Você está na página 1de 7

Faculdade Dehoniana

História da Igreja II: Idade Média


Anderson Macedo Inácio de Oliveira
23/05/2023

SÃO DOMINGOS DE GUSMÃO E A ORDEM DOS PREGADORES

Ao iniciarmos este trabalho, queremos situar o leitor no contexto em que surgiu o movimento
mendicante, do qual estão inseridas as famosas ordens franciscana e dominicana, bem como,
posteriormente, com menos publicidade, os Carmelitas reformados. Na virada dos séculos XII e XIII
a Europa havia chegado ao seu auge feudal, comercial, civilizacional, podemos assim dizer,
entretanto, junto com este desenvolvimento medievo surgiram também os desgastes do que seria o
auge também para o cristianismo. Após intensos anos anteriores de evangelização e crescimento, a
Igreja teria atingido um patamar confortável, sem grandes perseguições e rivalidades, já que ela se
tornara um dos poderes institucionais.
Havia, neste contexto, apreço pela vida monástica e contemplativa, que favorecia o estudo e
o afastamento da vida urbana cotidiana, favorecia também o desenvolvimento, circulação e
crescimento de novas heresias e de uma vida mais luxuriosa – em todos os sentidos, não apenas sexual
–, já que faltavam padres seculares para combater tanto as heresias quanto uma cultura pagã. Em um
dístico elaborado ao final da Idade Média vemos, sinteticamente, o movimento surgido da realidade
por nós relatada:
Bernardus vales, montes Benedictus amabat,
Oppida Franciscus, celebres Dominicus urbes.”
(Bernardo amava os vales, Bento as montanhas,
Francisco as povoações, Domingos as cidades populosas)1

Como destacado nestes versos, São Bernardo de Claraval e São Bento de Núrsia, monges
contemplativos, eram os expoentes do séc. XI, marcaram este período na difusão de suas regras.
Posteriormente, nos sécs. XII e XIII, surgem os mendicantes São Francisco de Assis e São Domingos
de Gusmão. Estes se convencem da necessidade de uma mudança substancial na maneira de viver a
fé cristã, ou seja, algo se perdeu com o tempo, algo fundamental, inclusive evangélica, isto é, a
pobreza como virtude. Havia uma ostentação luxuosa por parte do clero, tanto nas vestimentas como
nos costumes, bem como nos palácios monásticos.

1
BERLIOZ, Jacques. Monges e Religiosos na Idade Média. 1994. p. 227.
Isso não significa dizer que os mendicantes não usaram do aporte institucional para se
desenvolverem, mas que o fizeram de uma maneira original. Tendo seus princípios regulares, tendo
que apelar para conventos e igrejas, não deixaram de lado a o carisma missionário e o testemunho da
simplicidade. Na verdade, foi a pobreza e a pregação os principais diferenciais dessa nova geração de
religiosos, onde dependem unicamente do que arrecadavam por meio da mendicância e fruto de sua
pregação pública. Vemos um relato pertinente sobre o estilo de suas pregações na obra de Jacques
Berlioz:
A pregação conhece um impulso extraordinário e uma metamorfose profunda. Não cai já do alto
sobre o povo dos fiéis, mas dirige-se verdadeiramente a ele. Esforça-se por lhe falar dos seus
problemas específicos e distingue auditórios segundo as suas atividades sócio-profissionais, o seu
“estado” (sermones ad status): sermões para os clérigos, para os universitários, para os negociantes,
os artesãos, os camponeses, etc. Recorre a narrativas que divertem, apela para a fábula ou para a vida
do dia-a-dia: os exempla.2

O movimento mendicante cresceu tanto a tal ponto deste se tornar uma nova cultura em meio
as novas sociedades urbanas contando, já no início do séc. XIII, mais de cem conventos espalhados
na França, Itália e Espanha.3 Algo relevante deste período são as chamadas ordens terceiras,
motivadas pelas regras mendicantes, mas que pelo dever civil e laico já não podiam assumir a vida
religiosa por inteiro. Estes assumem como carisma, buscando viver em suas rotinas diárias e
ordinárias aquilo que os religiosos viviam por regra.4
O movimento mendicante, abraçado por muitos e por muitas ordens gerou, como havia de
se esperar, frutos abundantes para a Igreja daquele tempo. Não se via mais a condenação ao inferno
como antes. Surge a crença e a doutrina do Purgatório, estado de purificação intermediário entre Céu
e Inferno. Aumentam-se o fervor e a devoção e muitas orações são compostas e publicadas. É neste
período que nasce a devoção do Santo Rosário Mariano.5 Surgem também os escapulários, parte do
hábito da ordem dos Carmelitas, sinal de discipulado e proteção de Maria. As confissões passam a
ser auricular e uma obrigação anual. A moral ganha um novo desenvolvimento, através dos manuais
casuísticos. estas foram as influências sob a perspectiva religiosa, mas houve também
desdobramentos social e político.6
Ao passo que as ordens foram crescendo, em número e em territórios, foi-se aumentando
também as suas influências sociais e políticas, pois construíam, em sua maioria, seus conventos em
meios urbanos, isso quando não iniciavam cidades em volta de seus conventos, construindo largas
praças, afim de proporcionarem um ambiente para suas atuações pastorais. Entretanto, surgiam
verdadeiros comércios em seus entornos, devendo aos mendicantes uma significativa interferência

2
Id., p. 233-234
3
Cf. Ibid., p. 231-232.
4
Cf. Ibid., p. 234.
5
Cf. CHESTERTON, G. K. Santo Tomás: Uma biografia filosófica. 2020. p. 33.
6
Cf. BERLIOZ, Jacques. Monges e Religiosos na Idade Média. 1994. p. 235.
nos negócios urbanos. Por isso, acabavam desenvolvendo verdadeiras economias e, aos poucos,
deixavam-se financiar pelos nobres e burgueses locais, levando-os ao afastamento de suas vidas
simples e exemplares. Ainda assim, não deixavam de ter sua importância para as sociedades urbanas
locais. Eram sempre consultados e respeitados pela maioria da plebe.7
Após apresentarmos os inícios e o contexto do movimento mendicante, gostaríamos de
aprofundar naquela que seria uma das ordens destacadas deste movimento, a Ordem dos Irmãos
Pregadores, fundada por São Domingos de Gusmão.
Domingos, nascido no ano de 1170, em Caleruega, cidade espanhola situada ao norte, era de
família nobre e, logo cedo, parece ter sido destinado a vida religiosa. Com 16 anos, foi enviado para
Palença afim de estudar. Desde de cedo também demonstrava ser compassivo com os necessitados.
Aos 26 anos, já padre, foi eleito cônego do cabido da catedral de Osma. A partir de então, sua carreira
eclesiástica teria ascendido, pois tinha os pressupostos para tanto. No ano de 1203, Domingos partiu
em missão junto de seu bispo, Diego, para Dinamarca.8 Nesta missão, depararam-se com os cátaros
– do grego Καθαροι, i.e., puros –, um movimento herético de princípios maniqueísta e anti-
eclesiástico, surgido na Europa oriental e posteriormente difundido também no lado ocidental,
particularmente na França e Itália. Prezavam pela perfeição e eram radicais ascetas, mendigavam e
perambulavam pregando.9
Em uma segunda viagem missionária à mesma região, nos anos 1205-1206, encontraram-se
com um grupo de cistercienses, religiosos de uma ordem fundada pelo abade beneditino Roberto de
Molesme que, descontente com a insubordinação de seus monges, no ano de 1098, fundou um novo
mosteiro que, tornar-se-ia a congregação religiosa em questão. Posteriormente, nesta mesma ordem,
florescera o ilustre Bernardo de Claraval, do séc. XI, um dos principais expoentes da Idade Média,
juntamente com Domingos.10 Na ocasião deste encontro, depararam-se com um grupo de religiosos
acompanhados de luxuosa comitiva, dando sinais de contra testemunho. Por tal circunstância, os
cistercienses não atingiam o objetivo contra os heréticos albigenses, i.e., os cátaros de Albi (cidade
francesa), e dirigiram-se ao bispo Diego pedindo-lhe conselhos, recebendo em troca a seguinte
exortação: “Não é assim, irmãos, que se deve proceder, pois os hereges mostram as aparências de
devoção e dão às gentes o exemplo mentiroso da frugalidade evangélica e da austeridade. Portanto,
se expondes maneiras de viver opostas, edificais pouco, destruireis muito e as gentes recusar-se-ão a
aderir [à Igreja católica].”11

7
Cf. Id., p. 237.
8
Cf. Ibid., p. 264.
9
Cf. BIHLMEYER, Karl. TUECHLE, Hermann. História da Igreja: Idade Média. 1964. p. 222-223.
10
Cf. Id., p. 234-236.
11
BERLIOZ, Jacques. Monges e Religiosos na Idade Média. 1994. p. 264.
Ao presenciar tal cena, Domingos sentiu-se interpelado. A partir de então, mudou de postura.
Rejeitou o seu título de subprior e passou, junto com Diego e alguns irmãos que a ele se juntaram, a
pregar o evangelho de forma itinerante, a exemplo dos Apóstolos. Este movimento levou Diego a
fundar, em 1207, uma casa para receber jovens convertidas do catarismo (movimento dos cátaros),
fruto dessas missões humildes e penitentes.12 No interim destas missões de Diego e Domingos, os
cistercienses abandonaram sua missão, retornando a França, de onde saíram. Em meio a este contexto,
em 1208, um legado papal cisterciense de Inocêncio III, Pedro de Castelnau, foi assassinado. Sua
morte foi o estopim para dar início a uma cruzada contra os cátaros albigenses, levando-os ao seu
total recuo no ano de 1229.13 Todavia, esta cruzada se transformou em cruzadas, causando um período
sombrio para a Igreja ocidental. Para termos uma dimensão do que foi este período e de qual contexto
floresceu Domingos de Gusmão, René Fülöp-Miller nos relata algo acerca deste tempo:
As seitas dos albigenses, dos cátaros e dos valdenses apartavam-se na tentativa de construir, fora da
Igreja, uma forma mais genuína de cristianismo que repousasse de novo sobre os princípios dos
apóstolos. A Igreja podia tentar erradicar os heréticos por meio da Inquisição e de guerras sangrentas
– a convicção de que a pobreza e a renúncia são o caminho para Cristo já havia afetado os leigos e
começava a minar o poder absoluto da Igreja. A crescente intranquilidade do mundo cristão assumia
dentro em pouco a forma de um terror apocalíptico da iminência do fim do mundo e, ao mesmo
tempo, da esperança e do anseio de salvação e da vinda do reino do Redentor.14

Assim, Domingos inicia uma nova etapa de sua vida. Na cidade de Tolosa, com o apoio de
seu bispo local, dom Fulco, estabelece uma comunidade clerical, afim de ajudar o clero diocesano em
sua formação e dedicar-se a salvação daquele povo citadino. Em 1215, esta comunidade ganhou
reconhecimento por parte do Papa Inocêncio III, que lhe deu o nome de Ordo Fratrum Praedicatorum
(Ordem dos Irmãos Pregadores). Porém, no mesmo período acontecia o IV Concílio de Latrão, onde
fora proibido a criação de novas congregações. Por tal decisão Domingos precisou adotar a regra já
existente dos agostinianos.15
Apesar da regra tradicional, o movimento iniciado pelos heréticos de pobreza e austeridade
influenciava a todos, inclusive as ordens que seriam luz e sal, como foi o caso dos Irmãos Pregadores.
Domingos tornou-se testemunho das virtudes humildes atraindo para si os olhares. Sua ordem, apesar
de pouco numerosa, se espalhou por cidades como Paris, Orleães, Bolonha, Madrid e Segóvia.
Algumas destas eram centros universitários e seus irmãos dedicavam-se ao estudo teológico, afim de
aprimorarem sua pregação. Apesar da erudição da ordem, conciliavam bem a pobreza, fazendo parte
de sua regra a renúncia a qualquer bem e rendimentos. Estes dois fatores, pregação e testemunho, fez
com que a ordem germinasse rapidamente e ganhasse o apresso do alto clero. Já depois da morte de

12
Cf. Id., p. 265.
13
Cf. BIHLMEYER, Karl. TUECHLE, Hermann. História da Igreja: Idade Média. 1964. p. 314-315.
14
MILLER, René Fülöp. Os santos que abalaram o mundo. 2020. p. 161.
15
Cf. BERLIOZ, Jacques. Monges e Religiosos na Idade Média. 1994. p. 265.
Domingos, em 1221, a ordem contava com vinte e cinco conventos e a administração de cinco
províncias.16
Apesar das cruzadas, as heresias persistiam como ervas daninhas, e a ordem dos Frades
Pregadores tornou-se mais uma na luta contra os hereges de seu tempo. A confirmação do bem
causado pela ordem dominicana17 à Igreja veio com a canonização pregressa de Domingos, no ano
de 1234, pelo papa Gregório IX. Algo fundamental para que os Dominicanos tivessem se destacado
em meio a outros movimentos religiosos foi a regra da pobreza. Outra ordem contemporânea a estes
surgia com maior originalidade, a dos Frades Menores. Estes, à inspiração do fundador, Francisco de
Assis, não adotaram classes entre seus adeptos. Já Domingos de Gusmão quis que os pregadores se
dedicassem inteiramente ao ofício da pregação, isto é, “Falar com Deus e de Deus”, delegando a
mendicância aos não clérigos da ordem, acabando por estabelecer-se entre seus religiosos uma classe.
Isso, todavia, não impediam os frutos. Dedicado aos estudos universitários, Domingos andava sempre
acompanhado do Evangelho de São Mateus e das cartas de São Paulo.18
Como um ponto de divergência entre os dominicanos e os franciscanos era a maneira como
ambos compreendiam a pobreza, que para estes era absolutizada e para aqueles um instrumento
favorável, era de se esperar uma certa rivalidade entre as ordens. 19 Os dominicanos, segundo
Chesterton, se caracterizavam mais como “uma irmandade de filósofos” e os franciscanos “uma
irmandade de poetas”20, e isso em nada diminui a importância de ambas as ordens, pois os
dominicanos ocupavam-se de “converter os pagãos ao cristianismo”, enquanto que os franciscanos
ocupavam-se de “converter os cristãos ao cristianismo”21
Esta postura de Domingos, de priorizar a pregação, a erudição e os estudos pareciam
proféticos, pois nos anos seguintes as universidades e os professores teólogos e filósofos se tornariam
um “terceiro poder”, juntamente com o Sacerdócio e o Império. Algo interessante é que Domingos,
apesar de toda a sua valorização a vida intelectual, parecera um homem mais dado a vida de oração
que a dos estudos, e demonstrava isso no ardor pela salvação das almas, pela conversão dos heréticos
e pela discrição firme. G. K. Chesterton relata, em sua biografia de São Tomás de Aquino, uma
anedota dominicana onde o fundador dos Frades Pregadores teria rebatido a afirmação do Papa de
que, por conta dos bens da Igreja, Pedro já não poderia afirmar não ter “ouro nem prata”, ao que

16
Cf. Id., p. 266.
17
O termo dominicano vem do latim Domini canes, que significa “cães de Deus”; somando os dois termos, temos o
trocadilho “dominicanos”, i.e., os integrantes da Ordem de São Domingos. Os Frades Pregadores são mais conhecidos
por este epíteto que pelo seu nome original. Cf. CHESTERTON, G. K. Santo Tomás: Uma biografia filosófica. 2020. p.
37, nota 47.
18
Cf. BERLIOZ, Jacques. Monges e Religiosos na Idade Média. 1994. p. 267.
19
Cf. Id., p. 269.
20
CHESTERTON, G. K. Santo Tomás: Uma biografia filosófica. 2020. p. 29-30.
21
Id., p. 33-34.
Domingos afirmou que também não poderia mais dizer “levanta-te e anda”22. Verdade ou não,
recusou muitas vezes o episcopado e sempre pedia aos seus pregadores que vivessem como os
Apóstolos: “andar de pés descalços, não trazer consigo ouro nem prata, mendigar e proclamar a vinda
do Reino de Deus”, apresentado “na humildade e na pobreza.”23
Apesar de sua santidade confirmada pela Igreja e por seus fraters, São Domingos não se viu
livre de ataques a seu caráter nos séculos vindouros, mas estes, inicialmente, vindo de um franciscano,
Salimbeno de Parma. Ele afirma, de forma pejorativa, em sua crônica do séc. XIII, que os irmãos
dominicanos demoraram mais de dez anos da morte de seu fundador para perceber sua santidade, mas
isto é rebatido pelo próprio sucessor de São Domingos, Jordão da Saxônia, quando afirma em uma
oração, segundo o Santo Padre Bento XVI, a santidade de Domingos: “Ele acolhia cada homem no
grande seio da caridade e, dado que amava todos, todos o amavam. Fez para si uma lei pessoal de se
alegrar com as pessoas felizes e de chorar com aqueles que choravam”24. Também, o mesmo Santo
Padre ressalta a importância de Domingos para a Igreja de seu tempo e para os tempos posteriores:
“Este grande santo recorda-nos que no coração da Igreja deve sempre arder um fogo missionário, que
impele incessantemente a fazer o primeiro anúncio do Evangelho e, onde for necessário, a uma nova
evangelização.”25
Outro grande expoente da ordem dos Irmãos Pregadores, por vezes mais afamado que o
fundador é Santo Tomás de Aquino. Este levou a ordem a um lugar bem preciso na história da Igreja,
o da Teologia. Santo Tomás desenvolveu a síntese do pensamento teológico e filosófico de seu tempo,
dando à razão uma importância sem precedências, sem abdicar do princípio da fé. Ele soube aglutinar
fé e razão, como expresso pelo Santo Padre João Paulo II: “A fé e a razão (fides et ratio) constituem
como que as duas asas pelas quais o espírito humano se eleva para a contemplação da verdade.”26
Partindo deste axioma, Santo Tomás legou à Igreja as bases para a modernidade. Ainda no último e
recente II concílio do Vaticano é possível ver o destaque que este dá ao Santo ao indicá-lo como
“guia” para os estudos teológicos: “para aclarar, quanto for possível, os mistérios da salvação de
forma perfeita, aprendam a penetra-los mais profundamente pela especulação, tendo por guia Santo
Tomás, e a ver o nexo existente entre eles.”27. Chegamos, assim, a conclusão deste nosso trabalho de
pesquisa histórica sobre São Domingos de Gusmão e a Ordem dos Pregadores.
O Santo Padre Bento XVI, ao final de uma audiência semanal proferida sobre São
Domingos, nos dá uma dimensão da importância, ainda hoje, e da influência da Ordem dos

22
Cf. Ibid., p. 30.
23
BERLIOZ, Jacques. Monges e Religiosos na Idade Média. 1994. p. 268.
24
BENTO XVI, Audiência Geral (online). 2010. p. 2. Disponível em <https://www.vatican.va/content/benedict-
xvi/pt/audiences/2010/documents/hf_ben-xvi_aud_20100203.pdf>. Acesso em: 17 de março de 2023.
25
Id.
26
JOÃO PAULO II, Carta encíclica “Fides et Ratio” do santo padre João Paulo II sobre as relações entre fé e razão.
1998. Introdução.
27
CONCÍLIO ECUMÊNICO VATICANO II. Decreto “Optatam Totius” sobre a formação sacerdotal. 1965. n. 16.
Pregadores e o porquê foram singulares para a Igreja do século XIII e seguintes: “O desenvolvimento
da cultura impõe àqueles que desempenham o ministério da Palavra, a vários níveis, que sejam bem
preparados. Portanto exorto todos, pastores e leigos, a cultivar esta “dimensão cultural” da fé, a fim
de que a beleza da verdade cristã possa ser melhor compreendida e a fé seja verdadeiramente
alimentada, fortalecida e também defendida.”28. Hoje, muitos são os ramos espalhados por todo o
mundo da Ordem, gerando vida e testemunho, inspirados por seu patrono e fundador, São Domingos
de Gusmão.

REFERÊNCIAS

BERLIOZ, Jacques. Monges e Religiosos na Idade Média. Lisboa: Terramar, 1994.

BENTO XVI. Audiência Geral (online). 2010. Disponível em:


<https://www.vatican.va/content/benedict-xvi/pt/audiences/2010/documents/hf_ben-
xvi_aud_20100203.pdf>. Acesso em: 17 de março de 2023.

BIHLMEYER, Karl. TUECHLE, Hermann. História da Igreja: Idade Média. São Paulo: Edições
Paulinas, 1964. (Volume II).

CHESTERTON, G. K. Tomás de Aquino: uma biografia filosófica. Dois Irmãos, RS: Minha
Biblioteca Católica, 2020.

CONCÍLIO ECUMÊNICO VATICANO II. Decreto “Optatam Totius” sobre a formação sacerdotal.
1965.

JOÃO PAULO II, Carta encíclica “Fides et Ratio” do santo padre João Paulo II sobre as relações
entre fé e razão. 1998.

MILLER, René Fülöp. Os santos que abalaram o mundo. Rio de Janeiro: José Olympio Editora,
2020.

28
BENTO XVI, Audiência Geral (online). 2010. p. 4. Disponível em <https://www.vatican.va/content/benedict-
xvi/pt/audiences/2010/documents/hf_ben-xvi_aud_20100203.pdf>. Acesso em: 17 de março de 2023.

Você também pode gostar