! Atividade Final - Refletindo conceitos
de apresentados em audiências públicas Que tal aprofundarmos nossos
realizadas no Poder Legislativo (conforme conhecimentos sobre o orçamento?
artigos 9, 48 e 67 da Lei Complementar nº
101/2000). Você conhece o “Manual de Orçamento
e Finanças Públicas para Conselheiros Objetivo
Portanto, esses são os fundamen- Questões
de Saúde”? Ele está disponível em: Refletir sobre os aspectos legais que fun-
tos legais que devem embasar as conse- 1. Você conhece o PPA do seu município?
<http://conselho.saude.gov.br/biblioteca/ damentam as atribuições dos conselhos
lheiras e os conselheiros municipais de livros/ManualdeOrcamento.pdf>. 2. As diretrizes, objetivos e metas defini-
municipais de saúde no processo de ela-
saúde no exercício do papel propositivo e dos no PPA estão em consonância com
boração, monitoramento, avaliação e fis-
fiscalizador dos aspectos orçamentários e Veja também o “Guia de apoio à as diretrizes do Plano Municipal de Saú-
calização dos instrumentos de gestão da
financeiros da gestão federal, estadual e Gestão Estadual do SUS”, disponível de? Como o Conselho Municipal de Saúde
em: <http://www.conass.org.br/ administração pública, do SUS e do orça-
municipal do SUS (BRASIL, 2016b). pode atuar para que isso seja garantido?
guiainforObjetivo: Refletir sobre os mento em saúde.
aspectos legais que fundamentam as 3. O Conselho Municipal de Saúde acom-
atribuições dos conselhos municipais Recursos necessários panhou o processo de integração da Pro-
de saúde no processo de elaboração, gramação Anual de Saúde à LDO e LOA?
monitoramento, avaliação e fiscalização Como o CMS pode contribuir para este
dos instrumentos de gestão da Desenvolvimento
1º momento processo?
administração pública, do SUS e do
orçamento em saúde. Os (as) participantes formarão grupos com 4. Você saberia dizer qual o percentual de
representantes dos mesmos municípios recursos do orçamento de saúde aplicado
de origem; pelo seu município no ano de 2016? Por-
/ 162 Cada grupo discutirá as questões a seguir, que é importante que o conselho municipal
refletindo sobre a realidade de seu muni- de saúde conheça esta informação? / 163
cípio.
Tempo estimado: 1h20
2º momento
OBS: O(a) docente poderá realizar provo-
Em seguida os (as) participantes formarão
cações a respeito da questão 4.
um círculo para apresentar suas reflexões
e o (a) docente promoverá um debate
acerca das questões que foram discutidas
nos grupos.
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/ 164
mai.2017 / 165
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782, tab. (Saúde em debate, 170).
• Ampliar a oferta de serviços e ações de modo a atender as necessidades de saúde,
TEIXEIRA, C. F (org). Planejamento em saúde : conceitos, métodos e experiências. Salvador respeitando os princípios da integralidade, humanização e justiça social e as diversidades
: EDUFBA, 2010.161 p. ambientais, sociais e sanitárias das regiões, buscando reduzir as mortes evitáveis e
melhorando as condições de vida das pessoas;
• Ampliar e qualificar o acesso aos serviços de saúde de qualidade, em tempo adequado,
com ênfase na humanização, equidade e no atendimento das necessidades de saúde,
aprimorando a política de atenção básica, especializada, ambulatorial e hospitalar, e
garantindo o acesso a medicamentos no âmbito do SUS. Aprimorar as redes de atenção
e promover o cuidado integral às pessoas nos vários ciclos de vida (criança, adolescente,
jovem, adulto e idoso), considerando as questões de gênero e das populações em situação
de vulnerabilidade social, na atenção básica, nas redes temáticas e nas redes de atenção
nas regiões de saúde;
• Fortalecer as instâncias de controle social e garantir o caráter deliberativo dos conselhos
de saúde, ampliando os canais de interação com o usuário, com garantia de transparência
e participação cidadã. Fortalecer a articulação entre os espaços de participação social em
todas as políticas públicas, com vistas ao desenvolvimento de ações intersetoriais;
• Fortalecer o papel do Estado na regulação do trabalho em saúde e ordenar, para as
necessidades do SUS, a formação, a educação permanente, a qualificação, a valorização dos
trabalhadores e trabalhadoras, combatendo a precarização e favorecendo a democratização
das relações de trabalho. Tudo isso considerando as metas de superação das demandas
do mundo do trabalho na área da saúde estabelecidas pela Década de Gestão do Trabalho
/ 168
e Educação em Saúde, iniciada em 2013; / 169
• Garantir o financiamento estável e sustentável para o SUS, melhorando o padrão do gasto
e qualificando o financiamento tripartite e os processos de transferência de recursos;
• Aprimorar o marco regulatório da saúde suplementar, garantindo o acesso e a qualidade
na atenção à saúde e os direitos do cidadão/usuário;
• Aprimorar a relação federativa no SUS, fortalecendo a gestão compartilhada nas regiões
de saúde e com a revisão dos instrumentos de gestão, considerando as especificidades
regionais e a concertação de responsabilidades dos municípios, estados e União, visando
oferecer ao cidadão o cuidado integral;
• Aprimorar a atuação do Ministério da Saúde como gestor federal do SUS, especialmente por
meio da formulação de políticas, do apoio interfederativo, da qualificação dos investimentos,
da indução dos resultados, da modernização administrativa e tecnológica, da qualificação
e transparência da informação;
• Reduzir e prevenir riscos e agravos à saúde da população por meio das ações de vigilância,
promoção e proteção, com foco na prevenção de doenças crônicas não transmissíveis,
acidentes e violências, no controle das doenças transmissíveis e na promoção do
envelhecimento saudável;
• Implementar ações de saneamento básico e saúde ambiental, de forma sustentável,
para a promoção da saúde e redução das desigualdades sociais. Informação, Educação e
Política de Comunicação do SUS;
• Promover a produção e a disseminação do conhecimento científico e tecnológico, de
análises de situação de saúde e da inovação em saúde, contribuindo para a sustentabilidade
do SUS;
• Valorizar o SUS como política de Estado, por meio de estratégias de comunicação;
Fortalecer o Complexo Industrial da Saúde para expandir a produção nacional de tecnologias
estratégicas e a inovação em saúde.
Financiamento em
Saúde
/ 172
/ 173
Quadro referêncial
L
acompanhamento
Dinâmica – Linha
Conselheira e Conselheiro, chega- É fato que precisamos melhorar
mos à última unidade do curso! Espero que o investimento em saúde, mas é
você esteja motivado para o debate sobre inquestionável que o nosso SUS é
o Financiamento em Saúde. Estamos vi- subfinanciado. E em um contexto de do Tempo
venciando um momento de transição do crise política e econômica esta situação
modelo vigente de financiamento com o se agrava. Contudo, a utilização das
“Projeto SUS Legal” e muitos desafios e ferramentas de planejamento (estudadas Objetivos baseado no Texto 1, e, junto com os gru-
embates na tentativa de desconstrução do na Unidade 3) aliada à existência de Refletir sobre a trajetória do Financiamen- pos, realizará as correções necessárias;
Sistema Único de Saúde (SUS). um Conselho Municipal de Saúde to identificando os principais marcos e mu-
Observamos no decorrer de quase empoderado, que conhece, acompanha, danças decorrentes dos mesmos; Frases
/ 176 três décadas de institucionalização do fiscaliza, analisa e avalia o financiamento Sistematizar conhecimentos relacionados 1. Usuários da saúde pagam INAMPS;
ao financiamento em saúde. 2. 30% do orçamento da Seguridade So- / 177
SUS a redução da participação da União da saúde do seu município certamente
no seu financiamento (o ente com maior contribuirá para o fortalecimento do SUS. cial destinado à saúde;
arrecadação de receitas), e o aumento da Assim, nesta unidade didática, Recursos necessários 3. Repasses regulares e automáticos des-
participação dos Estados e principalmente buscaremos refletir sobre o atual contexto Papel A4, pincel atômico, fita crepe. de que exista Conselho paritário;
dos Municípios, que possuem a menor da nossa saúde pública e algumas 4. Instituição da CPMF;
parcela de arrecadação de receitas entre questões: Conhecemos os recursos Desenvolvimento 5. Percentual de investimentos mínimos
os três entes (LIMA, 2006). destinados ao SUS? Quanto minimamente Os (as) participantes formarão 2 grupos; que deverão ser executados pelas três es-
Precisamos lutar por mais cada gestor deve investir na saúde do seu O (a) docente escreverá em uma folha de feras: União, Estado e Municípios;
investimentos para a saúde pública, município? O que se pode investir com o papel A4 cada data que marcou a trajetória 6. SIOPS;
otimizar a gestão desta política, e buscar recurso da saúde? Como se configuram as do financiamento saúde: 1980-1988-1990- 7. Pacto pela Saúde: Blocos de Financia-
mecanismos de garantia e efetivação transferências de recursos entre os entes 1996-2000-2007-2012-2015 e 2016 e mento;
do SUS que queremos. Fortalecer as federativos? E a tabela de procedimentos apresentará, na sala de aula, podendo ser 8. Definição das ações de saúde e a vin-
ações de prevenção e promoção à saúde do SUS, conhecemos seus valores e sua no quadro branco, na parede ou no chão; culação de recursos da União, Estados e
propostas no modelo de atenção primária utilidade para a gestão do SUS? Cada grupo organizará as frases, a seguir Municípios;
à saúde, e superar o modelo centralizado Pretendemos nas próximas páginas conforme a ordem cronológica da linha do 9. Vinculação de 15% de recursos da
no atendimento hospitalar, no uso abusivo compartilhar e construir com cada conse- tempo que envolvem a história do financia- União para os programas e ações de
de medicamentados e na contratação lheira e conselheiro conhecimentos acerca mento em saúde antes e depois da exis- saúde;
de serviços da rede privada. Estimular do Financiamento em Saúde. Bom traba- tência do SUS e colará abaixo das datas 10. Congelamento dos investimentos em
a participação social da comunidade e lho para todos! que o(a) docente expôs; saúde a partir de 2018.
sociedade civil nas esferas de controle Em seguida, o(a) docente fará aponta-
social é de extrema importância neste mentos, de forma sucinta, destacando as Tempo estimado: 1h
contexto (BRASIL, 2007). principais contribuições de cada marco,
Texto 1 Porém, a determinação dos 30%
do OSS para a saúde nunca se efetivou.
1.3. Transferência de Recursos de
Forma Regular e Automática – 1990
A partir da década de 1990 várias
iniciativas e medidas foram desmontando A Lei nº 8.142/1990 determina que
Marcos da Trajetória do Financiamento da Saúde no o modelo de financiamento desenhado os repasses financeiros do Fundo Nacional
Brasil para o OSS e consequentemente para o de Saúde para as ações de saúde sejam
SUS, “como a destinação da contribuição realizados de forma regular e automática
dos trabalhadores de carteira assinada para os Municípios, Estados e Distrito
1.1. Antes do SUS - 1980 mudanças no padrão de financiamento e somente para a Previdência Social e a Federal. Porém, para que os mesmos
nos gastos com essas políticas no Brasil criação de mecanismos que permitiram o façam jus ao recebimento é necessário
Antes de 05 de outubro de 1988, (AFONSO, 2010). acesso do Governo Federal aos recursos dentre outras obrigações, possuir:
data da promulgação da Constituição para uso em outras áreas e não na saúde” Fundo de Saúde;
Federal que institui o Sistema Único de No que se refere exclusivamente ao (UGÁ; MARQUES, 2005, p.196). Conselho Municipal com composição
Saúde, a população brasileira não tinha setor saúde, o art. 198 definiu que o SUS Paritária;
acesso universal e integral aos serviços seria financiado, nos termos do art. 195, No início da década de 1990, o Bra- Plano Municipal de Saúde;
de saúde. As ações universais financiadas com recursos do Orçamento da Segurida- sil se encontrava nas mãos do ajuste ma- Relatório de Gestão.
pelo Ministério da Saúde se resumiam a de Social (OSS), da União, dos Estados, croeconômico neoliberal, que resultaram
atividades de prevenção, como campanhas do Distrito Federal e dos Municípios, além no recuo do papel do Estado em ações de Percebem como é essencial o papel
de vacinação e enfrentamento a doenças de outras fontes (BRASIL, 1988). proteção social e na redução das desigual- do Conselho Municipal de Saúde
endêmicas como a Doença de Chagas, dades regionais, primando pela estabiliza- e a construção de instrumentos de
Malária e Febre Amarela. ção econômica e por mudanças estruturais planejamento e gestão que reflitam a real
Você conhece o Orçamento da
Assim, somente os trabalhadores para atender aos agentes externos, orga- necessidade de saúde da população?
Seguridade Social (OSS)?
com carteira de trabalho assinada tinham nismos multilaterais e interesses privados
/ 178
direito a assistência médica-hospitalar, (LIMA, 2006) - Haveria alguma semelhan- 1.4. CPMF – Seria uma saída para o / 179
É uma divisão dentro do Orçamento
por meio do antigo Instituto Nacional de ça com os dias atuais? aumento de aportes de recursos para a
Federal que visa garantir um conjunto
Assistência Médica da Previdência Social Saúde? – 1996
de direitos, para a proteção do cidadão
(INAMPS), financiado por meio das con-
tribuições previdenciárias. Quem não tra-
brasileiro. Foram contempladas neste Para refletir...
Em 1993, com o fim da participação
Orçamento as áreas: saúde, previdência
balhava, e, portanto, não contribuía, era da Contribuição de Empregados e
e assistência social (conhecidas como o Será que a política de um Estado Mínimo,
tratado muitas vezes como indigente, bus- Empregadores no financiamento da
tripé da Seguridade Social). O objetivo ou seja, na diminuição do papel do
cando atendimento nas Santas Casas de saúde, era preciso pensar em outra
é destacar a importância de se garantir Estado nas ações de proteção social
Misericórdia (filantropia), nos municípios fonte de recursos. Em 26 de outubro
recursos financeiros para estas três áreas e redução das desigualdades, traz
onde estas existiam. de 1996 foi instituída por meio da Lei nº
essenciais. Com esta divisão do orçamento consequências para a saúde pública
9.311 a Contribuição Provisória sobre
em Orçamento da Seguridade Social o brasileira?
1.2. Viva os Direitos Sociais! – 1988 Movimentação Financeira – CPMF
cidadão pôde exercer o direito de fiscalizar, SAIBA MAIS: Neoliberalismo e Saúde -
inicialmente destinada em sua totalidade
com mais transparência, identificando quais Maria Lúcia Frizon Rizzotto http://www.
A Constituição Federal de 1988 ao Fundo Nacional de Saúde.
ações estão sendo feitas nessas áreas. O epsjv.fiocruz.br/dicionario/verbetes/
trouxe para todos nós direitos sociais! Ela
Artigo nº 55 das Disposições Transitórias neosau.html
instituiu o Sistema Único de Saúde, a uni- A CPMF passou a ser uma das
da Constituição determinou a destinação
versalização do direito de acesso à saú- principais fontes de financiamento do
de 30% dos recursos do OSS para a Desta forma, o SUS, consagrado
de. Agora todas as brasileiras e brasileiros Ministério da Saúde. Em 1997 já respondia
saúde. na Constituição e regulamentado pela Lei
têm direito a saúde, independente de raça, por 27,9% do total de recursos, tendo
http://www.orcamentofederal.gov.br/ Orgânica nº 8080/90 e 8142/90, enfrentou
cor e classe social. Imagine viver sem ter alcançado mais de 1/3 (36%) em 2002 e
radio-mp/2010/copy_of_voce-conhece-o- sérios percalços e necessitou de mais
acesso à saúde e educação? O SUS, jun- daí por diante, até 2007, mantendo-se em
orcamento-da-seguridade-social aportes de recursos do Tesouro Nacional
to com outras políticas sociais, significou torno de 30% (SERVO et al., 2011).
(DAIN, 2007).
almejados pelos defensores do SUS, e sim O Pacto pela Saúde de 2006 e
como ano-base 1999 (finalzinho da crise seus desdobramentos, que resultaram do
econômica), gerou uma “queda de braço” processo de revisão normativa do SUS,
entre o Ministério da Saúde e o Ministério mudou o sentido da reforma que se vinha
da Fazenda, com vitória do último e com empreendendo no sistema de saúde
uma perda estimada em 1,19 bilhões de brasileiro desde a segunda metade dos
reais (MENDES; MARQUES, 2007). anos 1990 (BRASIL, 2006).
+
Imposto sobre Circulação de Mercadorias -
Receitas de Impostos de ICMS+ Imposto sobre a Propriedade de Veículos
Natureza Estadual Automotores - IPVA+ Imposto sobre a
Transmissão Causa Mortis e Doação - ITCMD
+
Receitas de
Transferências da União • Cota - Parte do Imposto sobre Produto
/ 184 Industrializado IPI – Exportação
/ 185
Conhecendo as Fontes de Recursos Financeiros do • Transferências da LC n. 87/1996 (Lei Kandir)
-
25% do ICMS, 50% do IPVA, 25% do IPI –
pagamos nada, certo? de 12% para os Estados e 15% para Financeiras
Exportação, 25% do ICMS Exportação – Lei
Constitucionais e Legais
Embora toda e qualquer assistência os municípios? Mas de onde vem este Kandir
aos municípios
ou serviço realizado pelo Sistema Único dinheiro para o custeio das ações de saúde
de Saúde seja gratuita, cada um de nós e consequente cálculo do cumprimento ou
=
financiamos o sistema indiretamente por não do percentual mínimo?
meio de impostos embutidos nos produtos Os Estados e o Distrito Federal Receita Própria do Estado = Base de Cálculo Estadual
que compramos e serviços que realizamos. aplicarão, anualmente, em ações e servi-
Como já vimos no texto anterior, ços públicos de saúde, no mínimo, 12%
o financiamento da saúde é de da arrecadação dos impostos, receitas de Fonte: BRASIL. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Base de Cálculo e Aplicação Mínima pelos Entes Federados em
Ações e serviços Públicos de Saúde. Departamento de Economia da Saúde, Investimentos e Desenvolvimento.
responsabilidade dos três entes: União, transferências da União, e outras receitas Disponível em: http://portalarquivos.saude.gov.br/images/pdf/2016/abril/01/NT-Base-C--lculo-Aplica----o.pdf
Estados e Municípios e também vimos que correntes, deduzidas as parcelas que fo-
a Lei nº 141/2012 que regulamenta a EC rem transferidas aos respectivos municí-
29 determina os investimentos mínimos pios (Quadro 1).
com saúde que devem ser realizados por Desta forma quando pagamos o
O que é a Lei Kandir? que são contabilizados como receitas para É importante não esquecer, como nados ao Sistema Único de Saúde. Tais
os Estados e Municípios. vimos na Unidade 3, que os recursos transferências são destinadas a atender a
O ICMS é um imposto estadual, ou do tesouro municipal são definidos no ações com propósitos específicos e com
seja, somente os governos dos Estados e Para saber mais: http://www12.senado.leg. orçamento municipal, em consonância com regras definidas caso a caso. São efetiva-
o Distrito Federal têm competência para br/noticias/entenda-o-assunto/lei-kandir o respectivo Plano de Saúde, aprovado das por meio da celebração de Convênios
instituí-lo. Porém, a Constituição atribuiu Os municípios e o Distrito Federal pelo Conselho Municipal de Saúde - CMS ou Contratos de Repasse (Art. 25 da Lei
competência tributária à União para criar aplicarão anualmente em ações e serviços e devem ser alocados por meio da LOA ou Complementar n.º 101, de 4 de maio de
uma lei geral sobre o ICMS, o que foi feito públicos de saúde, no mínimo, 15% da via créditos suplementares, especiais ou 2000 – Lei de Responsabilidade Fiscal).
por meio da Lei Kandir. Essa lei proíbe a arrecadação dos impostos, receitas de extraordinários. Ex: O município de Esperança de Minas
incidência do ICMS nas operações como: transferências da União e do Estado, e recebeu R$ 80.000,00 de um convênio
vendas de livros, jornais, periódicos e outras receitas correntes (Quadro 2). estabelecido com a União para a compra
o papel destinado a sua impressão e ao O Imposto sobre a Propriedade
Você sabia? de uma ambulância. Esta receita é
envio ao exterior de mercadorias, inclusive Predial e Territorial Urbana – IPTU é Um processo poderá ser instaurado contra advinda de uma transferência voluntária
produtos primários (frutas, carnes,grãos) e um dos impostos mais conhecidos pela a autoridade estadual ou municipal que e, portanto, não entrará no cálculo do
produtos industrializados semielaborados sociedade e o principal imposto na aplicar em saúde menos que o percentual percentual de investimento. mínimo em
(minério de ferro) ou serviços. mínimo exigido (12% e 15%). Como o saúde. Para saber mais sobre Convênios
maioria dos municípios. Como vimos
A Lei Kandir garantiu aos estados o descumprimento do mínimo afronta a lei, a
o valor arrecadado por este imposto é e Contratos de Repasse: https://www2.
autoridade que descumprir esta regra pode
repasse de valores a título de compensação contabilizado para o cálculo dos 15% de senado.leg.br/bdsf/bitstream/handle/
perder o direito de candidatar-se a cargo
pelas perdas decorrentes da isenção de aplicação mínima em saúde. id/496341/OPED0008%20Texto%20
eletivo e, consequentemente, de ser eleito.
ICMS e são estes valores de compensação Já o estado ou o município fica sujeito a: Completo.pdf?sequence=5
Suspensão de repasses federais ao estado/ Ao analisar os quadros acima, com
Quadro 2: Base de Cálculo dos Recursos da Saúde dos Municípios município, conforme exposto no art. 160, o demonstrativo de receitas vinculadas
parágrafo único, incisos I e II da Constituição
/ 186 ao cálculo do percentual mínimo de
Imposto sobre Serviços - ISS, Federal, bem como no art. 25, §1º, alínea
+
Imposto sobre a Propriedade Predial investimento em saúde, pode parecer / 187
Receitas de Impostos de “b”, da Lei de Responsabilidade Fiscal;
e Territorial Urbana IPTU, Imposto complicado, mas é importante que todas
Natureza Municipal sobre Transmissão de Bens Inter Intervenção da União no estado/município
Vivos - ITBI (ou do estado no municí pio), conforme as conselheiras e conselheiros de saúde
exposto no art. 35, inciso III, da Constituição saibam o que são estas as receitas que
• Cota-Parte do Fundo de
Participação dos Municípios (FPM) Federal (TCU, 2015 p.55). devem ser utilizadas para garantir o
cumprimento do investimento mínimo em
+
• Cota-Parte do Imposto sobre a
Propriedade Territorial Rural -ITR saúde para os Estados e Municípios.
Receitas de Transferências Reforçamos também que as trans-
da União • Cota -Parte da LC n. 87/1996 (Lei ferências fundo a fundo e transferências
Kandir)
voluntárias da União para os Estados e
• Cota-Parte sobre o Imposto de Municípios e dos Estados para Municípios, Para refletir...
Renda Retido na Fonte (IRRF)
nas quais se incluem os recursos do SUS,
+
não integram a base de cálculo sobre a Você conhece o percentual do
Receitas de Transferências Cota-Parte do ICMS, Cota-Parte do qual incide o percentual mínimo de aplica- investimento realizado na saúde no
do Estado IPVA e Cota-Parte do IPI –
Exportação ção de recursos na saúde nos municípios. ano de 2016 pelo seu município? Ele
cumpriu o percentual estabelecido na Lei
+
Receita da Dívida Ativa Tributária de
Outras receitas correntes Impostos, Multas, Juros de Mora e O que são transferências Voluntárias? Complementar 142/2012?
Correção Monetária
/ 194
/ 195
Texto 4
Fonte: http://fns.saude.gov.br/visao/consulta/simplificada/detalhe.jsf
Como já dito, a instituição das trans- de e comparação entre elas, possibilitan- 4.1. Bloco de Assistência Farmacêutica:
ferências dos recursos federais por meio do reconhecer a destinação do maior vo-
dos Blocos de Financiamento em Saúde lume de recursos financeiros (BARBOSA, O bloco de financiamento para a Assis-
foi um marco na história do financiamento 2013). tência Farmacêutica é constituído por três
do SUS, pois facilitou a identificação dos Esta configuração de transferên- componentes:
recursos destinados a cada área da saú- cia dos recursos federais, destinados às
Saiba mais! Você sabia?
Uma das maneiras que os Conselhos de
Bloco assistência Farmacêutica Conheça o Programa Farmácia de Todos Saúde podem atuar em seu município ou
do Governo de Minas Gerais, por meio estado é conhecendo e acompanhando
da Secretaria de Estado de Saúde de o modo como acontecem as compras de
Componente Destinação Âmbito Minas Gerais (SES-MG). medicamentos, para garantir que essa
http://www.saude.mg.gov.br/ aquisição ocorra da forma mais vantajosa
Atenção Primária em saúde, farmaciadetodos possível para a comunidade.
Assistência a doenças e agravos em nível ambulatorial. Unida-
Básico prevalentes (Ex: Hipertensão e des Básicas de Saúde. Estraté-
Diabetes) gia Saúde da Família. Uma boa aquisição de medicamentos deve
considerar primeiro o que comprar (seleção);
quando e quanto comprar (programação);
Linhas de Cuidado conforme Tratamentos de Doenças O Componente Estratégico da e como comprar. O monitoramento e a
Protocolos Clínicos e Diretrizes conforme Protocolos Clínicos Assistência Farmacêutica destina-se ao avaliação são fundamentais para aprimorar
Especializado Terapêuticas (PCDT) (Ex: e Diretrizes Terapêuticas. Os
pacientes devem cumprir com financiamento de ações de assistência a gestão e solucionar os problemas surgidos
Pacientes Transplantados,
Osteoporose, Anemia Falciforme) os critérios de inclusão. farmacêutica dos seguintes programas de durante o processo de aquisição (TCU, 2015).
saúde estratégicos: controle de endemias,
tais como a tuberculose, a hanseníase,
Tratamento de doenças endê- a malária, a leishmaniose, a doença de
Medicamento para tratamento de 4.2. Bloco da Atenção Básica
Estratégico doenças endêmicas e epidêmicas. micas e epidêmicas como chagas e outras doenças endêmicas de
HIV/AIDS, Doença de Chagas,
Tuberculose e Hanseníase. abrangência nacional ou regional; anti-
O bloco da Atenção Básica é forma-
retrovirais do programa DST/AIDS; sangue
do pelo: Componente Piso da Atenção Bá-
/ 196 e hemoderivados; e imunobiológicos
sica Fixo (PAB Fixo) e Componente Piso
Fonte: http://www.redehumanizasus.net/92953-conhecendo-os-blocos-de-financiamento-do-sus-repasse-fundo-a-fund (BRASIL,2015). / 197
da Atenção Básica Variável (PAB Variável).
O Componente Especializado
O Componente Piso da Atenção Básica
da Assistência Farmacêutica é uma
Fixo (PAB Fixo) refere-se ao financiamen-
estratégia de acesso a medicamentos
to de ações de atenção básica à saúde,
A Assistência Farmacêutica Bási- no âmbito do SUS, caracterizado pela
Você sabia? cujos recursos serão transferidos mensal-
ca é descentralizada, cabendo ao gestor busca da garantia da integralidade do
mente, de forma regular e automática, do
municipal, com o apoio do gestor estadual, Em Minas Gerais, a gestão do componente tratamento medicamentoso. De acordo
básico é realizada por meio do Programa FNS aos Fundos de Saúde do Distrito Fe-
planejar e executar cada uma das etapas com a Portaria 1.554/2013, o acesso
Farmácia de Todos, por meio de três deral e dos Municípios.
(programação, aquisição, armazenamen- aos medicamentos desse componente
modelos de adesão a ata de registro de São exemplos do que podemos
to, distribuição e dispensação de medica- será garantido mediante a pactuação
preços: investir com os recursos deste
mentos). Totalmente Centralizado no Estado (TCE):
entre a União, Estados, Distrito Federal e
componente: Diárias, ajuda de custo
Os recursos oriundos do Fundo Na- O Estado é gestor dos recursos municipal, Municípios (BRASIL, 2015). São exemplos
e treinamento de pessoal lotado nas
cional de Saúde são transferidos direta- estadual e federal. de tratamentos dentro do componente
unidades básicas de saúde; Material de
mente ao Fundo Estadual de Saúde ou ao Totalmente Centralizada no Município especializado: medicamentos para
(TCM): O município é o gestor dos recursos consumo; material radiológico; material
Fundo Municipal de Saúde e se destinam usuários transplantados, com osteoporose,
municipal, estadual e federal. de laboratório; material de expediente;
exclusivamente à aquisição dos medica- Doença de Parkinson, Anemia Falciforme
Parcialmente Descentralizado no Município Material de limpeza; Roupas de cama
mentos utilizados no âmbito da Atenção dentre outras.
(PDM): Município é gestor do recurso federal e mesa; oxigênios, combustíveis, gás;
Básica (BRASIL, 2015). São exemplos de e municipal. O Estado executa a contrapartida Despesas de capital: equipamentos e
medicamentos do componente básico, os estadual em medicamentos. material permanente para as unidades
medicamentos para Hipertensão Arterial, http://www.saude.mg.gov.br/component/gmg/
de saúde (computador, mobiliário, etc.)
Diabetes, Pílulas anticoncepcionais dentre page/344-medicamentos-basicos-sesmg
(BRASIL, 2004).
outros.
Os valores são estabelecidos por
quatro faixas de municípios (Anexo I a gulação, Controle, Avaliação, Auditoria e
Portaria nº 1.602/GM/MS, de 9 de julho Saiba mais! Monitoramento; Planejamento e Orçamen-
de 2011), e atualmente são determinados to; Programação; Regionalização; Gestão
pela Portaria nº1409/2013: As ações que são financiadas pelo bloco do Trabalho; Educação em Saúde; Incen-
da Atenção Básica estão definidas na tivo à Participação e Controle Social; Infor-
Portaria GM/MS 2.488, de 21/10/2011, mação e Informática em Saúde; Estrutu-
que aprova a Política Nacional de
Valor por Habitante/Ano Atenção Básica, estabelecendo a
ração de serviços e organização de ações
de assistência farmacêutica; e outros que
revisão de diretrizes e normas para a
Grupo Valor (R$) Habitante /Ano organização da Atenção Básica, para a vierem a ser instituídos por meio de ato
Estratégia Saúde da Família (ESF) e o normativo específico (BRASIL,2015).
Programa de Agentes Comunitários de
Grupo I R$ 28,00 habitante/ano
Saúde (PACS). II. Componente para a Implantação de
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/ Ações e Serviços de Saúde: inclui os in-
Grupo II R$ 26,00 habitante/ano gm/2011/prt2488_21_10_2011.html centivos atualmente designados: implan-
tação de Centros de Atenção Psicosso-
Grupo III R$ 24,00 habitante/ano cial; qualificação de Centros de Atenção
Com o objetivo de facilitar o acom-
Psicossocial; implantação de Residências
panhamento pelos Conselhos de Saúde,
Grupo VI R$ 23,00 habitante/ano Terapêuticas em Saúde Mental; fomento
os repasses dos recursos do Bloco Aten-
para ações de redução de danos em CAPS
ção Básica aos municípios são efetuados
AD; inclusão social pelo trabalho para pes-
em conta aberta especificamente para
soas com transtornos mentais e outros
este fim.
Saúde do Distrito Federal e dos Municípios, transtornos decorrentes do uso de álcool e
Você sabe qual destes grupos perten- O Ministério da Saúde envia o aviso
mediante adesão e implementação das outras drogas; implantação de Centros de
/ 198 ce seu município? Para saber acesse: de crédito ao Secretário de Saúde, ao Fun-
ações a que se destinam e desde que Especialidades Odontológicas – CEO; im- / 199
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/ do de Saúde, ao Conselho de Saúde, ao
constantes no respectivo Plano de Saúde. plantação do Serviço de Atendimento Mó-
gm/2011/prt1602_09_07_2011.html Poder Legislativo e ao Ministério Público
Os recursos financeiros deste componente vel de Urgência – SAMU; reestruturação
dos respectivos níveis de governo. Os re-
são destinados ao financiamento de dos Hospitais Colônias de Hanseníase;
Os recursos do Componente Piso gistros contábeis e os demonstrativos ge-
estratégias, realizadas no âmbito da implantação de Centros de Referência em
da Atenção Básica Variável (PAB Variável) renciais mensais devidamente atualizados
atenção básica em saúde, tais como: Saúde do Trabalhador; adesão à Contratu-
são transferidos do FNS aos Fundos de relativos aos recursos repassados a essas
alização dos Hospitais de Ensino; e outros
contas devem ficar, permanentemente, à
que vierem a ser instituídos por meio de
disposição dos Conselhos responsáveis
Estratégias Exemplos de despesas ato normativo para fins de implantação de
pelo acompanhamento e a fiscalização
políticas específicas (BRASIL,2015).
Pagamento de salários (BRASIL,2015).
Saúde da Família dos membros da equipe;
4.4. Bloco de Investimento na Rede de
4.3. Bloco de Gestão do SUS
Pagamento do salário dos
Serviços de Saúde
Agentes Comunitários ACS, uniformes e material
de Saúde de trabalho. O bloco de financiamento para a
O bloco de Investimentos na Rede
Gestão do SUS é constituído de dois com-
Pagamento de salários e de Serviços de Saúde é composto por re-
ações de prevenção, ponentes e tem a finalidade de apoiar a
Saúde Bucal cursos financeiros que são transferidos
promoção, tratamento implementação de ações e serviços que
relacionado a saúde bucal mediante repasse regular e automático do
contribuem para a organização e eficiên-
Fundo Nacional de Saúde para os Fundos
cia do SUS (BRASIL, 2015).
de Saúde Estaduais, Municipais e do Dis-
Fonte: BRASIL, 2009
trito Federal, exclusivamente para a rea-
I. Componente para a Qualificação da
lização de despesas de capital, mediante
Gestão do SUS: apoiará as ações de: Re-
apresentação de projeto, encaminhado Nacional de Regulação da Alta Exemplo de gastos: aquisição de
pelo ente federativo interessado ao Minis- Complexidade-CNRAC; Saiba mais!
veículo, combustível, consertos, equipa-
tério da Saúde (BRASIL, 2015). mentos e melhoria para sala de trabalho,
Transplantes e procedimentos vinculados; Vigilância em Saúde: constitui um pro-
uniformes, panfletos, fichas de visita, ma-
cesso contínuo e sistemático de coleta,
Saiba mais! Ações estratégicas ou emergenciais, de terial de expediente e consumo, cursos de
consolidação, análise e disseminação
caráter temporário, e implementadas com aperfeiçoamento e treinamento, palestran-
Despesa de Capital: são despesas de dados sobre eventos relacionados à
prazo pré-definido; e tes, serviços de terceiros em geral, diárias,
realizadas para aquisição de bens saúde, visando o planejamento e a imple-
passagens, exames de qualidade da água,
duradouros. Ex: Construção de Novos procedimentos, não relacionados mentação de medidas de saúde pública
programas epidemiológicos em geral.
Unidade Básica de Saúde, Compra aos constantes da tabela vigente ou que para a proteção da saúde da população,
de um aparelho de Raio X,Compra de não possuam parâmetros para permitir Esse componente é constituído do
a prevenção e controle de riscos, agravos
ambulância. a definição de limite de financiamento, Piso Fixo de Vigilância em Saúde (PFVS)
e doenças, bem como para a promoção
Fonte: https://i.ytimg.com/ por um período de seis meses, com e do Piso Variável de Vigilância em Saúde
vistas a permitir a formação de série da saúde
vi/kVqAsa_T_l8/hqdefault.jpg (PVVS). Os recursos oriundos desse
histórica necessária à sua agregação ao Vigilância Epidemiológica: vigilância
componente podem ser utilizados em
Componente Limite Financeiro da Atenção e controle das doenças transmissíveis,
4.5. Bloco da Atenção da Média e ações do outro componente do Bloco de
de Média e Alta Complexidade Ambulatorial não transmissíveis e agravos, como um
Alta Complexidade Ambulatorial e e Hospitalar – MAC (BRASIL,2011). Vigilância em Saúde, desde que cumpridas
conjunto de ações que proporcionam o
Hospitalar as finalidades previamente pactuadas
conhecimento, a detecção ou prevenção
Exemplo no âmbito da Comissão Intergestores
de qualquer mudança nos fatores de-
Este bloco é constituído de dois Tripartite (CIT) para execução das ações
São exemplos de ações estratégicas cus- terminantes e condicionantes da saúde
componentes: Componente Limite Financeiro e observada a legislação pertinente em
teadas com o componente FAEC: a mamo- individual e coletiva, com a finalidade
da Média e Alta Complexidade Ambulatorial vigor (BRASIL,2015).
grafia nas mulheres na faixa etária de 50 de recomendar e adotar as medidas de
e Hospitalar (MAC); e Componente
a 69 anos e o Exame Citopatológico (Pre- prevenção e controle das doenças e
Fundo de Ações Estratégicas e Compen 4.6.2. Componente da Vigilância Sani-
/ 200 ventivo) na faixa etária de 25 a 64 anos. agravos;
sação (FAEC). Os recursos federais tária: refere-se aos recursos federais des-
Desta forma, estes exames não possuem Vigilância Sanitária: conjunto de ações / 201
são transferidos do Fundo Nacional de tinados às ações de vigilância sanitária,
uma cota, ou seja, um número estabele- capazes de eliminar, diminuir ou prevenir
Saúde aos Fundos de Saúde dos estados, constituído de:
cido por ano na PPI. Facilitando o acesso riscos à saúde e de intervir nos proble-
Distrito Federal e municípios, conforme a Piso Fixo de Vigilância Sanitária (PFVi-
a estes exames a todas as mulheres na mas sanitários decorrentes do meio am-
Programação Pactuada e Integrada (PPI), sa): destinados a Estados, Distrito Federal
faixa etária estabelecida. biente, da produção e circulação de bens
publicada em ato normativo específico e Municípios, visando o fortalecimento do
e da prestação de serviços do interesse
(BRASIL, 2011). processo de descentralização, a execução
4.6. Bloco de Vigilância em Saúde da saúde, abrangendo o controle de bens
O Componente Limite Financeiro das ações de vigilância sanitária e para a
de consumo, que direta ou indiretamente
da Média e Alta Complexidade Ambula- qualificação das análises laboratoriais de
De acordo com a Portaria MS se relacionem com a saúde, compreen-
torial e Hospitalar (MAC) dos Estados, do interesse para a vigilância sanitária (BRA-
1.378/2013, o bloco de financiamento didas todas as etapas e processos, da
Distrito Federal e dos Municípios destina- SIL,2015). Exemplos: Compra de material
Vigilância em Saúde possui 2 componentes: produção ao consumo, e o controle da
-se ao financiamento de ações de média e necessário para vigilância sanitária, for-
Componente de Vigilância em Saúde e prestação de serviços que se relacionam
alta complexidade em saúde e de incenti- mulários, combustível, material de expe-
Componente de Vigilância Sanitária. direta ou indiretamente com a saúde
vos transferidos mensalmente. Ex: O pa- diente, cursos/treinamentos e diárias.
(BRASIL, 2009)
gamento de cirurgias, exames de imagem, Piso Variável de Vigilância Sanitária
quimioterapia, radioterapia, hemodiálise (PVVisa): destinados a Estados, Distrito
(BRASIL, 2011). 4.6.1. Componente de Vigilância em
Federal e Municípios, na forma de incen-
O Componente Fundo de Ações Saúde: refere-se aos recursos federais
tivos específicos para implementação de
Estratégicas e Compensação (FAEC) é destinados às ações de:
estratégias voltadas à Vigilância Sanitária.
composto pelos recursos destinados ao fi- Vigilância;
nanciamento dos seguintes itens: Prevenção e controle de doenças e agra-
vos e dos seus fatores de risco; e
Procedimentos regulados pela Central Promoção.
percorrendo as ruas da cidade. Também
Você sabia? Você sabia? está realizando mutirões de vacinação
Que a vigilância sanitária como ação típica
contra a Febre Amarela, pois foi identifi-
Você sabe a diferença entre hospital 100%
de Estado pode gerar para os municípios cado no município mortes de macacos na
público, filantrópico e privado na Rede SUS?
recursos fiscais pelas taxas públicas ou pela 100% público: financiado em sua
Zona Rural. Para realização de todas es-
cobrança de multas? Contudo, essa sua totalidade com recursos públicos da saúde, tas ações foi necessário utilizar recursos
peculiaridade não exime o Estado de prover atendimentos gratuitos para toda a população. da vigilância sanitária.
seu financiamento, com vista a garantir a Filantrópico: financiado com recursos Objetivando também diminuir o ín-
proteção da saúde da coletividade. de doações e recursos SUS por meio do dice de infestação e prevenir a ocorrência
estabelecimento de contrato ,estes hospitais de óbitos pelas doenças transmitidas pelo
não possuem fins lucrativos.
mosquito Aedes aegypti, o secretário mu-
Privado: financiado com recursos próprios e
nicipal de saúde decidiu realizar obras de
recursos SUS por meio do estabelecimento
Atividade 4 de contrato, possui fins lucrativos. saneamento básico nos bairros da cidade
que ainda não o possuem com recursos
Compreendendo os Blocos de de caso do município de Esperança de da atenção básica e vigilância em saúde.
Financiamento e os Gastos Pú- Minas e escreverão nas tarjetas:
Mensalmente repassa os recursos Também liberou recursos para a realiza-
blicos em Saúde 2 (dois) recursos aplicados correta-
relativos a produção mensal para o hospi- ção de capacitação sobre Dengue, Zika
mente, identificando os seus respec- e Chikungunya com os Agentes Comuni-
tal filantrópico, que utiliza os recursos para
Objetivos tivos blocos e componente quando tários de Saúde e Agentes de Endemias.
a compra de insumos e pagamento de
Reconhecer os Blocos de Financiamento houver; E por fim, instituiu a coleta seletiva de lixo
profissionais. Porém, estes profissionais
e seus respectivos componentes; 1 (um) recurso aplicado inadequada- com recursos de investimentos recebidos
também atendem pacientes de convênios
Identificar quais são os gastos que podem mente? Justifique o motivo da aplica- Fundo a Fundo que estavam no Fundo e
e particulares.
ser realizadas com recursos da saúde. ção incorreta. ele não mais lembrava para qual ação re-
/ 202 Há seis meses, devido as inúme-
Em seguida, os grupos apresentarão suas almente se destinava. / 203
ras demandas do secretário municipal de
Recursos necessários construções em plenária; Apesar do alto índice de infestação
saúde foi contratada uma funcionária para
Fita crepe, papel kraft, papel A4 e targetas Para sistematizar a atividade, o(a) docente pelo mosquito Aedes aegypti, os usuários
cuidar da sua agenda e o salário dela tem
de papel A4 fará a leitura comentada do Texto 5, estão satisfeitos, pois recentemente foi
esclarecendo dúvidas e enfatizando os sido pago com recursos do PAB-fixo. Tam-
bém foram comprados com este recurso inaugurada duas novas construções de
Desenvolvimento principais pontos.
por meio de licitação, soro fisiológico e ga- Unidades Básicas de Saúde e foi adqui-
Os (as) participantes formarão 3 grupos; rido um aparelho de Raio X para o pronto
Tempo estimando: 1h zes para as Unidades Básicas de Saúde
Os participantes farão a leitura do estudo socorro municipal.
do município.
Os salários dos enfermeiros das No mês passado a assistente social
equipes de Estratégia de Saúde da Famí- do município fez um levantamento de fa-
lia (ESF) foram pagos no último mês com mílias carentes e repassou para o Secre-
recursos do PAB-variável recebidos para o tário Municipal de Saúde que autorizou a
financiamento da estratégia. Também fo- compra de 500 cestas básicas. Também
Estudo de caso do município de socorro municipal, 20 unidades de saúde ram pagos com este recurso, os salários por uma solicitação do Prefeito e da Se-
Esperança de Minas da família e todas estas possuem distribui- de dois médicos aposentados que atua- cretaria de Educação, autorizou o financia-
ção de medicamentos. Possui referência ram na ESF do município. mento da merenda das creches municipais
O Município de Esperança de Mi- secundária em diversas especialidades O município também realiza inspe- com recursos da atenção básica.
nas, é um município pleno, ou seja, gestor dentro da policlínica municipal e também ções sanitárias e adquiriu um veículo para A gestão dos medicamentos bási-
de todos os seus prestadores. serviços terceirizados, possui ainda um facilitar o transporte para as instituições cos é Totalmente Centralizado no Estado
Possui em rede de saúde um hospi- serviço de ouvidoria e rede de farmácia inspecionadas. Como o município obteve (TCE), e portanto, recebe trimestralmente
tal filantrópico que é referência para o seu disponível. um índice alto de infestação pelo mosquito a relação e quantitativo de medicações bá-
território de saúde, possui ainda um pronto Aedes aegypti o veículo do “fumacê” está sicas planejada pelo farmacêutico munici-
pal. Todas as Unidades Básicas de Saúde gestão do SUS municipal, e já agendaram respectivamente as despesas com ações e dos percentuais mínimos em saúde e
possuem dispensação de medicamentos. uma reunião ordinária para rever todos es- serviços públicos de saúde que devem ser as que não devem ser consideradas. O
Embora possua atendimentos es- tes pagamentos realizados pelo Secretário consideradas para apuração da aplicação quadro a seguir ilustra ambas as situações:
pecializados na policlínica municipal, o Municipal de Saúde sem prévia aprovação
gestor decidiu comprar consultas médicas do CMS.
em clínicas privadas dentro e fora do mu- Eles compartilharão os conheci- Ações e serviços públicos que NÃO são de
Ações e serviços públicos de saúde. Não podem ser realizadas com o
nicípio. mentos adquiridos com os demais con- saúde segundo a LC 141/2012 recurso da Saúde segundo a LC 141/2012:
Entretanto, os Conselheiros Munici- selheiros, fortalecendo o CMS e a Saúde
pais voltaram empoderados de uma capa- Pública Municipal! Vigilância em saúde, incluindo a epidemiológica e a Pagamento de aposentadorias e pensões, inclusive
sanitária; dos servidores da saúde;
citação custeada (transporte, alimentação Agora sim...Esperança de Minas!
Atenção integral e universal à saúde em todos os
e hospedagem) com recursos próprios da níveis de complexidade, incluindo assistência Pessoal ativo da área de saúde quando em atividade
terapêutica e recuperação de deficiências nutricionais; alheia à referida área
Capacitação do pessoal de saúde do Sistema Único Assistência à saúde que não atenda ao princípio de
de Saúde (SUS); acesso universal;
Atividade 5 Produção, aquisição e distribuição de insumos Saneamento básico, inclusive quanto às ações
específicos dos serviços de saúde do SUS, tais como: financiadas e mantidas com recursos provenientes de
Entendendo melhor os Gastos Desenvolvimento imunobiológicos, sangue e hemoderivados, taxas, tarifas ou preços públicos instituídos para essa
finalidade;
Públicos em Saúde O(a) docente realizará exposição dialogada medicamentos e equipamentos médico-odontológicos;
Saneamento básico dos distritos sanitários especiais Preservação e correção do meio ambiente, realizadas
indígenas e de comunidades remanescentes de pelos órgãos de meio ambiente dos entes da
Federação ou por entidades não governamentais;
Texto 5
quilombos;
Remuneração do pessoal ativo da área de saúde em Ações e serviços públicos de saúde custeados com
atividade nas ações de que trata este artigo, incluindo recursos distintos dos especificados na base de
cálculo definida nesta Lei Complementar ou vinculados
Investimentos Públicos em Saúde corretamente? Mesmo que indiretamente
os encargos sociais;
a fundos específicos distintos daqueles da saúde.
causem impacto na saúde? Ou seja, ele Ações de apoio administrativo realizadas pelas
Enquanto Representante do Con- pode não ter gasto realmente nas ações instituições públicas do SUS e imprescindíveis à
execução das ações e serviços públicos de saúde;
selho Municipal de Saúde, será que es- de saúde estabelecidas na Lei Comple-
tamos aprovando corretamente os gastos mentar nº 141/2012. Desta forma, é pre- Gestão do sistema público de saúde e operação de
com Saúde realizados pelo Município? ciso averiguar se as despesas com saúde unidades prestadoras de serviços públicos de saúde.
/ 206
Texto 6
/ 207
01.01.01.001-0
PAB Atenção Básica Orientação em Grupo SIA
na Atenção Básica
04.03.04.002-7
MAC Alta Complexidade Descompressão SIH
Hospitalar Neurovascular de
Nervos Cranianos
/ 214
/ 215
Texto 7
SIOPS
Atividade 8
Entendendo um pouco Desenvolvimento
sobre a nova modalidade de O(a) docente realizará exposição dialogada
financiamento do Texto 8 permitido ao participante expor
possíveis dúvidas;
Objetivo
Refletir sobre a conjuntura atual dos Tempo estimado: 40min
Fonte: Jornal Folha de São Paulo de 07/02/2017, disponível em http://www1.folha.uol.com.br/
financiamentos públicos em saúde e cotidiano/2017/02/1856438-governo-federal-quer-afrouxar-regra-para-uso-de-verba-destinada-ao-sus.shtml
impacto do novo modelo de financiamento.
Atividade 9
Construindo a agenda do Em seguida, definirão 3 temas que Bom pessoal, chegamos ao final do curso! Esperamos que
Conselho Municipal de Saúde consideram mais importantes a serem tenha sido proveitoso e que retornem aos seus municípios com
contemplados na Agenda do Conselho novas perspectivas. Sabemos que o cenário atual é nebuloso,
Objetivos Municipal de Saúde do seu município; mas contamos com engajamento de todos na construção e
Refletir sobre as construções produzidas Em seguida, a partir da definição dos 3 fortalecimento no nosso Sistema Único de Saúde.
ao longo do curso; temas na Agenda, cada grupo apresentará
Auxiliar na construção de pensamento em plenária, procurando responder por Ah, não se esqueça de preencher o formulário de avaliação que
sistematizado sobre a agenda do CMS; quais razões levaram às escolhas desses o docente entregará a você. Essa avaliação é muito importante,
temas; pois assim você contribuirá na melhoria das ações educacionais
Material Para finalizar a atividade o (a) docente desenvolvidas pela ESP-MG.
Papel kraft, pincel atômico e fita crepe poderá escolher o tema mais recorrente e
discutir com os participantes as seguintes Agradecemos a sua participação!
Desenvolvimento questões:
Formar grupos com os participantes dos Quais medidas o CMS precisa ado-
mesmos municípios de origem; tar para assegurar o cumprimento do
/ 218
Os participantes refletirão sobre as tema? / 219
necessidades sentidas e vivenciadas em Quais conhecimentos são necessá-
seus respectivos CMS; rios para ajudar o CMS no cumpri-
mento da desse tema?
Tempo estimado: 1h
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FERREIRA, S. M. G. Sistema de Informação em Saúde. In; CAMPOS, F. E. de; Brasília, setembro de 2016. nº 28 Nota Técnica IPEA. Disponível em: www.revistaforum.
WERNECK, G. A. F.; TONOM, L. M. Vigilância Sanitária: Cadernos de Saúde. Belo com.br//2016/10/03/ipea-os-impactos-do-novo-regime-fiscal-para-o-financiamento-do-
Horizonte: COOPMED, 129p. 2001. sistema-unico-de-saude-e-para-a-efetivacao-do-direito-a-saude-no-brasil/
SANTOS, Lenir. SUS e a Lei Complementar nº 141 comentada. Campinas, SP: Saberes
Editora, 2012.
AIDS - Acquired Immunodeficiency Syndrome (Síndrome de Imunodeficiência Adquirira) IPVA - Imposto sobre a Propriedade de Veículos Auto-motores
AIH - Autorização de Internação Hospitalar IR - Imposto de Renda
ANVISA - Agência Nacional de Vigilância Sanitária IRRF - Imposto de Renda Retido nas Fontes sobre os Rendimentos do Trabalho
CAP - Caixa de Aposentadoria e Pensão ISS - Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza
CEAPE - Cadastro dos Servidores Públicos Civis Excluídos da Administração Pública ITBI - Imposto sobre Transmissão “Inter Vivos” de Bens Imóveis e de Direitos Reais sobre
Estadual ITCMD - Imposto sobre Transmissão “Causa-Mortis” e Doações de Bens e Direitos
CES/MG - Conselho Estadual de Saúde de Minas Gerais ITR- Imposto de Transmissão Rural
CGE - Controladoria Geral do Estado IVA - Imposto sobre Valor Agregado
CGU - Controladoria Geral da União LC - Lei Complementar
CIB - Comissão Intergestores Bipartite LDO - Lei de Diretrizes Orçamentárias
CIR - Comissão Intergestores Regional MG - Minas Gerais
CIRA - Comissão Intergestores Regional Ampliada MPDFT - Ministério Público do Distrito Federal e Territórios
CIT - Comissão Intergestores Tripartite MPE - Ministério Público Estadual
CMS - Conselho Municipal de Saúde MPF - Ministério Público Federal
CNS - Conselho Nacional de Saúde MPM - Ministério Público Militar
COAP - Contrato Organizativo da Ação Pública da Saúde MPT - Ministério Público do Trabalho
COFINS - Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social MPU - Ministério Público da União
CONASEMS - Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde MS - Ministério da Saúde
CONASS - Conselho Nacional de Secretários de Saúde NASF - Núcleo de Apoio a Saúde da Família
COSEMS - Conselho Estadual de Secretarias Municipais de Saúde NOAS - Norma Operacional de Assistência à Saúde
CPMF - Contribuição Provisória sobre a Movimentação Financeira OMS - Organização Mundial da Saúde
CSLL - Contribuição sobre o Lucro Líquido das empresas OSS - Orçamento da Seguridade Social
DATASUS - Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde PAB - Piso da Atenção Básica
/ 224 DENASUS - Departamento de Auditoria do Sistema Único de Saúde PACS - Programa de Agentes Comunitários de Saúde
DRU - Desvinculação de Receitas da União PAS - Programação Anual de Saúde / 225
DST - Doenças Sexualmente Transmissíveis PDF - Formato Portátil de Documento
EC - Emenda Constitucional PDR - Plano Diretor de Regionalização
ECD - Epidemiologia e Controle de Doenças PIB - Produto Interno Bruto
EDPOPS - Educação Popular em Saúde PPI - Programação Pactuada e Integrada
FAEC - Fundo de Ações Estratégicas e Compensação PSF - Programa de Saúde da Família
FAT- Fundo de Amparo ao Trabalhador PT - Portaria
FMS - Fundo Municipal de Saúde RAG - Relatório Anual de Gestão
FNS - Fundo Nacional de Saúde RENAME - Relação Nacional de Medicamentos Essenciais
FPE - Fundo de Participação dos Estados e Distrito Federal RENASE - Relação Nacional de Ações e Serviços de Saúde
FPM - Fundo de Participação dos Municípios SES - Secretaria de Estado de Saúde
FS - Fundo de Saúde SGA - Subcontroladoria de Governo Aberto
FUNASA - Fundação Nacional de Saúde SGEP - Secretaria de Gestão Estratégica e Participativa
FUNRURAL - Fundo de Assistência ao Trabalhador Rural SIA-SUS - Sistema de Informações Ambulatoriais do SUS
GM - Gabinete do Ministro SIH-SUS - Sistema de Informações Hospitalares do SUS
GT - Grupo de Trabalho SIOPS - Sistema de Informações sobre Orçamentos Públicos em Saúde
IAP - Aposentadorias e Pensões SMS - Secretaria Municipal de Saúde
ICM - Imposto sobre Circulação de Mercadorias SNA - Sistema Nacional de Auditoria
ICMS - Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços SUS - Sistema Único de Saúde
Imóveis TCE - Tribunal de Contas Estadual
INAMPS - Instituto Nacional da Assistência Médica da Previdência Social TCU - Tribunal de Contas da União
INPS - Instituto Nacional de Previdência Social UPA - Unidade de Pronto Atendimento
IOF - Imposto sobre Operações Financeiras VIGISUS - Projeto de Vigilância e Controle de Doenças
IPI - Fundo de Compensação pela Exportação de Produtos Industrializados VISA - Vigilância Sanitária
IPI - Imposto sobre Produtos Industrializados
IPTU - Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana
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