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DEMONSTRAÇÕES
FINANCEIRAS
e-mail: professor.contabilidade@yahoo.com.br
Análise das Demonstrações Financeiras
SUMÁRIO
Assunto Pag.
1 - DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS (FINANCEIRAS) 4
1.1 - Introdução 4
1.2 - Balanço Patrimonial 4
1.3 - DRE – Demonstração do Resultado Do Exercício 11
1.4 - DLPA – Demonstração dos Lucros e Prejuízos Acumulados 14
1.5 – Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido 17
1.6 - Demonstração dos Fluxos De Caixa 15
1.7 - Demonstração do Valor Adicionado 15
1.8 – Notas Explicativas 16
6 - PLANO DE CONTAS 59
BIBLIOGRAFIA 64
1.1 INTRODUÇÃO
O Artigo 176 da Lei nº 6.404/76 estabelece que, ao final de cada Exercício
Social, a diretoria da empresa deve elaborar, com base na Escrituração mercantil,
as seguintes Demonstrações Financeiras, que deverão exprimir com clareza a
situação do Patrimônio da empresa e as mutações ocorridas no Exercício:
a) Balanço Patrimonial;
b) Demonstração de Lucros ou Prejuízos Acumulados;
c) Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido
d) Demonstração do Resultado do Exercício;
e) Demonstração dos Fluxos de Caixa;
f) Demonstração do Valor Adicionado;
g) Notas Explicativas.
EXERCÍCIO EXERCÍCIO
CONTAS ATUAL ANTERIOR
$ $
ATIVO
ATIVO CIRCULANTE
DISPONIBILIDADES
Caixa
Bancos conta Movimento
Aplicações de Liquidez Imediata
CLIENTES
Duplicatas a Receber
(-) Provisão p/Créditos de Liq. Duvidosa
OUTROS CRÉDITOS
Promissórias a Receber
IMPOSTOS A RECUPERAR
ICMS a Recuperar
ESTOQUES
Estoque de Mercadorias
ATIVO NÃO-CIRCULANTE
ATIVO REALIZÁVEL A LONGO PRAZO
Duplicatas a Receber
Promissórias a Receber
Créditos com Pessoas Ligadas
Outros Créditos
INVESTIMENTOS
Participação na Empresa A
IMOBILIZADO
Computadores
(-) Depreciação Acum. de Computadores
Imóveis
(-) Depreciação Acumulada de Imóveis
Instalações
(-) Depreciação Acumulada de
Instalações
Móveis e Utensílios
(-) Deprec. Acum. de Móveis e Utensílios
Veículos
(-) Depreciação Acumulada de Veículos
INTANGÍVEL
Fundo de Comércio
(-) Amort. Acum. de Fundo de Comércio
Marcas e Patentes
(-) Amort. Acum. de Marcas e Patentes
TOTAL DO ATIVO
EXERCÍCIO EXERCÍCIO
CONTAS ATUAL ANTERIOR
$ $
PASSIVO
PASSIVO CIRCULANTE
OBRIGAÇÕES A FORNECEDORES
Duplicatas a Pagar
EMPRÉSTIMOS E FINANCIAMENTOS
Bancos conta Empréstimo
OBRIGAÇÕES TRIBUTÁRIAS
Impostos e Taxas a Recolher
Provisão para Imposto de Renda
Provisão para Contribuição Social
OUTRAS OBRIGAÇÕES
Contas a Pagar
Aluguéis a Pagar
PASSIVO NÃO-CIRCULANTE
PASSIVO EXIGÍVEL A LONGO PRAZO
Duplicatas a Pagar
Promissórias a Pagar
Empréstimos/Financiamentos a Pagar
Débitos com Pessoas Ligadas
Outros Débitos
PATRIMÔNIO LÍQUIDO
CAPITAL SOCIAL
Capital Social
(-) Capital a Integralizar
RESERVAS DE CAPITAL
AJUSTES DE AVALIAÇ. PATRIMONIAL
RESERVAS DE LUCROS
(-) AÇÕES EM TESOURARIA
(-) PREJUÍZOS ACUMULADOS
TOTAL DO PASSIVO
ATIVIDADE PRÁTICA:
SALDO
Nº CONTAS
DEVEDOR CREDOR
01 Caixa 30.000
09 Veículos 960.000
SALDO
Nº CONTAS
DEVEDOR CREDOR
Lembretes:
1) Atentar para as contas de natureza devedora e credora, lembrando-se
sempre que o total dos débitos deve ser igual ao total dos créditos;
2) Verificar quais contas que pertencem ao Ativo e quais contas pertencem ao
Passivo, sem se esquecer das contas redutoras ou retificadoras que,
pertencem a um determinado grupo de contas (Ativo ou Passivo), mas
possuem saldo inverso ao da natureza de saldo do seu grupo, ou seja, uma
conta retificadora do Ativo possui saldo credor, justamente para reduzir ou
retificar as contas do Ativo que possuem saldo devedor. Da mesma forma,
as contas redutoras ou retificadoras do Passivo possuem saldo devedor,
inversamente a natureza de saldo das contas do Passivo que é credora.
EXEMPLO PRÁTICO:
Vendas................................................................... 1.929.975
Impostos e Contribuições sobre Vendas...................... 496.000
Custos das Mercadorias Vendidas (CMV)...................... 336.500
Fretes e Carretos..................................................... 30.000
Despesas com Créditos de Liquidação Duvidosa........... 6.000
Juros Passivos......................................................... 5.000
Juros Ativos............................................................. 45.000
Aluguéis Passivos..................................................... 139.000
Amortização............................................................ 11.925
Depreciação........................................................... 225.250
Encargos Sociais...................................................... 71.000
Material de Expediente.............................................. 25.000
Prêmios de Seguro................................................... 15.000
Salários.................................................................. 200.000
Provisão para Contribuição Social............................... 37.663
Provisão para o Imposto de Renda............................ 94.159
Número de ações em circulação que compõem o Capital
Social, para o cálculo do Lucro Líquido por Ação do
Capital: 1.650.000 ações.
Despesas Financeiras
Juros Passivos 5.000
Total 5.000
Receitas Financeiras
Juros Ativos 45.000
Total 45.000
A Lei nº 6.404/1976 não fixa um modelo de DMPL que deva ser utilizado
pelas empresas; entretanto, menciona essa demonstração no §2º do artigo 186,
quando permite que a DLPA seja incluída nela, se elaborada e publicada pela
companhia. Assim, as mesmas informações que a Lei determina para a DLPA,
devem constar na DMPL, considerando que nesta, as informações serão relativas à
movimentação de todas as contas do Patrimônio Líquido.
2.1 INTRODUÇÃO
A análise financeira (contábil) é o exame das informações obtidas por meio
das demonstrações financeiras (contábeis). No entanto ela não deve ser restrita a
isto, devendo abranger todos os fatores que possam interferir na situação
financeira de uma empresa. Sendo assim, o analista deve ter compreensão de
outras disciplinas como economia, administração geral, marketing, algumas
particularidades de direito, entre outros conhecimentos.
Os motivos para a análise das demonstrações contábeis podem ser variados.
Podemos tentar entender a evolução dos números durante o planejamento
estratégico da empresa, para a elaboração de um plano de negócios ou de um
plano de ação, para a avaliação de uma empresa, para a análise de
competitividade, em atividades de fusões ou aquisições, para a concessão de
créditos ou para a análise da criação de valor – que demanda o estudo das
rentabilidades do negócio.
Também é preciso compreender que, nem sempre, o futuro é continuação
do passado e que, nem sempre, as informações contábeis passadas refletem o que
irá ocorrer depois. É preciso ter senso crítico para identificar as mudanças
Para ilustrar a importância dos ajustes iniciais feitos antes da análise das
demonstrações contábeis, considere o exemplo da Beleléu Indústrias Ltda. Segue
abaixo o Balanço Patrimonial apresentado pela contabilidade da empresa.
Ativos $ Passivos $
Ativos $ Passivos $
Agora, procedam aos ajustes “d”, “e” e “f” abaixo e elaborem o novo balanço
após os ajustes.
Resolução:
Ativos $ Passivos $
Fórmula:
Exemplo:
Tomemos como base as demonstrações contábeis abaixo.
BALANÇO PATRIMONIAL
ANO 1 ANO 2 ANO 3
ATIVO
$ $ $
ATIVO CIRCULANTE
Disponibilidades 12 8,25 9
Clientes 12 18 15
Estoques 12 24,75 15
Subtotal do Ativo Circulante 36 51 39
BALANÇO PATRIMONIAL
ANO 1 ANO 2 ANO 3
PASSIVO
$ $ $
PASSIVO CIRCULANTE
Empréstimos de Curto Prazo 11,4 24,1 11,5
Fornecedores 8 14,85 10
Impostos de Curto Prazo 3,6 4,05 4,5
Subtotal do Passivo Circulante 23 43 26
PATRIMÔNIO LÍQUIDO
Subtotal do Patrimônio Líquido 100 100 100
BALANÇO PATRIMONIAL
ANO 1 ANO 2 ANO 3
ATIVO
% % %
ATIVO CIRCULANTE
Disponibilidades 9 5,5 6
Clientes 9 12 11
Estoques 9 16,5 11
Subtotal do Ativo Circulante 27 34 39
BALANÇO PATRIMONIAL
ANO 1 ANO 2 ANO 3
PASSIVO
% % %
PASSIVO CIRCULANTE
Empréstimos de Curto Prazo 8,5 16 8
Fornecedores 6 9,5 7
Impostos de Curto Prazo 2,5 2,5 3
Subtotal do Passivo Circulante 17 28 18
PATRIMÔNIO LÍQUIDO
Subtotal do Patrimônio Líquido 75 66 71
Pela análise acima, no ano 1, é possível perceber nos ativos a relevância dos
recursos investidos no Imobilizado (60%). Nos Passivos e P.L. é possível perceber a
relevância dos recursos captados por meio do P.L. (75%).
Porém, uma compreensão mais efetiva da evolução dos números da
empresa mediante o uso da análise vertical pode ser feita pela análise da evolução
cronológica dos percentuais nos demais anos.
NOTA: O uso da análise horizontal pode ser feito de duas formas distintas:
mediante o cálculo de um percentual em relação aos números do ano-base ou
mediante o cálculo de uma variação percentual (o percentual subtraído de 100%).
No nosso estudo vamos utilizar a primeira forma aqui mencionada.
Fórmula:
Exemplo:
Tomemos como base as mesmas demonstrações utilizadas no exemplo do
cálculo da análise vertical.
BALANÇO PATRIMONIAL
ANO 1 ANO 2 ANO 3
ATIVO
% % %
ATIVO CIRCULANTE
Disponibilidades 100 69 75
Clientes 100 150 125
Estoques 100 206 125
Subtotal do Ativo Circulante 100 142 108
BALANÇO PATRIMONIAL
ANO 1 ANO 2 ANO 3
PASSIVO
% % %
PASSIVO CIRCULANTE
Empréstimos de Curto Prazo 100 211 101
Fornecedores 100 186 125
Impostos de Curto Prazo 100 113 125
Subtotal do Passivo Circulante 100 187 113
PATRIMÔNIO LÍQUIDO
Subtotal do Patrimônio Líquido 100 100 100
EXERCÍCIOS:
ATIVO Em $ Em %
Circulante
Disponível 800 __________
Não Circulante
Realizável a Longo Prazo 2.000 __________
20X1 % 20X2 %
( - ) Despesas Operacionais
R.:
R.:
R.:
4.1 INTRODUÇÃO
Uma das mais desafiadoras tarefas da gestão financeira de qualquer
empresa faz referência à gestão dos recursos líquidos capazes de assegurar todos
os pagamentos futuros.
Uma forma de analisar a solvência ou capacidade de uma empresa realizar
os seus pagamentos planejados pode ser feita com o auxílio dos índices de liquidez,
também chamados de índices de solvência, que buscam analisar a capacidade da
empresa em cumprir seus compromissos acertados, como o pagamento de
fornecedores; quitação de empréstimos e financiamentos bancários. O estudo da
solvência consiste, basicamente, em analisar o relacionamento entre fontes
diferentes de capital. Seus principais quocientes costumam ser apresentados por
meio dos índices de liquidez corrente, liquidez seca, liquidez geral e liquidez
imediata.
Ativo Circulante
ILC =
Passivo Circulante
Exemplo:
Imagine uma empresa com a seguinte composição em seus ativos e
passivos de curto prazo.
Circulante Circulante
PG 340.000 280.000
Cálculo:
Ativo Circulante
ILC =
Passivo Circulante
580.000
ILC 20X4 = = 1,70
340.000
650.000
ILC 20X5 = = 2,32
280.000
Interpretação:
20x4 => ILC de 1,70 => para cada $ 1,00 de dívida, há 1,70 de dinheiro e valores
que se transformarão em dinheiro (AC).
20x5 => ILC de 2,32 => para cada $ 1,00 de dívida, há 2,32 de dinheiro e valores
que se transformarão em dinheiro (AC).
Conceito:
Por exemplo: um ILC de 0,86 é deficiente para uma indústria, mas não o
será para uma empresa de transporte coletivo. Uma empresa de ônibus
(transportes) não apresenta itens como Duplicatas a Receber (pois não vende a
prazo) e Estoques (pois não opera com mercadorias). Assim, seu Ativo Circulante
está enxugado de dois itens que normalmente engordam esse grupo na indústria e
no comércio.
Exemplo:
Vamos utilizar os mesmos dados utilizados na composição dos ativos e
passivos do cálculo do índice de liquidez corrente acima.
Cálculo:
580.000 – 390.000
ILS 20X4 = = 0,56
340.000
650.000 – 420.000
ILS 20X5 = = 0,82
280.000
Interpretação:
20x4 => ILS de 0,56 => para cada $ 1,00 de dívida de PC, a empresa dispõe de $
0,56 de Ativo Circulante, sem os Estoques.
20x5 => ILC de 0,82 => para cada $ 1,00 de dívida de PC, a empresa dispõe de $
0,56 de Disponível + Duplicatas a Receber.
Conceito:
Fórmula:
Podemos entender o ILG como “quanto reais temos a receber para cada um
real que temos a pagar”. Em uma análise de evolução temporal da empresa,
Exemplo:
Imagine uma empresa com a seguinte composição em seus ativos e
passivos de curto e longo prazo.
Circulante Circulante
340.000 280.000
Não-Circulante Não-Circulante
350.000 400.000
Cálculo:
580.000 + 50.000
ILG 20X4 = = 1,43
340.000 + 100.000
650.000 + 40.000
ILG 20X5 = = 1,60
280.000 + 150.000
Interpretação:
20x4 => ILG de 1,43 => para cada $ 1,00 de dívida de Curto e Longo prazo, há $
1,43 de valores a receber a Curto e Longo Prazo.
20x5 => ILG de 1,60 => para cada $ 1,00 de capital de terceiros, há $ 1,60 de
Ativo Circulante e Realizável a Longo Prazo.
Conceito:
LEMBRETES:
a) Em análise, não devemos considerar qualquer índice isoladamente (devemos
associar os índices entre si);
b) Devemos apreciar o indicador em uma série de anos, pelo menos três;
c) Devemos comparar os índices encontrados com índices-padrão, ou seja,
índices das empresas concorrentes (mesmo ramo de atividade).
Exemplo:
Vamos usar o mesmo balanço que temos usado e que se trata do balanço
acima utilizado para o cálculo do ILG.
Cálculo:
40.000
ILI 20X4 = = 0,12
340.000
10.000
ILI 20X5 = = 0,04
280.000
Interpretação:
20x4 => ILI de 0,12 => para cada $ 1,00 de dívida de Curto prazo, há $ 0,12 de
disponibilidades.
20x5 => ILI de 0,04 => para cada $ 1,00 de dívida de Curto prazo, há $ 0,04 de
valores em caixa e/ou bancos e/ou aplicações de curtíssimo prazo.
Conceito:
EXERCÍCIOS:
1) Estudos mostram que o índice de Liquidez Corrente é o que menos indica se
uma empresa caminha rumo à falência. Por que a Liquidez Corrente não pode
ser considerada um bom indicador?
R. :
R.:
a. ( ) 3,1.
b. ( ) 1,6.
c. ( ) 4,6.
d. ( ) 2,0.
e. ( ) N.D.A.
6) Minha empresa acabou de vender a vista uma parcela substancial dos seus
estoques. O preço de venda foi igual ao custo unitário de aquisição. O que é
correto afirmar?
a. ( ) O AC aumentou.
b. ( ) O AC diminuiu.
c. ( ) O ILC foi reduzido.
d. ( ) O ILS aumentou.
e. ( ) O CDG aumentou.
Fórmula:
Imobilizado
IPL =
Patrimônio Líquido (PL)
Exemplo:
Imagine uma empresa com a seguinte composição:
Ativo Imobilizado => $ 4.458,00
Patrimônio Líquido => $ 9.500,00
Interpretação:
Para cada $ 1,00 do P.L., $ 0,47 foi aplicado no imobilizado. Quanto menor,
melhor.
É interessante a empresa manter um patrimônio líquido suficiente para cobrir o
imobilizado e que haja sobra para financiar o seu ativo circulante.
Fórmula:
Imobilizado
IRP =
PNC + PL
Exemplo:
Imagine uma empresa com a seguinte composição:
Ativo Imobilizado => $ 4.458,00
Passivo Não-Circulante => $ 2.560,00
Patrimônio Líquido => $ 9.500,00
Interpretação:
Para cada $ 1,00 do PNC e do P.L., $ 0,36 foi aplicado no imobilizado. Quanto
menor, melhor.
Fórmula:
Exemplo:
Imagine uma empresa com a seguinte composição:
Passivo Circulante => $ 7.800,00
Passivo Não-Circulante => $ 3.500,00
Patrimônio Líquido => $ 9.500,00
Interpretação:
Para cada $ 1,00 de Capital Próprio, a empresa possui $ 1,18 de Capital de
Terceiros. Quanto menor, melhor.
Fórmula:
Passivo Circulante
CE =
Passivo Circulante + PNC
Exemplo:
Imagine uma empresa com a seguinte composição:
Passivo Circulante => $ 7.800,00
Passivo Não-Circulante => $ 3.500,00
Interpretação:
Para cada $ 1,00 de dívida da empresa, $ 0,69 vence a curto prazo, ou seja, num
período inferior a um ano.
A interpretação do índice de CE é no sentido de que “quanto maior, pior”, mantidos
constantes os demais fatores. A razão é que quanto mais dívidas para pagar a curto
prazo, maior será a pressão para a empresa gerar recursos para honrar seus
compromissos.
Fórmula:
Exemplo:
Imagine uma empresa com a seguinte composição:
Duplicatas a Receber => $ 220.000,00
Vendas Brutas => $ 800.000,00
Interpretação:
A empresa espera, em média, 99 dias para receber suas vendas. De modo geral,
quanto menor, melhor.
Fórmula:
Exemplo:
Imagine uma empresa com a seguinte composição:
CMV-Custo da Mercadoria Vendida => $ 650.000,00
Estoque Inicial de Mercadorias => $ 390.000,00
CMV = Ei + Co – Ef
650.000 = 390.000 + Co – 420.000
Co = 650.000 – 390.000 + 420.000 = 680.000
Interpretação:
A empresa demora, em média, 116 dias para pagar suas compras. De modo geral,
quanto maior, melhor.
Fórmula:
Exemplo:
Imagine uma empresa com a seguinte composição:
CMV-Custo da Mercadoria Vendida => $ 650.000,00
Estoque Inicial de Mercadorias => $ 390.000,00
Estoque Final de Mercadorias => $ 420.000,00
Interpretação:
Em média, a cada 232 dias a empresa renova o seu estoque. De modo geral,
quanto menor, melhor.
seus fornecedores até o momento em que ela recebe o valor das vendas efetuadas
aos seus clientes.
Fórmula:
Exemplo:
Imagine uma empresa com a seguinte composição: (valores dos exemplos acima)
PMRV => 99 dias
PMPC => 116 dias
PMRE => 232 dias
Interpretação:
A empresa leva em média 215 dias entre o pagamento das compras até o
recebimento das vendas de mercadorias. De modo geral, quanto menor, melhor.
Fórmula:
CO = PMRV + PMRE
Exemplo:
Imagine uma empresa com a seguinte composição: (valores dos exemplos acima)
PMRV => 99 dias
PMRE => 232 dias
Interpretação:
A empresa leva em média 331 dias entre as compras até o recebimento das vendas
de mercadorias. De modo geral, quanto menor, melhor.
Fórmula:
Exemplo:
Imagine uma empresa com a seguinte composição: (valores dos exemplos acima)
PMRV => 99 dias
PMPC => 116 dias
99 = 0,85
PMRV =
116
Interpretação:
Quanto menor, melhor. Isso implica em uma menor necessidade de capital de giro
para a empresa. Se ele for menor que 1, isso demonstra que a empresa recebe de
seus clientes em um prazo menor do que paga aos seus fornecedores.
EXERCÍCIOS:
1) Uma empresa possui valor médio de Duplicatas a Receber de R$ 4.300.000,00.
Sabendo-se que as Vendas Brutas foram na ordem de R$ 24.967.741,94, qual o
prazo médio de recebimento das vendas?
(a) 60 dias.
(b) 61 dias.
(c) 62 dias.
(d) 63 dias.
(e) 64 dias.
4) Uma empresa com PMRE igual a 20 dias e PMRV igual a 45 dias terá um ciclo
operacional igual a:
(a) 25 dias.
(b) 65 dias
(c) 35 dias.
(d) Impossível calcular.
(e) N.R.A.
5) A Cia. Modelo possui ciclo operacional igual a 88 dias e PMPC igual a 90 dias.
Nesse caso temos que:
(a) O ciclo financeiro dessa empresa será de 178 dias.
(b) A empresa terá que se financiar em 2 dias.
(c) A Cia. tem uma folga financeira de 2 dias.
(d) N.R.A.
Gabarito:
Fórmula:
Lucro Bruto
IMB =
Vendas Líquidas
Exemplo:
Imagine uma empresa com a seguinte composição:
Receita Bruta de Vendas => $ 335.300,00
Receita Líquida de Vendas => $ 244.800,00
Lucro Bruto => $ 100.800,00
Fórmula:
Lucro Operacional
IMO =
Vendas Líquidas
Exemplo:
Imagine uma empresa com a seguinte composição:
Receita Bruta de Vendas => $ 335.300,00
Receita Líquida de Vendas => $ 244.800,00
Lucro Bruto => $ 100.800,00
Lucro Operacional => $ 89.800,00
Fórmula:
Lucro Líquido
IML =
Vendas Líquidas
Exemplo:
Imagine uma empresa com a seguinte composição:
Receita Bruta de Vendas => $ 335.300,00
Receita Líquida de Vendas => $ 244.800,00
Lucro Bruto => $ 100.800,00
Lucro Operacional => $ 89.800,00
Lucro Líquido => $ 61.360,00
EXERCÍCIOS:
A Firma Mento S/A apresentou o seguinte demonstrativo de resultado:
Fórmula:
Lucro Líquido
ROI =
Ativo Total
Exemplo:
Imagine uma empresa com a seguinte composição em 2010:
Ativo Total => $ 925.744,00
Lucro Líquido => $ 185.162,00
Interpretação:
2010 => ROI de 0,20 ou 20% => para cada $ 1,00 investido há um ganho de $
0,20. É o poder de ganho da empresa.
Isso significa que, em média, haverá uma demora de cinco anos para que a
empresa obtenha de volta seu investimento (100% ÷ 20%), ou seja, o payback do
investimento total é calculado dividindo-se 100% pelo ROI/TRI (payback = tempo
médio de retorno).
Fórmula:
Lucro Líquido
ROE =
Patrimônio Líquido
Exemplo:
Imagine uma empresa com a seguinte composição em 2010:
Patrimônio Líquido => $ 740.644,00
Lucro Líquido => $ 185.162,00
Interpretação:
2010 => ROE de 0,25% ou 25% => para cada $ 1,00 investido pelos sócios há
um ganho de $ 0,25. É o poder de ganho do sócio investidor.
Isso significa que, em média, haverá uma demora de quatro anos
para que os sócios obtenham de volta seu investimento (100% ÷ 25%), ou seja, o
payback é calculado dividindo-se 100% pelo ROE/TRPL (payback = tempo médio de
retorno).
EXERCÍCIOS:
1) A Taxa de Retorno sobre Investimentos da empresa é de 14,30%. O payback
será de:
(a) 5 anos.
(b) 7 anos.
(c) 9 anos.
(d) 11 anos.
(a) 6% e 9%
(b) 8% e 15%
(c) 10% e 18%
(d) N.D.A.
ATIVO PASSIVO
6 PLANO DE CONTAS
O Plano de Contas é um conjunto de contas, diretrizes e normas que
disciplinam as tarefas do setor de contabilidade, objetivando a uniformização dos
registros contábeis.
Veja abaixo um modelo de Planos de contas onde as contas estão
classificadas em grupos e subgrupos, conforme dispõe a Lei nº 6.404/76 (e suas
alterações).
1. ATIVO
1.1 ATIVO CIRCULANTE
1.1.1 DISPONIBILIDADES
1.1.1.01 Caixa
1.1.1.02 Bancos conta Movimento
1.1.1.03 Aplicações de Liquidez Imediata
1.1.2 CLIENTES
1.1.2.01 Duplicatas a Receber
1.1.2.02 (-) Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa
1.1.6 ESTOQUES
1.1.6.01 Estoque de Mercadorias
1.2.2 INVESTIMENTOS
1.2.2.01 Participação na Empresa A
1.2.3 IMOBILIZADO
1.2.3.01 Computadores
1.2.3.02 (-) Depreciação Acumulada de Computadores
1.2.3.03 Imóveis
1.2.3.04 (-) Depreciação Acumulada de Imóveis
1.2.3.05 Instalações
1.2.3.06 (-) Depreciação Acumulada de Instalações
1.2.3.07 Móveis e Utensílios
1.2.3.08 (-) Depreciação Acumulada de Móveis e Utensílios
1.2.3.09 Veículos
1.2.3.10 (-) Depreciação Acumulada de Veículos
1.2.4 INTANGÍVEL
1.2.4.01 Fundo de Comércio
1.2.4.02 (-) Amortização Acumulada de Fundo de Comércio
1.2.4.03 Marcas e Patentes
1.2.4.04 (-) Amortização Acumulada de Marcas e Patentes
2. PASSIVO
2.1 PASSIVO CIRCULANTE
2.1.1 OBRIGAÇÕES A FORNECEDORES
2.1.1.01 Duplicatas a Pagar
3. DESPESAS E CUSTOS
3.1 DESPESAS OPERACIONAIS
3.1.1 DESPESAS COM VENDAS
3.1.1.01 Salários
4. RECEITAS
4.1 RECEITAS OPERACIONAIS
4.1.1 RECEITA BRUTA
4.1.1.01 Venda de Mercadorias
4.1.1.02 Receita de Serviços
BIBLIOGRAFIA
OBRAS
MARION, José Carlos. Análise das Demonstrações Contábeis. 6ª ed. São
Paulo: Atlas, 2010.
BRUNI, Adriano Leal. A Análise Contábil e Financeira. Volume 4. ed. São
Paulo: Atlas, 2010.
OUTRAS
Lei nº 6.404, de 15 de dezembro de 1976 (Lei das Sociedades por Ações).
Lei nº 11.638, de 28 de dezembro de 2007 – alterou e revogou dispositivos
da Lei 6.404/76 e deu outras providências.
Lei nº 11.941, de 27 de maio de 2009 – conversão da Medida Provisória
449, de 2008 – alterou e revogou dispositivos da Lei 6.404/76 e deu outras
providências.