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CÂNCER DE MAMA
PROFA. DRA. ANGELA MARX
• Fisioterapeuta
• Mestre em Oncologia pelo Hospital do Câncer de São
Paulo
• Doutora em Ciências – Oncologia pela Faculdade de
Medicina da USP
• Presidente e fundadora da ABFO – Associação Brasileira
ANGELA de Fisioterapia em Oncologia (gestão 2008-2011)
• Autora de vários livros e artigos na área de Oncologia
MARX • Criadora da técnica – Linfoterapia – tratamento de
edemas e linfedemas
• Formação em Linfologia – Alemanha
• Profere cursos no Brasil e exterior
• Tradutora
Ensinar é
reaprender
todos os dias
A Mama
Peitoral menor
Reto abdominal
Oblíquo do abdome
Redondo maior
Deltóide Supraespinal
e menor
MÚSCULOS
INDIRETAMENTE Subescapular Infraespinal Coracobraquial
RELACIONADOS
COM A MAMA
Rombóide Elevador da
Trapézio
maior e menor escápula
Colágeno – principal componente da fáscia
FÁSCIAS E A
MAMA Superficial da fáscia superficial - recobre o parênquima
mamário
Irritação da pele
Fadiga leve
EFEITOS
MUSCULOESQUELETICO ✓ A clavícula, partes da escapula e
S DA RT ocasionalmente o terço medial da
cabeça do umero estão dentro do
campo de tratamento quando a axila
superior ou as regiões
supraclaviculares apresentam LNs
positivos
RADIOTERAPIA PÓS QUADRANTECTOMIA
O QUE É??
QUIMIOTERAPIA
✓ Tratamento medicamentoso com o
objetivo de destruir células
cancerígenas
QUIMIOTERAPIA
✓ Impede a divisão celular ou bloqueia o
crescimento celular
QT – TRATAMENTO SOB MEDIDA
✓Tipo de tumor
✓Localização
✓Estadiamento do câncer
✓Estado geral do paciente
✓ Neoadjuvante
QT ✓ Adjuvante
✓ Curativa
OBJETIVOS ✓ Paliativa
TERAPIA ENDÓCRINA
Estrogênio e Progesterona:
Fadiga
Náusea e vômito
NEOADJUVÂNCIA
Artralgia
Neuropatia
Extravasamento quimioterápico
• A prática de exercícios aeróbicos associados ou
não a exercícios resistidos, diminui a fadiga
FADIGA relacionada ao câncer durante o tratamento. O
programa de exercícios deve basear-se nas
características individuais de cada paciente e
levar em conta a avaliação clínica e os
resultados críticos dos exames laboratoriais
A prática de exercícios físicos de 40 a 50 mins está
associada a redução do risco de recidiva
quimioterapia e radioterapia)
• Orientações de exercícios:
• Flexão e abdução do membro superior -
estimulados em sua amplitude total.
Exercícios • Identificação e tratamento de dor, limitação
ADM perda de FM
• Alterações posturais - identificar
• Independentemente do tipo de cirurgia, as
Alterações alterações posturais são evidentes e poderão
ser corrigidas com técnicas de reeducação
posturais postural – RPG e/ou Pilates.
• Linfedema:
• Identificar o risco individual de desenvolver
linfedema após a linfonodectomia axilar, com
Complicações um modelo preditor de risco usado para
auxiliar no planejamento terapêutico
Cirúrgicas: preventivo
• http://www.lymphedemarisk.com
• Principais
• Idade,
• Índice de massa corporal,
• Realizar QT neo ou adjuvante no braço
Linfedema – homolateral,
• Nível da linfonodectomia axilar,
Fatores risco • RxT na mama e cadeias de drenagem,
• Seroma
• Edema precoce.
Não há evidências científicas que comprovem
que pegar peso ou exercícios de musculação
Mito sejam fatores de risco para o aparecimento do
linfedema.
Sintomas subjetivos iniciais referidos pelos
pacientes, como a sensação de peso, sensação
de aperto em punho e dedos, diminuição da
flexibilidade em mão e cotovelo, relato de
Diagnóstico inchaço no braço e hemitórax ipsilateral
Deve-se considerar como diagnóstico de
Linfedema linfedema a diferença na perimetria maior do
que 2 cm ou volume maior do que 200ml.
Dependendo da fase do linfedema pode haver a
Inspeção e presença de alterações cutâneas, coloração,
fibrose, linfocistos e eventualmente sinais
palpação flogísticos
Mensuração
• Avaliação do volume do membro: perimetria em pontos fixos nos
dois membros ou a volumetria direta.
• http://www.armvolume.com
• Bioimpedância
• Ultrassonografia cinesiológica
• Tonometria
Ultrassonografia
Linfocintilografia
Exames NIR – Indocianina verde
complementares
São utilizados quando se objetiva verificar a
eficácia de tratamentos ou analisar patologias
associadas
• Linfoterapia
Tratamento
• Terapia complexa descongestiva
• 1ª fase: Sessões diárias com duração de 4 a 6
semanas
• I- Cuidados com a pele:
• II- Drenagem linfática manual (DLM),
Linfoterapia • III- Terapia compressiva,
• IV- Exercícios ativos com o membro sob
compressão.
• 2ª fase: Fase de manutenção. Quando não há
mais evolução da perda de volume do membro
e da consistência da pele (prega cutânea).
• Indicação de braçadeira e/ou luva compressiva.
Linfoterapia • Orientações:
• Cuidados com a pele
• Exercícios contínuos
• Auto-massagem
LINFEDEMA ANTES E DEPOIS
antes e depois
antes e depois
Linfedema antes Linfedema depois + reconst.
• A elevação do membro pode ser indicada
Considerações apenas para linfedemas iniciais (fase I), de
do Tratamento forma adjuvante, mas não é essencial ao
tratamento.
do Linfedema
• Benzopironas: (Cumarin) - tem sido sugerido
como adjuvante e o seu uso isolado não tem
sido indicado. O seu uso oral não foi aprovado
Tratamento pelo FDA nos EUA, e na Austrália, o uso foi
suspenso devido à alta toxidade hepática.
Medicamentoso • Diuréticos: não são utilizados no tratamento
para linfedema.
• Terapia por Ondas de Choque
• Laser
• Bandagem neuromuscular (Taping),
• Bomba pneumática
Outras • Plataforma vibratória
considerações • Bons resultados, mas ainda sem comprovação
científica.
• Eletroestimulação pode ser utilizada na
ineficácia da contração muscular ativa.
• Diagnóstico - identificar os cordões ao longo do
MS - face medial de braço, face lateral de
antebraço.
Fibrose do • Posicionar o MS - abdução, rotação externa e
Coletor extensão do ombro, com extensão e supinação
do cotovelo e extensão do punho.
Linfático • A presença de dor e limitação importante de
ADM confirmam o diagnóstico.
Fibrose de Coletor Linfático
• Manobras de liberação miofascial à distância,
associadas a ganho progressivo de ADM e
orientação de exercícios.
Tratamento • Manipulações diretamente sobre os cordões
devem ser evitadas, pois provocam
desconforto e dor, além de hematomas.
Seroma
• Avaliação:
• Identificar pela palpação o
aumento do volume na região
operada, flutuação e
balanceamento do líquido, e
eventualmente drenagem
espontânea.
• Punção realizada pela equipe medica e
enfermagem.
Tratamento: • Terapia Compressiva
• Limitação da ADM
Linfocele
• Avaliação:
• Apresenta-se normalmente na região
axilar média ou média anterior com
conteúdo líquido ou fibrosado como uma
massa arredondada, bem delimitada e
móvel.
• Punção realizada pela equipe medica.
Tratamento • Terapia Compressiva
• Limitação da ADM
• I-Lesão do torácico longo (escápula alada):
• Avaliação:
• Teste para identificar escápula alada.
Lesões
• Tratamento:
Nervosas • Orientar exercícios de abdução e rotação
externa do membro superior limitados a 45º.
Escápula Alada
II-Lesão do intercostobraquial:
• Avaliação:
• Identificar alteração de sensibilidade táctil e
dolorosa do braço (axila, região medial e
Lesões póstero-lateral do braço).
Nervosas Tratamento:
• Dessensibilizar em caso de hiperestesia e
estimular na hipoestesia.
QT
Fisioterapêutica RxT
na Adjuvância
HT
Seguir as mesmas recomendações e
sugestões da Neo-adjuvância-QT.
QT
Atividade física: A prática regular de
exercícios físicos, como a caminhada
intensa, reduz de 50 a 60% o risco de
recidiva, efeito comparado ao do
Herceptin.
• Pré-Radioterapia:
• Quando houver indicação da Radioterapia, os
pacientes devem ter amplitude de movimentos
Radioterapia recuperada o mais breve possível, com
manipulações e exercícios específicos, para não
comprometer o início do tratamento.
• Cuidados Com Pele:
• O paciente deve manter a região a ser irradiada
e todo o membro superior hidratado, proteger
RxT a região da exposição solar e manter a pele
higienizada.
• Limitação de movimentos de Membro
superior:
• Realizar exercícios e manipulações, para
manutenção e ganho de amplitude de
RxT movimentos de membro superior durante a
Radioterapia.
RxT
• Complicações cutâneas:
• A radioterapia aumenta a rugosidade da pele,
além de causar fibroses e aderências. Técnicas
de massagem com manipulação da pele são
eficazes para fibrose e auxiliam no preparo da
pele para uma posterior reconstrução. A
recuperação dos movimentos auxilia na
diminuição de retrações e aderências de pele.
• Lesão de Nervos Periféricos:
• A radioterapia pode desenvolver fibrose ao
redor dos nervos e causar disfunções de
movimento. Técnicas de mobilização auxiliam
RxT no ganho de amplitude de movimento,
recuperação da força e ganho de função do
membro superior.
• TOC
• Follow up da Radioterapia:
Muitas vezes perdemos, mas poderemos acreditar que, de alguma forma, nossas
mãos, coração e mente interferiram no curso da batalha, seja qual for o
resultado!!
Angela Marx
OBRIGADA! WWW.LINFOTERAPIA.COM.BR