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PROGRAMA DE AÇÃO

INTENCIONALIDADE - COMENTÁRIOS - EXEMPLOS

REFERÊNCIAS PARA SUA


ELABORAÇÃO E ATUALIZAÇÃO
PROGRAMA DE AÇÃO
REFERÊNCIAS PARA ELABORAÇÃO E ATUALIZAÇÃO

APRESENTAÇÃO

O presente Instrumento de Referências para Elaboração e Atualização do Programa de


Ação visa a explicar e elucidar a construção e a atualização do instrumento de gestão Programa
de Ação.

Nesse sentido, para cada um dos 10 campos que compõem atualmente o Programa de Ação, as
referências estão estruturadas da seguinte forma: intencionalidade, comentários e
exemplos. Isso, para que o profissional possa ser livre diante do manuseio do instrumento,
olhando para sua principal ou suas principais necessidades.

A intencionalidade de cada campo vai deixar claro para que serve aquele campo
especificamente, dentro do Modelo de Gestão que serve de base para o Modelo Pedagógico,
esclarecendo, portanto, que cada um tem sua importância dentro da operacionalização do Plano
de Ação Escolar.

Os comentários foram concebidos a partir de experiências com o instrumento e servem para


tornar mais clara e prática a movimentação de cada um dos campos, entendendo alguns
"porquês" importantes na concepção, movimentação, acompanhamento e monitoramento das
ações propostas em cada item. Em alguns casos, haverá também comentários aos exemplos.

Por sua vez, os exemplos servem para guiar a elaboração do campo e auxiliar em dúvidas que
persistam. Foram levadas em consideração situações a partir, inclusive, dos feedbacks dos Ciclos
de Acompanhamento Formativo ao longo desses anos de implantação do modelo de Escola
Cidadã Integral na rede.

A partir disso, estaremos promovendo o alinhamento que todos desejamos e que é necessário
para entendermos e movimentarmos esse instrumento tão útil e tão importante para as ações
dentro do Modelo de Gestão, que privilegia sempre a sustentabilidade dos resultados pactuados
e alcançados.

Portanto, fiquem à vontade para utilizá-lo da melhor forma possível, dentro dos estudos nas
áreas de conhecimento, dentro das horas de estudo individuais ou mesmo como um instrumento
de consulta constante, sempre que acharem necessário. Ele surge também com essa
intencionalidade de consultoria e sua páginas estão repletas de informações úteis: alguma delas
certamente será de grande relevância para cada um dos que fazem parte dessa grande rede de
Escolas Cidadãs Integrais da Paraíba.

NÚCLEO FORMATIVO - COMISSÃO EXECUTIVA DE EDUCAÇÃO INTEGRAL - SEECT/PB


PROGRAMA DE AÇÃO
REFERÊNCIAS PARA ELABORAÇÃO E ATUALIZAÇÃO

SUMÁRIO
CAMPO 1: INTRODUÇÃO ...................................................................................................................... 1
INTENCIONALIDADE .................................................................................................................................................. 1
COMENTÁRIOS ........................................................................................................................................................... 1
EXEMPLOS .................................................................................................................................................................. 1
CAMPO 2: INDICADORES E METAS PACTUADAS ................................................................................ 2
INTENCIONALIDADE .................................................................................................................................................. 2
COMENTÁRIOS ........................................................................................................................................................... 2
EXEMPLOS .................................................................................................................................................................. 3
COMENTÁRIOS AOS EXEMPLOS ........................................................................................................................... 3
CAMPO 3: ENFOQUES .......................................................................................................................... 4
INTENCIONALIDADE .................................................................................................................................................. 4
COMENTÁRIOS ........................................................................................................................................................... 4
EXEMPLOS .................................................................................................................................................................. 5
COMENTÁRIOS AOS EXEMPLOS............................................................................................................................ 5
CAMPO 4: AÇÕES E PRAZOS ................................................................................................................. 6
INTENCIONALIDADE .................................................................................................................................................. 6
EXEMPLOS .................................................................................................................................................................. 6
COMENTÁRIOS AOS EXEMPLOS ............................................................................................................................ 7
CAMPO 5: ATRIBUIÇÕES E ATIVIDADES .............................................................................................. 8
INTENCIONALIDADE .................................................................................................................................................. 8
COMENTÁRIOS ........................................................................................................................................................... 8
EXEMPLOS .................................................................................................................................................................. 8
..
CAMPO 6: COMPETÊNCIAS A DESENVOLVER ..................................................................................... 9
INTENCIONALIDADE .................................................................................................................................................. 9
COMENTÁRIOS ........................................................................................................................................................... 9
EXEMPLOS .................................................................................................................................................................. 9
CAMPO 7: ALINHAMENTO ................................................................................................................. 10
INTENCIONALIDADE ............................................................................................................................................... 10
COMENTÁRIOS ......................................................................................................................................................... 10
EXEMPLOS ............................................................................................................................................................... 11
CAMPO 8: SUBSTITUTOS .................................................................................................................... 12
INTENCIONALIDADE ............................................................................................................................................... 12
COMENTÁRIOS ......................................................................................................................................................... 12
EXEMPLOS ................................................................................................................................................................. 12

CAMPO 9: FATORES CRÍTICOS DE APOIO ......................................................................................... 13


INTENCIONALIDADE ............................................................................................................................................... 13
COMENTÁRIOS ......................................................................................................................................................... 13
EXEMPLOS ................................................................................................................................................................. 13
CAMPO 10: ORÇAMENTO ................................................................................................................... 14
INTENCIONALIDADE ............................................................................................................................................... 14
COMENTÁRIOS ......................................................................................................................................................... 14
EXEMPLOS ................................................................................................................................................................. 15
APONTAMENTOS ÚTEIS ..................................................................................................................... 16
RELAÇÃO DO PROGRAMA DE AÇÃO COM OS PRINCÍPIOS E CONCEITOS DE GESTÃO .................. 18
SOBRE NOVOS INDICADORES QUE CONSTAM NOS PROGRAMAS DE AÇÃO E NÃO SÃO
ENCONTRADOS NO PLANO DE AÇÃO ESCOLAR .............................................................................. 20

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CAMPO 01: INTRODUÇÃO


INTENCIONALIDADE
Resgatar algumas informações para você refletir sobre os desafios e as questões específicas
da sua área de atuação e sobre o cenário no qual irá desempenhar seu papel (Caderno de
TGE, página 72 - ICE, 2019)

COMENTÁRIOS
Nesse campo, o profissional deve fazer um breve relato de sua trajetória profissional e do contexto
que ele está atuando, contemplando sua formação acadêmica, experiência profissional e da sua
percepção e expectativas relacionadas à escola e aos Projetos de Vida que ela ajuda a desenvolver.

Pontos de uma introdução:


a) registro de informações sobre sua formação acadêmica;
b) de sua atuação profissional;
c) pode-se acrescentar também informações sobre o tempo de atuação nesta escola ou secretaria
e comportamento dos resultados históricos no componente curricular que você ministra (caso seja
professor), indicando possíveis desafios específicos a serem superados;
d) sua percepção e perspectivas relacionadas sobre a escola e da contribuição que você,
profissional, dentro de sua área de atuação, é capaz de gerar para o projeto escolar e para os
projetos de vida dos estudantes.

O que NÃO é necessário colocar na introdução do Programa de Ação:


a) fragmentos da caraterização física da escola (Ex.: endereço, quantidade de salas e etc. - isso já é
feito no Plano de Ação, este é um instrumento do profissional) - a menos que haja um impacto
direto e específico dentro de sua atuação profissional, que precisa estar muito claro;
b) numeração de documentação pessoal ou endereço (CPF, RG, rua onde mora e etc.).

EXEMPLO
Licenciado em Matemática, atuo na ECI PARAHYBA, lugar onde iniciei meu sacerdócio
docente, há 10 anos, e que também me proporcionou considerável crescimento
profissional. Em sua maioria, o público atendido pela escola tem muita defasagem em
matemática, com destaque para operações básicas, logo, isso me dá informações
importantes para elaborar ações que os ajude nesse sentido. Carrego o sonho de morar
num país onde a Educação seja Prioridade, portanto, um de meus Projetos de Vida é me
manter firme e ocupar espaços decisivos de valorização da educação, sobretudo,
contribuindo com o projeto da ECI Parahyba e, por conseguinte, ser um motivador dos
projetos de vida de meus estudantes.

PRONTO(A) PARA SEGUIR PARA O CAMPO 02: INDICADORES & METAS PACTUADAS?

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CAMPO 02: INDICADORES & METAS PACTUADAS


INTENCIONALIDADE
Todo o esforço da Escola gera um resultado, mensurado por intermédio de um ou mais
indicadores e acompanhado por meio das metas planejadas. As metas contidas no Plano de Ação
nortearão o estabelecimento dos resultados pactuados dentro da equipe e de cada educador com
o seu coordenador ou gestor. São pactuados porque resultam de uma análise conjunta
(Caderno de TGE, página 74 - ICE, 2019).

COMENTÁRIOS
1ª COLUNA 2ª COLUNA 3ª COLUNA
Indicadores do Plano de Ação Indicadores da Minha Área de Atuação Metas
Resgatar do Plano de Ação Reescrever
o indicador Nela serão pactuadas as metas
aqueles indicadores impactados resgatado na 1ª coluna de forma individuais de cada indicador
pela sua atuação para o que demonstre o impacto de constante nas colunas
atingimento das metas. sua atuação individual no anteriores.

indicador, a partir da

Logo, se nesta coluna são responsabilidade direta de As metas individuais precisam


trazidos indicadores que NÃO monitoramento. colaborar com o Plano de Ação
constam no Plano de Ação
Escolar, ou seja, nunca devem
Escolar, cabe a reflexão: Onde IMPORTANTE: no caso desse ser pensadas comprometendo
eles serão consolidados? Com campo, é necessário que ele seja o resultado desejado.
que finalidade? É de fato entendido à luz, também, dos

indicador que pode ser medido, Papéis e Responsabilidades de Um exemplo prático: se a meta
é central e padronizável*? cada ator. do indicador Média Geral


Escolar é > (maior que) 8,0, eu
É necessário o cuidado, ao criar Lembrar que o "impacto" de que não posso estabelecer como
novos indicadores, de garantir se está tratando necessita de meta de Língua Portuguesa, em
que eles irão satisfazer às passar pelo imprescindível qualquer turma que seja, uma
características mínimas para ser monitoramento, ou seja, caso meta = (igual a) 8,0, pois assim
um indicador e se ele não você não o monitore mas exerça eu estaria me colocando fora do
estaria sendo redundante influência no indicador, não é que foi pactuado no Plano de

aqui que você o trará, mas nos Ação Escolar.
"O importante é observar que campos seguintes de: Enfoque,

cada um dos indicadores e Ações e Atribuições e Atividades. Nada impede, em contrapartida,


metas do Plano de Ação deve
que eu estabeleça uma meta
desencadear indicadores e Desse modo, o conceito de mais ousada, como: > (maior
metas individuais para pelo Descentralização (Caderno de que) 8,5, uma vez que estaria
menos um membro da Equipe TGE, pág. 25) estará sendo bem favorecendo os resultados a
Escolar" (Caderno TGE, pág. 75). compreendido e movimentado. serem alcançados.

CONTINUAMOS COM O CAMPO 02: INDICADORES & METAS PACTUADAS, NA PRÓXIMA PÁGINA

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CAMPO 02: INDICADORES & METAS PACTUADAS (Continuação)


EXEMPLOS
Indicadores do Plano de Ação Indicadores da Minha Área de Atuação Metas

(GESTOR/A): "Percentual de Percentual bimestral de estudantes 80%


estudantes participando de inscritos em Clubes de protagonismo

(poderia ser 85%, mas NÃO


Clubes de Protagonismo". na escola poderia ser 79% ou menor)

PROFESSOR(A) DE PV :
Cumprimento das aulas de Projeto de Vida do 1ª A 100%
"Cumprimento das aulas de Cumprimento das aulas de Projeto de Vida do 1ª B 100%
Projeto de Vida" Cumprimento das aulas de Projeto de Vida do 1ª C 100%

COORDENADOR(A) PEDAGÓGICO(A):
Monitoramento das aulas de Projeto de
"Cumprimento das aulas de 100%
Vida na escola
Projeto de Vida"

Taxa de reprovação em Geografia na 1ªA < 8%


Taxa de reprovação em Geografia na 1ªB < 6%
PROFESSOR DE GEOGRAFIA:
Taxa de reprovação em Geografia na 1ªC < 8%
"Taxa de reprovação" Taxa de reprovação em Geografia na 2ªA < 7%
Taxa de reprovação em Geografia na 2ªB < 7,5%

Indicadores do Plano de Ação Indicadores da Minha Área de Atuação Metas


Coordenador(a) de Área

Taxa de reprovação na Área de Ciências < 8%


CA DA ÁREA DE HUMANAS:

Humanas (compilado de Geografia, (poderia ser < 7%, mas não


"Taxa de reprovação"
História, Sociologia, Filosofia) poderia ser = 8%)

COMENTÁRIOS AOS EXEMPLOS


A) No caso do Gestor, muitos dos indicadores (no campo “Indicadores da minha área de atuação” - 2ª
coluna) serão escritos da mesma forma que está escrito no Plano de Ação da escola, em especial aqueles
que impactam na realização do Projeto de Vida dos estudantes;
B) Um mesmo indicador pode ser monitorado por mais de um ator. No exemplo acima, vemos o
"Cumprimento das aulas de PV" sob a perspectiva de Professor de PV e de CP;
C) Um mesmo indicador pode ser monitorado pelo mesmo ator, mas sob perspectivas diferentes. No
exemplo acima, a "Taxa de Reprovação" está monitorada sob a perspectiva de Professor de Geografia
(BNCC) e de CA de Humanas;
D) No que concerne às metas, lembrar sempre que elas podem e devem se adequar a algumas
circunstâncias. Contudo, NUNCA comprometendo a meta pactuada no Plano de Ação Escolar;
E) ACESSE, nesse link: bit.ly/2RuVy10, uma tabela com a distribuição dos principais indicadores
relacionado a cada área de atuação (Gestor/a, CAF,CP, Professores/as (BNCC, BT e PD) e Professor/a de PV).

PRONTO(A) PARA SEGUIR PARA O CAMPO 03: ENFOQUES?

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CAMPO 03: ENFOQUES


INTENCIONALIDADE
Pontos da sua atuação que merecem maior atenção, seja pelo impacto nos resultados ou pela
dificuldade de sua realização. Para preencher este campo, analise as prioridades sinalizadas no
Plano de Ação da sua escola e procure traduzir em enfoque individual os pontos impactados pelo
desempenho da sua função (Caderno de TGE, página 72 - ICE, 2019).

COMENTÁRIOS
Cuidar, pois existe uma linha tênue na diferenciação das ações que nascerão desses enfoques, em
detrimento das atribuições e atividades (algo permanente, e não eventual, ou seja, é um trabalho
que você realiza rotineiramente e que faz parte das suas responsabilidades).

Os enfoques nascem a partir das ESTRATÉGIAS do Plano de Ação, que necessitam de ser
contemplados no Programa de Ação de um profissional que movimenta diretamente os
indicadores referentes às PRIORIDADES, dentro de qualquer das 6 PREMISSAS do Plano de Ação
Escolar, se comportando como pontos de maior destaque que gerarão AÇÕES específicas, fora
do rol daquelas que já são cotidianas (Atribuições e Atividades), de modo a fortalecer e garantir
que as estratégias serão implementadas e, por conseguinte, as metas pactuadas serão atingidas.

Nesse sentido, não vai se encontrar um documento oficial ou no próprio caderno de TGE uma
tabela com enfoques já estabelecidos, pois este depende das estratégias do Plano de Ação Escolar,
que depende de como a Comunidade o concebeu.

Por fim, destacamos a necessidade de cautela na quantidade de enfoques estabelecidos (entre 4 e


5) para não gerar desorganização, sobrecarga e frustração na execução das ações dentro de cada
bimestre, já que cada enfoque se desdobrará em uma ou mais ações (campo 4 do Programa de
Ação).

ATENÇÃO: O ideal é estabelecer entre quatro e cinco enfoques por bimestre.

CONTINUAMOS COM O CAMPO 03: ENFOQUES, NA PRÓXIMA PÁGINA

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CAMPO 03: ENFOQUES (Continuação)
EXEMPLOS
SITUAÇÃO 1: Um Professor de Matemática que tem dificuldade de fazer estudos
individuais nos planejamentos da área. Acompanhemos o raciocínio:
a) Analisando o Plano de Ação Escolar, dentro da PREMISSA de Formação Continuada (cujo objetivo
é "Educadores atuantes incorporando os princípios educativos na sua prática diária"), o professor
notou a PRIORIDADE "Domínio das bases teóricas e metodológicas do Modelo e sua aplicação
efetiva no projeto escolar";
b) Ao ler as estratégias relacionadas a essa prioridade, o professor encontrou a seguinte: “Garantia
do monitoramento para a devida obediência às Diretrizes 2022 de quantidade de horas destinadas
à formação continuada durante as reuniões de planejamento da área de conhecimento, previstas
na Agenda Bimestral”;
c) Logo ele ligou sua dificuldade pontual e específica à estratégia do plano de ação citada e
estabeleceu o seguinte ENFOQUE: "Buscando meios de superar a dificuldade de estudo
individual e cumprindo a agenda de estudos estabelecida" (Prioridade: Domínio das bases
teóricas e metodológicas do Modelo e sua aplicação efetiva no projeto escolar - PREMISSA:
Formação Continuada);
d) Essa mesma estratégia deu origem, também, ao seguinte ENFOQUE (enquanto CA de Exatas, por
exemplo): "Organizando a agenda de estudos e garantindo o monitoramento para sua
devida obediência" (Prioridade: Domínio das bases teóricas e metodológicas do Modelo e sua
aplicação efetiva no projeto escolar - PREMISSA: Formação Continuada);

SITUAÇÃO 2: Professor de Biologia que deseja reforçar o conteúdo de Genética, em


parceria com Pós-médio, para também tratar de carreiras ligadas ao Direito.
a) Analisando o Plano de Ação Escolar, dentro da PREMISSA de Protagonismo (cujo objetivo é
"Estudantes Autônomos, Solidários e Competentes"), o professor notou a PRIORIDADE "Excelência
nos Resultados da aprendizagem";
b) Ao ler as estratégias relacionadas a essa prioridade, o professor encontrou a seguinte:
“Coordenação e articulação das ações escolares para garantir a aplicação das metodologias de
êxito, inovações na didática e enriquecimento dos conteúdos”;
c) Logo ele ligou sua necessidade de fortalecer o conteúdo à estratégia do plano de ação citada e
estabeleceu o seguinte ENFOQUE: "Inovando na didática e enriquecendo conteúdos,
privilegiando também a correlação com as metodologias de êxito" (Prioridade: Excelência
nos Resultados da aprendizagem - PREMISSA: Protagonismo).

COMENTÁRIOS AOS EXEMPLOS


A) Não é necessário escrever, nos Programas de Ação, da maneira como aqui o foi nos
exemplos das situações 1 e 2. Eles estão estruturados por uma estratégia didática: nas letras
a) e b) são comentários para clarear o caminho de concepção dos enfoques;
B) Neste campo, deve conter diretamente qual o enfoque estabelecido pelo profissional, tal
como se exemplifica na letra c) e/ou d) de cada exemplo, conforme o exemplo de texto em
negrito.

PRONTO(A) PARA SEGUIR PARA O CAMPO 04: AÇÕES E PRAZOS?


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CAMPO 04: AÇÕES E PRAZOS


INTENCIONALIDADE
Ações que irão concretizar as estratégias e atingir as metas do Plano de Ação. As ações, ao
contrário das atribuições, são atividades temporárias, então devem sempre ter um prazo
definido para sua conclusão, surgindo a partir dos enfoques (Caderno de TGE, página 73 - ICE,
2019).

ATENÇÃO: VOCÊS IRÃO PERCEBER QUE OS EXEMPLOS DAS AÇÕES A SEGUIR ESTARÃO
DIRETAMENTE LIGADOS AOS ENFOQUES ESTABELECIDOS NOS EXEMPLOS ANTERIORES.

EXEMPLOS
AÇÕES PRAZOS

(SITUAÇÃO 1) Pesquisar, junto ao material de Estudo Orientado, técnica de


estudo individual que possa me ajudas na dificuldade de efetivação do estudo 11/03/2022
do modelo, obedecendo agenda de estudos.

(SITUAÇÃO 1) Aplicar a técnica de estudo individual pesquisada, no agenda de


24/03/2022
estudos estabelecida para o planejamento da 3ª semana de março.

(SITUAÇÃO 2) Promover uma palestra virtual, em parceria com Pós-Médio, com


04/05/2022
profissional da área do Direito, a fim de explanar como se dá um júri simulado.

(SITUAÇÃO 2) Escolher, junto a cada turma de 3ª série, quem irá desempenhar que
06/05/2022
papel no júri e esclarecer os critérios de avaliação da atividade.

(SITUAÇÃO 2) Realizar o Júri Simulado Virtual, abordando o conteúdo de Genética,


16/05/2022
previamente comunicado aos estudantes para se prepararem.

AÇÕES
Coordenador(a) de Área
PRAZOS

(SITUAÇÃO 1) Elaborar agenda de estudos para os planejamentos da área de


Ciências Exatas, conforme Diretrizes, para os meses de março, abril e maio (1º 11/03/2022
bimestre)

(SITUAÇÃO 1) Alimentar a Agenda Bimestral (Escolar) com a agenda de estudos da


15/03/2022
área de Ciências Exatas

(SITUAÇÃO 1) Criar uma ficha para monitoramento e apoio dos estudos


individuais dos professores da área de Ciências Exatas.
22/03/2022

CONTINUAMOS COM O CAMPO 04: AÇÕES E PRAZOS, NA PRÓXIMA PÁGINA

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PROGRAMA DE AÇÃO
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CAMPO 04: AÇÕES E PRAZOS (Continuação)


COMENTÁRIOS AOS EXEMPLOS
SOBRE AS AÇÕES:
A) Perceba que cada enfoque gerou mais de uma ação (o que não é regra, pode ser que um
enfoque gere somente uma ação), o que é aceitável. Na situação 1, por exemplo: a etapa posterior
à pesquisa de uma técnica eficaz é a de aplicação dessa técnica (outra ação), que será realizada no
planejamento da quarta-feira, 23/03/2022;
B) Da mesma forma que no exemplo 1, o enfoque da situação 2 deu origem a mais de uma ação.
Por isso, ratifica-se a cautela ao se estabelecer um número razoável de enfoques (que deverão,
sem exceção, se desdobrar em ações específicas) para não comprometer os planejamentos:
individual, por área e escolar;
C) Perceba que um mesmo enfoque, também, deu origem a 3 ações específicas no escopo da
Coordenação de Área, isso serve para percebermos que cada área de atuação, a partir de suas
atribuições específicas, deverá FOCAR naquilo que "lhe pertence";
D) Da mesma forma que no número de enfoques, é necessário ter também o cuidado e a
prudência na quantidade de ações que se vai estabelecer dentro de um bimestre, uma vez que
cada ator irá estabelecer ações que irão alimentar uma única Agenda Bimestral e também
porque, além dessas ações pontuais, existem já as Atribuições e Atividades que também
preenchem a rotina de todos na vida escolar;
E) Isso, para que não aconteça de cada membro da equipe estabeleça muitas ações e não seja
possível, dentro da agenda escolar, cumprir todas e isso venha a gerar desorganização, frustração
ou mesmo atrapalhar a unidade das ações escolares.

SOBRE OS PRAZOS:
A) Tomando por base o a situação 1, por exemplo: digamos que o professor se planejou para na
semana de 07/03 a 11/03 iniciar e concluir essa pesquisa, incluindo a escolha de qual será a
técnica a ser aplicada para o objetivo pretendido. Portanto, eu preciso focar em "até que data eu
tenho para a conclusão dessa ação", portanto o prazo "de validade" (que é o que satisfaz à
intencionalidade do campo) é o dia 11/03/2022 e NÃO o período da "fabricação" até a
"validade" da ação.
PRONTO(A) PARA SEGUIR PARA O CAMPO 05: ATRIBUIÇÕES & ATIVIDADES?

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CAMPO 05: ATRIBUIÇÕES & ATIVIDADES


INTENCIONALIDADE
Relacionar as atribuições da função que você ocupa, ou seja, aquilo que compõe a sua missão.
Note que uma atribuição é algo permanente, e não eventual, ou seja, é um trabalho que
você realiza rotineiramente e que faz parte das suas responsabilidades (Caderno de TGE, pág. 73)

COMENTÁRIOS
As Atribuições e Atividades são “a sua missão”, isto é, a sua razão de existir profissional, logo,
espera-se que sejam relacionadas nesse campo as atribuições da função ocupada, incluindo as
práticas do modelo pedagógico com foco no projeto de vida do estudante, em consonância com a
Lei 11.100 de 06 de abril de 2018 (https://bit.ly/34OfxyB).

É IMPORTANTE ressaltar que, assim como as ações, as atribuições devem decorrer do


desdobramento das estratégias para atingir as metas do Plano de Ação, a diferença estará
entre o que é rotina ou permanente e o que é pontual, destaque, específico e não permanente.

Todas as informações pertinentes da Lei 11.100/2018 (artigos 8º, 9º, 10 e 11) devem ser trazidas,
todos os incisos devem ser observados nas Atribuições e Atividades, uma vez que não se trata de
um rol exemplificativo, mas taxativo, ou seja, não se trata de escolher dentre as atribuições quais
serão executadas e quais não serão.

Todas devem ser observadas e obedecidas, a partir, é claro, da função exercida. No caso de
Professor de PV, que também elabora um Programa de Ação à parte, ver nas atribuições de
professor desta metodologia de êxito aquilo que lhe compete e elaborar, à luz de sua atuação, as
atribuições e atividades pertinentes.

EXEMPLO
PARA O CAMPO DE GESTOR(A) ou CAF ou CP ou PROFESSOR(A):

Gestor(a): Artigo 8º (Incisos de I a XV e §§ 1º e 2º);


CAF: Artigo 9º (Incisos de I a VIII);
CP: Artigo 10 (Incisos de I a XIII);
Professor(a): Artigo 11 (Incisos de I a XIII);

PARA O CAMPO DE COORDENADOR(A) DE ÁREA:

CA: Parágrafo Único, do art. 11 (Incisos de I a XII).

PRONTO(A) PARA SEGUIR PARA O CAMPO 06: COMPETÊNCIAS A DESENVOLVER?

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PROGRAMA DE AÇÃO
REFERÊNCIAS PARA ELABORAÇÃO E ATUALIZAÇÃO

CAMPO 06: COMPETÊNCIAS A DESENVOLVER


INTENCIONALIDADE
Liste aqui as competências em que você percebe necessidade pessoal de desenvolver para
conseguir o desempenho demandado na sua função, tanto no campo de conhecimento específico
onde você atua como na aplicação de estratégias pedagógicas e de gestão demandadas para
atingir os objetivos da escola (Caderno de TGE, pág. 76).

COMENTÁRIOS
Conhecimentos e Habilidades: "são necessários para o bom desempenho do seu papel, os quais
você julga ainda não dominar no nível desejado, então requerem ações de FORMAÇÃO ou mesmo
APROFUNDAMENTO" (Caderno de TGE, pp. 76 e 77);

Atitudes: "são fatores relacionados à sua POSTURA e COMPORTAMENTO em que você percebe
oportunidade de melhora" (Caderno de TGE, pág. 77);

Esses dois campos são um grande farol para que a escola dê efetividade à sua formação
continuada e potencialize sobremaneira os estudos nas áreas, se estendendo também como farol
para formalização de parcerias que ajudem a Equipe a crescer naquilo que ainda julga necessário
para desempenhar cada vez melhor o seu papel profissional;

IMPORTANTE: muitas vezes, há uma confusão de entendimento sobre o subcampo Atitudes,


interpretando-o como sendo as ações que pretendo executar para melhorar os Conhecimentos e
Habilidades. A menos que algo em sua postura ou comportamento necessite de ser melhorado e
tenha, de fato total ligação com certo Conhecimento ou Habilidade a ser desenvolvido, isso não
será coerente. Rever sempre a intencionalidade do campo.

EXEMPLOS
CONHECIMENTOS E HABILIDADES:
1) Aprimoramento de conhecimentos básicos em Excel;
2) Conhecimento de novas Metodologias Ativas que se adequem ao Ensino Remoto;
3) Aprimoramento dos meus conhecimentos na Tecnologia de Gestão Educacional;
4) Aprofundamento nos fundamentos, princípios, metodologias, instrumentos e/ou práticas
aplicadas ao modelo de Escola Cidadã Integral;
5) Aquisição habilidade para análise de indicadores e gráficos aplicados ao monitoramento do
desempenho escolar, dentre outros.
ATITUDES:
1) Melhoramento de minha capacidade de escuta ou exercício da escuta;
2) Controlar mais os ânimos;
3) Ser menos emotivo;
4) Proatividade e agilidade nas entregas, evitando atrasos no fluxo da equipe, dentre outros.

PRONTO(A) PARA SEGUIR PARA O CAMPO 07: ALINHAMENTO?

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PROGRAMA DE AÇÃO
REFERÊNCIAS PARA ELABORAÇÃO E ATUALIZAÇÃO

CAMPO 07: ALINHAMENTO


INTENCIONALIDADE
Indicar aqui as pessoas com as quais se comunica frequentemente e em que aspectos precisa
estar alinhado com elas (vertical e horizontalmente). (Caderno de TGE, pág. 75)

COMENTÁRIOS

O Alinhamento representa os esforços de ambos, focados em objetivos comuns, na consolidação


dos indicadores e em outras ações em equipe para que escola alcance as metas do seu Plano de
Ação.

Ele é indissociável do Sistema de Comunicação (materializado a partir do instrumento


Macroestrutura) e, portanto, deve ter total observância do fluxo de comunicação intencional, como
propõe o Princípio de Gestão da Comunicação. Aqui não queremos dizer que a fala ou a
comunicação natural entre os seres não deva acontecer. A intencionalidade do campo é outra, é a
de que fique claro e bem estabelecido como deve se dar o fluxo de comunicação a partir também
das especificidades da atuação de cada um, dentro de sua área de atuação.

É muito importante destacar, pois, aquilo que por vezes não fica claro na Macroestrutura, por não
estar explícito: as reuniões de fluxo também fazem parte dessa organização da comunicação
clara e intencional, logo, nas páginas 100, 101 e 102 das Diretrizes Operacionais 2022 é possível
encontrar um quadro que evidencia outras especificidades de alinhamento, que ficam implícitas na
Macroestrutura. É importante ter clareza disso, para não acontecer de este ser só mais um campo
a ser "burocraticamente" preenchido sem funcionalidade alguma. Pelo contrário, entendida a sua
intencionalidade, a comunicação fica mais clara e cada um consegue ser ainda mais gestor de sua
área de atuação de forma efetiva.

CONTINUAMOS COM O CAMPO 07: ALINHAMENTO, NA PRÓXIMA PÁGINA

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PROGRAMA DE AÇÃO
REFERÊNCIAS PARA ELABORAÇÃO E ATUALIZAÇÃO
CAMPO 07: ALINHAMENTO (Continuação)
EXEMPLOS
1) GESTOR(A):
VERTICAL:
CAF
CP
Líderes de Turma ou Conselho de Líderes
Presidentes de Clubes de Protagonismo
Presidente do Conselho Escolar.

2) CAF:
VERTICAL:
Gestor(a)
Pessoal de Apoio e Administrativo.
HORIZONTAL:
Coordenador(a) Pedagógico(a)
Presidente do Conselho Escolar.

3) CP:
VERTICAL:
Gestor(a)
Coordenadores de Área (BNCC e BT)
Professores da Parte Diversificada (Eletivas, Estudo Orientado, Projeto de Vida, Pós-médio, Avaliação
Semanal, Colabore & Inove).
HORIZONTAL:
CAF.

4) Professores:
VERTICAL:
Coordenador(a) de Área (para BNCC ou BT)
Coordenador(a) Pedagógico(a) (para Parte Diversificada).
HORIZONTAL:
Demais Professores(a) de sua área (para assuntos pertinentes à área de conhecimento)
Demais professores de outras áreas (para assuntos pertinentes à função de professor extra-área e
relacionados à BNCC ou BT)
Demais professores da parte diversificada, no que couber (com professores de outras eletivas, caso
eu seja professor de eletiva; com os professores de EO, caso eu seja professor de EO; e assim por
diante).

5) Professor de PV:
VERTICAL:
Coordenador(a) Pedagógico(a).
HORIZONTAL:
Com outros professores de PV.

PARA O ESPAÇO REFERENTE AO ALINHAMENTO DE COORDENADOR(A) DE ÁREA:

VERTICAL:
CP
Professores de sua área (para tratar de BNCC e BT).
HORIZONTAL:
Demais Coordenadores de Área.
PRONTO(A) PARA SEGUIR PARA O CAMPO 08: SUBSTITUTOS?

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PROGRAMA DE AÇÃO
REFERÊNCIAS PARA ELABORAÇÃO E ATUALIZAÇÃO

CAMPO 08: SUBSTITUTOS


INTENCIONALIDADE
Relacione a aqui o nome da pessoa (pode ser mais de uma, dependendo da função) indicada para
substituí-lo no caso de eventual ausência e que, portanto, irá requerer de você ações de
alinhamento, de acordo com o que preconiza as Diretrizes Operacionais 2022, nas páginas 75 e 76.

COMENTÁRIOS
"Nem sempre será possível indicar alguém de mesma habilitação profissional, mas o importante é
que você estabeleça uma rotina de compartilhar com essa pessoa o máximo de informações sobre
o seu trabalho para que ela tome as devidas decisões e providências na sua falta" (Caderno de
TGE, página 75).

Outra observação importante é o que trata as Diretrizes Operacionais (https://bit.ly/35avC19), na


página 76, no título "Reposição das aulas", que diz: "[...] os(as) professores(as) devem definir em
seus Programas de Ação, pelo menos, três professores(as) substitutos(as): 1 da mesma área
disciplinar e 2 de áreas distintas."

Atentar para o fato de que os Substitutos enquanto professor segue uma lógica e enquanto CA,
outra. Alguns CAs colocam outros CAs como seus substitutos, mas é necessário refletir se de fato
isso estaria satisfazendo ao campo em questão e se isso seria possível no estabelecimento da
rotina escolar, uma vez que para determinar os substitutos é necessário que ele compartilhe, por
exemplo, uma rotina dentro da área.

Não seria mais coerente um professor da própria área ser o substituto do CA nos casos
pertinentes?
EXEMPLOS
1) PROFESSOR DE QUÍMICA: João da Silva (Professor de Matemática); Maria de Oliveira (Professora de Língua
Portuguesa); Joana de Sousa (Professora de História).
2) PROFESSOR DE SOCIOLOGIA: Maria Belarmino (Professora de Geografia); Nívea Valéria (Professora de Língua
Inglesa); Luiza de Souza (Professora de Física).
3) GESTOR: Juca de Oliveira (CAF); Maria de Lastro (CP); Josefa Pereira (Secretária Escolar); David Giovani
(Presidente do Conselho Escolar).
4) CAF: Silvio Borges (Gestor); Maria de Lastro (CP); Josefa Pereira (Secretária Escolar);
5) CP: Silvio Borges (Gestor); Juca de Oliveira (CAF); Joana de Sousa (CA de Humanas).

ATENÇÃO: Os substitutos de PV devem ser, PREFERENCIALMENTE, outros professores de PV (perfil,


experiência com a estrutura da disciplina, alinhamento):
PROFESSOR DE PV: Maria José (Professora de Projeto de Vida); Alex Silva (Professor de PV)

PARA O ESPAÇO REFERENTE AOS SUBSTITUTOS DE COORDENADOR(A) DE ÁREA:


1) CA de Humanas: Maria Belarmino (Professora de Geografia); Lucas de Castro(Professor de Sociologia e
Filosofia); Maria de Lastro (CP).
2) CA de Exatas: João da Silva (Professor de Matemática); Luiza de Souza (Professora de Física); Catarina de Jesus
(Professora de Biologia).
3) CA de Linguagens: Maria de Oliveira (Professora de Língua Portuguesa); Nívea Valéria (Professora de Língua
Inglesa); Maria de Lastro (CP).
4) CA da Base Técnica: Miss da Cunha (Professora de Informática); Manoel Vitorino (Professor de Comércio);
Maria de Lastro (CP).

PRONTO(A) PARA SEGUIR PARA O CAMPO 09: FATORES CRÍTICOS DE APOIO?


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PROGRAMA DE AÇÃO
REFERÊNCIAS PARA ELABORAÇÃO E ATUALIZAÇÃO

CAMPO 09: FATORES CRÍTICOS DE APOIO


INTENCIONALIDADE
Pontos que podem afetar o bom desempenho da sua atividade e requerem ações de prevenção.
"Neste campo, devem estar identificadas principalmente (mas não somente) as demandas pelo
apoio de instituições externas à escola, a exemplo de outros órgãos públicos, parceiros locais e
institucionais" (Caderno de TGE, página 76).

COMENTÁRIOS
"Uma vez identificados antecipadamente como “gargalos” na consecução das metas estabelecidas, será
possível originar ações preventivas (bem como os recursos requeridos). Logo, "os possíveis fatores críticos
deverão ser elencados, enquanto uma estratégia de equacionamento deverá ser direcionada para cada um
deles" (Caderno de TGE, pp. 75 e 76).

Atentar para o seguinte: o Programa de Ação é um instrumento individual, do profissional, e, portanto, os


FATORES CRÍTICOS a serem elencados devem ter a ver com a sua atuação. Por exemplo: pode ser que o
professor veja que falta algo na escola, algum equipamento físico ou didático, cuja ausência não esteja
afetando DIRETAMETE, de modo crítico, em sua atuação.

Desse modo, esse pode até vir a ser um fator crítico em algum momento se, e somente se, estiver
impactando direta e criticamente na sua atuação individual. Da mesma forma, é necessário refletir e
diferenciar sobre o que é fator crítico enquanto Professor e enquanto CA (isso, para os que exercem as
duas funções)

É necessário, também, atentar para a circunstância, por exemplo: nesse período de Educação Remota, faz
sentido elencar como um fator crítico a "falta de data shows na escola"? ou "salas de aula muito quentes?".
Certo é que em algum momento isso poderá vir a ser um fator crítico de apoio, mas elenca-lo fora de seu
uso atual pode tornar o instrumento fora da realidade com a qual se lida.

EXEMPLOS
1) NO ENSINO PRESENCIAL: Estrutura física das salas de aula comprometem o uso de metodologias
ativas, como a divisão em grupos de estudantes (ficam muito próximos e o barulho pode atrapalhar);
2) EM QUALQUER MODALIDADE (PRESENCIAL OU REMOTA): Pouco domínio relacionado à Tecnologia
da Informação (que também pode estar nos "Conhecimentos e Habilidades");
3) NO ENSINO REMOTO: Má qualidade do ou nenhum acesso à internet por cerca de 30% dos
estudantes;
4) EM QUALQUER MODALIDADE (PRESENCIAL OU REMOTA): Pouca ou nenhuma disponibilidade de
acervo paradidático para aulas de Literatura;
5) NO ENSINO PRESENCIAL: Falta de equipamentos, insumos do laboratório de Ciências (só tem o
espaço físico), dentre outros;

PARA O ESPAÇO REFERENTE AOS FATORES CRÍTICOS DE APOIO DE COORDENADOR(A) DE ÁREA:


1) EM QUALQUER MODALIDADE (PRESENCIAL OU REMOTA): Pouca ou nenhuma experiência em
Coordenação de Área (que também pode estar nos "Conhecimentos e Habilidades");
2) EM QUALQUER MODALIDADE (PRESENCIAL OU REMOTA): Dificuldade no cumprimento dos prazos
de um professor nas entregas da área de Ciências Humanas;
3) EM QUALQUER MODALIDADE (PRESENCIAL OU REMOTA): Deficiências nos alinhamentos horizontais
(entre CAs) e vertical (entre CAs e CP);
4) NO ENSINO PRESENCIAL: Falta de um espaço exclusivo e/ou adequado para o planejamento da área;

PRONTO(A) PARA SEGUIR PARA O CAMPO 10: ORÇAMENTO?


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PROGRAMA DE AÇÃO
REFERÊNCIAS PARA ELABORAÇÃO E ATUALIZAÇÃO

CAMPO 10: ORÇAMENTO


INTENCIONALIDADE
Planejamento financeiro para o atendimento de necessidades operacionais, cujas informação
devem ser organizadas pelo(a) gestor(a), em seu Programa de Ação. Por isso, esse campo só deve
estar presente no instrumento elaborado pelo Gestor (Caderno de TGE, página 76 - ICE, 2019).

COMENTÁRIOS
RECURSOS RECEBIDOS/A RECEBER DESPESAS

Identificação dos recursos administrados pela


escola; origem (federal, estadual, etc.); identificação das despesas custeadas pela
objetivo; status de aprovação à época de escola; classificação e valores mensais por
elaboração do Programa de Ação, valor e data de execução da despesa, custeadas pela
data(s) de entrada prevista. escola.

ORIGEM (COLUNA 1): GRUPO (COLUNA 1):


Descrição da origem, citando o nome do Identificação do grupo de despesas
Programa e de onde provém o crédito custeadas, a partir da execução do crédito
(Tesouro estadual ou federal). repassado para a escola.

DESCRIÇÃO (COLUNA 2): RUBRICA (COLUNA 2):


Descrição do objetivo do recurso, ou seja, no Classificação da despesa escolar, de acordo
que ele será aplicado e qual o repasse e a com sua natureza.
previsão do crédito.
VALOR (COLUNA 3):
VALOR (COLUNA 3): Valor monetário da despesa realizada, ou
Valor já (a ser) creditado em conta específica, seja, cujo pagamento já foi realizado aos
de acordo com o planejamento de repasses, fornecedores.
REX ou outros.
MÊS/ANO (COLUNA 4):
MÊS/ANO (COLUNA 4): Mês e ano da realização da despesa, ou seja,
Mês e Ano em que o recurso foi (será - caso em que o pagamento foi realizado.
exista a previsão) creditado.
CONTINUAMOS COM O CAMPO 10: ORÇAMENTO, NA PRÓXIMA PÁGINA

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PROGRAMA DE AÇÃO
REFERÊNCIAS PARA ELABORAÇÃO E ATUALIZAÇÃO

CAMPO 10: ORÇAMENTO(Continuação)


EXEMPLOS RECURSOS RECEBIDOS/A RECEBER
ORIGEM DESCRIÇÃO VALOR MÊS/ANO

Alimentação (almoço,
PAAE (Estadual) lanche) - 1º repasse - A R$ 45.000,00 MAR/2021
RECEBER

Alimentação (merenda) -
PNAE (Federal) 1º repasse - RECEBIDO R$ 12.000,00 MAR/2021

Material expediente,
PDDE (Estadual) limpeza - Repasse único - R$ 1.500,00 MAI/2021
RECEBIDO

Material expediente,
PDDE (Federal) serviços - 1º repasse - A R$ 3.300,00 MAI/2021
RECEBER

EXEMPLOS DESPESAS
GRUPO RUBRICA VALOR MÊS/ANO

Agricultura Familiar CUSTEIO R$ 3.600,00 MAR/2021

Supermercado CUSTEIO R$ 8.400,00 MAR/2021

Equipamento de Internet CAPITAL R$ 200,00 MAI/2021

Material de Expediente CUSTEIO R$ 1.300,00 MAI/2021

ATENÇÃO: ESTE CAMPO SÓ SERÁ PREENCHIDO E ORGANIZADO PELO(A) GESTOR(A)


ESCOLAR. PORTANTO, OS DEMAIS ATORES PODEM, INCLUSIVE, APAGAR ESSE CAMPO DE
SEU PROGRAMA DE AÇÃO.

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PROGRAMA DE AÇÃO
REFERÊNCIAS PARA ELABORAÇÃO E ATUALIZAÇÃO

APONTAMENTOS ÚTEIS
Antes de mais nada, é necessário nos acercarmos de alguns pontos e entendermos a importância
desse instrumento, isso mesmo, instrumento e NÃO documento. Por definição, um
instrumento é "objeto simples ou constituído por várias peças, que serve para executar um
trabalho, fazer uma medição ou observação etc.". Por sua vez, um documento se define a partir
de um "texto ou qualquer objeto que se colige como prova de autenticidade de um fato e que
constitui elemento de informação". Por isso, o Programa de Ação é um instrumento e NÃO
um documento burocrático.

É nesse sentido que o caderno de formação de Tecnologia de Gestão Educacional (ICE, 2019) traz,
na página 53, a definição desse como sendo um "instrumento operacional individual que trata
dos meios e processos e que desdobram as estratégias traçadas no Plano de Ação em ações no
chão da escola" e, portanto, enquanto ele não é entendido tal como foi concebido para ser, ele
não será tratado com a adequação devida e sempre será encarado como um "documento
burocrático" desnecessário e já vimos que NÃO é.

Logo, afirma-se que é por meio deste instrumento operacional que será possível fazer acontecer,
colocar em prática as estratégias estabelecidas no Plano de Ação Escolar, a fim de que as metas
pactuadas sejam alcançadas se, e somente se, as ações forem executadas a partir de uma
organização e uma sistematicidade necessárias e indispensáveis. Essa organização e essa
sistematicidade é que dão condições de acompanhamento pleno e de monitoramento assertivo
de indicadores para a realização de toda a Melhoria Contínua que caberá no processo de
execução das ações planejadas, entendendo que não se alcança um resultado potente da noite
pro dia. Os grandes resultados são construídos ao passo em que a Melhoria Contínua é
bem administrada no processo.

Ao tratar-se de Melhoria Contínua, de imediato lembramos de um outro instrumento que


materializa e dá operacionalização a esse ciclo, o PDCA. Para tanto, é imprescindível que o
Programa de Ação seja entendido nessa óptica, a partir do seguinte:

ELABORAR PROGRAMA DE AÇÃO é atribuição bem definida no escopo da Lei 11.100/2018, que
deixa claro que o mesmo deve ser orientado pelo Gestor Escolar (seguindo as devidas
substituições, na ausência deste). Importante sempre lembrar que, se o Programa de Ação
operacionaliza o Plano de Ação Escolar (que também pode ser entendido como Projeto de Vida
da Comunidade Escolar), a ausência desse instrumento elaborado deixa o Plano sem
operacionalização e, portanto, deixa o Projeto Escolar "sem vida". Portanto, é necessário sempre
observar o seguinte:

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16
PROGRAMA DE AÇÃO
REFERÊNCIAS PARA ELABORAÇÃO E ATUALIZAÇÃO

APONTAMENTOS ÚTEIS (CONTINUAÇÃO)

a) Dentro do Ciclo PDCA, a elaboração do Programa de Ação é exatamente a etapa "P" (planejar)
desse ciclo. Ou seja, quando se inicia a execução de ações dentro de um referido bimestre
(processo) sem que o Programa de Ação não tenha sido elaborado ou atualizado para o bimestre
que já está em curso, é como se a etapa de "D" (execução) das ações do bimestre atropelasse a
etapa "P" que é a 1ª do PDCA;
Sendo assim, se não foram elaborados os Programas de Ação do 2º Bimestre (no que cabe
atualizar), por exemplo: o que está norteando as ações que estão sendo executadas? ou será que
não foram iniciadas ainda? Se não foram iniciadas, como recuperar esse tempo transcorrido no
bimestre? Se já foram iniciadas, onde estão registradas as ações planejadas? Em outro
instrumento? E a organização sistemática que o instrumento objetiva, como fica?

b) Completando o raciocínio: todas as demais etapas do Ciclo de Melhoria Contínua correm


grande risco de defasagem, ou de não se concretizarem. Uma vez que, não se tendo registro do
Planejamento, partindo para a execução de ações aleatórias, como se dará a etapa de "C"
(checagem), de avaliação? Quais serão os parâmetros de avaliação? Com base em que? E os "A"
ajustes, vão existir? Sob que parâmetros?

c) Por sua vez, a melhoria contínua não estando garantida, também não estarão garantidos os
resultados que se espera. Logo, o Projeto de Vida Escolar (Plano de Ação) não se realizará, pois
não houve movimentação intencional, tampouco, acompanhamento, monitoramento e
consolidação imprescindíveis.

d) Por fim, o instrumento com abas bimestrais foi pensado (após PDCAs), justamente, para a
maior efetivação das estratégias traçadas no Plano de Ação Escola (o Projeto de Vida da Equipe
Escolar), a partir do perfeito movimento do PROCESSO para se chegar na construção do melhor
RESULTADO, aquele esperado e pactuado por toda a equipe escolar. À cada bimestre pertence o
seu respectivo planejamento, isso, também alinhado ao que diz a Lei 11.100/2018 a esse
respeito, quando trata da elaboração ANUAL do instrumento Programa de Ação e de sua
ATUALIZAÇÃO periódica (para o início de cada bimestre).

REFLEXÃO: No fim, gastou-se energia em ações, pois temos de reconhecer que as equipes não
param um instante sequer de trabalhar, mas sem foco na realização do sonho escolar, traduzidos
nas metas do Plano de Ação, tornando-se em resultados abaixo daquilo esperado e cujo tempo já
não será mais suficiente para fazer ajustes potentes, conforme propõe o Ciclo de Melhoria
Contínua.

17 NÚCLEO FORMATIVO - COMISSÃO EXECUTIVA DE EDUCAÇÃO INTEGRAL - SEECT/PB


PROGRAMA DE AÇÃO
REFERÊNCIAS PARA ELABORAÇÃO E ATUALIZAÇÃO

RELAÇÃO DO PROGRAMA DE AÇÃO COM OS PRINCÍPIOS E CONCEITOS DE GESTÃO

É importante ressaltar, também, que o Programa de Ação é um veículo para o exercício da


Delegação Planejada, a qual deve ser implantada gradualmente e necessita de seguir um
sequência de entregas que auxilia na melhor atualização (e validação) do instrumento, a saber:
Professores >> Coordenadores de Área >> Coordenador(a) Pedagógico(a) >> Gestor <<
Coordenador Administrativo Financeiro (a direção das setas nesse esquema indicam a
sequência das entregas e quem o faz para quem). Essa sequências de entregas também irá
definir a Data de Validação (que NÃO é a data em que se iniciou a elaboração do instrumento,
tampouco seu término, mas da VALIDAÇÃO) do instrumento pelo líder imediato, que deve constar
no cabeçalho do documento. Nesse sentido, é importante ressaltar que o próprio Plano de Ação
escolar e o fluxo de validação dos demais membros da equipe validam o Programa de Ação do/a
Gestor/a.

Isso porque, de acordo com o Sistema de Comunicação (que se materializa no instrumento da


Macroestrutura), algumas definições nos Programas de Ação dos CAs, por exemplo, só poderão
ser bem estabelecidas a partir do que os professores de sua área irão trazer, sobretudo,
associados à Formação Continuada; da mesma forma, o(a) CP, que irá fidelizar a atualização de
seu PA a partir do que os CAs e Professores (sobretudo, da Parte Diversificada) irão estabelecer
em seus PAs, e assim por diante. Porém, isso não pode atrasar o fluxo escolar. Logo, será exigido
de todos uma boa gestão de rotina, a fim de que essa seja estabelecida da melhor forma possível,
e colaborar com a eficiência e eficácia de todo o planejamento, visto que são valores pactuados
também no Plano de Ação Escolar.

PROGRAMA DE AÇÃO E CICLO VIRTUOSO: é necessário que haja entendimento e que este seja
operacionalizado através de atitudes, ficando claro que há investimento público no modelo para
o consecução dos resultados, com vistas à construção do projeto de vida dos estudantes, a partir
do alcance das metas pactuadas no Plano de Ação escolar, garantindo satisfação na Comunidade,
e essa dando indicativos de novos investimentos, recomeçando o ciclo.

PROGRAMA DE AÇÃO E EDUCAÇÃO PELO TRABALHO: ser exemplos a serem seguidos em


cumprimento de suas atribuições, fazendo-se uma referência de Líder Servidor, educando assim
pelo trabalho, inclusive, a partir do cumprimento do RDDI e nas demais atribuições que lhes são
conferidas.

PROGRAMA DE AÇÃO E COMUNICAÇÃO: aplicando o princípio, entendendo a diferenciação


entre a “falação sem intenção clara”, o que deve ser evitado, e a comunicação com
intencionalidade clara dentro de um fluxo que se materializa no instrumento Macroestrutura
escolar.

PROGRAMA DE AÇÃO E DESCENTRALIZAÇÃO: distribuindo as responsabilidades e decisões de


um trabalho entre os protagonistas da ação (cada um como gestor de sua área de atuação) se
assentando em valores como disciplina, respeito e confiança, à luz dos papéis e
responsabilidades preconizados pela Lei 11.100/2018 (arts. 8º, 9º, 10 e 11) implicando nos
campos 2 Indicadores e Metas Pactuadas, 3 Enfoque, 4 Ações e Prazos e 5 Atribuições e
Atividades nos respectivos Programas de Ação.

18 NÚCLEO FORMATIVO - COMISSÃO EXECUTIVA DE EDUCAÇÃO INTEGRAL - SEECT/PB


PROGRAMA DE AÇÃO
REFERÊNCIAS PARA ELABORAÇÃO E ATUALIZAÇÃO

RELAÇÃO DO PROGRAMA DE AÇÃO COM OS PRINCÍPIOS E CONCEITOS DE GESTÃO

PROGRAMA DE AÇÃO E DELEGAÇÃO PLANEJADA: aplicando a Delegação Planejada e


observando seus efeitos frente aos resultados esperados, a partir da transferência de autoridade
para tomada de decisões, entendendo que a responsabilidade primária continuará sempre
sendo de quem a delegou, ainda que de forma compartilhada, amparado no princípio da
Educação pelo Trabalho e da Liderança Servidora tendo relação clara com os campos 8
Substitutos (na perspectiva de quem delega) e 6 Competências a Desenvolver (na perspectiva de
compreender as limitações para quem se pretende delegar) dos Programas de Ação e com o
Sistema de Comunicação (Macroestrutura).

PROGRAMA DE AÇÃO E PARCERIAS: a elaboração do Programa de Ação e as informações


trazidas por ele são um grande farol para indicar potenciais parceiros para a escola,
reconhecendo sua importância para a construção do projeto de vida dos estudantes, bem como
na solução de problemas internos. Atentar para o fato de que os Professores podem e devem ser
peças fundamentais na indicação de potenciais parceiros e que é de responsabilidade do CAF
operacionalizar a celebração delas e do Gestor, a sua formalização legal.

PROGRAMA DE AÇÃO E CICLO DE MELHORIA CONÍNUA: a equipe escolar operacionaliza o


Ciclo de Melhoria Contínua tendo como base a sistematização do PDCA, em todas as suas etapas,
cumprindo pragmaticamente nas Reuniões de Fluxo - a partir dos Programas de Ação (“P”) e
registradas na Agenda Bimestral (“P”, “D”, “C”, “A”) - todas elas, tornando possível a garantia de
evidenciação de resultados cada vez melhores (quer nos processos, quer nos dados),
influenciando diretamente a eficiência e a eficácia dos processos e na efetividade dos resultados
obtidos. Vale ressaltar que a etapa em que há o monitoramento dos indicadores é a etapa do
(“C”) identificando as fragilidades que devem ser ajustadas na última etapa (“A”) através de ações
corretivas, reiniciando o ciclo com o planejamento.

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PROGRAMA DE AÇÃO
REFERÊNCIAS PARA ELABORAÇÃO E ATUALIZAÇÃO

SOBRE NOVOS INDICADORES QUE CONSTAM NOS PROGRAMAS DE AÇÃO E NÃO


SÃO ENCONTRADOS NO PLANO DE AÇÃO ESCOLAR

É muito importante sempre lembrar que o Programa de Ação é um instrumento operacional que
dá movimentação ao Plano de Ação. Portanto, tudo no Programa de Ação necessita de dialogar
com o Pano de Ação. Logo, os indicadores que são trazidos para os Programas de Ação, a partir
de todas as reflexões trazidas nas páginas 2 e 3 deste instrumento de referências, necessitam de
nascerem no Plano de Ação Escolar.

Acontece que, em alguns casos, foram encontrados indicadores nos Programas de Ação de
algumas equipes que não constavam em seus respectivos Planos de Ação. Nesse sentido,
necessitamos de fazer uma reflexão: Ao se ver diante da necessidade de criar novos indicadores,
sem os devidos cuidados para não ferir sua intencionalidade, eles foram pensados à luz das três
características mínimas para ser um indicador?

Pode-se, então, perguntar: Mas, que características são essas?

1) Mensurabilidade: não podemos movimentar um indicador que não é possível de mensurar,


ou seja, que não podemos medir. (Exemplo: Não se pode medir o estado emocional de uma
pessoa, porém é possível medir quantos estudantes estão ou não com estado emocional abalado
e desenvolver alguma ação nesse sentido).

2) Centralidade: é essencial para o alcance de objetivos definidos pela equipe (secretaria ou


escola) a partir da situação real em que essa equipe se encontra. (Exemplo: Pergunta-se: para
garantir a “Excelência na Aprendizagem” é essencial monitorar a “Taxa de Reprovação”?).

3) Padronização: todos precisam ter uma visão conjunta, caminhar e desenvolver seu trabalho a
partir de um referencial sólido que permita a execução de atividades e ações articuladas em
busca do alcance das metas. (Exemplo: Um indicador de “Média Geral das Escolas”, tem sua meta
como um número >8,0 e não o percentual de Médias acima de 8,0. Todos precisam estar no
mesmo padrão, ou seja, se no Plano de Ação será monitorada uma média das médias e algum
professor monitora, a partir de seu Programa de Ação, o percentual de médias maiores que 8,0,
isso irá impedirá de a consolidação dos resultados acontecer, devido à fuga do padrão
estabelecido).

Outra questão importante se levanta: Se eles são movimentados nos Programas e não constam
no Plano de Ação, onde serão consolidados e com que finalidade?

Portanto, se há uma necessidade comprovada de se criar novos indicadores, além daqueles que
já constam no Plano de Ação, que estão ligados a prioridades específicas, dentro de pontos de
partida (premissas) claramente estabelecidas e com objetivos bem definidos, então as
características mínimas para ser um INDICADOR necessitam de serem respeitadas e os referidos
indicadores necessitam de nascer, antes, no Plano de Ação Escolar.

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